Ingredientes | Toma Diária: 1 ampola Tomas por embalagem: 20 | %VRN |
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L-Carnitina | 500mg | ** |
Vitamina C | 80mg | 100% |
Cogumelo do Sol | 75mg | ** |
Vitamina B3 | 16mg | 100% |
Zinco | 10mg | 100% |
Resveratrol | 5mg | ** |
Vitamina B2 | 1,4mg | 100% |
Vitamina B6 | 1,15mg | 82,14% |
Vitamina B1 | 0,82mg | 74,55% |
Cobre | 0,5mg | 50% |
Vitamina B9 | 200μg | 100% |
Selénio | 27,5μg | 50% |
Vitamina D | 15μg | 300% |
Vitamina B12 | 2,5μg | 100% |
Informações Complementares
1 ampola por dia ao jantar.
Água Purificada; Agente de Volume: Sorbitol; L-Carnitina (Tartarato); Vitamina C (Ácido L-ascórbico); Extracto seco concentrado (5:1) de Agaricus blazei, Cogumelo do Sol; Sulfato de Zinco; Aroma; Regulador da acidez: Ácido Cítrico; Vitamina PP (Nicotinamida); Conservante: Sorbato de Potássio, Benzoato de Sódio; Corante: Caramelo sulfítico de amónia; Resveratrol; Conservante: Galhato de Propilo; Edulcorante: Ciclamato de Sódio; Vitamina B2 (Riboflavina-5’- fosfato de sódio); Vitamina B6 (Cloridrato de Piridoxina); Sulfato de Cobre; Vitamina B1 (Cloridrato de tiamina); Edulcorante: Sacarina Sódica; Ácido Fólico (Ácido Pteroilmonoglutâmico); Selenito de Sódio; Vitamina D3 (Colecalciferol); Vitamina B12 (Cianocobalamina).
✔ A vitamina C, a vitamina B12, o cobre, a tiamina, a riboflavina e a niacina contribuem para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ A vitamina C contribui para manter o normal funcionamento do sistema imunitário durante e após exercício físico intenso.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos vasos sanguíneos.
✔ A vitamina C, o selénio, o cobre, a riboflavina e o zinco contribuem para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ A vitamina C, a vitamina B12, o folato, a riboflavina e a niacina contribuem para a redução do cansaço e da fadiga.
✔ A vitamina C aumenta a absorção de ferro.
✔ A vitamina C, a vitamina B12, a riboflavina, e a niacina contribuem para o normal funcionamento do sistema nervoso.
✔ A vitamina C, a vitamina D, o selénio, o folato, o cobre e o zinco contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ O zinco, a vitamina B12, a vitamina D e o folato contribuem para o processo de divisão celular.
✔ A vitamina D contribui para níveis normais de cálcio no sangue.
Agitar bem antes de tomar. Não exceder a toma diária recomendada. O seu consumo excessivo pode ter efeitos laxativos. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Contém edulcorantes.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
A L-carnitina é uma substância naturalmente sintetizada pelo organismo, cuja função primordial consiste em auxiliar o transporte de ácidos gordos de cadeia longa para a mitocôndria (central energética das células), onde decorre a β-oxidação da gordura e a produção de energia. Para além disso, é um co-fator importante para diversas enzimas implicadas em vias metabólicas que envolvem ácidos gordos, a regulação da coenzima A, a acetilação de proteínas e a captura de radicais livres. Encontra-se predominantemente distribuída no miocárdio, nos músculos esqueléticos, nas mitocôndrias do fígado e dos rins, onde é sintetizada a partir dos aminoácidos L-Metionina e L-Lisina, das vitaminas C, B6 e B1 e ferro. Além da síntese endógena, este composto pode ser também obtido através do consumo de carne e lacticínios.
Por mediar o transporte das cadeias de ácidos gordos para a matriz mitocondrial, a L-carnitina permite que as células decomponham e produzam energia através das reservas de gordura existentes. Uma maior participação da gordura na produção de energia poderá resultar na preservação de glicogénio muscular, e na respetiva redução da acumulação de ácido láctico no sangue e tecidos. Esta situação revela-se útil em praticantes de exercício físico, contribuindo para a melhoria do desempenho, resistência e recuperação muscular após esforços físicos intensos.
