Ingredientes | Toma Diária: 15 ml Tomas por embalagem: 16 | %VRN |
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Complexo Natural | 7,5ml | ** |
Informações Complementares
Crianças: 1 colher de sobremesa, 1 a 2 vezes ao dia.
Adultos: 1 colher de sopa, 1 a 2 vezes ao dia. Pode ser tomado diluído em água, ou com um pouco de sumo de frutos. Depois de abrir aconselha-se a conservação no frigorífico.
Complexo natural – Glycina max, Lecitina de Soja; Glycina max, Proteína de Soja; Triticum aestivum, Gérmen de Trigo; Malte; Leveduras Seleccionadas; Pólen; Eleutherococcus senticosus, Eleutherococcus; Foeniculum vulgare, Funcho; Equisetum arvense, Cavalinha; Salvia officinalis, Salva; Trigonella foenum graecum, Feno Grego; Citrus medica subsp. Limonum, Limão; Vaccinium myrtillus, Mirtilo; Ananas sativus, Ananás; Vitis vinifera, Uva, Pyrus communis, Pêra; Citrus aurantium, Laranja; Actinidia chinensis, Kiwi; Carica papaya, Papaia; Pyrus malus, Maçã; Prunus avium, Cereja; Persea gratissima, Abacate; Spinacea oleracea, Espinafre; Daucus carota, Cenoura; Phaseolus vulgaris, Feijão; Vicia faba, Fava; Avena sativa, Aveia; Hordeum vulgare, Cevada; Petroselinum sativum, Salsa; Beta vulgaris, Beterraba; Rosa gallica, Roseira brava (Frutos-cinórrodos); Vitamina E; Complexo Vitamínico B (B1, B2 e B6) 50%; Edulcorante: Sorbitol; Água Purificada; Conservante: Sorbato de Potássio, Benzoato de Sódio, Galhato de Propilo.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Não se recomenda a utilização deste produto em caso de gravidez e aleitamento. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Contém edulcorantes. O seu consumo excessivo pode ter efeitos laxativos.
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Principais Ingredientes
Alguns benefícios do abacate para a saúde são ajudar a hidratar e a manter a saúde da pele e do cabelo, já que possui vitaminas do complexo B e vitamina E. Além disso, o abacate também possui gorduras saudáveis, como gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, que possuem ação antioxidante, ajudando a diminuir o colesterol e a pressão arterial, cuidando da saúde do coração.
Essa fruta pode ser incorporada em dietas para perder peso e por pessoas que possuem diabetes, já que é rica em fibras que ajudam a aumentar a sensação de saciedade e a regular a absorção de açúcares a nível intestinal.
O abacate é rico em ácido fólico e, por isso, o seu consumo regular ajuda a estimular a formação de células sanguíneas, como hemácias, plaquetas e glóbulos brancos, prevenindo e melhorando a anemia.
Por ser rico em fibras, também ajuda a combater a prisão de ventre, já que aumenta o volume das fezes e favorece o trânsito intestinal. Além disso, é também importante que exista aumento do consumo de água para que as fezes fiquem mais hidratadas e suaves, favorecendo a sua saída.
O principal benefício do abacate para o cérebro é melhorar a capacidade de memória, pois o ômega 3 estimula a circulação sanguínea e aumentar a capacidade de concentração.
Além disso, por ser rico em ácido fólico e magnésio, também ajuda na prevenção da depressão, demência e Alzheimer, pois participam na síntese de neurotransmissores que ajudam a melhorar não só a memória, mas também a concentração e a motivação.
O abacate, por ser uma fruta rica em fitoesterois provenientes das gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas, ajuda a evitar o risco de doenças cardíacas, reduzindo o colesterol total, os triglicerídeos e o colesterol “mau”, o LDL.
Além disso, o abacate também favorece a formação do colesterol “bom”, o HDL, evitando o acúmulo de placas de gordura nas artérias e promovendo a saúde do coração.
Bibliografia:
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A aveia é um cereal rico em avenantramida, um composto fenólico com ação antioxidante que combate o excesso de radicais livres no organismo, ajudando, assim, a prevenir o surgimento de doenças, como diabetes, aterosclerose e pressão alta.
Além disso, a aveia é rica em fibras que aumentam o volume das fezes e estimulam os movimentos naturais do intestino, além de prolongarem a saciedade, combatendo a prisão de ventre e promovendo a perda de peso.
Por ser rica em fibras, a aveia diminui a velocidade de absorção do açúcar dos alimentos, ajudando a controlar os níveis de glicose no sangue, evitando, assim, a resistência à insulina e diabetes.
A aveia ajuda a emagrecer, porque é rica em fibras que diminuem o tempo de digestão dos alimentos, prolongando a saciedade e diminuindo o consumo de alimentos ao longo do dia.
A aveia é rica em zinco, um mineral com potente ação antioxidante e anti-inflamatória, que participa no desenvolvimento e manutenção das células do sistema imunológico, participando da cicatrização de feridas e ajudando a diminuir o tempo de gripes e resfriados.
A aveia ajuda a manter o bom funcionamento do intestino, porque é rica em fibras insolúveis, um tipo de fibra que estimula os movimentos naturais do intestino, facilitando a eliminação das fezes e combatendo, assim, a prisão de ventre.
Além disso, as fibras da aveia servem de alimento para as bactérias benéficas do intestino, promovendo o equilíbrio da flora intestinal e melhorando situações, como diarreia e síndrome do intestino irritável.
A aveia tem ótimas quantidades de avenantramida, um antioxidante que aumenta a produção de óxido nítrico no organismo, uma substância que promove o relaxamento dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação de sangue e ajudando a controlar a pressão arterial.
Bibliografia:
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A beterraba é um vegetal rico em vitamina A, betalaína, carotenoides e flavonoides, que são antioxidantes que combatem o excesso de radicais livres no organismo, prevenindo danos às células saudáveis e ajudando na proteção contra o cancro e algumas doenças crónicas.
Além disso, a beterraba também fornece ótimas quantidades de óxido nítrico para o organismo, uma substância que promove o relaxamento dos vasos sanguíneos, facilitando a circulação de sangue e ajudando, assim, a controlar a pressão arterial e melhorar o rendimento durante os treinos.
A beterraba ajuda a diminuir a pressão arterial por conter nitratos, componentes que são transformados em óxido nítrico no organismo, uma substância que ajuda a relaxar os vasos sanguíneos, melhorando a circulação de sangue.
Por conter vitamina A, vitamina C e zinco, nutrientes com propriedades antioxidantes protegem e fortalecem as células de defesa do organismo, a beterraba ajuda a aumentar a imunidade.
A beterraba é uma boa opção de alimento que pode ajudar a prevenir a anemia, por conter ferro, vitamina B9 e vitamina C, nutrientes que são importantes para a produção de hemoglobina no sangue, um componente dos glóbulos vermelhos do sangue que transporta o oxigênio dos pulmões para todo o corpo e que normalmente está diminuído na anemia.
Com boas quantidades de potássio e cálcio, minerais que são importantes para o bom funcionamento do músculo e para a contração muscular, a beterraba e as folhas desse tubérculo são boas opções de alimentos para manter a saúde dos músculo, melhorando o rendimento e a recuperação após o exercício físico e evitando cãibras.
