Ingredientes | Toma Diária: 1 saqueta Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Colagénio Marinho Hidrolisado | 4000 mg | ** |
Polygonum cuspidatum, Resveratrol – raíz 95% | 210,50 mg | ** |
Vitamina C | 80 mg | 100% |
Ácido Hialurónico | 52,63 mg | ** |
Informações Complementares
Tomar 1 saqueta diluída em água ou sumo, de manhã em jejum.
Colagénio Marinho Hidrolizado 66,67%; Agente de Volume; Maltodextrina de Milho; Extrato Seco Polygonum cuspidatum, Resveratrol – Raíz 95%) 3,5%; Vitamina C (Ácido Ascórbico) 1,3%; Ácido Hialurónico (Hialuronato de Sódio) 0,88%; Edulcorantes; Sucralose e Stevia (Glucósidos de Steviol).
✔ A vitamina C contribui para manter o normal funcionamento do sistema imunitário durante e após exercício físico intenso.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos vasos sanguíneos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos ossos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal das cartilagens.
✔ A vitamina C contribui para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ A vitamina C contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ A vitamina C contribui para a redução do cansaço e da fadiga.
✔ A vitamina C aumenta a absorção de ferro.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Produto tolerado por diabéticos. Não se recomenda a utilização deste produto em caso de gravidez e aleitamento. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
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Principais Ingredientes
O Colagénio é a proteína estrutural mais abundante nos tecidos conjuntivos, servindo importantes funções mecânicas no corpo, conferindo flexibilidade e integridade na estrutura de ossos, tendões, cartilagem articular e pele, estando ainda envolvido no armazenamento e libertação de mediadores, como citocinas e fatores de crescimento contribuindo para o desenvolvimento de órgãos. Para além disto, também está diretamente envolvido na regeneração e reparação de tecidos (nomeadamente vasos sanguíneos, ossos e cartilagem), pela indução da síntese de macromoléculas na matriz extracelular, e na cicatrização de feridas. A sua capacidade imunomoduladora, por indução de células T reguladoras e produção de citocinas, está relacionada com a proteção do dano das articulações.
Por este motivo, a suplementação com Colagénio também tem sido usada em situações de distúrbios articulares e ósseos, como a osteoartrite, apresentando capacidade para diminuir dores articulares e tendinosas. Tem sido, ainda, utilizada na reabilitação de atletas lesionados, quando combinado com exercícios de recuperação.
A literatura científica indica que a suplementação com colagénio apresenta benefícios comprovados na melhoria de parâmetros de envelhecimento da pele (aumento da elasticidade, densidade e hidratação da pele e diminuição de rugas). O envelhecimento da pele resulta em modificações estruturais e funcionais das fibras de Colagénio, que diminuem com a idade, por isso a sua suplementação poderá ser vantajosa para a manutenção da saúde e aparência da pele. Neste sentido existem dois mecanismos de ação possíveis: a exposição direta de peptídeos derivados do Colagénio a fibroblastos que poderá aumentar a síntese de matriz extracelular; ou, por outro lado, o Colagénio poderá induzir as células T reguladoras, que melhoram os parâmetros de saúde da pele. A sua capacidade para retenção hídrica permite o seu uso como ingrediente funcional, tanto na indústria cosmética como na indústria alimentar.
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O Resveratrol é uma molécula presente naturalmente em várias plantas comestíveis e no vinho tinto. Passou para a ribalta depois do primeiro artigo científico que descreveu o seu possível efeito preventivo no cancro em modelos animais.
Uma revisão sistemática reuniu a literatura científica e concluiu que existe evidência suficiente para confirmar os potenciais efeitos benéficos do Resveratrol na saúde. Comprovando o efeito quimiopreventivo do Resveratrol no cancro da pele e resultados promissores na prevenção do cancro do cólon em animais; sugerindo efeitos da redução da incidência de hipertensão, insuficiência cardíaca, doença cardíaca isquémica; benefícios na melhoria da sensibilidade à insulina, redução dos níveis de glicémia e de obesidade induzida por uma dieta rica em gorduras; efeitos neuroprotetores de lesão ou degeneração, em modelos experimentais animais.
Também estão documentados os seus mecanismos de ação relevantes na: modulação da proliferação celular e apoptose; modulação da angiogénese; inibição de metástases; modulação do status redox; supressão da adipogénese e estimulação da lipólise de adipócitos; estimulação da osteogénese; modulação da atividade mitocondrial; supressão da inflamação; modulação de danos de ADN; modulação do metabolismo xenobiótico; modulação do metabolismo do glutamato; modulação da atividade estrogénica.
