Ingredientes | Toma Diária: 2 cápsulas Tomas por embalagem: 15 | %VRN |
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L-cistina | 400mg | ** |
Vitamina C | 80mg | 100% |
Bambu | 20mg | ** |
.. (Sílica) | 15mg | ** |
Ferro | 14mg | 100% |
Zinco | 10mg | 100% |
Vitamina B5 | 6mg | ** |
Vitamina B6 | 1,4mg | 100% |
Vitamina B1 | 1,1mg | 100% |
Vitamina B7 | 50μg | 100% |
Informações Complementares
Tomar 1 cápsula duas vezes ao dia. Para que se obtenham os resultados pretendidos, este produto deve ser utilizado continuamente durante um período de 2 a 3 meses. A toma deve ser repetida duas vezes por ano, preferencialmente durante o período do Inverno e o período de Verão (períodos de queda sazonal do cabelo).
L-Cistina; Cápsula: Gelatina; Vitamina C (Ácido L-ascórbico); Maltodextrina de Milho; Antiaglomerante: Fosfato Tricálcico; Fumarato Ferroso; Extracto Seco Concentrado de Bambusa vulgaris, Bambu; Antiaglomerante: Estearato de Magnésio; Óxido de Zinco; Antiaglomerante: Silicato de Magnésio; Pantotenato de Cálcio; Antiaglomerante: Dióxido de silício; Vitamina B6 (Cloridrato de Piridoxina); Vitamina B1 (Cloridrato de tiamina); Biotina (D-Biotina)
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos vasos sanguíneos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos ossos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal das cartilagens.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal da pele.
✔ A vitamina C e o zinco contribuem para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ O ferro contribui para o transporte normal do oxigénio no organismo.
✔ O zinco contribui para a manutenção de ossos normais.
✔ O zinco e a biotina contribuem para a manutenção de cabelo normal.
✔ O zinco contribui para a manutenção de unhas normais.
✔ O zinco e a biotina contribuem para a manutenção de uma pele normal.
✔ O ácido pantoténico, a biotina e a tiamina contribuem para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ A biotina contribui para a manutenção de mucosas normais.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
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Principais Ingredientes
A cistina é um aminoácido, um dos poucos que contém enxofre, que não é essencial, ou seja, pode ser sintetizado pelo organismo a partir de outras moléculas. Entretanto, a cistina também é obtida a partir da alimentação, estando presente em ovos, carnes, produtos lácteos e cereais integrais.
O consumo como suplemento alimentar também tem aumentado bastante a medida que os benefícios da cisteína ficam mais conhecidos onde se destacam: ação antioxidante e desintoxicante, ajuda o sistema imunitário e auxilia em processos inflamatórios.
A cistina está muito presente na alfa-queratina, a proteína básica de construção das unhas, cabelos e pele. Além disso em conjunto com as vitaminas E e C e selénio, ajuda na proteção da pele, mantendo genes de defesa ativados e impedindo a ação danosa dos raios ultravioleta sobre o DNA celular, que pode levar ao câncer de pele.
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A Vitamina C – ácido ascórbico, é uma vitamina essencial hidrossolúvel e um cofator essencial para a biossíntese de colagénio, intervém no metabolismo da carnitina, das catecolaminas e na absorção de Ferro, desempenhado um papel importante na saúde. O organismo humano é incapaz de a sintetizar e, por isso, deve ser subministrada de forma exógena através da alimentação, nomeadamente pelo consumo de frutas e vegetais, ou de suplementação.
Antioxidante de excelência, garante a proteção das biomoléculas existentes no nosso organismo contra os danos oxidativos causados por metabolitos pró-oxidantes, gerados pelo metabolismo celular ou pela exposição a toxinas e poluentes. Tendo a Vitamina C um elevado potencial anti-inflamatório e um carácter protetor contra a ocorrência de danos oxidativos, o seu aporte adequado desempenha um papel relevante na prevenção e na progressão de várias doenças crónicas e agudas, sobretudo em condições nas quais o stress oxidativo é elevado, como ocorre no caso das infeções. No entanto, muitos dos efeitos benéficos da ingestão de Vitamina C não estão ainda totalmente esclarecidos.