Por conter conter boas quantidades de vitamina A, vitamina C e betalaínas, nutrientes e compostos bioativos que funcionam como potentes antioxidantes, a beterraba ajuda a proteger as células contra os danos causados pelos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce.
Com boas quantidades de fibras, a beterraba estimula os movimentos naturais do intestino, facilitando a evacuação e ajudando, assim, a combater a prisão de ventre.
A beterraba melhora a circulação por ser rica em nitratos, componentes que se transformam em óxido nítrico no organismo, favorecendo o relaxamento dos vasos sanguíneos e melhorando a circulação de sangue.
Por ser rica em vitamina B9, ou ácido fólico, a beterraba ajuda a evitar doenças cardiovasculares, como AVC, aterosclerose ou infarto, porque parece diminuir os níveis de homocisteína no organismo, um aminoácido que, quando está elevado, está pode causar alterações nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças no coração.
Bibliografia:
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A Cavalinha, Equisetum arvense, é uma planta bem conhecida e disseminada no hemisfério norte, com uma longa tradição no tratamento dos distúrbios inflamatórios, respiratórios, renais e urinários, como hemostático em hemorragias nasais, pulmonares, gástricas e menstruais, no tratamento e prevenção de unhas frágeis e queda de cabelo, doenças reumáticas, gota, edema, cicatrização, fraturas e frieiras. A Cavalinha contém flavonoides, alcaloides, minerais, saponinas e fitosteróis como principais compostos bioativos.
Também tem sido adicionada a preparações cosméticas, por ser rica em silício, um mineral que desempenha um papel estratégico na regulação da estrutura e elasticidade dérmica, contribuindo para a forma, resistência e flexibilidade de todos os tecidos conjuntivos – além de outros sais minerais (Ca, Mg, Se, Fe, K, Zn, etc.), vitaminas (C, E, K, Bs), saponósidos e flavonoides que contêm benefícios adicionais na pele, contribuindo para a eficácia geral do cosmético.
A literatura tem descrito diferentes efeitos biológicos da Cavalinha desde a sua ação antioxidante, anti-inflamatória, diurética, antidiabética, antimicrobiana, anticonvulcionante, relaxante muscular, sedativo, ansiolítico, analgésico, antiagregante plaquetar, neuro e cardioprotetora ou propriedades antiproliferativas e anticancerígenas. Os investigadores têm interligado o teor em sílica da Cavalinha às suas propriedades antibacterianas, antisépticas e adstringentes. Aquando de um processo de emagrecimento, torna-se bastante relevante esta ação anti-inflamatória e diurética, potenciando a redução do edema e volume, através da eliminação da retenção de líquidos intersticiais em excesso.
Bibliografia
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A cenoura é um legume rico em carotenoides, potássio, fibras e antioxidantes, nutrientes que promovem a saúde dos olhos, evitam o envelhecimento precoce e fortalecem o sistema imunitário.
A cenoura é rica em fibras, como pectina, celulose, lignina e hemicelulose, que ajudam a combater a prisão de ventre porque aumentam o volume das fezes e estimulam os movimentos naturais do intestino.
Por ser rica em antioxidantes, como vitamina A, betacarotenos, luteína e flavonoides, a cenoura evita os danos causados pelos radicais livres na pele, prevenindo a flacidez, a formação de rugas e o envelhecimento precoce.
A cenoura ajuda na perda de peso por ser rica em fibras que formam uma espécie de gel no estômago, aumentando o tempo de digestão dos alimentos e prolongando a saciedade.
A cenoura ajuda a proteger a visão, porque é rica em luteína e zeaxantina, carotenoides que protegem os olhos contra os radicais livres e os raios ultravioletas do sol, ajudando na prevenção de situações como catarata e degeneração macular, uma doença que diminui a nitidez e a capacidade da visão.
A cenoura é rica em vitamina A, uma vitamina com ação antioxidante que fortalece o sistema imunológico, melhorando a resposta do organismo contra vírus, bactérias e fungos.
Além disso, a cenoura também contém falcarinol, um composto bioativo com propriedades antioxidantes e imunomoduladoras, impedindo o desenvolvimento e a multiplicação de células cancerígenas no organismo.
Por ter baixo índice glicêmico, a cenoura ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, promovendo o controle da diabetes. Além disso, a cenoura também é rica em fibras que diminuem a velocidade de absorção do açúcar dos alimentos, ajudando a equilibrar os níveis de insulina e glicose no sangue, evitando a resistência à insulina e a diabetes.
Bibliografia:
1. Boadi, O, Nathaniel et al. Nutritional composition and antioxidant properties of three varieties of carrot (Daucus carota). Scientific African. Vol.12. 1-8, 2021.
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A cereja é uma fruta com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que auxilia no combate ao envelhecimento precoce, alivia os sintomas de artrite e previne o aparecimento de doenças cardiovasculares. A cereja também possui minerais como potássio e cálcio, necessários para a contração muscular, função nervosa e regulação da pressão arterial.
Além disso, a cereja é uma boa fonte de triptofano, serotonina e melatonina que influenciam no estado de humor e no sono, podendo auxiliar no tratamento da depressão e da insónia.
A cereja possui polifenóis na sua composição, como o ácido clorogênico, que ajudam a regular os níveis de açúcar e de insulina no sangue, evitando picos ou queda da glicemia.
Além disso, as antocianinas presentes na cereja têm ação antioxidante que inibe a ação de enzimas que parecem aumentar o risco de diabetes tipo 2.
Por ser rica em antocianinas, a cereja fresca ajuda a controlar o colesterol ruim que é responsável por formar placas de gordura nas artérias, e por isso, ajuda a prevenir a aterosclerose e a reduzir o risco de doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio ou derrame cerebral.
Devido aos seus potentes efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, a cereja pode reduzir o estresse oxidativo e a inflamação das articulações, prevenindo ou diminuindo os sintomas de artrite ou osteoartrite, como dor ou rigidez nas articulações.
A cereja possui triptofano que é importante para a produção de melatonina, um hormônio que o corpo produz de forma natural e que estimula o sono.
Alguns estudos mostram que ingerir sumo de cereja pela manhã e novamente uma a duas horas antes de dormir aumenta a duração e a qualidade do sono.
É rica em betacaroteno, que é um precursor da vitamina A, importante para manter a visão, especialmente a visão noturna. Além do betacaroteno, a cereja também possui vitamina A na sua composição, o que aumenta a proteção da saúde dos olhos.
Alguns estudos mostram que os polifenóis da cereja podem reduzir a perda de memória, o que pode diminuir o risco de desenvolver Alzheimer, por melhorar o funcionamento dos neurônios cerebrais, a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo e ajudar a processar novas informações com eficácia.
A cereja também possui fibras que têm propriedade laxativa, podendo melhorar a saúde digestiva e combater a prisão de ventre. Além disso, os polifenóis da cereja contribuem para o equilíbrio da flora gastrointestinal, o que contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo.
Por ser rica em betacaroteno e vitaminas A e C, que são antioxidantes, a cereja ajuda a combater os radicais livres que causam envelhecimento da pele.