Como suplemento alimentar, a L-carnitina tem sido amplamente utilizada por facilitar o metabolismo das gorduras, aumentar a resistência física, reduzir a fadiga, reduzir o peso e baixar os níveis de colesterol e triglicéridos. Além disso, tem demonstrado também benefícios em condições neuromusculares, cardiovasculares, anemia, fadiga, e em doentes em hemodiálise e com HIV. É importante ressalvar que a forma fisiologicamente ativa em humanos é a L-carnitina, enquanto a D-carnitina, encontrada em alguns suplementos, é a forma inativa.
A L-Carnitina é também normalmente adicionada aos cosméticos lipolíticos por atuar como coadjuvante, pois, com o aumento da lipólise, pode ocorrer acumulação de ácidos gordos dentro dos adipócitos, o que, por sua vez, tende a inibir esta ação de degradação de lípidos. Assim, atua aumentando a transferência dos ácidos gordos para o interior das mitocôndrias, onde são oxidados pela adenosina trifosfato.
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A Vitamina C – ácido ascórbico, é uma vitamina essencial hidrossolúvel e um cofator essencial para a biossíntese de colagénio, intervém no metabolismo da carnitina, das catecolaminas e na absorção de Ferro, desempenhado um papel importante na saúde. O organismo humano é incapaz de a sintetizar e, por isso, deve ser subministrada de forma exógena através da alimentação, nomeadamente pelo consumo de frutas e vegetais, ou de suplementação.
Antioxidante de excelência, garante a proteção das biomoléculas existentes no nosso organismo contra os danos oxidativos causados por metabolitos pró-oxidantes, gerados pelo metabolismo celular ou pela exposição a toxinas e poluentes. Tendo a Vitamina C um elevado potencial anti-inflamatório e um carácter protetor contra a ocorrência de danos oxidativos, o seu aporte adequado desempenha um papel relevante na prevenção e na progressão de várias doenças crónicas e agudas, sobretudo em condições nas quais o stress oxidativo é elevado, como ocorre no caso das infeções. No entanto, muitos dos efeitos benéficos da ingestão de Vitamina C não estão ainda totalmente esclarecidos.
Possui atividade imunomoduladora, inibindo a ativação excessiva do sistema imunitário e prevenindo danos tecidulares, contribui para a atividade antihistamínica e estimula a atividade de células da imunidade inata e adquirida, nomeadamente através da diferenciação de células T, modulação da síntese de citocinas e da expressão de moléculas adesivas, conferindo uma maior resistência a infeções. Diversos estudos indicam que a Vitamina C poderá aliviar ou prevenir infeções causadas por bactérias, vírus e protozoários. A constipação comum, é o exemplo mais bem estudado, tendo ficado estabelecido que a suplementação com Vitamina C reduz efetivamente a duração da sintomatologia. Vários outros estudos também demonstram uma ação antimicrobiana proveniente da Vitamina C, podendo ser útil no tratamento de infeções urinárias. Atua através da inibição do crescimento de S. aureus, E. faecalis, H. pylori, Campylobacter, Mycobacterium, E. coli, K. pneumomoniae e Aspergillus, potencia a ação de alguns antibióticos e impede o desenvolvimento de biofilmes. Desta forma, a deficiência em Vitamina C pode comprometer a imunidade e levar a uma maior suscetibilidade às infeções.
A Vitamina C intervém no metabolismo produtor de energia, contribuindo para a redução da sensação de cansaço e de fadiga. Um estudo que relacionou o pool de Vitamina C com o desempenho físico e o stress oxidativo, concluiu que baixos níveis de Vitamina C estão associados a baixo desempenho físico, e que a suplementação com Vitamina C reduz o stress oxidativo e pode aumentar o desempenho físico, em estados de hipovitaminose.
A vitamina C é também um cofator essencial na biossíntese de colagénio, contribuindo para a vitalidade da pele e cabelo. Esta vitamina contribui para o crescimento de células papilares de cabelo humano, e como desempenha um papel essencial na absorção de ferro, pode ser especialmente relevante no tratamento da queda de cabelo associada à carência deste mineral. O seu caráter antioxidante é especialmente importante ao nível da pele, pois apesar da vitamina C não conseguir absorver a luz UV, desempenha uma ação fotoprotetora que favorece a neutralização dos radicais livres, cuja acumulação pode levar ao fotoenvelhecimento e à formação precoce de rugas. Desempenha ainda uma ação reequilibrante do ponto de vista hídrico, potenciando a suavidade e elasticidade da pele. Para além disto, o ácido ascórbico, ao interagir com os iões de cobre e inibir a ação das enzimas tirosinases – enzimas implicadas na formação de manchas na pele, diminuindo assim a formação deste pigmento cutâneo, ajudando a minimizar situações de hiperpigmentação.
