Ingredientes | Toma Diária: 2 ampolas Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
---|---|---|
Centelha Asiática | 480mg | ** |
Dente-de-leão (taraxaco) | 210mg | ** |
Gilbarbeira | 150mg | ** |
Bodelha (Algas marinhas) | 150mg | ** |
Iodo | 150μg | 100% |
Informações Complementares
1 comprimido às três principais refeições, tomados com um bom copo de água.
Centella asiatica, Centelha asiática (Folhas); Taraxacum officinale, Taráxaco (Planta); Ruscus aculeatus, Gilbarbeira (Raiz); Fucus vesiculosus, Algas Marinhas (Teor máximo de Iodo <0,2%); Gelificante: Celulose microcristalina; Anti-aglomerante: Fosfato tricálcico.
✔ O iodo contribui para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ O iodo contribui para a manutenção de uma pele normal.
✔ O iodo contribui para a produção normal de hormonas tiroideias e o normal funcionamento da tiroide.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Em caso de problemas na tiróide, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de iniciar a toma deste suplemento alimentar.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
A angiogénese (processo no qual são formados novos vasos sanguíneos) ocorre em diversas doenças, como artrite, diabetes e cancro e a sua inibição é uma chave no tratamento de neoplasias sólidas, pelo que muitos investigadores se têm focado na cartilagem, tecido não vascularizado, como fonte de agentes antiangiogénicos e por conter inibidores da neovascularização tumoral. Ao contrário dos mamíferos, os tubarões possuem um endosqueleto totalmente composto por cartilagem, constituindo-se assim, uma fonte cuja utilidade no tratamento de cancro tem sido estudada. Fatores antiangiogénicos de baixo peso molecular, como o esqualeno, também foram isolados do tubarão, demonstrando capacidade de inibição do crescimento tumoral aumentada, quando combinados com a quimioterapia convencional. Têm, no entanto, sido descritos resultados controversos sobre este tema, não sendo conhecidos os mecanismos exatos da sua atividade antiangiogénica e antitumoral.
A literatura sugere que a cartilagem de tubarão é fonte de diversos compostos com potente atividade antiangiogénica e que alguns destes ativos podem ser absorvidos através da parede intestinal quando ingeridos oralmente. A Cartilagem de Tubarão é um produto composto que contém proteínas, proteoglicanos, glucosaminoglicanos, hidratos de carbono e lípidos, em particular um complexo de Glucosamina e sulfato de Condroitina – utilizados como suplemento alimentar para a melhoria da função da cartilagem. Isto deve-se ao facto da glucosamina ter um papel importante na regulação dos processos anabólicos da cartilagem e síntese de líquido sinovial e ácido hialurónico, além de inibir os processos catabólicos e degenerativos da osteoartrite através das suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A condroitina, por sua vez, desempenha um papel fundamental fornecendo resistência e elasticidade à cartilagem; atua contra a osteoartrite por efeito anabólico através da estimulação da produção de matriz extracelular de cartilagem, supressão de mediadores inflamatórios e inibição da degeneração de cartilagem.
A cartilagem apenas raramente desenvolve tumores malignos e esta resistência tumoral parece estar correlacionada com a capacidade do tecido inibir a angiogénese, havendo potencial envolvimento de atividades de anti-colagenases e inibição de metaloproteinases.
Bibliografia
1. Hamidpour R. Medicinal Property of Gotu kola (Centella asiatica) from the Selection of Traditional Applications to the Novel Phytotherapy. Arch Cancer Res. 2015;3(4):1-7. doi:10.21767/2254-6081.100042
2. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. In: Alternative and Complementary Therapies. ; 2007:304-311. doi:10.1089/act.2007.13609
3. Bandara MS, Lee EL, Thomas JE. Gotu Kola (Centella asiatica L.); An Under-utilized Herb. Am J Plant Sci Biotechnol. 2011;5(2):20-31.