A vitamina C da cereja também estimula a produção de colágeno pela pele, diminuindo a flacidez e o aparecimento de rugas e linhas de expressão. Já a vitamina A protege a pele dos danos causados pelos raios ultravioletas do sol.
Bibliografia:
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A cevada (Hordeum vulgare) é um cereal que fornece muitos benefícios para a saúde, como favorecer o emagrecimento, diminuir o colesterol “mau”, combater a prisão de ventre e manter a saúde da tireoide.
Esses benefícios são possíveis, porque a cevada é um alimento funcional rico em fibras, carotenoides e minerais, como selénio, zinco e magnésio, nutrientes com propriedades antioxidantes, sacietogênicas, laxantes e hipocolesterolêmicas.
A cevada ajuda a prevenir o envelhecimento precoce, por ser um cereal rico em zinco e selênio, minerais antioxidantes que combatem os radicais livres, evitando os danos às células saudáveis da pele.
Por ter boas quantidades de fibra solúvel e insolúvel, a cevada hidrata e aumenta o volume das fezes, e estimula os movimentos naturais do intestino, ajudando a combater a prisão de ventre.
Sendo um cereal com boas quantidades de selênio e zinco, que são minerais com ação antioxidante, a cevada fortalece o sistema imunológico por melhorar as funções de interleucinas, macrófagos e linfócitos T e B, células de defesa que protegem o organismo contra doenças causadas por vírus, bactérias e fungos.
A cevada mantém a saúde dos olhos por conter luteína e zeaxantina, carotenoides presentes na retina que protegem os olhos contra os danos causados pelos radicais livres e contra a luz azul emitida por dispositivos eletrónicos.
Por conter magnésio e zinco, a cevada fortalece os ossos, pois esses minerais ajudam a converter a vitamina D na sua forma ativa, permitindo a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo.
A cevada ajuda a melhorar o humor e o sono, pois contém magnésio, um mineral que atua na produção e na melhora das funções da serotonina, um neurotransmissor que promove o bem-estar e a felicidade.
O selénio, presente em ótimas quantidades na cevada, é um mineral importante para a conversão dos hormónios tireoidianos T4 em T3, regulando a sua concentração no organismo e ajudando, por isso, a manter a saúde da tireoide.
Bibliografia:
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O espinafre é um vegetal verde-escuro rico em vitaminas A, C e E, e compostos fenólicos, como luteína, zeaxantina e canferol, com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que auxiliam no combate ao envelhecimento precoce da pele e evitam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Além disso, o espinafre possui também minerais como potássio e cálcio, necessários para a regulação da pressão arterial, e ferro, um mineral essencial para ajudar no tratamento e na prevenção da anemia.
O espinafre é rico em antioxidantes como a luteína e a zeaxantina que agem combatendo radicais livres que podem causar danos nas células dos olhos e, por isso, ajudam a melhorar a visão e a saúde dos olhos.
Além disso, o espinafre possui grandes quantidades de betacaroteno e vitamina A, que são importantes para ajudar a manter as membranas das células dos olhos saudáveis e evitar problemas de visão como olhos secos, cegueira noturna ou degeneração macular relacionada à idade.
O espinafre ajuda a prevenir a anemia porque é rico em ferro, um mineral importante para a formação de hemoglobina, que é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigénio para todas as partes do corpo.
O espinafre contém grandes quantidades de nitratos e potássio, que são substâncias que ajudam a aumentar o relaxamento dos vasos sanguíneos, permitindo que o sangue circule com mais facilidade, ajudando a diminuir a pressão arterial, o que pode ser muito útil para hipertensos.
A vitamina C, a luteína e os compostos polifenólicos, como a quercetina e o canferol, presentes no espinafre possuem potente ação antioxidante, ajudando a reduzir os danos causados pelo stress oxidativo nas células dos vasos sanguíneos que podem causar espessamento das paredes das artérias. Assim, o espinafre ajuda a prevenir e reduzir o risco de doenças cardiovasculares como aterosclerose, infarto ou derrame cerebral.
Alguns estudos feitos em laboratório e com animais mostram que os tilacoides presentes no espinafre podem aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir os níveis de açúcar no sangue por inibir a atividade de enzimas que participam do processo de digestão de carboidratos. Assim, o espinafre pode ser um importante aliado no tratamento do diabetes.
O espinafre é rico em anti-inflamatórios e antioxidantes como vitamina E e luteína, que previnem os danos nos neurônios, mantendo o cérebro saudável, protegendo contra o envelhecimento e ajudando a prevenir doenças neurodegenerativas como Alzheimer, por exemplo.
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O funcho, conhecido cientificamente como Foeniculum vulgare, é uma planta medicinal que tem ótimas quantidades de taninos, alcaloides, saponinas, flavonoides e ácidos graxos essenciais, sendo muito utilizado como remédio caseiro para melhorar a digestão, combater gases e cólicas.
Os principais benefícios do funcho para saúde são:
• Aliviar as cólicas menstruais e intestinais;
• Diminuir os sintomas da TPM;
• Combater a dor de estômago;
• Melhorar a digestão;
• Combater a diarreia e a prisão de ventre;
• Ajudar no controle da pressão alta;
• Estimular a produção de leite materno;
• Combater o excesso de gases;
• Ajudar no combate a gripes e resfriados;
• Aliviar náuseas e vômitos;
• Melhorar a ansiedade e o sono;
• Auxiliar na desintoxicação e proteger o fígado;
• Prevenir doenças cardiovasculares, como aterosclerose ou infarto;
• Combater vermes intestinais.
Bibliografia:
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A Soja (Glycine max), cultivada pela primeira vez na China, por volta de 1100 a.C., é uma das plantas agrícolas mais importantes devido à sua composição em macronutrientes. Difere marcadamente de outras leguminosas, por ter um teor de proteína e gordura superior e muito menor em hidratos de carbono. Para além de ser uma boa fonte de compostos bioativos com potencial terapêutico: antihiperlipidémico, antihiperglicémico, atividades anti-hipertensivas, antioxidantes, anti-inflamatórias, anticancerígenas, anti obesidade e neuroprotetoras.
A Soja é um alimento notável, não só pelo seu conteúdo total em proteína, mas também pela qualidade da mesma. Contém quantidades superiores de arginina comparativamente com outras fontes de proteína, desempenhando um papel chave na estimulação da libertação de hormonas anabólicas que promovem a formação de músculo.
Vários estudos suportam que o consumo de proteínas de elevada qualidade, como a de Soja, promovem a síntese de proteína muscular e um estudo recente concluiu que a suplementação com proteína de Soja produz ganhos em força e massa magra com treino de resistência, similar aos da proteína do soro de leite.
O declínio da força e massa muscular nas mulheres na menopausa aparenta ser dependente de estrogénio e embora o papel deste na sarcopenia permaneça pouco claro, a proteína de Soja poderá melhorar o estado muscular por efeito do estrogénio.
A FDA autorizou a utilização de alegações de saúde, na rotulagem de produtos à base de Soja, associadas à proteína de Soja e o risco reduzido de doença cardíaca coronária, por diminuição dos níveis de colesterol no sangue.