A deficiência em Vitamina C afeta o normal metabolismo do corpo sendo um fator de risco para a saúde, especialmente nos casos mais severos, podendo resultar em escorbuto, situação potencialmente fatal. O escorbuto é caracterizado pelo enfraquecimento das estruturas de colagénio, resultando em má cicatrização de feridas e diminuição da imunidade, estando o organismo mais suscetível à ocorrência de infeções potencialmente fatais, como pneumonia. A deficiência severa e prolongada de Vitamina C também poderá ocasionar alterações oculares resultantes de hemorragias subconjuntivais e orbitais, uma vez que esta vitamina auxilia na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos e tecidos conjuntivos, além de suprimir os radicais livres gerados pela elevada atividade metabólica. Portanto, a suplementação de vitamina C é essencial em caso de défice para a manutenção da saúde. As necessidades diárias de Vitamina C também estão aumentadas em pacientes com condições como gengivite, asma, glaucoma, distúrbios de colagénio, insolação, artrite, infeções (pneumonia, sinusite, febre reumática) e doenças crónicas, distúrbios vasculares e queimaduras graves, sendo necessário suplementar para além do VRN em casos de infeção, para compensar o aumento da resposta inflamatória. Alguns especialistas acreditam que as doses diárias recomendadas (80 mg) são baixas para suportar a função ótima da Vitamina C. A suplementação com esta vitamina é bem tolerada e segura, sem risco de toxicidade.
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O Agaricus blazei, popularmente conhecido como Cogumelo do Sol, é nativo do Brasil e amplamente cultivado no Japão para uso medicinal tradicional em doenças como a aterosclerose, hepatite, hiperlipidémia, diabetes, alergias, infeções, dermatite e cancro. Pensa-se que o seu fitocomplexo polissacárido seja responsável pelas suas propriedades imunomoduladoras e antitumorais, por vias ainda não completamente conhecidas. O efeito hipolipidémico dos seus polissacarídeos parece estar relacionado com a sua capacidade de modular a microflora intestinal.
Considerado um alimento funcional, pode ser usado na prevenção ou como tratamento adjuvante à quimioterapia. Possui propriedades antitumorais, atuando tanto através de mecanismos de ataque, como indução de apoptose, antimutagénese e supressão de metástases ou através de defesa indireta, inibindo neovascularização, ativação de células NK (imunoestimulação) e até por diminuição dos efeitos secundários da quimioterapia.
Apresenta, ainda, propriedades anti-inflamatórias, através da redução de citocinas pró-inflamatórias e propriedades anti-alérgicas, reduzindo reações anafiláticas e imunoglobulinas relacionadas com reações asmáticas.
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A Niacina refere-se a nicotinamida, ácido nicotínico e derivados que exibem atividade biológica da nicotinamida, e é essencial para a formação de coenzimas (NAD, NADP) com funções indispensáveis nas reações de oxidação-redução envolvidas no catabolismo de glicose, ácidos gordos, corpos cetónicos e aminoácidos.
Considerada a principal vitamina B na saúde humana, fontes importantes incluem carnes, farinhas, ovos e leite. Sendo que a Niacina contribui para o normal metabolismo produtor de energia, o seu papel no metabolismo contribui para a redução do cansaço e da fadiga, desempenhando ainda um papel importante para a manutenção de uma pele e mucosas normais.
A carência de Vitamina B3 resulta numa condição denominada de pelarga que engloba uma tríade de sintomatologia incluindo demência, diarreia e dermatite, podendo mesmo resultar em morte. Pode estar, ainda, associada ao aparecimento de episódios depressivos. Apesar desta condição ser pouco comum nos dias de hoje, determinadas populações de risco podem sofrer de carência nesta vitamina, o que se pode dever a condições genéticas, alcoolismo, mal absorção intestinal, interação com determinados medicamentos ou baixo consumo de fontes alimentares que a contenham.
