Ingredientes | Toma Diária: 2 cápsulas Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Colagénio Marinho Hidrolisado | 250 mg | ** |
Vitamina C | 160 mg | 200% |
Dióxido de Silício | 100 mg | ** |
(Silício) | (45 mg) | ** |
Ácido α-lipólico | 100 mg | ** |
Ácido Hialurónico | 50 mg | ** |
Elastina | 50 mg | ** |
Glicina | 50 mg | ** |
L-lisina | 50 mg | ** |
L-prolina | 50 mg | ** |
L-cisteína | 50 mg | ** |
DMAE | 50 mg | ** |
L-glutationa | 25 mg | ** |
Informações Complementares
Tomar 2 cápsulas por dia, às principais refeições.
Colagénio Marinho Hidrolisado; Gelatina; Ácido L-Ascórbico (Vitamina C); Dióxido de Silício; Ácido Alfa-Lipólico; Agente de Volume: Celulose Microcristalina; Ácido Hialurónico; Elastina; Glicina; L-lisina; L-prolina; L-cisteina; DMAE (Dimetil Amino Etanol Bitartrato); L-glutationa; Antiaglomerante: Sais de Magnésio de Ácidos Gordos; Corantes: Dióxido de Titânio.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos vasos sanguíneos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos ossos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal das cartilagens.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal das gengivas.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos dentes.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal da pele.
✔ A vitamina C contribui para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ A vitamina C contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso.
✔ A vitamina C contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ A vitamina C contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ A vitamina C contribui para a redução do cansaço e da fadiga.
✔ A vitamina C aumenta a absorção de ferro.
✔ A vitamina C contribui para a regeneração da forma reduzida da vitamina E.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Em caso de gravidez ou amamentação a toma deve ser feita sob indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
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Principais Ingredientes
O Colagénio é a proteína estrutural mais abundante nos tecidos conjuntivos, servindo importantes funções mecânicas no corpo, conferindo flexibilidade e integridade na estrutura de ossos, tendões, cartilagem articular e pele, estando ainda envolvido no armazenamento e libertação de mediadores, como citocinas e fatores de crescimento contribuindo para o desenvolvimento de órgãos. Para além disto, também está diretamente envolvido na regeneração e reparação de tecidos (nomeadamente vasos sanguíneos, ossos e cartilagem), pela indução da síntese de macromoléculas na matriz extracelular, e na cicatrização de feridas. A sua capacidade imunomoduladora, por indução de células T reguladoras e produção de citocinas, está relacionada com a proteção do dano das articulações.
Por este motivo, a suplementação com Colagénio também tem sido usada em situações de distúrbios articulares e ósseos, como a osteoartrite, apresentando capacidade para diminuir dores articulares e tendinosas. Tem sido, ainda, utilizada na reabilitação de atletas lesionados, quando combinado com exercícios de recuperação.
A literatura científica indica que a suplementação com colagénio apresenta benefícios comprovados na melhoria de parâmetros de envelhecimento da pele (aumento da elasticidade, densidade e hidratação da pele e diminuição de rugas). O envelhecimento da pele resulta em modificações estruturais e funcionais das fibras de Colagénio, que diminuem com a idade, por isso a sua suplementação poderá ser vantajosa para a manutenção da saúde e aparência da pele. Neste sentido existem dois mecanismos de ação possíveis: a exposição direta de peptídeos derivados do Colagénio a fibroblastos que poderá aumentar a síntese de matriz extracelular; ou, por outro lado, o Colagénio poderá induzir as células T reguladoras, que melhoram os parâmetros de saúde da pele. A sua capacidade para retenção hídrica permite o seu uso como ingrediente funcional, tanto na indústria cosmética como na indústria alimentar.
Bibliografia
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A Vitamina C – ácido ascórbico, é uma vitamina essencial hidrossolúvel e um cofator essencial para a biossíntese de colagénio, intervém no metabolismo da carnitina, das catecolaminas e na absorção de Ferro, desempenhado um papel importante na saúde. O organismo humano é incapaz de a sintetizar e, por isso, deve ser subministrada de forma exógena através da alimentação, nomeadamente pelo consumo de frutas e vegetais, ou de suplementação.