A literatura sugere que a Soja pode proteger contra doenças cardíacas, melhorando a função endotelial e possivelmente diminuindo a progressão de aterosclerose, para além de reduzir o colesterol LDL, sendo ela própria baixa em gordura saturada e fonte de ácidos gordos essenciais – ácido linoleico ómega 6 e ácido alfa-linolénico ómega 3.
A Soja é a maior fonte de isoflavonas (genisteína, daidzeína e gliciteína), classificadas como moduladoras seletivas dos recetores de estrogénio e como fitoestrogénios, cujos efeitos levam a que sejam vistas como alternativa à hormonoterapia convencional e a evidência científica demonstra potencial na abordagem a condições associadas à transição da menopausa e aos sintomas associados, nomeadamente os afrontamentos.
Como tal, a sua suplementação é frequentemente utilizada no tratamento de sintomas de menopausa e prevenção de condições associadas ao envelhecimento, como doenças cardiovasculares e osteoporose na pós-menopausa, sendo que os homens podem beneficiar da sua toma na redução do risco de cancro da próstata.
Em suma, o consumo de alimentos à base de Soja tem aumentado pelos seus efeitos benéficos na saúde e prevenção de doenças crónicas, que incluem a redução dos níveis de colesterol, prevenção de vários tipos de cancro, doenças cardiovasculares, ginecológicas e endócrinas (associadas a menopausa), metabólicas (como diabetes e obesidade), renais, intestinais, musculosqueléticas e neurológicas (função cognitiva e memória).
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O feno grego, também conhecido como fenacho ou alforvas, é uma planta medicinal da espécie Trigonella foenum-graecum, que possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antidiabéticas, sendo muito utilizada como remédio caseiro para diabetes, cólica menstrual ou colesterol alto, por exemplo.
A parte utilizada do feno grego na medicina popular são as sementes, de onde são extraídas as substâncias ativas com propriedades medicinais. No entanto, as folhas frescas ou secas do feno grego também podem ser usadas na culinária, como tempero no preparo de alimentos ou pães.
Alguns estudos mostram que a fibra solúvel presente na semente do feno grego é rica em galactomanana, uma substância capaz de reduzir a absorção de açúcar da alimentação, ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue.
O feno grego ajuda a emagrecer pois é rico em fibras, que reduzem a fome e aumentam a sensação de saciedade, além de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, como os flavonóides e o ácido caféico, que diminuem a absorção de gorduras e açúcar pelos intestinos, ajudando na perda de peso.
Por ser rico em fibras, as sementes do feno grego ajudam a reduzir a absorção de gorduras da alimentação, o que faz com que a planta seja capaz de regular os níveis de colesterol ruim e controlar a pressão arterial, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares graves como infarto do miocárdio ou aterosclerose, por exemplo.
Quando utilizado durante o período menstrual, ajuda a aliviar os sintomas de cólicas, além de cansaço, dor de cabeça, sensação de falta de energia ou até tontura. Isto porque as sementes contêm substâncias anti-inflamatórias, como alcalóides, saponinas e apigeninas, que reduzem a inflamação causada pelo útero durante a menstruação.
Os antioxidantes e as substâncias anti-inflamatórias presentes no feno grego tonificam e limpam a pele por serem antissépticas e esfoliantes, melhorando a qualidade da pele, além de tratar problemas como alergias, acne, eczema ou psoríase.
Além disso, as substâncias antioxidantes do feno grego impedem a formação de radicais livres que danificam as células e, assim, retardam o envelhecimento da pele.
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O kiwi, ou quivi, é uma fruta rica em betacarotenos, compostos com propriedades antioxidantes que combatem o excesso de radicais livres e protegem a pele contra os danos causados pelos raios UV do sol, evitando o envelhecimento precoce.
Além disso, o kiwi também é rico em vitamina C, um nutriente que aumenta a absorção de ferro presente nos alimentos, ajudando a prevenir e combater a anemia.
O kiwi combate a prisão de ventre por ser rico em pectina, um tipo de fibra que absorve a água para as fezes, hidratando-as e facilitando a evacuação.
Por ter boas quantidades de potássio, um mineral que promove o relaxamento das artérias e ajuda a eliminar o excesso de sódio do organismo, o kiwi ajuda a evitar a hipertensão.
O kiwi é rico em fibras que diminuem a absorção de gordura dos alimentos a nível intestinal, diminuindo os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue.
Além disso, o kiwi é rico em vitamina C e betacarotenos, compostos bioativos com ação antioxidante que combatem o excesso de radicais livres, prevenindo a oxidação das células de gordura e equilibrando os níveis de colesterol no sangue.
Por ser uma boa fonte de fibras, o kiwi aumenta o tempo de digestão dos alimentos no estômago, prolongando a saciedade ao longo do dia e podendo ajudar, assim, na perda de peso.
O kiwi é uma fruta com baixo índice glicêmico, o que aumenta o tempo de absorção do açúcar dos alimentos, equilibrando os níveis de glicose no sangue e evitando a resistência à insulina e a diabetes.
É rico em vitamina K, uma vitamina que ajuda na produção de uma proteína importante para a fixação de cálcio nos ossos, mantendo a saúde dos ossos e evitando situações, como osteopenia e osteoporose.
Fortalece o sistema imunitário por ser rico em vitamina C e carotenoides, nutrientes que protegem as células do sistema imune contra os radicais livres, evitando o surgimento de gripes e alergias, por exemplo.
O kiwi é rico em vitamina C, um nutriente que participa da formação de colágeno, uma proteína que ajuda a manter a firmeza e elasticidade da pele, evitando o envelhecimento precoce.
Além disso, a vitamina C e os carotenóides presentes no kiwi também possuem ação antioxidante, ajudando a proteger a pele contra os danos causados pelos radicais livres e evitando a formação de rugas e flacidez.
Bibliografia:
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A laranja é uma fruta rica em fibras, vitaminas A, vitamina C, flavonoides e betacaroteno com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que auxiliam no combate ao envelhecimento precoce, ajudam a reduzir o colesterol mau, protegendo de doenças cardiovasculares, e fortalecem o sistema imunitário. Além disso, a laranja também possui minerais como potássio e cálcio, necessários para a regulação da pressão arterial.
A laranja é uma fruta muito rica em fibras como pectina, celulose e hemicelulose, que auxiliam na digestão e ajudam o intestino a funcionar melhor, aumentando a formação do bolo fecal e acelerando o trânsito intestinal, sendo muito útil para combater a prisão de ventre.
As fibras presentes na laranja, principalmente a pectina, ajudam na redução do colesterol mau e dos triglicerídeos, que são responsáveis por formar placas de gordura nas artérias, pois diminuem a absorção de gorduras provenientes da alimentação, o que ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares como infarto, insuficiência cardíaca e derrame cerebral.
As fibras presentes na laranja, principalmente a pectina, ajudam na redução do colesterol ruim e dos triglicerídeos, que são responsáveis por formar placas de gordura nas artérias, pois diminuem a absorção de gorduras provenientes da alimentação, o que ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares como infarto, insuficiência cardíaca e derrame cerebral.