4. Tiwari S, Gehlot S, Gambhir IS. Centella Asiatica: a Concise Drug Review With Probable Clinical Uses. J Stress Physiol Biochem. 2011;7(1):38-44.
5. Chandrika UG, Prasad Kumara PAAS. Gotu Kola (Centella asiatica): Nutritional Properties and Plausible Health Benefits. In: Advances in Food and Nutrition Research. ; 2015:125-157. doi:10.1016/bs.afnr.2015.08.001
6. Provino R. The role of adaptogens in stress management. Aust J Med Herbal. 2010;22(2):41-49.
7. Sarris J, Panossian A, Schweitzer I, Stough C, Scholey A. Herbal medicine for depression, anxiety and insomnia: A review of psychopharmacology and clinical evidence. Eur Neuropsychopharmacol. 2011;21:841-860. doi:10.1016/j.euroneuro.2011.04.002
8. Yasurin P, Sriariyanun M, Phusantisampan T. Review: The Bioavailability Activity of Centella asiatica. KMUTNB Int J Appl Sci Technol. 2015;9(1):1-9. doi:10.14416/j.ijast.2015.11.001
9. Ratz-Łyko A, Arct J, Pytkowska K. Moisturizing and Antiinflammatory Properties of Cosmetic Formulations Containing Centella asiatica Extract. Indian J Pharm Sci. 2016; 78(1): 27-33.
As plantas do género Taraxacum, conhecidas como Dente-de-Leão, têm sido utilizadas há muito pela medicina tradicional no tratamento de distúrbios gastrointestinais e hepáticos e pela sua atividade diurética. A sua composição inclui lactonas, flavonóides, cumarinas, ácidos fenólicos e seus derivados, triterpenos e esteróides. As lactonas sesquiterpénicas são responsáveis pelo aumento da produção de bílis, observado em estudos in vivo com dente-de-leão, apoiando assim o uso tradicional da planta como estimulante digestivo e colerético, o que facilita a digestão dos alimentos com elevado teor lipídico. Outras atividades biológicas do Dente-de-leão têm sido estudadas, tendo especial relevância a sua atividade diurética, hipoglicémica, imunomodeladora, antimicrobiana, anticancerígena e na saúde feminina.
Contém atividade anti-angiogénica, anti-inflamatória e anti-nociceptiva, através da inibição da produção de óxido nítrico e expressão da COX-2 e/ou da sua atividade antioxidante.2,3 Estudos sugerem que o extrato aquoso da raiz tem ação protetora contra a toxicidade induzida pelo álcool no fígado devido ao aumento do potencial antioxidante e diminuição da peroxidação lipídica.
Estudos mais recentes associaram também este extrato a uma atividade inibitória sobre a lipase pancreática, dificultando a emulsão de gorduras e sua absorção a nível intestinal, o que sugere um interessante efeito anti-obesidade.
A Inulina, uma substância presente no Dente-de Leão, possui também interesse fisiológico, já que ao atingir a parte inferior do trato gastrointestinal, após a sua ingestão, é fermentada, aumentando a população bifidobacteriana do cólon, o que lhe confere uma ação prebiótica. Deste modo, vai assim regular a concentração de colesterol e absorção de minerais.
Bibliografia
1. Yarnell E, Abascal K. Dandelion (Taraxacum officinale and T mongolicum). Integr Med A Clin J. Published online 2009.
2. Jeon HJ, Kang HJ, Jung HJ, et al. Anti-inflammatory activity of Taraxacum officinale. J Ethnopharmacol. 2008;115:82-88. doi:10.1016/j.jep.2007.09.006
3. You Y, Yoo S, Yoon HG, et al. In vitro and in vivo hepatoprotective effects of the aqueous extract from Taraxacum officinale (dandelion) root against alcohol-induced oxidative stress. Food Chem Toxicol. Published online 2010. doi:10.1016/j.fct.2010.03.037
4. Zhang J, Kang M-J, Kim M-J, et al. Pancreatic lipase inhibitory activity of taraxacum officinale in vitro and in vivo. Nutr Res Pract. 2008;2(4):200-203. doi:10.4162/nrp.2008.2.4.200
5. Nowak A, Klimowicz A, Bielecka-Grzela S, Piechota M. [Inulin: a valuable nutritional component]. Ann Acad Med Stetin. Published online 2012.