É ainda necessária para a respiração celular e libertação de energia, circulação adequada, manutenção de uma pele saudável, funcionamento do sistema nervoso e função psicológica e normal secreção de bílis e fluidos estomacais. Utilizada também no tratamento de pelagra, esquizofrenia e outros distúrbios mentais, como intensificador de memória e melhoria do perfil lipídico, no tratamento de doenças cardiovasculares.
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O Zinco é um oligoelemento essencial, o que significa que não é produzido pelo organismo, sendo necessário ingeri-lo na dieta ou através de suplementação alimentar para manter o seu aporte adequado e prevenir doenças inerentes ao seu défice. Este elemento é necessário por aproximadamente 300 enzimas no metabolismo celular – como a superóxido dismutase, com função antioxidante intracelular. Os seus efeitos anti-inflamatórios estão bem documentados e por outro lado, a inflamação, aguda ou crónica, induz alterações metabólicas e fisiológicas deste mineral.
Tem particular interesse, também, pela sua contribuição para o crescimento, desenvolvimento, cicatrização de feridas, função imune e síntese de colagénio, entre outras funções, não se conhecendo o mecanismo do seu efeito no folículo capilar.
O Zinco está associado a múltiplos aspetos do sistema imunitário, sendo crucial para o normal desenvolvimento e função das células da imunidade inata. Tem ainda capacidade antioxidante e estabilizadora de membranas, sugerindo um papel na prevenção de danos oxidativos em processos inflamatórios. De facto, estudos apontam para os benefícios da suplementação com Zinco nas doenças infeciosas, reduzindo a incidência e duração de diarreias e infeções do trato respiratório inferior como as constipações.
A capacidade cicatrizante do Zinco também é bastante reconhecida. Apresentando-se como um aliando importante na cicatrização de tecidos como o epitélio (tecido intestinal, importante cicatrizar em doentes com doença de Crohn), gástrico (tecido do estômago, em doentes com úlceras ou gastrites), tecido pulmonar (importante em fumadores) ou em pessoas pós-cirurgia para promover a cicatrização do tecido invadido. Assim sendo, a suplementação oral com Zinco pode ser benéfica no tratamento de pessoas com úlceras, por potenciar a multiplicação celular.
Este mineral também parece ter importância ao nível da visão. A córnea tem a maior concentração de Zinco de todos os tecidos do organismo onde poderá desempenhar um papel protetor. Estudos da doença ocular relacionada com a idade (AREDS) concluíram que pacientes suplementados com Zinco apresentam uma redução na probabilidade de desenvolvimento de degeneração macular e redução na progressão da doença. Para além disto, a deficiência em Zinco poderá causar cegueira noturna, edema da córnea com possível progressão para opacidade da córnea, assim como conjuntivite seca que poderá progredir para secura ocular (xeroftalmia) e queratomalácia.
A deficiência de Zinco é um grande problema para a saúde e afeta o crescimento do cabelo e unhas, sendo que a alopécia se apresenta como sinal de carência deste mineral, com melhorias após suplementação oral. Para além disto, resulta em sintomas como dermatite, perda de peso, diarreia, infeções e disfunção imunológica, hipogonadismo e problemas de cicatrização de úlceras.
Estudos mostram que doentes que sofrem de Alzeimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, Lesão Cerebral, Depressão, Esquizofrenia e Parkinson apresentam níveis inferiores de Zinco, pelo que, a sua suplementação deve ser tida em conta nestas situações 12.
A suplementação com Zinco também parece reduzir o risco de aterosclerose e proteger contra o enfarte do miocárdio e lesão isquémica 7.
Resumidamente, o aporte adequado de Zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário, para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas, para a regeneração celular e manutenção da pele, cabelo, unhas, visão e ossos normais, para a manutenção de níveis normais de testosterona no sangue e para uma fertilidade, reprodução e função cognitiva normais.
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O Resveratrol é uma molécula presente naturalmente em várias plantas comestíveis e no vinho tinto. Passou para a ribalta depois do primeiro artigo científico que descreveu o seu possível efeito preventivo no cancro em modelos animais.