A laranja contém grandes quantidades de potássio, que é um mineral que ajuda a aumentar o relaxamento dos vasos sanguíneos, permitindo que o sangue circule com mais facilidade, ajudando a diminuir a pressão arterial, o que pode ser muito útil para pessoas que têm hipertensão
A laranja é rica em fibras na sua composição que ajudam a reduzir a absorção de açúcar da alimentação pelo intestino e a controlar os níveis de glicemia, podendo ser um importante aliado no tratamento da diabetes
É rica em nutrientes como vitamina A, vitamina C, e folato, que estimulam a produção de glóbulos brancos que são células de defesa essenciais para prevenir e combater infecções e, por isso, a laranja ajuda a fortalecer o sistema imunitário.
Por ser rica em betacaroteno, vitamina A e vitamina C, que são antioxidantes e anti-inflamatórios, a laranja ajuda a combater os radicais livres que causam envelhecimento da pele. Além disso, a vitamina C da laranja estimula a produção de colágeno pela pele, diminuindo a flacidez e o aparecimento de rugas e linhas de expressão e a vitamina A protege a pele dos danos causados pelos raios ultravioletas do sol.
A laranja ajuda a prevenir a anemia porque é rica em vitamina C e ácido cítrico, que ajudam a aumentar a absorção do ferro da alimentação, um mineral essencial para a formação de hemoglobina, que é uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue e que, quando está em falta no organismo, causa anemia.
É ainda rica em cálcio, fósforo e magnésio que são minerais fundamentais para fortalecer, aumentar a resistência e a densidade óssea, mantendo a saúde dos ossos, o que pode ajudar a prevenir doenças como osteoporose ou osteopenia, por exemplo.
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O limão contém muitos componentes químicos naturais, incluindo compostos fenólicos (principalmente flavonoides) e outros nutrientes como vitaminas, minerais, fibras alimentares, óleos essenciais e carotenoides. Os seus efeitos e propriedades benéficas para a saúde foram associados ao seu teor em vitamina C e flavonoides, devido às suas características antioxidantes naturais. Alguns autores sugerem ainda que os flavonoides têm outras funções biológicas como atividade anti-inflamatória, antialérgica, antiviral, antiproliferativa, antimutagénica e anticancerígena.
Existem inúmeros bioflavonoides no Citrus limon, como hesperidina, rutina e naringina, que exibem muitas ações farmacológicas no corpo humano. A hesperidina, a principal flavanona no limão e noutras espécies de Citrus, influencia a permeabilidade vascular, aumenta a resistência capilar e tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. A diosmina é também um importante flavonoide presente no limão, sendo o composto ativo de certos medicamentos utilizados no tratamento de diversas doenças do sistema circulatório. Isto deve-se à sua capacidade de melhorar o tónus muscular e a resistência vascular a processos inflamatórios.
Devido à sua riqueza em vitaminas e minerais e outras substâncias ativas, o limão exibe diversos benefícios para a saúde, limitando o risco de determinas doenças como a obesidade, diabetes, dislipidémia, cardiovasculares e determinados cancros.
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A maçã é uma fruta que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e a diabetes, combater a prisão de ventre, evitar o envelhecimento precoce e fortalecer o sistema imunológico, já que essa fruta possui boas quantidades de carotenoides e flavonoides, que são compostos bioativos com propriedades antioxidantes.
Além disso, a maçã é rica em fibras e tem baixo índice glicêmico, contribuindo para prolongar a saciedade e diminuir a vontade de comer ao longo do dia, promovendo o emagrecimento.
A maçã é rica em pectina, um tipo de fibra que diminui a absorção de gorduras, auxiliando na redução dos níveis de colesterol no sangue e prevenindo contra doenças cardiovasculares, como infarto, aterosclerose ou derrame.
Além disso, a maçã possui flavonoides e carotenoides, compostos bioativos com ação antioxidante que impedem a oxidação das células de gordura, auxiliando no equilíbrio nos níveis de colesterol mau, o LDL, no sangue.
A maçã tem boas quantidades de polifenóis, compostos com ação antioxidante que protegem as células do pâncreas contra os danos causados pelos radicais livres, melhorando a função do hormônio insulina e prevenindo a resistência à insulina e a diabetes.
A maçã contém celuloses, hemiceluloses, ligninas e pectinas, fibras que ajudam a aumentar a absorção de água no intestino, auxiliando na formação e eliminação das fezes.
Além disso, a maçã contém pectina, uma fibra prebiótica que serve de alimento para as bactérias benéficas do intestino, equilibrando a flora intestinal e auxiliando no combate à prisão de ventre.
A maçã é rica em potássio, um mineral que facilita a eliminação do excesso de sódio do organismo pela urina, auxiliando no equilíbrio da pressão arterial.
Os antioxidantes presentes em boas quantidades na maçã também ajudam a manter a saúde das artérias e melhorar a circulação de sangue, prevenindo a hipertensão.
A maçã contém boas quantidades de ácido málico, composto que aumenta a produção de saliva, inibindo a multiplicação das bactérias responsáveis pela formação da placa bacteriana e ajudando a evitar a cárie.
Contém flavonoides, como a quercetina, que têm ação antioxidante, protegendo as células do sistema nervoso central contra os radicais livres e evitando o Alzheimer.
Além disso, os flavonoides presentes na maçã melhoram a circulação de sangue e evitam inflamações nas células do cérebro, melhorando a memória e prevenindo a demência.
Por ser rica em antioxidantes, a maçã é uma ótima opção para evitar os danos causados pelos radicais livres na pele, prevenindo a flacidez e as rugas.
Além disso, as fibras presentes na maçã evitam a formação de produtos de glicação avançada (AGEs), compostos produzidos no organismo com o consumo excessivo de alimentos com alto índice glicêmico, como pão branco, doces ou bolos, e que causam inflamação e envelhecimento precoce.
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O Mirtilo (Vaccinium myrtillus), pertencente ao género Vaccinium, é uma espécie de planta espontânea nativa das zonas montanhosas da Europa.
Este fruto é um dos mais reconhecidos pelos seus potenciais benefícios na saúde, sendo que muitas das suas propriedades benéficas são atribuídas aos seus compostos bioativos – proantocianidinas e antocianinas.
Estes flavonoides produzem pigmentos hidrossolúveis azul, vermelho ou roxo e contêm potenciais propriedades promotoras de saúde como antioxidantes, anti-inflamatórios e pro-cardiovasculares.
Os seus compostos fenólicos também são conhecidos pelos seus atributos antihipertensores, antimicrobianos e anticancerígenos.
O extrato de Mirtilo demonstrou prevenir ou controlar a formação de fluído intersticial e contribuir para a redistribuição do fluxo sanguíneo na rede microvascular; modular a resistência e permeabilidade capilar, melhorando a função visual ao promover a adaptação à escuridão após ofuscamento; promover a cicatrização e ainda apresentar atividade antiaterosclerótica e antiulcerosa.
Para além disto, aparenta reduzir a formação de produtos reativos resultantes de oxidação, segundo um estudo que avaliou a sua utilização na degeneração macular.
O ácido clorogénico, principal composto polifenólico não flavonoide encontrado nos Mirtilos, exibe diversas características antioxidantes sobre o stress oxidativo induzido pela luz e reduz os níveis de citocinas pro-inflamatórias, além de ter efeitos antienvelhecimento e anti-angiogénicos associados à retinopatia diabética, degeneração macular e cancro.