O Resveratrol é, então, um nutracêutico com diversos efeitos terapêuticos como simular restrição calórica, antimicrobiano, antiagregante plaquetar, antienvelhecimento, antioxidante e anti-inflamatório, afetando o início, promoção e progressão da carcinogénese através de várias vias e diferentes mecanismos. Foi inclusivamente sugerido como solução para o “paradoxo francês” de baixa incidência de doença cardiovascular entre os franceses que consomem muito vinho tinto apesar das suas dietas serem elevadas em gordura saturada.
Afeta a via de sinalização do fator nuclear kB (NF-kB) que regula a inflamação, resposta imunitária à infeção e resposta celular a estímulos; inibe as cicloxigenases e é um ativador da SIRT – a via regulada por este afeta o metabolismo, resistência ao stress, sobrevivência e senescência celular, função imunitária inflamatória, funções endoteliais e ritmos circadianos – sugerindo beneficiar condições relacionadas com controlo metabólico anormal, inflamação e defeitos de ciclo celular.
Bibliografia
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A Vitamina C – ácido ascórbico, é uma vitamina essencial hidrossolúvel e um cofator essencial para a biossíntese de colagénio, intervém no metabolismo da carnitina, das catecolaminas e na absorção de Ferro, desempenhado um papel importante na saúde. O organismo humano é incapaz de a sintetizar e, por isso, deve ser subministrada de forma exógena através da alimentação, nomeadamente pelo consumo de frutas e vegetais, ou de suplementação.
Antioxidante de excelência, garante a proteção das biomoléculas existentes no nosso organismo contra os danos oxidativos causados por metabolitos pró-oxidantes, gerados pelo metabolismo celular ou pela exposição a toxinas e poluentes. Tendo a Vitamina C um elevado potencial anti-inflamatório e um carácter protetor contra a ocorrência de danos oxidativos, o seu aporte adequado desempenha um papel relevante na prevenção e na progressão de várias doenças crónicas e agudas, sobretudo em condições nas quais o stress oxidativo é elevado, como ocorre no caso das infeções. No entanto, muitos dos efeitos benéficos da ingestão de Vitamina C não estão ainda totalmente esclarecidos.
Possui atividade imunomoduladora, inibindo a ativação excessiva do sistema imunitário e prevenindo danos tecidulares, contribui para a atividade antihistamínica e estimula a atividade de células da imunidade inata e adquirida, nomeadamente através da diferenciação de células T, modulação da síntese de citocinas e da expressão de moléculas adesivas, conferindo uma maior resistência a infeções. Diversos estudos indicam que a Vitamina C poderá aliviar ou prevenir infeções causadas por bactérias, vírus e protozoários. A constipação comum, é o exemplo mais bem estudado, tendo ficado estabelecido que a suplementação com Vitamina C reduz efetivamente a duração da sintomatologia. Vários outros estudos também demonstram uma ação antimicrobiana proveniente da Vitamina C, podendo ser útil no tratamento de infeções urinárias. Atua através da inibição do crescimento de S. aureus, E. faecalis, H. pylori, Campylobacter, Mycobacterium, E. coli, K. pneumomoniae e Aspergillus, potencia a ação de alguns antibióticos e impede o desenvolvimento de biofilmes. Desta forma, a deficiência em Vitamina C pode comprometer a imunidade e levar a uma maior suscetibilidade às infeções.
A Vitamina C intervém no metabolismo produtor de energia, contribuindo para a redução da sensação de cansaço e de fadiga. Um estudo que relacionou o pool de Vitamina C com o desempenho físico e o stress oxidativo, concluiu que baixos níveis de Vitamina C estão associados a baixo desempenho físico, e que a suplementação com Vitamina C reduz o stress oxidativo e pode aumentar o desempenho físico, em estados de hipovitaminose.