Uma revisão sistemática reuniu a literatura científica e concluiu que existe evidência suficiente para confirmar os potenciais efeitos benéficos do resveratrol na saúde. Comprovando o efeito quimiopreventivo do Resveratrol no cancro da pele e resultados promissores na prevenção do cancro do cólon em animais; sugerindo efeitos da redução da incidência de hipertensão, insuficiência cardíaca, doença cardíaca isquémica; benefícios na melhoria da sensibilidade à insulina, redução dos níveis de glicémia e de obesidade induzida por uma dieta rica em gorduras; efeitos neuroprotetores de lesão ou degeneração, em modelos experimentais animais.
Também estão documentados os seus mecanismos de ação relevantes na: modulação da proliferação celular e apoptose; modulação da angiogénese; inibição de metástases; modulação do status redox; supressão da adipogénese e estimulação da lipólise de adipócitos; estimulação da osteogénese; modulação da atividade mitocondrial; supressão da inflamação; modulação de danos de ADN; modulação do metabolismo xenobiótico; modulação do metabolismo do glutamato; modulação da atividade estrogénica.
O Resveratrol é, então, um nutracêutico com diversos efeitos terapêuticos como simular restrição calórica, antimicrobiano, antiagregante plaquetar, antienvelhecimento, antioxidante e anti-inflamatório, afetando o início, promoção e progressão da carcinogénese através de várias vias e diferentes mecanismos. Foi inclusivamente sugerido como solução para o “paradoxo francês” de baixa incidência de doença cardiovascular entre os franceses que consomem muito vinho tinto apesar das suas dietas serem elevadas em gordura saturada.
Afeta a via de sinalização do fator nuclear kB (NF-kB) que regula a inflamação, resposta imunitária à infeção e resposta celular a estímulos; inibe as cicloxigenases e é um ativador da SIRT – a via regulada por este afeta o metabolismo, resistência ao stress, sobrevivência e senescência celular, função imunitária inflamatória, funções endoteliais e ritmos circadianos – sugerindo beneficiar condições relacionadas com controlo metabólico anormal, inflamação e defeitos de ciclo celular.
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A Riboflavina é um nutriente essencial, atuando como coenzima em diversas funções, nomeadamente no metabolismo produtor de energia, para além da sua capacidade de proteção antioxidante.
Pode ser encontrada em ovos, lacticínios, carne magra e vegetais verdes.
A sua carência é mais prevalente em países subdesenvolvidos, contudo, atletas, pessoas com cancro, doença cardíaca congénita, hipotiroidismo, gravidez/amamentação, idade avançada, alimentação vegetariana, doença hepática ou renal, infeções prolongadas, medicação com determinados antidepressivos (tricíclicos) e antibióticos (tetracíclicos) ou consumo excessivo de álcool, têm maior risco de carência. O défice em Vitamina B2 tem implicações na eficácia de outras vitaminas, pois as flavoenzimas estão diretamente ligadas ao seu metabolismo, nomeadamente da vitamina B12, B9, B3, B6, K e D, afetando ainda a absorção de Ferro, o metabolismo do triptofano, disfunção mitocondrial, do trato gastrointestinal e cerebral.
Consequências incluem: dor de garganta, hiperemia, edema oral e das membranas mucosas, queda de cabelo, cataratas, enxaqueca, anemia, dermatite seborreica e comprometimento da função nervosa.
A vitamina B2 atua como antioxidante contra o stress oxidativo, especialmente contra a peroxidação lipídica e lesão oxidativa de reperfusão, podendo atuar no ciclo da glutationa ou outros mecanismos de reforço do efeito de outros antioxidantes, como a vitamina C.
Existe, ainda, interesse no papel que a Riboflavina desempenha na determinação das concentrações de homocisteína, fator de risco de comprometimento cognitivo, complicações de gravidez e doença cardiovascular, sugerindo os estudos que esta poderá inibir a progressão de AVC e proteger o tecido cerebral de lesões isquémicas.
Quando necessária, a sua suplementação com 5 a 10 vezes a dose diária recomendada é apropriada, não devendo, no entanto, ser prolongada por potencial fotorreativo.
O aporte adequado de Riboflavina contribui para a manutenção de visão, pele, mucosas e glóbulos vermelhos normais, bem como para o bom funcionamento do sistema nervoso e redução do cansaço e da fadiga.
