Informações Complementares
Prepare a máscara misturando 18 gr de máscara com 50ml de ativador, misturar bem por cerca de um minuto para homogeneizar o produto. Cubra o rosto com uma camada grossa e deixe agir por cerca de 15 minutos. Enquanto a máscara estiver a atuar pode massajar os braços, ombros, mãos e costas. Para remover, molhe as bordas da máscara com uma esponja e retire delicadamente de baixo para cima.
Aqua, Glycerin, Glyceryl Caprylate, Pafum, Vaccinium Myrtilus Extract, Bioflavenoids, Aloe Barbadensis Extract, Polysorbate 20, Glycyrrhetinic Acid, Caprylic/Capric Triglyceride, Uiquinone.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de cosméticos e suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer directamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
O Ácido Glicirretínico deriva-se das raízes da planta chinesa licorice Glycerrhiza glabra (alcaçuz). Esse ingrediente pode proteger a pele dos danos celulares causados pela radiação UV e auxiliar no mecanismo de reparo do DNA da própria pele. Tem propriedades antioxidantes, antimicrobianas e anti-inflamatórias.
Bibliografia
1. Teelucksingh S., Mackie A.D.R., Burt D., Mc Intyre M.A., Brett L. and
Edwards C.R.W. The Lancet. Potentiation of hydrocortisone activity in skin by glycyrrhetinic acid. 1990, 1060-1063.
2. Martini MC et Seiller M. 3ème édition. Actifs et additifs en cosmétologie p 633-634. 2006
3. Akasaka Y, Yoshida T, Tsukahara M, Hatta A, Inoue H. Eur J Pharmacol 670, n° 1 (2011): Glycyrrhetinic acid prevents cutaneous scratching behavior in mice elicited by substance P or PAR-2 agonist. 175-9.
4. Saeedi M, Morteza-Semnani K, Ghoreishi MR. J Dermatolog Treat. The treatment of atopic dermatitis with licorice gel. 2003 Sep;14(3):153-
A Aloé Vera (Aloe barbadensis) é uma planta suculenta conhecida pelas suas propriedades medicinais e aplicações terapêuticas, e cuja análise química revela mais de 200 substâncias biologicamente ativas. Com um elevado conteúdo em água (>99%), contém ainda vitaminas hidro e lipossolúveis (A, B, C, E), minerais (Na, K, Ca, Mg, P, Fe, Cu, Zn, Al, Mn), enzimas, aminoácidos (essenciais), proteínas, lípidos, compostos fenólicos, orgânicos e inorgânicos e polissacarídeos (maioritariamente glucomananos) aos quais são atribuídos muitos dos seus benefícios.
Apresenta propriedades cicatrizantes e reparadoras da pele, antioxidantes, imunomoduladoras, anti-inflamatórias, antimicrobianas, antidiabéticas e hipoglicemiantes, hipolipidémicas, antialérgicas, antitumorais, antirretrovirais, antiartríticas e antireumatóides, hepatoprotetoras e gastroprotetoras, contribui para a manutenção da saúde oral e do sistema imunitário, sendo também muito utilizada no tratamento da obstipação e outros distúrbios gastrointestinais.
Os seus subprodutos, que incluem o latex ou o sumo, são usados pelo seu efeito laxante devido ao seu conteúdo em glicosídeos C, barbaloína e isobarbaloína.
O gel, proveniente da polpa, é utilizado topicamente para auxiliar em variadas afeções da pele, tal como na cicatrização de feridas, queimaduras, irritações/eczema e inflamação. Para além disso, o consumo do gel tem ainda um efeito profilático e regenerador de lesões gastrointestinais como úlceras, e no cólon irritável, sendo que a sua ação anti-inflamatória poderá ter efeito terapêutico relevante em doença intestinal inflamatória. Os seus polissacarídeos demonstraram ativar macrófagos, adjuvar a produção de anticorpos e aumentar a libertação de citocinas, notando-se uma restauração da resposta imune celular com o consumo do gel de Aloé, sugerindo um efeito imunoprotetor.
A folha inteira, ou seja, o extrato da folha que combina ambos os componentes do Aloé – o gel e o latex, é ainda usado pelas suas propriedades terapêuticas no tratamento de diversas doenças, sendo que, recentemente, tem vindo a ser estudado no tratamento do cancro, SIDA e diabetes mellitus.
Bibliografia
1. WebMD: Aloe barbadensis [Internet]. Available from: http://www.webmd.com/vitamins-supplements/ingredientmono-607-aloe.aspx?
activeIngredientId=607&activeIngredientName=aloe&source=1.
2. Aloe – University of Maryland Medical Centre [Internet]. Available from: http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/aloe.
3. Presser KA, Ratkowsky DA, Ross T. Modelling the Growth Rate of Escherichia coli as a Function of pH and Lactic Acid Concentration. Applied and Environmental Microbiology. 1997; Vol. 63, No. 6, p. 2355–2360.