A vitamina C é também um cofator essencial na biossíntese de colagénio, contribuindo para a vitalidade da pele e cabelo. Esta vitamina contribui para o crescimento de células papilares de cabelo humano, e como desempenha um papel essencial na absorção de ferro, pode ser especialmente relevante no tratamento da queda de cabelo associada à carência deste mineral. O seu caráter antioxidante é especialmente importante ao nível da pele, pois apesar da vitamina C não conseguir absorver a luz UV, desempenha uma ação fotoprotetora que favorece a neutralização dos radicais livres, cuja acumulação pode levar ao fotoenvelhecimento e à formação precoce de rugas. Desempenha ainda uma ação reequilibrante do ponto de vista hídrico, potenciando a suavidade e elasticidade da pele. Para além disto, o ácido ascórbico, ao interagir com os iões de cobre e inibir a ação das enzimas tirosinases – enzimas implicadas na formação de manchas na pele, diminuindo assim a formação deste pigmento cutâneo, ajudando a minimizar situações de hiperpigmentação.
A deficiência em Vitamina C afeta o normal metabolismo do corpo sendo um fator de risco para a saúde, especialmente nos casos mais severos, podendo resultar em escorbuto, situação potencialmente fatal. O escorbuto é caracterizado pelo enfraquecimento das estruturas de colagénio, resultando em má cicatrização de feridas e diminuição da imunidade, estando o organismo mais suscetível à ocorrência de infeções potencialmente fatais, como pneumonia. A deficiência severa e prolongada de Vitamina C também poderá ocasionar alterações oculares resultantes de hemorragias subconjuntivais e orbitais, uma vez que esta vitamina auxilia na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos e tecidos conjuntivos, além de suprimir os radicais livres gerados pela elevada atividade metabólica. Portanto, a suplementação de vitamina C é essencial em caso de défice para a manutenção da saúde. As necessidades diárias de Vitamina C também estão aumentadas em pacientes com condições como gengivite, asma, glaucoma, distúrbios de colagénio, insolação, artrite, infeções (pneumonia, sinusite, febre reumática) e doenças crónicas, distúrbios vasculares e queimaduras graves, sendo necessário suplementar para além do VRN em casos de infeção, para compensar o aumento da resposta inflamatória. Alguns especialistas acreditam que as doses diárias recomendadas (80 mg) são baixas para suportar a função ótima da Vitamina C. A suplementação com esta vitamina é bem tolerada e segura, sem risco de toxicidade.
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O , também conhecido por Hialuronato de Sódio, é um glucosaminoglicano natural formado pela ligação de glucosamina com ácido glucorónico. Ocorre naturalmente em vários tecidos e fluidos do corpo, mas principalmente na cartilagem articular e no fluido sinovial, sendo o principal responsável pela sua elevada viscosidade e propriedades lubrificantes, protetoras e amortecedoras na articulação. Sendo também abundante na pele e estando presente em tendões e cavidades serosas. É sintetizado principalmente por fibroblastos e queratinócitos, sendo que os condrócitos dependem dele para deposição da matriz da cartilagem e foi sugerido que desempenhe também um papel na fecundação e imunorregulação.
O Ácido Hialurónico desempenha um papel multifacetado na regulação de diversos processos biológicos, nomeadamente na reparação da pele e regeneração de tecidos. Considerado um humectante por excelência, possui elevada capacidade para absorção de água e consegue penetrar nas camadas superiores da epiderme, permitindo aumentar a coesão entre as células e assim proteger a pele de fenómenos de desidratação, tendo vindo a ser empregue como um dos componentes imperativos em produtos cosméticos e nutricosméticos. Entre as suas funções biológicas incluem-se a retenção de água na matriz, hidratação de tecidos, homeostasia da água, lubrificação, transporte de solutos, migração, divisão e interação celular, adesão neutrófila, reabsorção óssea, cicatrização e agregação e adesão de glóbulos vermelhos. Para além disto, também tem sido usado em cirurgia oftálmica, diagnóstico de cancro, como anti-inflamatório e imunomodulador e no tratamento de articulações inflamadas.
A progressão da osteoartrite com a idade leva ao declínio de ácido hialurónico, motivo pelo qual tem sido usado no tratamento desta patologia, bem como no controlo de dores articulares.
Em suma, o Ácido Hialurónico, naturalmente presente em vários tecidos no corpo humano, tende a diminuir com a idade, como tal desempenha um importante papel na saúde articular, nomeadamente na lubrificação da cartilagem, como antioxidante, analgésico, anti-inflamatório, condroprotetor, evita a degradação da matriz extracelular e tem efeitos de reparação na cartilagem. Para além do seu papel cicatrizante, reparador e hidratante da pele.
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Adelino Trindade (proprietário verificado) –