A Gilbarbeira, de nome científico Ruscus aculeatus, é uma planta nativa de África e zona mediterrânica cuja raiz é utilizada na medicina tradicional. Os ingredientes ativos principais são as saponinas esteróides ruscogenina e neo-ruscogenina, sendo que outros constituintes também têm sido isolados, como é o caso de saponinas e sapogeninas esteróides, triterpenos, flavenóides, cumarina e ácido glicólico.
Estudos demonstraram que reduz a permeabilidade vascular e exibe atividade vasoconstritora e anti-elastase, o que explica a sua utilidade na insuficiência venosa crónica. Está listada pelas autoridades na Alemanha, como planta protetora de edema, oferecendo alívio de sintomas como prurido, pernas pesadas e cansadas, sensação de tensão e dor. Demonstra eficácia a nível do aumento do tónus venoso, e tem efeito anti-inflamatório, de impermeabilização da parede capilar e diurético. A sua aplicação tópica resulta na diminuição do inchaço, assim como acelera a recuperação de lesões como contusões e entorses e tem um efeito analgésico. É ainda utilizada como ingrediente ativo na melhoria da microcirculação e vasculite, como agente antimicrobiano e agente fleboterapêutico, pelas suas propriedades vasoconstritoras, venotónicas e antitrombóticas.
Tem também um uso tradicional no alívio de distúrbios urinários (nefrite, cálculos renais), eczema e outros problemas de pele (verrugas, frieiras), artrite, hemorróidas, aterosclerose, colite, diarreia, dor abdominal e como leve laxante.
Bibliografia
1. Review AM, Reserved AR, Reprint N, Written W. Monograph Ruscus aculeatus (Butcher ’ s Broom). Altern Med Rev. Published online 2001.
2. Vanscheidt W, Jost V, Wolna P, et al. Efficacy and safety of a Butcher’s broom preparation (Ruscus aculeatus L. extract) compared to placebo in patients suffering from chronic venous insufficiency. Arzneimittel-Forschung/Drug Res. 2002;52(4):243-250. doi:10.1055/s-0031-1299887
3. Mari A, Napolitano A, Perrone A, Pizza C, Piacente S. An analytical approach to profile steroidal saponins in food supplements: The case of Ruscus aculeatus. Food Chem. 2012;134:461-468. doi:10.1016/j.foodchem.2012.02.099
4. Masullo M, Pizza C, Piacente S. Ruscus Genus: A Rich Source of Bioactive Steroidal Saponins. Planta Med. Published online 2016. doi:10.1055/s-0042-119728
A bodelha, de nome científico Fucus vesiculosus, é uma pequena alga marinha castanha comestível que pode ser encontrada nas costas do Atlântico (incluindo nos Açores) e do Pacífico, bem como do Mar Báltico. Esta alga tem sido descrita como sendo um alimento funcional promissor devido à sua riqueza nutricional em iodo e fitoquímicos bioativos, como polissacarídeos (por exemplo, a laminarina e alginato), clorotaninos, polifenóis, esteróis, pigmentos, vitaminas e minerais. Os seus polissacarídeos atuam ainda como prebióticos, uma vez que não são completamente digeridos no trato gastrointestinal, regularizando a função intestinal e favorecendo o crescimento de bactérias benéficas no trato gastrointestinal.