Portanto, as antocianinas e polifenóis dos Mirtilos, apresentam-se como ingredientes funcionais importantes na prevenção de doenças crónicas como cancro, obesidade, doenças degenerativas, inflamatórias e cardiovasculares, diabetes, declínio cognitivo, demonstrando também propriedades protetoras da visão, fígado, pulmões, ossos e imunidade.
Particularmente, os seus polifenóis têm atividade protetora da retina contra a lesões por peroxidação lipídica induzidas pela luz.
Por outros lado, quando usado em produtos cosméticos de aplicação tópica, o extrato de mirtilo tem demonstrado capacidade de aumentar a hidratação do extrato córneo, mantendo a função de barreira e preservando o pH da pele, além de ter demonstrrado capacidade fotoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória.
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As propriedades medicinais da fruta tropical (polpa) Papaia (Carica papaya) e outras partes da planta (sementes e folhas) são bem conhecidas no tratamento de diferentes afeções. As suas folhas e o caule contêm elevada quantidade de latex ou sumo que, por sua vez, contêm papaína e quimopapaína. Enzimas proteolíticas que auxiliam na digestão, no aumento da motilidade intestinal, no tratamento de úlceras e lesões desportivas e poderão ter propriedades antimicrobianas (antiviral, antifúngico e antibacteriano).
O extrato da sua semente contém compostos fenólicos como benzil-isotiocianato, que apresenta capacidades bactericidas e fungicidas, tocoferóis e carotenoides. O óleo da sua semente é rico em ácido oleico, palmítico, linoleico e esteárico.
Os benefícios da sua polpa devem-se, ainda, ao elevado conteúdo em vitaminas A, B e C, minerais (magnésio e potássio), fibras e enzimas proteolíticas e hidrolíticas.
A análise fitoquímica do extrato de folha de Papaia, revelou a presença de alcaloides, glicósidos, flavanoides, saponinas, taninos, fenóis e esteroides, com atividade antioxidante na neutralização de radicais livres, anti-inflamatória, antidiabética, imunomoduladora e cicatrizante.
Tanto a fruta, as sementes e as folhas, contêm compostos fenólicos com atividades citotóxicas e anti-proliferativas de células tumorais, importantes no tratamento de cancro.
A C. papaya apresenta propriedades curativas, como melhoria da hepatotoxicidade e nefrotoxicidade induzida por medicamentos, ação antimicrobiana, antimalárica, antiparasitária, anti-tumoral, ação anti-inflamatória e cicatrização de feridas. Em relação às disfunções metabólicas, a Papaia apresenta potencial hipoglicémico, hipolipidémico e anti-hipertensivo e demonstra aumento da atividade antioxidante em modelos experimentais in vivo e in vitro.
Para além disto, pode ser utilizada no tratamento de verrugas, calos, fístulas, eczema, furúnculos, tumores glandulares, dispepsia, obstipação, amenorreia, debilidade, artrite, em pasta de dentes e amaciadores de carne.
A Papaia também é usada muitas vezes na indústria cosmética e aplicada na pele, devido às suas funções exfoliantes e estimulantes do tecido cutâneo pelos hidroxiácidos e atividade proteolítica pelas enzima e ação emoliente devido à presença de mucilagens e lípidos. Os sais e os aminoácidos presentes exercem uma função nutritiva ao mesmo tempo que fortalecem os fatores naturais de hidratação, tão importantes para a manutenção do filme hidrolipídico. Para além disto, o extrato de Papaia tem uma atividade importante na regulação da espessura da pele.
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O Pólen de abelha é um material que compreende gametófitos e espermatófitos de flores que se agregam ao corpo das abelhas, e que por sua vez, misturam esse Pólen floral com mel, néctar e saliva, rica em enzimas e ácido lático de bactérias, causando a fermentação do Pólen. Assim sendo, os pequenos grãos de Pólen coletados agregam-se formando grânulos de maiores dimensões.
Devido à sua origem botânica, o Pólen pode ter uma composição variável dependendo da região, estação do ano ou espécie da flor. No entanto, de uma forma genérica, sabe-se que o Pólen contém cerca de 200 compostos químicos, sendo os hidratos de carbono (glucose, frutose e sacarose) os ingredientes mais abundantes.
Para além disto, é constituído por proteínas e aminoácidos essenciais, lípidos tais como os ácidos gordos insaturados, minerais (potássio, fósforo, magnésio, cálcio, entre outros), vitaminas (B, C, E e betacaroteno-percursor de vitamina A) e compostos fenólicos com atividade antioxidante.
Assim sendo, o Pólen de abelha representa um alimento ótimo para a promoção da saúde, uma vez que, comparando as percentagens dos seus nutrientes constituintes com as necessidades de ingestão diária de nutrientes de um adulto, percebe-se que algumas gramas de Pólen podem atender às necessidades nutricionais humanas diárias.
Tem ganho interesse pelas suas reconhecidas propriedades biológicas e atividade terapêuticas como antioxidante, anti-inflamatório, antimicrobiano (antibacteriano e antifúngico), antialérgico, hipolipidémico e anticarcinogénico, imunomodulador e alimento funcional.
Tem sido utilizado há séculos na medicina popular para aliviar e curar constipações, gripes, úlceras, rinites alérgicas e como hepatoprotetor. O extrato de Pólen tem sido utilizado no tratamento de alguns casos de prostatite benigna e tem sido demonstrado que a sua ação biológica se deve à presença dos flavonoides, ácidos e terpenos fenólicos.
A suplementação com Pólen de abelha aparenta ser segura e é recomendada em seres humanos devido aos seus efeitos positivos na saúde.
Um dos possíveis mecanismos de ação do pólen, ao nível molecular, é a sua capacidade de regulação do metabolismo proteico, com benefício na recuperação da malnutrição, particularmente importante em indivíduos idosos. Também porque normalmente apresentam necessidades acrescidas em aminoácidos essenciais e micronutrientes. Portanto, enfatiza-se, o efeito antienvelhecimento do Pólen e também a sua capacidade de prevenção do declínio muscular em fases precoces de sarcopenia.
A suplementação com Pólen também tem sido recomendada para crianças com falta de apetite, devido ao seu conteúdo em proteína; é benéfica para pacientes após cirurgia e idosos hospitalizados durante algum tempo, uma vez que existe risco acrescido de malnutrição; poderá tem influência na redução dos efeitos secundários de quimioterapia ou radioterapia, com melhoria da qualidade de vida de pacientes oncológicos; poderá ser útil para pessoas que realizam atividades que requerem bastante esforço físico ou mental; para além disto, parece resultar em aumento da massa muscular e melhoria da função muscular e força.
De forma geral, pensa-se que o valor benéfico para a saúde do Pólen se deve à ampla gama de metabolitos vegetais secundários (vitaminas, polifenóis, carotenoides, fitoesteroides), além de enzimas e coenzimas contidas no Pólen de abelha.
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Contendo ácidos gordos oleicos e linoleicos, ómega 3, o trigo é benéfico ao organismo porque diminui o colestrol, ajuda no tratamento de artrites e inflamações generalizadas. É rico em vitamina A, B e E, ajuda no combate aos radicais livres e previne o envelhecimento da pele. Muito utilizado em massagens desportivas e dores musculares.