Antioxidante de excelência, garante a proteção das biomoléculas existentes no nosso organismo contra os danos oxidativos causados por metabolitos pró-oxidantes, gerados pelo metabolismo celular ou pela exposição a toxinas e poluentes. Tendo a Vitamina C um elevado potencial anti-inflamatório e um carácter protetor contra a ocorrência de danos oxidativos, o seu aporte adequado desempenha um papel relevante na prevenção e na progressão de várias doenças crónicas e agudas, sobretudo em condições nas quais o stress oxidativo é elevado, como ocorre no caso das infeções. No entanto, muitos dos efeitos benéficos da ingestão de Vitamina C não estão ainda totalmente esclarecidos.
Possui atividade imunomoduladora, inibindo a ativação excessiva do sistema imunitário e prevenindo danos tecidulares, contribui para a atividade antihistamínica e estimula a atividade de células da imunidade inata e adquirida, nomeadamente através da diferenciação de células T, modulação da síntese de citocinas e da expressão de moléculas adesivas, conferindo uma maior resistência a infeções. Diversos estudos indicam que a Vitamina C poderá aliviar ou prevenir infeções causadas por bactérias, vírus e protozoários. A constipação comum, é o exemplo mais bem estudado, tendo ficado estabelecido que a suplementação com Vitamina C reduz efetivamente a duração da sintomatologia. Vários outros estudos também demonstram uma ação antimicrobiana proveniente da Vitamina C, podendo ser útil no tratamento de infeções urinárias. Atua através da inibição do crescimento de S. aureus, E. faecalis, H. pylori, Campylobacter, Mycobacterium, E. coli, K. pneumomoniae e Aspergillus, potencia a ação de alguns antibióticos e impede o desenvolvimento de biofilmes. Desta forma, a deficiência em Vitamina C pode comprometer a imunidade e levar a uma maior suscetibilidade às infeções.
A Vitamina C intervém no metabolismo produtor de energia, contribuindo para a redução da sensação de cansaço e de fadiga. Um estudo que relacionou o pool de Vitamina C com o desempenho físico e o stress oxidativo, concluiu que baixos níveis de Vitamina C estão associados a baixo desempenho físico, e que a suplementação com Vitamina C reduz o stress oxidativo e pode aumentar o desempenho físico, em estados de hipovitaminose.
A vitamina C é também um cofator essencial na biossíntese de colagénio, contribuindo para a vitalidade da pele e cabelo. Esta vitamina contribui para o crescimento de células papilares de cabelo humano, e como desempenha um papel essencial na absorção de ferro, pode ser especialmente relevante no tratamento da queda de cabelo associada à carência deste mineral. O seu caráter antioxidante é especialmente importante ao nível da pele, pois apesar da vitamina C não conseguir absorver a luz UV, desempenha uma ação fotoprotetora que favorece a neutralização dos radicais livres, cuja acumulação pode levar ao fotoenvelhecimento e à formação precoce de rugas. Desempenha ainda uma ação reequilibrante do ponto de vista hídrico, potenciando a suavidade e elasticidade da pele. Para além disto, o ácido ascórbico, ao interagir com os iões de cobre e inibir a ação das enzimas tirosinases – enzimas implicadas na formação de manchas na pele, diminuindo assim a formação deste pigmento cutâneo, ajudando a minimizar situações de hiperpigmentação.