Possui atividade imunomoduladora, inibindo a ativação excessiva do sistema imunitário e prevenindo danos tecidulares, contribui para a atividade antihistamínica e estimula a atividade de células da imunidade inata e adquirida, nomeadamente através da diferenciação de células T, modulação da síntese de citocinas e da expressão de moléculas adesivas, conferindo uma maior resistência a infeções. Diversos estudos indicam que a Vitamina C poderá aliviar ou prevenir infeções causadas por bactérias, vírus e protozoários. A constipação comum, é o exemplo mais bem estudado, tendo ficado estabelecido que a suplementação com Vitamina C reduz efetivamente a duração da sintomatologia. Vários outros estudos também demonstram uma ação antimicrobiana proveniente da Vitamina C, podendo ser útil no tratamento de infeções urinárias. Atua através da inibição do crescimento de S. aureus, E. faecalis, H. pylori, Campylobacter, Mycobacterium, E. coli, K. pneumomoniae e Aspergillus, potencia a ação de alguns antibióticos e impede o desenvolvimento de biofilmes. Desta forma, a deficiência em Vitamina C pode comprometer a imunidade e levar a uma maior suscetibilidade às infeções.
A Vitamina C intervém no metabolismo produtor de energia, contribuindo para a redução da sensação de cansaço e de fadiga. Um estudo que relacionou o pool de Vitamina C com o desempenho físico e o stress oxidativo, concluiu que baixos níveis de Vitamina C estão associados a baixo desempenho físico, e que a suplementação com Vitamina C reduz o stress oxidativo e pode aumentar o desempenho físico, em estados de hipovitaminose.
A vitamina C é também um cofator essencial na biossíntese de colagénio, contribuindo para a vitalidade da pele e cabelo. Esta vitamina contribui para o crescimento de células papilares de cabelo humano, e como desempenha um papel essencial na absorção de ferro, pode ser especialmente relevante no tratamento da queda de cabelo associada à carência deste mineral. O seu caráter antioxidante é especialmente importante ao nível da pele, pois apesar da vitamina C não conseguir absorver a luz UV, desempenha uma ação fotoprotetora que favorece a neutralização dos radicais livres, cuja acumulação pode levar ao fotoenvelhecimento e à formação precoce de rugas. Desempenha ainda uma ação reequilibrante do ponto de vista hídrico, potenciando a suavidade e elasticidade da pele. Para além disto, o ácido ascórbico, ao interagir com os iões de cobre e inibir a ação das enzimas tirosinases – enzimas implicadas na formação de manchas na pele, diminuindo assim a formação deste pigmento cutâneo, ajudando a minimizar situações de hiperpigmentação.
A deficiência em Vitamina C afeta o normal metabolismo do corpo sendo um fator de risco para a saúde, especialmente nos casos mais severos, podendo resultar em escorbuto, situação potencialmente fatal. O escorbuto é caracterizado pelo enfraquecimento das estruturas de colagénio, resultando em má cicatrização de feridas e diminuição da imunidade, estando o organismo mais suscetível à ocorrência de infeções potencialmente fatais, como pneumonia. A deficiência severa e prolongada de Vitamina C também poderá ocasionar alterações oculares resultantes de hemorragias subconjuntivais e orbitais, uma vez que esta vitamina auxilia na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos e tecidos conjuntivos, além de suprimir os radicais livres gerados pela elevada atividade metabólica. Portanto, a suplementação de vitamina C é essencial em caso de défice para a manutenção da saúde. As necessidades diárias de Vitamina C também estão aumentadas em pacientes com condições como gengivite, asma, glaucoma, distúrbios de colagénio, insolação, artrite, infeções (pneumonia, sinusite, febre reumática) e doenças crónicas, distúrbios vasculares e queimaduras graves, sendo necessário suplementar para além do VRN em casos de infeção, para compensar o aumento da resposta inflamatória. Alguns especialistas acreditam que as doses diárias recomendadas (80 mg) são baixas para suportar a função ótima da Vitamina C. A suplementação com esta vitamina é bem tolerada e segura, sem risco de toxicidade.
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De nome Bambusa arundinacea, trata-se de uma planta originária da Ásia, que pertence à família das Poaceae. Além das suas incontáveis propriedades nutritivas, o bambu é caracterizado por crescer com bastante rapidez, além de poder expandir-se rapidamente nas zonas onde estiver semeado.
Preciosa fonte de ferro, potássio, cálcio e sobretudo silício, é precisamente como fonte natural de silício que maior quantidade de benefícios é obtido. A sua função nos últimos anos também se alargou até à cosmética, precisamente pela riqueza no mineral orgânico.
O alto conteúdo em silício que faz parte do bambu faz com que seja muito recomendável para aquelas pessoas que sofrem problemas de articulações,seja devido a artrite, artrose ou qualquer outra patologia.