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A salsa é uma planta medicinal que possui propriedades diurética, antioxidante, antibacteriana, antidiabética, imunomoduladora, citotóxica e nefroprotetora, devido aos seus principais componentes ativos como a miristicina e apigenina (flavonoides), apiol, alfa-pineno e beta-pineno, além de conter vitamina C e carotenos.
Por isso, a salsa pode ser utilizada no tratamento de doenças renais, como infecções urinárias e pedra nos rins, e para pressão alta, já que tem propriedade diurética.
Por ser rica em vitamina C, zinco e vitamina A e por conter propriedades antimicrobianas, a salsinha ajuda a aumentar as defesas do organismo e fortalecer o sistema imunológico.
Alguns estudos indicam que ajuda a combater alguns tipos de bactérias como Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis e Escherichia coli, e vírus, como o vírus da Influenza, sendo uma excelente opção para combater a gripe e o resfriado.
É rica em potássio, um mineral que favorece a excreção de sódio através da urina, além de possuir propriedades diuréticas, o que ajuda a baixar a pressão arterial e a combater a retenção de líquidos.
A salsa é rica em carotenoides, principalmente luteína e zeaxantina, componentes que ajudam a manter a saúde visual e promover a visão saudável. Alguns estudos demonstram que esses compostos ajudam a prevenir a degeneração macular relacionada a idade, que é uma doença que pode causar cegueira.
Ajuda a estimular a eliminação de líquidos do organismo, além de que um estudo científico indica que poderia diminuir a excreção urinária de cálcio, aumenta o pH urinário, possui efeito nefroprotetor e diminui a excreção urinária de proteína, ajudando a prevenir a formação de pedra nos rins.
A salsa é rica em folato, uma vitamina do complexo B que evita a formação de placas de ateroma, ajudando a manter a saúde dos vasos sanguíneos e prevenindo doenças como aterosclerose, infarto ou AVC.
Além disso, também possui vitamina K, que ajuda a melhorar a saúde dos vasos sanguíneos, conferindo uma maior elasticidade e evitando o acúmulo de cálcio, o que pode causar problemas cardiovasculares, como a aterosclerose.
Alguns estudos científicos indicam que a salsa poderia ser benéfica no tratamento de úlceras intestinais, pois aparentemente protege a mucosa gástrica e inibe a secreção gástrica. No entanto, são necessários mais estudos que comprovem essa propriedade.
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A sálvia é uma planta medicinal da espécie Salvia officinalis, indicada para auxiliar no tratamento de azia, úlceras, reumatismo ou diabetes, pois é rica em substâncias com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e hipoglicemiante.
A sálvia é indicada para auxiliar no tratamento de:
• Azia, má digestão ou úlceras no estômago;
• Diarreia ou excesso de gases intestinais;
• Suor excessivo;
• Reumatismo ou gota;
• Doença de Alzheimer;
• Inflamações na mucosa da boca e da faringe;
• Lesões ou inflamações na pele;
• Falta de apetite;
• Colesterol ruim ou triglicerídeos altos.
Além disso, a sálvia pode ajudar no tratamento da diabetes, pois devido ao seu efeito hipoglicemiante e antioxidante, pode ajudar a diminuir os níveis de açúcar no sangue.
A sálvia possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, analgésicas, antimicrobianas, cicatrizantes, hipoglicemiante, antilipidêmico e estimulantes da memória e concentração, devido aos compostos fenólicos, flavonoides, esteróis e terpenos na sua composição.
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A Vitis vinifera L. é uma planta nativa da Europa e Ásia ocidental, que cresce abundantemente em países mediterrânicos, sendo o vinho a bebida de eleição elaborada a partir das suas uvas, bebida muito apreciada e consumida, desde a antiguidade até aos dias de hoje.
No entanto, outros produtos derivados desta planta têm ganho interesse ao longo dos anos, pelo seu valor nutricional e medicinal, com potenciais benefícios para a saúde. A casca das uvas são ricas em terpenos, norisoprenóides e tióis, e a polpa em ácidos orgânicos e açúcares. A sua concentração em compostos fenólicos, resveratrol e quercetina, conferem-lhe relevantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. As suas sementes, ricas em fenóis e proantocianidinas, parecem ter um papel nutracêutico benéfico para a saúde, para além de lhe serem atribuídas propriedades anti-inflamatórias, anti-ulcerosas, anti-cancerígenas e cardioprotetoras. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos essenciais, vitamina E e fitoesteróis, demonstando notáveis atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, para além de estar a ser estudada a sua capacidade anti-tumural. O uso tradicional da uva inclui, entre outros, as doenças da pele, patologias oculares, náuseas, dores de garganta, hemorroidas, doenças renais e hepáticas, sendo que na medicina Ayurvédica é considerado um tónico para o coração com utilidade nas doenças cardiovasculares, edema e inflamação.
As folhas da Videira, por sua vez, têm sido utilizadas desde tempos antigos devido às suas diversas propriedades, tal como a ação hipoglicemiante, antimicrobiana, anti-inflamatória e, particularmente, as suas propriedades antioxidantes, benéficas para o organismo. Também utilizadas no tratamento de insuficiência venosa crónica, pela eficácia demonstrada na redução do edema e da dor, atuando ao nível da circulação sanguínea microvascular. Estando as patologias neurodegenerativas e falhas de memória muitas vezes relacionadas com défices ao nível da microcirculação sanguínea cerebral, a Videira poderá apresentar efeitos benéficos a este nível. Para além disto, sendo a obesidade uma doença inflamatória que também afeta os vasos sanguíneos, causando dificuldades na circulação de leptina (hormona da saciedade) até ao cérebro, têm sido estudados os efeitos antiobesidade da V. vinifera, tanto pela sua ação na microcirculação como pelos seus efeitos anti-inflamatórios. As folhas de videira, sendo subprodutos da indústria vinícola, têm vindo a ser utilizadas na medicina tradicional pelos seus efeitos hepatoprotetores, espasmolíticos e vasodilatadores.
Em suma, os compostos naturais presentes na videira protegem as células vasculares endoteliais contra o dano inflamatório, exibindo também uma capacidade antioxidante notável, conferindo-lhe propriedades cardio e hepatoprotetoras, estando mesmo a ser estudado o seu potencial benefício como anticancerígeno.
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A Vitamina E ou α-tocoferol é antioxidante lipossolúvel, que não sendo produzido pelo nosso organismo, é obtido exclusivamente através da alimentação. Está sobretudo presente em alimentos com uma maior componente lipídica, tal como os amendoins, as amêndoas, as sementes, os pistácios, as nozes, entre outros, podendo também ser obtida através do consumo de suplementos alimentares. No corpo humano, a Vitamina E é armazenada no tecido adiposo, mas está presente de forma úbiqua nas membranas celulares, contribuindo para a sua fluidez, integridade e função. Por contribuir para a integridade membranar, impede o extravasamento de material intracelular, situação que comprometeria o adequado funcionamento do organismo. Sendo um potente antioxidante, garante proteção contra a oxidação lípidica e favorece a reparação membranar, especialmente relevante nas células naturalmente mais expostas ao stress oxidativo, como é o caso das células musculares.