A deficiência em Vitamina C afeta o normal metabolismo do corpo sendo um fator de risco para a saúde, especialmente nos casos mais severos, podendo resultar em escorbuto, situação potencialmente fatal. O escorbuto é caracterizado pelo enfraquecimento das estruturas de colagénio, resultando em má cicatrização de feridas e diminuição da imunidade, estando o organismo mais suscetível à ocorrência de infeções potencialmente fatais, como pneumonia. A deficiência severa e prolongada de Vitamina C também poderá ocasionar alterações oculares resultantes de hemorragias subconjuntivais e orbitais, uma vez que esta vitamina auxilia na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos e tecidos conjuntivos, além de suprimir os radicais livres gerados pela elevada atividade metabólica. Portanto, a suplementação de vitamina C é essencial em caso de défice para a manutenção da saúde. As necessidades diárias de Vitamina C também estão aumentadas em pacientes com condições como gengivite, asma, glaucoma, distúrbios de colagénio, insolação, artrite, infeções (pneumonia, sinusite, febre reumática) e doenças crónicas, distúrbios vasculares e queimaduras graves, sendo necessário suplementar para além do VRN em casos de infeção, para compensar o aumento da resposta inflamatória. Alguns especialistas acreditam que as doses diárias recomendadas (80 mg) são baixas para suportar a função ótima da Vitamina C. A suplementação com esta vitamina é bem tolerada e segura, sem risco de toxicidade.
Bibliografia
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O Silício é o segundo elemento mais comum na crosta terrestre, logo a seguir ao oxigénio. No entanto, devido à sua elevada afinidade pelo oxigénio, não é encontrado na natureza na sua forma elementar, formando rapidamente sílica e silicatos. Este oligoelemento não é produzido pelo corpo humano e por isso deve ser subministrado através da alimentação ou suplementação.
No organismo humano, o Silício é o terceiro oligoelemento mais abundante e encontra-se presente em todos os tecidos, mas em maiores concentrações nos ossos, tendões, articulações e outros tecidos conjuntivos, incluindo pele, cabelos, artérias e unhas.
Este é um mineral fundamental na formação, manutenção e regeneração óssea, desempenhando um importante papel na iniciação da mineralização, porque é altamente concentrado no osteoide imaturo, mas diminui à medida que o teor de cálcio aumenta no osso maduro.
Apesar dos mecanismos pelos quais o Silício acelera a taxa de mineralização óssea ainda não serem bem conhecidos, estudos reportam que a suplementação com Silício tem efeito na síntese de colagénio tipo 1, tornando a matriz mais calcificável, aumentando a densidade mineral óssea e diminuindo a fragilidade do osso.
Este mineral representa um potencial na prevenção e tratamento de doenças ósseas como a osteoporose, patologia caraterizada por desmineralização óssea e deterioração da microarquitetura do osso o que poderá aumentar o risco de fraturas.
Para além disto, este oligoelemento tem um papel importante na saúde dos tecidos conjuntivos, contribuindo para a vitalidade da pele, unhas e cabelo, desempenhando um papel importante na regulação da estrutura e elasticidade dérmica, contribuindo para a forma, resistência e flexibilidade de todos os tecidos conjuntivos. O seu efeito reparador e regenerador tecidular, previne o envelhecimento precoce.
Tem sido reportado que para o aumento da densidade mineral óssea, são necessários mais 40 mg de Silício por dia, no entanto a média de ingestão diária varia entre 20 e 30 mg por dia, sendo que mulheres pós-menopausa ingerem quantidades inferiores e não o absorvem tão bem como mulheres mais novas, o que justifica a suplementação com este oligoelemento.
A sua suplementação parece ter feitos positivos na prevenção da osteoporose e manutenção da saúde dos ossos, em mulheres pós-menopausa com uma dieta pobre em cálcio.
A depleção em Silício limita o desenvolvimento da matriz extracelular e a mineralização óssea, por isso, tecidos como ossos, articulações, pele e cabelo tornam-se frágeis e com uma aparência envelhecida, devido à diminuição deste oligoelemento no organismo, estando também associada a má formação óssea.
Um sinal típico de envelhecimento da pele é a diminuição dos níveis de Silício e ácido hialurónico nos tecidos conjuntivos. Isso resulta em perda de humidade e elasticidade da pele. Assim sendo, a suplementação com Silício apresentou efeitos positivos na diminuição da rugosidade da pele em mulheres, com idades entre 40 e 65 anos, com sinais clínicos de fotoenvelhecimento da pele.
