Ingredientes | Toma Diária: 2 cápsulas Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Chitosan, Quitosano | 400 mg | ** |
Fucus vesiculosus, Bodelha | 300 mg | ** |
Extrato seco de Passiflora incarnata, Passiflora | 23 mg | ** |
Extrato seco de Coffea arabica, Café verde | 20 mg | ** |
Extrato seco de Cynara scolymus, Alcachofra | 1,2 mg | ** |
Crómio | 50 μg | 125%* |
Informações Complementares
Tomar 1 cápsula antes do almoço e do jantar.
Chitosan, Quitosano; Fucus vesiculosus, Bodelha; Agente de revestimento: Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC); Agente de volume: Celulose microcristalina; Extrato seco de Passiflora incarnata, Passiflora, partes aéreas, 2% Flavonóides; Extrato seco de Coffea arabica, Café verde, sementes, 45% Ácido clorogénico; Antiaglomerantes: Sais de magnésio de ácidos gordos, Dióxido de silício; Extrato seco de Cynara scolymus, Alcachofra, folha, 2,5% Cinarina; Picolinato de crómio (Crómio).
✔ O crómio contribui para o normal metabolismo dos macronutrientes.
✔ O crómio contribui para a manutenção de níveis normais de glicose no sangue.
Não exceder a toma diária recomendada. Um consumo excessivo pode causar mal-estar intestinal. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Em caso de gravidez ou amamentação, a toma deve ser feita sob indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Contém crustáceos e produtos à base de crustáceos. Pode conter vestígios de peixe e moluscos. Evitar a toma concomitante com medicamentos.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
O Quitosano é um mucopolissacarídeo derivado da quitina, extraído do exoesqueleto de espécies marinhas (crustáceos), como o caranguejo, a lagosta ou o camarão. Este polissacarídeo apresenta uma vasta gama de atividades biológicas.
Ao entrar em contacto com os fluidos estomacais, o Quitosano transforma-se num gel com carga global positiva, tornando-o apto a atrair e a ligar-se a moléculas carregadas negativamente, como é o caso dos ácidos gordos e dos sais biliares.
Assim, as gorduras ingeridas através da alimentação quando entram em contacto com o gel ficam capturadas nas moléculas deste polímero, o que impede a sua absorção intestinal e faz com que sejam excretadas através das fezes.
A ação do Quitosano impede a natural emulsificação e absorção das gorduras, reduzindo a quantidade de calorias assimiladas, o que resulta num natural défice calórico e na redução do peso corporal. Por este motivo, o Quitosano tem sido muito utilizado nas formulações de suplementos alimentares para a perda de peso, por inibir a absorção de gordura e colesterol pelo corpo, auxiliando simultaneamente na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, devido à capacidade de diminuir a pressão arterial.
Para além da sua ação direta no intestino, o Quitosano parece exercer influência sobre o controlo do apetite, através da regulação de genes relacionados com o comportamento alimentar, como a leptina e o neuropeptídeo Y, no intestino delgado. A ingestão de Quitosano parece reduzir o apetite, a ingestão diária e, consequentemente, a quantidade total de calorias ingeridas.
Como o Quitosano é uma fibra dietética, não é digerido nem absorvido pelo organismo, o que favorece a regulação do trânsito intestinal, ajudando a prevenir a prisão de ventre e protegendo o organismo de alguns tipos de cancro, como o cancro do cólon e reto. Para além disto, parece ter um efeito imunoestimulante ao potenciar a atividade das células NK (natural killer) e através da estimulação das células dendríticas, desempenhando uma ação antitumoral.
Têm sido, ainda, propostas outras aplicações para o Quitosano, como agente antibacteriano, antifúngico, antioxidante, ou antitumoral por indução de apoptose e estimulação da proliferação de linfócitos T.
Bibliografia
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A bodelha, de nome científico Fucus vesiculosus, é uma pequena alga marinha castanha comestível que pode ser encontrada nas costas do Atlântico (incluindo nos Açores) e do Pacífico, bem como do Mar Báltico. Esta alga tem sido descrita como sendo um alimento funcional promissor devido à sua riqueza nutricional em iodo e fitoquímicos bioativos, como polissacarídeos (por exemplo, a laminarina e alginato), clorotaninos, polifenóis, esteróis, pigmentos, vitaminas e minerais. Os seus polissacarídeos atuam ainda como prebióticos, uma vez que não são completamente digeridos no trato gastrointestinal, regularizando a função intestinal e favorecendo o crescimento de bactérias benéficas no trato gastrointestinal.