Ele faz com que se melhore a absorção dos ingredientes ativos dos produtos, o que faz com que aumente a hidratação da pele, no caso dos produtos de cosmética, e colabore na formação de colagénio.
Como acontece com as articulações, de maneira natural, ao acumular anos o nosso corpo tende a baixar a produção de colagénio, ao colaborar na síntese deste, e retarda desta forma o processo de envelhecimento dos tecidos.
Bibliografia
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O ferro é um elemento essencial presente na hemoglobina, uma proteína eritrócitária (glóbulo vermelho) que transfere oxigénio dos pulmões para os restantes órgãos. Encontra-se também na mioglobina, outra proteína que fornece oxigénio, auxiliando no metabolismo do músculo e na saúde do tecido conjuntivo. O ferro é também necessário para o crescimento físico, desenvolvimento neurológico, funcionamento celular e síntese de determinadas hormonas. Além disso, tem importância na maturação da pele e na saúde do cabelo e unhas.
Baixos níveis de ferro podem resultar no aparecimento de anemia, que se traduz numa baixa contagem de eritrócitos, e que pode ocorrer pela presença insuficiente de ferro no processo de produção dos glóbulos vermelhos. Pode ocorrer também em caso de úlcera gástrica ou noutras situações que provoquem um sangramento lento e crónico (hemorróidas, pólipos intestinais, cancro do cólon). Um dos sinais principais de anemia é o cansaço e fadiga aumentados, assim como a diminuição de energia.
Além disso, a falta de ferro no organismo é também um dos fatores de risco principais na queda de cabelo e nas unhas frágeis. O mecanismo pelo qual isto acontece é desconhecido, estando possivelmente relacionado com o seu papel como cofator.
O ferro alimentar ocorre em duas formas: heme e não heme. A origem principal do ferro heme é a hemoglobina e mioglobina, que está presente em carne e peixes, enquanto o ferro não heme está presente sobretudo nos cereais, vegetais, leguminosas e frutas. O ferro heme tem uma elevada biodisponibilidade, enquanto a absorção de ferro não heme é muito menor e fortemente influenciada pela presença de outros componentes alimentares. Verifica-se ainda que a absorção de ferro é aumentada quando tomado em conjunto com a vitamina C.
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O Zinco é um oligoelemento essencial, o que significa que não é produzido pelo organismo, sendo necessário ingeri-lo na dieta ou através de suplementação alimentar para manter o seu aporte adequado e prevenir doenças inerentes ao seu défice. Este elemento é necessário por aproximadamente 300 enzimas no metabolismo celular – como a superóxido dismutase, com função antioxidante intracelular. Os seus efeitos anti-inflamatórios estão bem documentados e por outro lado, a inflamação, aguda ou crónica, induz alterações metabólicas e fisiológicas deste mineral.
Tem particular interesse, também, pela sua contribuição para o crescimento, desenvolvimento, cicatrização de feridas, função imune e síntese de colagénio, entre outras funções, não se conhecendo o mecanismo do seu efeito no folículo capilar.
O Zinco está associado a múltiplos aspetos do sistema imunitário, sendo crucial para o normal desenvolvimento e função das células da imunidade inata. Tem ainda capacidade antioxidante e estabilizadora de membranas, sugerindo um papel na prevenção de danos oxidativos em processos inflamatórios. De facto, estudos apontam para os benefícios da suplementação com Zinco nas doenças infeciosas, reduzindo a incidência e duração de diarreias e infeções do trato respiratório inferior como as constipações.
A capacidade cicatrizante do Zinco também é bastante reconhecida. Apresentando-se como um aliando importante na cicatrização de tecidos como o epitélio (tecido intestinal, importante cicatrizar em doentes com doença de Crohn), gástrico (tecido do estômago, em doentes com úlceras ou gastrites), tecido pulmonar (importante em fumadores) ou em pessoas pós-cirurgia para promover a cicatrização do tecido invadido. Assim sendo, a suplementação oral com Zinco pode ser benéfica no tratamento de pessoas com úlceras, por potenciar a multiplicação celular.
Este mineral também parece ter importância ao nível da visão. A córnea tem a maior concentração de Zinco de todos os tecidos do organismo onde poderá desempenhar um papel protetor. Estudos da doença ocular relacionada com a idade (AREDS) concluíram que pacientes suplementados com Zinco apresentam uma redução na probabilidade de desenvolvimento de degeneração macular e redução na progressão da doença. Para além disto, a deficiência em Zinco poderá causar cegueira noturna, edema da córnea com possível progressão para opacidade da córnea, assim como conjuntivite seca que poderá progredir para secura ocular (xeroftalmia) e queratomalácia.