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A Vitamina B6 (Piridoxina) é há muito considerada um cofator enzimático de relevo na síntese de neurotransmissores (triptofano), mantendo em bom estado a função cerebral. Para além de ser essencial na formação de serotonina e norepinefrina, de grande influência no humor, e para a formação de melatonina, que ajuda na regulação do ciclo do sono.
Mais recentemente, é considerada também um poderoso antioxidante de elevada importância para o bem-estar das células, protegendo-as contra o stress oxidativo.
Esta vitamina contribui para a regulação da atividade hormonal e formação normal de glóbulos vermelhos, para a síntese da cisteína e da homocisteína e para o adequado funcionamento do sistema imunitário, nervoso e função cognitiva.
Para além de ser importante no desenvolvimento e manutenção da pele, estando também presente em vários produtos para o cabelo e unhas, tendo demonstrado melhorias na aparência dos mesmos.
Esta vitamina intervém no normal metabolismo de proteínas, glicogénio e na produção de energia, contribuindo para a redução do cansaço e da fadiga.
Pode ser obtida da carne, lacticínios, feijões, frutos secos, batatas e variadas frutas e legumes. Por isso, a sua carência é rara em países desenvolvidos, contudo poderá ocorrer em utilizadoras de contracetivos orais e outros fármacos, fumadores, alcoólicos, celíacos ou diabéticos.
Baixos níveis de Vitamina B6 estão associados a aumento do risco de doença cardiovascular e cancro, artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal. Estudos publicados demonstram que a inflamação e doenças inflamatórias estão associadas a reduções dos níveis plasmáticos desta vitamina até 50% e que a suplementação melhora parâmetros imunológico.
O aporte adequado de Vitamina B6 contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso e função psicológica, para o sistema imunitário, para a regulação da atividade hormonal e síntese normal da cisteína e da homocisteína. Para além disso, tendo um papel relevante no metabolismo produtor de energia e para a formação de glóbulos vermelhos. A Vitamina B6 contribui para a redução do cansaço e da fadiga e para a manutenção do cabelo, pele e unhas normais.
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A Vitamina B1 ou Tiamina é uma vitamina hidrossolúvel e a sua forma biologicamente ativa, tiamina pirofosfato, é cofator no metabolismo de macronutrientes. Nomeadamente na glicólise e descarboxilação oxidativa dos hidratos de carbono para a normal produção de energia.
Para além disso, esta vitamina, é importante para o adequado funcionamento do sistema nervoso, função cognitiva e cardiovascular. Desempenha importantes funções na função e estrutura dos nervos, intervindo na síntese de mielina e em vários tipos de neurotransmissores, como a acetilcolina e o GABA, atuando como coenzima do sistema nervoso e no metabolismo cerebral – doenças neurodegenerativas, diabetes, distúrbios alimentares e cancro.
Considera-se que a função mais importante da Vitamina B1 é a sua ampla contribuição para o metabolismo energético, como cofator essencial à conversão de hidratos de carbono em glicose, ajudando a fornecer energia às células nervosas, que são as células que mais energia consomem.
Sintomas frequentes da deficiência em B1 incluem beribéri – uma síndrome que compromete o sistema nervoso periférico, a desnutrição, a insuficiência cardíaca, a acidose láctica, a neuropatia periférica, a ataxia e alterações oculares, progredindo para distúrbios e perda de memória e/ou psicose.
Sinais desta síndrome também se revelam ao nível do cabelo, que se torna mais fino e também alterações ungueais, que melhoram substancialmente com a suplementação desta vitamina, pelo que está presente em diversos produtos para cabelo e unhas.
Esta vitamina é encontrada naturalmente em alimentos como a carne de porco e vaca, espinafres, pão e cereais integrais ou frutos secos7, sendo que um adulto consegue armazenar cerca de 30 g no tecido muscular, fígado e rins.
Também pode ser produzida pela microflora do intestino delgado, órgão responsável pela sua absorção. Daí que algumas situações que afetam o trato gastrointestinal possam acarretar risco de deficiência em B1, tal como alcoolismo, VIH ou cirurgia bariátrica.
Para além disto, outras situações de risco para a sua deficiência incluem desnutrição que poderá ser devida a reduzida ingestão, perda aumentada ou comprometimento da sua absorção, que poderão existir em cenários clínicos como insuficiência cardíaca, renal ou inanição.