Além dos seus benefícios nutricionais, os extratos de bodelha são considerados uma boa fonte de inibidores das enzimas digestivas, o que justifica a sua utilização na obesidade. Em estudos in vitro, o alginato demonstra uma ação inibitória da pepsina e da lipase pancreática, os clorotatinos são conhecidos inibidores da glucosidase e a flucoxantina tem demonstrado inibir a atividade da lipase pancreática no lúmen gastrointestinal de ratos.
Esta alga marinha é utilizada maioritariamente como adjuvante na redução do aporte calórico e na perda de peso em adultos obesos. Os seus suplementos alimentares têm sido também utilizados noutras patologias como gota, artrite reumatoide, asma, psoríase e cicatrização de feridas.
Devido ao seu teor elevado em iodo, os extratos de bodelha podem ainda estimular a atividade da tiroide, cujas hormonas regulam o gasto de energia e o apetite, além de desempenharem um papel fundamental no metabolismo do organismo. Contudo, o seu consumo deve ser moderado, de modo a não ultrapassar os limites recomendados da ingestão deste mineral essencial. Além disso, a ação estimulante da tiroide promovida pelo iodo pode comprometer a administração de fármacos anti-epiléticos, já que a sua utilização crónica está associada a alterações na homeostasia das hormonas tiroideias.
Bibliografia
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A Passiflora (Passiflora incarnata L.) vulgarmente conhecida como flor-da-paixão é uma espécie da família Passifloraceae. A palavra Passiflora vem da palavra latina passio porque os conquistadores em 1529 descreveram as suas flores com símbolos da paixão de Cristo. Originária da América do Norte é também cultivada na Europa, Ásia, África e Austrália, como planta ornamental e medicinal, bastante usada na fitoterapia contemporânea ocidental. Tradicionalmente usada como coadjuvante no tratamento da ansiedade e insónia, devido às suas propriedades calmantes e sedativas.
Os constituintes químicos das partes aéreas contêm flavonoides como a luteolina, vitexina, isovitexina, apigenina, orientina, quercetina, crisina, benzoflavona e campferol; aminoácidos como o GABA e alcaloides, estimulantes e inibidores da monoaminoxidase.
A Passiflora parece atuar através do aumento dos níveis de GABA no cérebro, reduzindo a atividade de algumas células cerebrais, aportando um efeito relaxante.
Na medicina tradicional europeia, tem sido prescrita com várias indicações como ansiedade, nervosismo, obstipação, dispepsia, infeções menores e insónia.
As propriedades terapêuticas da Passiflora têm sido associadas ao tratamento de manifestações psicossomáticas e transtornos nervosos, distúrbios de sono, palpitações, batimento cardíaco irregular, fibromialgia, alívio de espasmos musculares e controlo da dor. Para além de controlo de convulsões, sintomas de menopausa, défice de atenção e hiperatividade (ADHD) e hipertensão.
Em estudos utilizando modelos animais, a Passiflora demonstrou permitir uma redução da atividade motora espontânea e prolongamento do tempo de sono, assim como demonstrou ter capacidades sedativas, combate à irritabilidade e dificuldades em dormir.
A sua atividade farmacológica resulta da ação sinérgica dos seus constituintes, especialmente os flavonoides (vitexina) e os alcaloides, com função sedativa sobre o sistema nervoso central. É muito usada na regulação do sono, induzindo sono semelhante ao fisiológico, proporcionando qualidade do sono e descanso. Foi demonstrado que alguns flavonoides presentes nesta planta são agonistas parciais dos recetores da benzodiazepina, ou seja ligam-se aos recetores da benzodiapezina no cérebro, explicando a ação sedativa desta planta.
A suplementação com Passiflora é possivelmente segura quando tomada a curto prazo (< 2 meses) e possivelmente insegura quando tomada oralmente em grandes quantidades, estando os seus efeitos ansiolíticos bem documentados. Alguns estudos têm revelado que a Passiflora tem efeitos comparáveis aos das benzodiazepinas (medicamentos ansiolíticos), não causando dependência.