A deficiência de Zinco é um grande problema para a saúde e afeta o crescimento do cabelo e unhas, sendo que a alopécia se apresenta como sinal de carência deste mineral, com melhorias após suplementação oral. Para além disto, resulta em sintomas como dermatite, perda de peso, diarreia, infeções e disfunção imunológica, hipogonadismo e problemas de cicatrização de úlceras.
Estudos mostram que doentes que sofrem de Alzeimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, Lesão Cerebral, Depressão, Esquizofrenia e Parkinson apresentam níveis inferiores de Zinco, pelo que, a sua suplementação deve ser tida em conta nestas situações.
A suplementação com Zinco também parece reduzir o risco de aterosclerose e proteger contra o enfarte do miocárdio e lesão isquémica.
Resumidamente, o aporte adequado de Zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário, para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas, para a regeneração celular e manutenção da pele, cabelo, unhas, visão e ossos normais, para a manutenção de níveis normais de testosterona no sangue e para uma fertilidade, reprodução e função cognitiva normais.
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O Ácido Pantoténico (vitamina B5) é uma vitamina do complexo B, precursor da coenzima A, cujo nome é derivado da palavra grega pantothen que significa “de todo o lado”.
É um nutriente essencial necessário na síntese de acetilcolina e melatonina, ácidos gordos e produção de energia, além de ser essencial à normal função epitelial que integra a constituição da pele e cabelo.
Deve ser obtido através da ingestão de alimentos como abacate, iogurte, cogumelos, ovos, carne, cereais integrais, legumes e vegetais.
Fatores como stress, gravidez e elevado consumo de alimentos processados podem levar a carência deste nutriente essencial. Apesar de rara, a sua carência pode levar a sintomas não específicos e semelhantes aos da carência de outras vitaminas do complexo B, como fadiga, irritabilidade, apatia, mal-estar geral, náuseas e cólicas abdominais, podendo ainda causar dermatites.
Esta vitamina é utilizada há largos anos na proteção e regeneração da pele e foi comprovado que regula a função de barreira epidérmica através do controlo da proliferação e diferenciação de queratinócitos.
Para além disto, tem uma ação hidratante, permitindo repor e manter os níveis ótimos de hidratação, diminuir a vermelhidão e atuar como um lubrificante na superfície cutânea e como regenerador, o que confere uma aparência suave à pele. Também melhora a força e flexibilidade do cabelo e unhas.
O Ácido Pantoténico contribui na síntese e metabolismo das hormonas esteroides, da vitamina D e de neurotransmissores, contribuindo para o bom desempenho mental, para além de contribuir para o normal metabolismo de energia e, consequentemente, para a redução do cansaço e da fadiga. Parece ter, ainda, capacidade de melhorar episódios de ansiedade, stress e depressão.
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A Vitamina B6 (Piridoxina) é há muito considerada um cofator enzimático de relevo na síntese de neurotransmissores (triptofano), mantendo em bom estado a função cerebral. Para além de ser essencial na formação de serotonina e norepinefrina, de grande influência no humor, e para a formação de melatonina, que ajuda na regulação do ciclo do sono.
Mais recentemente, é considerada também um poderoso antioxidante de elevada importância para o bem-estar das células, protegendo-as contra o stress oxidativo.
Esta vitamina contribui para a regulação da atividade hormonal e formação normal de glóbulos vermelhos, para a síntese da cisteína e da homocisteína e para o adequado funcionamento do sistema imunitário, nervoso e função cognitiva.
Para além de ser importante no desenvolvimento e manutenção da pele, estando também presente em vários produtos para o cabelo e unhas, tendo demonstrado melhorias na aparência dos mesmos.
Esta vitamina intervém no normal metabolismo de proteínas, glicogénio e na produção de energia, contribuindo para a redução do cansaço e da fadiga.
Pode ser obtida da carne, lacticínios, feijões, frutos secos, batatas e variadas frutas e legumes. Por isso, a sua carência é rara em países desenvolvidos, contudo poderá ocorrer em utilizadoras de contracetivos orais e outros fármacos, fumadores, alcoólicos, celíacos ou diabéticos.
Baixos níveis de Vitamina B6 estão associados a aumento do risco de doença cardiovascular e cancro, artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal. Estudos publicados demonstram que a inflamação e doenças inflamatórias estão associadas a reduções dos níveis plasmáticos desta vitamina até 50% e que a suplementação melhora parâmetros imunológico.