Além dos seus benefícios nutricionais, os extratos de bodelha são considerados uma boa fonte de inibidores das enzimas digestivas, o que justifica a sua utilização na obesidade. Em estudos in vitro, o alginato demonstra uma ação inibitória da pepsina e da lipase pancreática, os clorotatinos são conhecidos inibidores da glucosidase e a flucoxantina tem demonstrado inibir a atividade da lipase pancreática no lúmen gastrointestinal de ratos.
Esta alga marinha é utilizada maioritariamente como adjuvante na redução do aporte calórico e na perda de peso em adultos obesos. Os seus suplementos alimentares têm sido também utilizados noutras patologias como gota, artrite reumatoide, asma, psoríase e cicatrização de feridas.
Devido ao seu teor elevado em iodo, os extratos de bodelha podem ainda estimular a atividade da tiroide, cujas hormonas regulam o gasto de energia e o apetite, além de desempenharem um papel fundamental no metabolismo do organismo. Contudo, o seu consumo deve ser moderado, de modo a não ultrapassar os limites recomendados da ingestão deste mineral essencial. Além disso, a ação estimulante da tiroide promovida pelo iodo pode comprometer a administração de fármacos anti-epiléticos, já que a sua utilização crónica está associada a alterações na homeostasia das hormonas tiroideias.
Bibliografia
1. Ventura S, Rodrigues M, Falcão A, Alves G. Safety evidence on the administration of Fucus vesiculosus L. (bladderwrack) extract and lamotrigine: data from pharmacokinetic studies in the rat. Drug Chem Toxicol. 2020;43(6):560-566. doi:10.1080/01480545.2018.1518454
2. Catarino MD, Silva AMS, Cardoso SM. Phycochemical constituents and biological activities of Fucus spp. Mar Drugs. 2018;16(246):1-34. doi:10.3390/md16080249
O iodo é um oligoelemento naturalmente presente em alguns alimentos, que pode ser adicionado a alguns tipos de sal e que está disponível como suplemento alimentar. Esta substância é um componente essencial das hormonas tiroideias (tiroxina e triiodotironina). Estas hormonas regulam reações biológicas importantes, como a síntese proteica ou a atividade enzimática, sendo ainda determinantes na atividade metabólica. Caso a tiroide não tenha iodo suficiente disponível para a produção das hormonas, esta glândula vai aumentar de tamanho, de modo a tentar captar o máximo de iodo possível, o que vai dar origem ao aparecimento de bócio.
Outra consequência da deficiência em iodo, que por sua vez implica a diminuição dos níveis de hormonas tiroideias, é a inibição da ovulação, o que pode levar à infertilidade em mulheres. Pode originar também uma doença autoimune da tiroide e aumentar o risco de incidência de cancro da tiroide. Alguns estudos sugerem também que, além do cancro da tiroide, pode aumentar a incidência de outros tipos de cancros, como o da próstata, da mama, dos ovários e do endométrio.
Durante a gravidez, baixos níveis de iodo representam também riscos bastante elevados, tanto para a mãe como para o bebé, já que pode levar a hipertensão no caso da mãe, e no caso do bebé pode comprometer o desenvolvimento do SNC. Além disso, o iodo tem ainda ação antimicrobiana e cicatrizante, sendo por vezes utilizado em situações de inflamação cutânea.
O consumo de iodo em excesso pode também ser prejudicial, já que vai provocar uma sobreatividade da tiroide. Como tal, a sua ingestão não deve exceder as doses diárias recomendadas.
Bibliografia
1. National Research Council. Health Implications of Perchlorate Ingestion. Washington, DC Natl Acad Press. Published online 2005:1-260. doi:10.17226/11202
2. Institute of Medicine F and NB. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc.; 2001.
3. WebMD. Iodine. https://www.webmd.com/vitamins/ai/ingredientmono-35/iodine
4. Fournel I, Tiv M, Soulias M, Hua C, Astruc K, Glélé LSA. Meta-analysis of intraoperative povidone-iodine application to prevent surgical-site infection. Br J Surg Soc. Published online 2010.
Dulce M. (proprietário verificado) –