Bibliografia
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O café verde, do inglês green coffee, é um suplemento alimentar rico em ácido clorogênico e cafeína, que têm ação antioxidante e termogênica, que age estimulando o metabolismo e fazendo com que o organismo gaste mais energia mesmo em repouso, além dificultar a absorção de gordura, sendo indicado para emagrecer. Além disso, o café verde ajuda a reduzir a absorção de glicose após as refeições, o que pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue.
Tem propriedades antioxidantes e termogénicas, especialmente devido ao ácido clorogénico presente em sua composição e, por isso, pode ser indicado para auxiliar no tratamento de obesidade, diabetes ou pressão alta em hipertensos leves.
Além disso, por conter cafeína, o café verde pode ajudar a melhorar a disposição, a sensação de bem estar e a reduzir a sonolência e o cansaço.
Bibliografia
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O extrato de Alcachofra, a Cynara scolymus, comum na Europa central e do sul, tem sido utilizado tradicionalmente pelas suas atividades coleréticas (aumento da excreção de bílis e concentração em ácidos biliares) e hepatoprotetoras, associadas ao seu conteúdo em cinarina, luteolina e outros ácidos fenólicos e flavonóides.
Demonstrou diminuir significativamente os níveis de malondialdeído (MDA) alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumentar a atividade da superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) em lesões hepáticas, indicando efeitos hepatocurativos por redução da peroxidação lipídica e efeitos positivos na via de regulação de reparação de ADN. Esta atividade sugere que a alcachofra possa ser usada no tratamento de doenças hepáticas. De facto, sendo uma fonte de compostos fenólicos (cinarina, ácido ferrúlico), lactonas, flavonoides (luteolina), fitoesteróis (taraxasterol), inulina, fibras e minerais, o extrato de alcachofra exibe um amplo espetro de atividades: antimicrobiana, anti-inflamatória, colerética, hepatoprotetora, hipolipemiante, diurética, antioxidante e anticarcinogénica.
Numa série de ensaios clínicos, a alcachofra demonstrou que além de induzir melhorias nas enzimas hepáticas, era capaz de reduzir significativamente os níveis triglicéridos e colesterol. Os polifenóis presentes no extrato aquoso de alcachofra demonstram um evidente efeito hipolipedemiante e antiaterogénico, possivelmente ajudando a prevenir a aterosclerose atuando sobre o colesterol total, os triglicéridos, o LDL, as interleucinas (inibição de citocinas inflamatórias) e a proteína C reativa, contribuindo para minimizar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Bibliografia
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A forma trivalente de Crómio foi proposta como elemento essencial aos mamíferos há mais de 60 anos, por ser um elemento envolvido em várias reações bioquímicas cruciais no metabolismo, incluindo regulação do metabolismo dos hidratos de carbono, dos lípidos e potencialmente também das proteínas, por aumento da eficácia da insulina. Está presente em quase todos os alimentos, mas em concentrações muito baixas, pelo que a maioria do Crómio dietético provém do processamento de comida em equipamentos de aço inoxidável, o que pode verificar-se insuficiente na sociedade ocidental atual.
Níveis de Crómio adequados parecem estar relacionados com a melhoria da resistência à insulina, ajudando na regulação dos níveis de glicose no sangue, fator especialmente relevante no controlo do apetite e inibição dos ímpetos para consumo de hidratos de carbono. O Crómio parece, também, desempenhar um importante papel anti-inflamatório, já que a atenuação da resistência à insulina resulta na diminuição de citocinas pró-inflamatórias.
O Crómio também tem a capacidade de aumentar a produção de enzimas antioxidantes e inibir a peroxidação lipídica, modulando o stress oxidativo nas células e a inflamação, causados pela hiperglicémia na diabetes tipo 2.
Como tal, a suplementação com Crómio é reconhecida por ser um coadjuvante no tratamento da diabetes, devido ao seu papel no metabolismo da insulina. Ativa as vias de sinalização intracelular incluindo o aumento da densidade de proteínas GLUT4 (transportador de glicose) na superfície da membrana celular e, portanto, aumenta o transporte de glicose para as células, apresentando efeitos benéficos no controlo glicémico.
Alguns estudos relacionam o uso de suplementos de Crómio com melhorias no perfil lipídico, incluindo decréscimo dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos. A sua carência pode resultar em concentrações elevadas de insulina circulante, hiperglicémia, hipercolesterolémia e aumento de gordura corporal.
Bibliografia
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