O aporte adequado de Vitamina B6 contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso e função psicológica, para o sistema imunitário, para a regulação da atividade hormonal e síntese normal da cisteína e da homocisteína. Para além disso, tendo um papel relevante no metabolismo produtor de energia e para a formação de glóbulos vermelhos. A Vitamina B6 contribui para a redução do cansaço e da fadiga e para a manutenção do cabelo, pele e unhas normais.
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A Vitamina B1 ou Tiamina é uma vitamina hidrossolúvel e a sua forma biologicamente ativa, tiamina pirofosfato, é cofator no metabolismo de macronutrientes. Nomeadamente na glicólise e descarboxilação oxidativa dos hidratos de carbono para a normal produção de energia.
Para além disso, esta vitamina, é importante para o adequado funcionamento do sistema nervoso, função cognitiva e cardiovascular. Desempenha importantes funções na função e estrutura dos nervos, intervindo na síntese de mielina e em vários tipos de neurotransmissores, como a acetilcolina e o GABA, atuando como coenzima do sistema nervoso e no metabolismo cerebral – doenças neurodegenerativas, diabetes, distúrbios alimentares e cancro.
Considera-se que a função mais importante da Vitamina B1 é a sua ampla contribuição para o metabolismo energético, como cofator essencial à conversão de hidratos de carbono em glicose, ajudando a fornecer energia às células nervosas, que são as células que mais energia consomem.
Sintomas frequentes da deficiência em B1 incluem beribéri – uma síndrome que compromete o sistema nervoso periférico, a desnutrição, a insuficiência cardíaca, a acidose láctica, a neuropatia periférica, a ataxia e alterações oculares, progredindo para distúrbios e perda de memória e/ou psicose.
Sinais desta síndrome também se revelam ao nível do cabelo, que se torna mais fino e também alterações ungueais, que melhoram substancialmente com a suplementação desta vitamina, pelo que está presente em diversos produtos para cabelo e unhas.
Esta vitamina é encontrada naturalmente em alimentos como a carne de porco e vaca, espinafres, pão e cereais integrais ou frutos secos7, sendo que um adulto consegue armazenar cerca de 30 g no tecido muscular, fígado e rins.
Também pode ser produzida pela microflora do intestino delgado, órgão responsável pela sua absorção. Daí que algumas situações que afetam o trato gastrointestinal possam acarretar risco de deficiência em B1, tal como alcoolismo, VIH ou cirurgia bariátrica.
Para além disto, outras situações de risco para a sua deficiência incluem desnutrição que poderá ser devida a reduzida ingestão, perda aumentada ou comprometimento da sua absorção, que poderão existir em cenários clínicos como insuficiência cardíaca, renal ou inanição.
A deficiência de Tiamina também pode ocorrer em pessoas com obesidade, pela má qualidade da alimentação, consumo excessivo de alimentos açucarados e/ou consumo inadequado de cereais integrais e legumes. Daí que um reforço dos níveis de Tiamina possa ser útil no tratamento de pessoas com excesso de peso.
Em súmula, o aporte adequado de Tiamina contribui para o normal metabolismo produtor de energia, para o funcionamento do sistema nervoso, função cognitiva e memória. Tem a capacidade de fortalecer o sistema imunológico e melhorar a capacidade do corpo para resistir a condições de stress.
Bibliografia:
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A biotina, também conhecida por vitamina H ou vitamina B7, é uma vitamina hidrossolúvel essencial para o bom funcionamento do corpo, já que está relacionada com a produção de glicogênio e de proteínas, sendo importante para manter a saúde da pele e dos cabelos, garantir a energia nas células e manter a produção de proteínas.
Permite garantir a energia nas células, já que é essencial para a produção de glicogênio, o que também ajuda a regular os níveis de glicose circulantes no sangue e, consequentemente, prevenir ou controlar a diabetes.
Ajuda a manter a produção adequada de proteínas, pois auxilia na formação de aminoácidos, que são as unidades formadoras de proteínas.
Fortalece as unhas e os cabelos, já que garante a formação de proteínas que são essenciais para a saúde de unhas e cabelos e promove a saúde da pele, pois além de favorecer a hidratação garante a formação de colágeno e queratina pelo organismo, que é uma proteína fundamental para garantir a elasticidade e resistência da pele.
Consegue aumentar a reabsorção no intestino e uso das vitaminas B12, B5 e ácido fólico, ajudando a manter o bom funcionamento do corpo e ajudar na formação das células do sangue, principalmente os linfócitos e anticorpos.
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