O alumínio é um conhecido neurotóxico que pode acelerar os danos oxidativos das biomoléculas e foi reconhecido como sendo um possível fator causal de Alzheimer. O Silício, por sua vez, é capaz de reduzir a captação de alumínio do trato digestivo e retardar a sua acumulação no tecido cerebral.
Em súmula, o Silício é um mineral essencial no organismo, que não sendo sintetizado por este deverá ser ingerido através da alimentação ou suplementação. É fundamental na formação, manutenção e regeneração óssea, estimulando a síntese de colagénio e a diferenciação de osteoblastos. Assim sendo, apresenta potencial na prevenção e tratamento de doenças ósseas (osteoporose) e um papel importante na saúde dos tecidos conjuntivos, contribuindo para a vitalidade da pele, unhas e cabelo.
Bibliografia
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O ácido alfa-lipóico (ALA) é um antioxidante produzido pelo organismo e encontrado em todas as células. Os antioxidantes previnem os danos causados pelos radicais livres às células saudáveis e, por isso, o ácido alfa-lipóico ajuda a reduzir o stress oxidativo. À medida que envelhecemos, a produção desse ácido no organismo diminui.
O uso tópico de ácido alfa-lipóico pode ajudar a prevenir o envelhecimento precoce, porque melhora a secura da pele, aumenta a produção de colágeno e evita os danos causados pelos radicais livres produzidos pela exposição à luz solar.
Essas propriedades do ácido alfa-lipóico podem prevenir e retardar a formação de rugas e linhas de expressão associadas ao fotoenvelhecimento, além de cuidar da saúde da pele em geral.
Bibliografia
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O Ácido Hialurónico, também conhecido por Hialuronato de Sódio, é um glucosaminoglicano natural formado pela ligação de glucosamina com ácido glucorónico. Ocorre naturalmente em vários tecidos e fluidos do corpo, mas principalmente na cartilagem articular e no fluido sinovial, sendo o principal responsável pela sua elevada viscosidade e propriedades lubrificantes, protetoras e amortecedoras na articulação. Sendo também abundante na pele e estando presente em tendões e cavidades serosas. É sintetizado principalmente por fibroblastos e queratinócitos, sendo que os condrócitos dependem dele para deposição da matriz da cartilagem e foi sugerido que desempenhe também um papel na fecundação e imunorregulação.
O Ácido Hialurónico desempenha um papel multifacetado na regulação de diversos processos biológicos, nomeadamente na reparação da pele e regeneração de tecidos. Considerado um humectante por excelência, possui elevada capacidade para absorção de água e consegue penetrar nas camadas superiores da epiderme, permitindo aumentar a coesão entre as células e assim proteger a pele de fenómenos de desidratação, tendo vindo a ser empregue como um dos componentes imperativos em produtos cosméticos e nutricosméticos. Entre as suas funções biológicas incluem-se a retenção de água na matriz, hidratação de tecidos, homeostasia da água, lubrificação, transporte de solutos, migração, divisão e interação celular, adesão neutrófila, reabsorção óssea, cicatrização e agregação e adesão de glóbulos vermelhos. Para além disto, também tem sido usado em cirurgia oftálmica, diagnóstico de cancro, como anti-inflamatório e imunomodulador e no tratamento de articulações inflamadas.
A progressão da osteoartrite com a idade leva ao declínio de ácido hialurónico, motivo pelo qual tem sido usado no tratamento desta patologia, bem como no controlo de dores articulares.
Em suma, o Ácido Hialurónico, naturalmente presente em vários tecidos no corpo humano, tende a diminuir com a idade, como tal desempenha um importante papel na saúde articular, nomeadamente na lubrificação da cartilagem, como antioxidante, analgésico, anti-inflamatório, condroprotetor, evita a degradação da matriz extracelular e tem efeitos de reparação na cartilagem. Para além do seu papel cicatrizante, reparador e hidratante da pele.