A deficiência de Tiamina também pode ocorrer em pessoas com obesidade, pela má qualidade da alimentação, consumo excessivo de alimentos açucarados e/ou consumo inadequado de cereais integrais e legumes. Daí que um reforço dos níveis de Tiamina possa ser útil no tratamento de pessoas com excesso de peso.
Em súmula, o aporte adequado de Tiamina contribui para o normal metabolismo produtor de energia, para o funcionamento do sistema nervoso, função cognitiva e memória. Tem a capacidade de fortalecer o sistema imunológico e melhorar a capacidade do corpo para resistir a condições de stress.
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O cobre é um mineral considerado essencial para o organismo. Ele é um oligoelemento, elemento químico essencial para os seres vivos encontrado em baixa concentração nos organismos, porém de fundamental importância biológica.
O corpo humano não consegue produzir o cobre, ele é obtido por meio da alimentação. O cobre ajuda na formação de algumas células sanguíneas, hormônios e enzimas antioxidantes, também contribui para a síntese de neurotransmissores, formação da bainha de mielina e regulação da expressão gênica. O cobre ainda ajuda a regular a quantidade de ferro no organismo e na formação de tecidos conjuntivos.
O cobre é bom para a pele por alguns motivos. Ele é importante para a formação de melanina, que desempenha um papel na pigmentação da pele, cabelos e olhos, impedindo, por exemplo, a formação de manchas de pele, melasma.
A lisil oxidase, é uma enzima dependente de cobre responsável pela ligação cruzada de colágeno e elastina, que são essenciais para a formação de tecido conjuntivo forte e flexível. Por fim, a ação antioxidante que o cobre proporciona por meio das enzimas antioxidantes também irá contribuir para uma pele mais saudável e bonita.
Muitas cuproenzimas, enzimas dependentes de cobre, são responsáveis por diversas reações essenciais para a função normal do cérebro e do sistema nervoso. Estas enzimas dependentes de cobre são responsáveis pela síntese de neurotransmissores.
O cobre é essencial para que as pessoas tenham um bom aproveitamento da vitamina C. Esta vitamina aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo. A vitamina C também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças. A poderosa ação antioxidante que o cobre proporciona indiretamente também age de forma positiva na imunidade.
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O ácido fólico é uma vitamina hidrossolúvel importante para diversas funções do organismo, como manter a saúde do cérebro, evitar doenças cardiovasculares, prevenir a anemia, participar da formação do sistema nervoso do bebê.
O ácido fólico, também conhecido como folato ou vitamina B9, é encontrado em diversos alimentos como espinafre, feijão, fígado de boi e levedura de cerveja. Além disso, o ácido fólico também pode ser obtido na forma de suplementos alimentares.
A deficiência de ácido fólico pode provocar sintomas como perda do apetite, diarreia e queda de cabelo. Além disso, a carência dessa vitamina também pode causar problemas durante a gravidez, como hipertensão e parto prematuro.
O ácido fólico mantém a saúde do cérebro, ajudando a prevenir problemas como depressão, demência e Alzheimer, porque participa da formação de dopamina e norepinefrina, neurotransmissores que ajudam a melhorar a memória, a concentração e a motivação.
É fundamental, principalmente no início da gravidez, pois participa da formação do sistema nervoso do bebê e previne o aparecimento de problemas, como fenda palatina, espinha bífida, que é uma falha na coluna vertebral e na medula espinhal da criança.
Pode ajudar a evitar doenças cardiovasculares, porque parece diminuir os níveis de homocisteína no organismo, um aminoácido que, quando está elevado, está pode causar alterações nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares como AVC, aterosclerose ou infarto.
Participa da formação das hemácias no sangue, células que têm como função o transporte de oxigênio pelo corpo e que, quando estão alteradas provocam uma diminuição dos glóbulos vermelhos e causa anemia.
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O Selénio é um oligoelemento de grande importância para o corpo humano, uma vez que integra um aminoácido presente em 25 proteínas do nosso organismo.
Está envolvido em diversas funções fisiológicas como o metabolismo, síntese das hormonas da tiroide, síntese do ADN, fertilidade, reprodução e resposta imunitária.