A sua potente bioactividade antioxidante tem-se revelado útil em formulações cosméticas, já que constitui uma das defesas primárias da pele contra o stress oxidativo, especialmente quando induzido pela exposição aos raios UV e aos agentes poluentes. Vários estudos clínicos demonstraram que a aplicação tópica de vitamina E, após a exposição solar, reduz significativamente as respostas cutâneas agudas como o eritema ou o edema. Quando consegue atuar nas camadas dérmicas, onde ocorre o stress oxidativo, esta vitamina protege contra o fotoenvelhecimento e mantém a integridade da rede cutânea de colagénio, tendo sido comprovado o efeito antioxidante sinérgico das vitaminas C e E na fotoproteção. Por este motivo, quando incluída em formulações cosméticas como agente antienvelhecimento, a Vitamina E contribui para a redução das linhas finas, rugas e flacidez induzidas pelo fotoenvelhecimento. Simultaneamente, a sua ação hidratante contribui para uma maior elasticidade e suavidade da pele.
A ação anti-inflamatória da Vitamina E contribui para uma maior proteção das células e do organismo, especialmente por prevenir a agregação plaquetária, inibir a produção de tromboxano, favorecer a libertação de prostaciclina (ação vasodilatadora) e diminuir os níveis de Vitamina K1, atuando na prevenção da aterosclerose e no consequente surgimento de doenças cardiovasculares, tendo ainda demonstrado um potencial papel anticarcinogénico.
Ao nível da visão, foi demonstrado que a Vitamina E potencia a capacidade antioxidante da Luteína, protegendo o pigmento das células epiteliais da retina, concentrando-se nos segmentos externos das membranas fotorrecetoras. Poderá ajudar a prevenir alterações prejudiciais da córnea e conjuntiva, ao participar na proteção da retina de danos oxidativos, particularmente os provenientes da exposição à luz azul. As suas características antioxidantes poderão ser úteis no retardar do desenvolvimento de cataratas e degeneração macular (opacificação), pelo que é uma vitamina tipicamente incluída em suplementos alimentares relacionados com a visão.
Sendo rara a deficiência de Vitamina E, a sua carência pode ocorrer em pessoas com má absorção de gordura, defeitos genéticos específicos ou quando expostas a malnutrição severa. A hipovitaminose severa resulta em anomalias neuromusculares, miopatias e pode comprometer vários aspetos da resposta imunitária. Os efeitos benéficos da suplementação com Vitamina E relacionam-se especialmente com a prevenção da sua deficiência. No entanto, estão identificados vários casos que beneficiam da suplementação acima das doses recomendadas como, por exemplo, na estimulação da função imunitária (mediada por células T) e na modulação dos processos degenerativos relacionados com envelhecimento, na prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças reumáticas, ou em doentes asmáticos, uma vez que esta vitamina está diminuída nos fluidos das vias aéreas destes pacientes.
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A Riboflavina é um nutriente essencial, atuando como coenzima em diversas funções, nomeadamente no metabolismo produtor de energia, para além da sua capacidade de proteção antioxidante.
Pode ser encontrada em ovos, lacticínios, carne magra e vegetais verdes.
A sua carência é mais prevalente em países subdesenvolvidos, contudo, atletas, pessoas com cancro, doença cardíaca congénita, hipotiroidismo, gravidez/amamentação, idade avançada, alimentação vegetariana, doença hepática ou renal, infeções prolongadas, medicação com determinados antidepressivos (tricíclicos) e antibióticos (tetracíclicos) ou consumo excessivo de álcool, têm maior risco de carência. O défice em Vitamina B2 tem implicações na eficácia de outras vitaminas, pois as flavoenzimas estão diretamente ligadas ao seu metabolismo, nomeadamente da vitamina B12, B9, B3, B6, K e D, afetando ainda a absorção de Ferro, o metabolismo do triptofano, disfunção mitocondrial, do trato gastrointestinal e cerebral.
Consequências incluem: dor de garganta, hiperemia, edema oral e das membranas mucosas, queda de cabelo, cataratas, enxaqueca, anemia, dermatite seborreica e comprometimento da função nervosa.
A vitamina B2 atua como antioxidante contra o stress oxidativo, especialmente contra a peroxidação lipídica e lesão oxidativa de reperfusão, podendo atuar no ciclo da glutationa ou outros mecanismos de reforço do efeito de outros antioxidantes, como a vitamina C.
Existe, ainda, interesse no papel que a Riboflavina desempenha na determinação das concentrações de homocisteína, fator de risco de comprometimento cognitivo, complicações de gravidez e doença cardiovascular, sugerindo os estudos que esta poderá inibir a progressão de AVC e proteger o tecido cerebral de lesões isquémicas.
Quando necessária, a sua suplementação com 5 a 10 vezes a dose diária recomendada é apropriada, não devendo, no entanto, ser prolongada por potencial fotorreativo.
O aporte adequado de Riboflavina contribui para a manutenção de visão, pele, mucosas e glóbulos vermelhos normais, bem como para o bom funcionamento do sistema nervoso e redução do cansaço e da fadiga.
Bibliografia
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A Vitamina B6 (Piridoxina) é há muito considerada um cofator enzimático de relevo na síntese de neurotransmissores (triptofano), mantendo em bom estado a função cerebral. Para além de ser essencial na formação de serotonina e norepinefrina, de grande influência no humor, e para a formação de melatonina, que ajuda na regulação do ciclo do sono.
Mais recentemente, é considerada também um poderoso antioxidante de elevada importância para o bem-estar das células, protegendo-as contra o stress oxidativo.
Esta vitamina contribui para a regulação da atividade hormonal e formação normal de glóbulos vermelhos, para a síntese da cisteína e da homocisteína e para o adequado funcionamento do sistema imunitário, nervoso e função cognitiva.
Para além de ser importante no desenvolvimento e manutenção da pele, estando também presente em vários produtos para o cabelo e unhas, tendo demonstrado melhorias na aparência dos mesmos.
Esta vitamina intervém no normal metabolismo de proteínas, glicogénio e na produção de energia, contribuindo para a redução do cansaço e da fadiga.
Pode ser obtida da carne, lacticínios, feijões, frutos secos, batatas e variadas frutas e legumes. Por isso, a sua carência é rara em países desenvolvidos, contudo poderá ocorrer em utilizadoras de contracetivos orais e outros fármacos, fumadores, alcoólicos, celíacos ou diabéticos.
Baixos níveis de Vitamina B6 estão associados a aumento do risco de doença cardiovascular e cancro, artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal. Estudos publicados demonstram que a inflamação e doenças inflamatórias estão associadas a reduções dos níveis plasmáticos desta vitamina até 50% e que a suplementação melhora parâmetros imunológicos.
O aporte adequado de Vitamina B6 contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso e função psicológica, para o sistema imunitário, para a regulação da atividade hormonal e síntese normal da cisteína e da homocisteína. Para além disso, tendo um papel relevante no metabolismo produtor de energia e para a formação de glóbulos vermelhos. A Vitamina B6 contribui para a redução do cansaço e da fadiga e para a manutenção do cabelo, pele e unhas normais.
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