Bibliografia
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A elastina tem normalmente a definição de proteína com funções estruturais, ou seja, que contribui para manter as características morfológicas essenciais da derme e a sua matriz extracelular. Ou seja, é um dos elementos que integram e mantêm os diferentes tecidos do organismo.
Sem entrar nos detalhes da sua composição molecular baseada em vários aminoácidos, podemos imaginar a elastina como uma estrutura de fibras de aspeto ramificado que se encontra em muitos órgãos e sistemas do nosso corpo, por exemplo: artérias, ligamentos, cordas vocais, pulmões e, claro, na pele.
Como o próprio nome indica, a principal qualidade da elastina é a elasticidade. De facto, estas fibras são especializadas em resistir às deformações e tensões mecânicas, e estão, portanto, localizadas especialmente em áreas com elevadas exigências de expansão e contração.
A elastina apresenta determinadas qualidades bastante apelativas. Estas fibras podem esticar-se, chegando a uma vez e meia o seu tamanho em repouso, e são um material com enorme resistência à fadiga (como se vê nos pulmões ou artérias, onde resiste a pressões consideráveis e centenas de milhões de ciclos de extensão e relaxamento ao longo de uma vida).
A elastina costuma ser associada ao colagénio (por exemplo, na questão da flacidez de rosto). No caso da pele, perder elastina traduz-se nessa flacidez, rugas e enfraquecimento.
Bibliografia:
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A lisina é um aminoácido muito importante para o organismo, pois tem ação antiviral que ajuda a combater infecções por vírus e também facilita a absorção de cálcio. No entanto, este aminoácido não é produzido pelo corpo humano.
A lisina encontrada nos alimentos pode não ser suficiente para o tratamento de infecções virais ou para a prevenção da osteoporose, por exemplo, e, por isso, pode ser recomendada a realização de suplementação desse aminoácido de acordo com o objetivo do tratamento.
Como a lisina favorece a absorção do cálcio pelo organismo e reduz a quantidade que se perde a través da urina. O cálcio é essencial para a formação óssea. Por isso, os investigadores acreditam que a lisina ajuda a prevenir a perda óssea associada à osteoporose.
Bibliografia:
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A prolina é um aminoácido não essencial e representa aproximadamente 4% dos aminoácidos das proteínas do nosso organismo. É o precursor da hidroxiprolina, um intermediário indispensável na produção de colagénio, estando por isso envolvida na manutenção do tecido conjuntivo.
Assim é descrita como um aminoácido importante na cicatrização, na elasticidade vascular, no aspeto da pele, na saúde dos ossos, tendões e articulações, entre outros.
Para além disso a prolina tem vindo a ser estudada e relação a outros comportamentos e funções celulares, seja a nível nervoso e até imunitário, podendo ter relevância no controlo do stress e no desempenho das defesas imunitárias, por exemplo, sendo necessários mais dados que sustentem a importância da suplementação de Prolina para estes fins.
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A cisteína é um aminoácido, um dos poucos que contém enxofre, que não é essencial, ou seja, pode ser sintetizado pelo organismo a partir de outras moléculas. Entretanto, a cistina também é obtida a partir da alimentação, estando presente em ovos, carnes, produtos lácteos e cereais integrais.
O consumo como suplemento alimentar também tem aumentado bastante a medida que os benefícios da cisteína ficam mais conhecidos onde se destacam: ação antioxidante e desintoxicante, ajuda o sistema imunitário e auxilia em processos inflamatórios.
A cisteína está muito presente na alfa-queratina, a proteína básica de construção das unhas, cabelos e pele. Além disso em conjunto com as vitaminas E e C e selénio, ajuda na proteção da pele, mantendo genes de defesa ativados e impedindo a ação danosa dos raios ultravioleta sobre o DNA celular, que pode levar ao câncer de pele.