Para além disto, tem funções antioxidantes, é essencial na manutenção do sistema nervoso central e do cérebro, na prevenção da sarcopenia e de doenças cardiovasculares.
É incorporado em selenoproteínas que têm um amplo espetro de papéis estruturais e enzimáticos, antioxidantes e anti-inflamatórios, estando a sua carência associada ao aumento do risco de mortalidade, pobre função imune e declínio cognitivo.
A deficiência em Selénio pode causar degeneração necrótica hepática problemas de fertilidade no homem, deficiência de iodo, cansaço muscular e cardiomiopatia 2. Esta carência pode ocorrer em pessoas que têm uma dieta vegan, que se encontram a fazer diálise, pessoas com HIV ou que tenham problemas intestinais como doença de Crohn.
A concentração de Selénio vai diminuindo no corpo humano com o tempo e a sua suplementação é importante na prevenção de doenças relacionadas com a idade.
Ainda assim, a sua suplementação não deve ser administrada em pessoas com níveis adequados a elevados, sob risco de efeitos adversos, como o aumento do risco de diabetes mellitus tipo 2.
O Selénio entra na cadeia alimentar através das plantas que o incorporam do solo e à exceção da Castanha do Brasil, há poucas boas fontes nos países europeus devido à baixa disponibilidade nos solos.
Em súmula, o consumo de níveis adequados de Selénio contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal funcionamento do sistema imunitário, bem como para a manutenção de cabelo e unhas normais, espermatogénese e para o normal funcionamento da tiroide.
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A Vitamina D3, forma fisiologicamente relevante da vitamina D, é sintetizada na pele num processo dependente de luz solar, mais concretamente radiação ultravioleta B e além de processada no fígado e rins, também pode ser metabolizada por células do sistema imunitário. A função clássica da Vitamina D é a regulação da absorção e homeostasia do Cálcio, promovendo a absorção intestinal deste mineral, permitindo a mineralização do tecido ósseo, desempenhando um papel importante na função muscular e na saúde musculoesquelética. Para além de contribuir para a manutenção de ossos e dentes normais, a Vitamina D favorece o bom funcionamento muscular e do sistema imunitário. A influência dos seus metabolitos no sistema imunitário é conhecida primariamente pelos efeitos inibitórios na resposta imunitária adaptativa, mas também pelos efeitos estimulantes nas células imunitária inatas. Dadas as suas propriedades imunomoduladoras, pode ser útil no tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes.
Existe também potencial vantagem em aumentar os níveis de Vitamina D para redução do risco de doenças crónicas, nomeadamente, cancro, doenças autoimunes ou infeciosas, diabetes mellitus tipo 2, distúrbios neurocognitivos e mortalidade em geral.
Resumidamente, é amplamente reconhecido o papel da Vitamina D na absorção e regulação dos níveis de Cálcio e de Fósforo, fundamentais para a manutenção do normal funcionamento muscular e para a formação e manutenção dos ossos e dentes. Para além disso, o aporte adequado de Vitamina D contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e tem um papel fundamental no processo de divisão e renovação celular.
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A vitamina B12 é essencial para a formação das células sanguíneas, prevenindo a anemia megaloblástica, uma doença causada pela deficiência de vitamina B12.
Além disso, a vitamina B12 também é fundamental para o desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso central, e para o metabolismo das proteínas e dos carboidratos dos alimentos, ajudando a manter uma boa disposição física e mental.
A ingestão adequada de vitamina B12 ajuda no desempenho de algumas funções no organismo, incluindo:
•Ajudar a manter a saúde do coração, uma vez que níveis adequados da vitamina B12 no organismo pode impedir o aumento dos níveis de homocisteína no sangue, um aminoácido que, em grandes quantidades, está relacionado com doenças cardiovasculares;
• Evitar a anemia megaloblástica, pois a vitamina B12 participa da formação das células sanguíneas, ajudando no transporte de oxigênio e nutrientes para as células. Entenda o que é e como tratar a anemia megaloblástica;
• Melhorar a disposição física e mental, pois a vitamina B12 auxilia no metabolismo dos carboidratos, ajudando a manter a energia no organismo;
• Manter a saúde dos neurônios, visto que a vitamina B12 participa da formação e manutenção das funções das células do sistema nervoso central.
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