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O DMAE, também conhecido como Dimetilaminoetanol, é uma substância encontrada em alguns peixes, como anchova, sardinha e salmão. É um ativo aliado nos tratamentos de rejuvenescimento da pele.
Ao longo dos anos, a produção de acetilcolina no organismo vai diminuindo. Isso leva à perda de tonificação dos músculos no corpo, resultando na flacidez e contribuindo para o envelhecimento.
O DMAE age como precursor da acetilcolina no organismo. Estimulando o efeito tensor na pele, combatendo assim a flacidez, o envelhecimento da pele, promove um efeito lifting e ameniza as rugas e linhas de expressão.
Com o uso contínuo, de 3 a 6 meses, os resultados são muito mais duradouros, melhorando significativamente a flacidez da região dos olhos e sobrancelha e a rugosidade da pele. Proporcionando maior firmeza e elasticidade.
Bibliografia:
1. Malanga, G., Aguiar, M. B., Martinez, H. D., & Puntarulo, S. (2012). New insights on dimethylaminoethanol (DMAE) features as a free radical scavenger. Drug Metabolism Letters, 6(1), 54–59.
2. Mirza, R., Sharma, S., & Sharma, R. (2011). Amino acid 2-dimethylaminoethanol (DMAE) affects neuronal excitability in Aplysia neurons. Brain Research, 1369, 71-78.
3. Perricone, N. V. (2002). The topical use of DMAE produces a brief and subtle facelift effect. Journal of Dermatological Treatment, 13(4), 173-177.
4. Gancevici, G. G., & Querstret, J. M. (2016). The use of DMAE as an active ingredient in cosmetics for the treatment of deep facial lines. Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, 9, 389-395.
A glutationa é uma molécula constituída pelos aminoácidos ácido glutâmico, cisteína e glicina, que é produzida nas células do organismo, sendo, por isso muito importante ingerir alimentos que favoreçam essa produção, como ovos, legumes, peixe ou frango, por exemplo.
Este peptídeo é muito importante para o organismo, pois exerce uma forte ação antioxidante, importante para a proteção das células do stress oxidativo, e tem ainda um papel muito importante na biotransformação e eliminação de substâncias químicas do organismo.
A glutationa é responsável por exercer as seguintes funções no organismo:
• Exerce ação antioxidante, responsável por neutralizar os radicais livres responsáveis por causar danos oxidativos nas células. Dessa forma, ajuda na prevenção de doenças como diabetes e câncer e na prevenção do envelhecimento precoce;
• Participa na síntese de proteínas;
• Participa na síntese de DNA;
• Fortalece do sistema imunológico;
• Ajuda o fígado e a vesícula biliar a eliminar gorduras;
• Participa na biotransformação e eliminação de toxinas do organismo.
Bibliografia:
1. Schmitt, Bernard. Effects of N-acetylcysteine, oral glutathione (GSH) and a novelsublingual form of GSH on oxidative stress markers: A comparativecrossover study.. B. Schmitt et al. / Redox Biology. Vol.6. 198-205, 2015.
2. Franco R., Schoneveld O.J., Pappa A., Panayiotidis M.I. The central role of glutathione in the pathophysiology of human diseases. Arch. Physiol. Biochem. 2007;113:234–258.
3. Lee D.H., Jacobs D.R., Jr. Hormesis and public health: can glutathione depletion and mitochondrial dysfunction due to very low-dose chronic exposure to persistent organic pollutants be mitigated? J. Epidemiol. Commun. Health. 2015;69:294–300.
4. Allocati N., Masulli M., Di Ilio C., & Federici L. Glutathione transferases: substrates, inihibitors and pro-drugs in cancer and neurodegenerative diseases. Oncogenesis. 2018;7:8.
5. Lang C.A., Mills B.J., Lang H.L., Liu M.C., Usui W.M., Richie J., Jr., Mastropaolo W., Murrell S.A. High blood glutathione levels accompany excellent physical and mental health in women ages 60 to 103 years. J Lab. Clin. Med. 2002;140:413–417.
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