4. WebMD – Papaya [Internet]. Available from: https://www.webmd.com/vitamins/ai/ingredientmono-488/papaya.
5. WebMD – Papain [Internet]. Available from: https://www.webmd.com/vitamins/ai/ingredientmono-69/papain.
6. Cunha AP, Teixeira F, Silva AP, Roque OR. Plantas na Terapêutica – farmacologia e ensaios clínicos; 2nd ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2010; p.253.
7. Steenkamp V, Stewart MJ. Medicinal applications and toxicological activities of Aloe products. Pharm Biol. 2007.
8. Rahmani AH, Aldebasi YH, Srikar S, et al. Aloe vera : Potential candidate in health management via modulation of biological activities. Pharmacognosy Reviews. 2015.
9. Foster M, Hunter D, Samman S. Evaluation of the nutritional and metabolic effects of Aloe vera. In: Herbal Medicine: Biomolecular and Clinical Aspects: Second Edition. 2011.
10. Cunha AP, Silva AP, Roque OR. Plantas e Produtos vegetais em Fitoterapia – Papaia; 4th ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2012; p.516.
11. Talbott SM, Hughes K. Suplementos Dietéticos para Profissionais de Saúde. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 2008; p.253-256.
12. Radha MH, Laxmipriya NP. Evaluation of biological properties and clinical effectiveness of Aloe vera: A systematic review. Journal of Traditional and Complementary Medicine. 2015.
13. Boudreau MD, Beland FA. An evaluation of the biological and toxicological properties of Aloe barbadensis (Miller), Aloe vera. Journal of Environmental Science and Health – Part C Environmental Carcinogenesis and Ecotoxicology Reviews. 2006.
Bioflavonoides (ou flavonoides ou vitamina P) são os responsáveis pelas cores vibrantes de frutas, legumes, sementes e ervas, e contribuem para o seu sabor, adstringência e aroma.
A função dos bioflavonoides nas plantas é atrair insetos polinizadores, combater o stress ambiental e atuar no crescimento do vegetal. Nos seres humanos, têm intensa atividade biológica e capacidade de regular a sinalização entre as células. Várias pesquisas apontam para ações diversas na saúde: antioxidante, anti-inflamatório, antitrombogênico, antidiabético, anticancerígeno, antialérgico, antimicrobiano e neuroprotetor.
Dos seus múltiplos benefícios destacam-se:
- combatem células cancerosas e inibem a angiogênese (crescimento de vasos sanguíneos que alimentam o tumor);
- combatem os radicais livres;
protegem a pele contra a radiação ultravioleta; - reduzem o envelhecimento causado pela luz solar;
- promovem a saúde do cérebro e protegem contra a demência;
- reduzem a inflamação;
- ajudam a normalizar a taxa de açúcar no sangue e os níveis de lipídios (colesterol e triglicerídeos);
- têm ação na prevenção de obesidade, diabetes, esteatose hepática não alcoólica e doença cardíaca associada à dieta desregrada.
Bibliografia:
1. Cell Biology and Toxicology 2000. Bioflavonoids as antiradicals, antioxidants and DNA cleavage protectors.
2. Farage, M.A., Miller, K.W., Elsner, P. and Maibach, H.L. (2008) Intrinsic and Ex-trinsic Factors in Skin Ageing: A Review. International Journal of Cosmetic Science, 30, 87-95.
3. Nakai K., Tsuruta D. What Are Reactive Oxygen Species, Free Radicals, and Oxidative Stress in Skin Diseases? Int. J. Mol. Sci. 2021;22:10799. doi: 10.3390/ijms221910799.
4. Chen J., Liu Y., Zhao Z., Qiu J. Oxidative stress in the skin: Impact and related protection. Int. J. Cosmet. Sci. 2021;43:495–509. doi: 10.1111/ics.12728.
O Mirtilo (Vaccinium myrtillus), pertencente ao género Vaccinium, é uma espécie de planta espontânea nativa das zonas montanhosas da Europa.
Este fruto é um dos mais reconhecidos pelos seus potenciais benefícios na saúde, sendo que muitas das suas propriedades benéficas são atribuídas aos seus compostos bioativos – proantocianidinas e antocianinas.
Estes flavonoides produzem pigmentos hidrossolúveis azul, vermelho ou roxo e contêm potenciais propriedades promotoras de saúde como antioxidantes, anti-inflamatórios e pro-cardiovasculares.
Os seus compostos fenólicos também são conhecidos pelos seus atributos antihipertensores, antimicrobianos e anticancerígenos.
O extrato de Mirtilo demonstrou prevenir ou controlar a formação de fluído intersticial e contribuir para a redistribuição do fluxo sanguíneo na rede microvascular; modular a resistência e permeabilidade capilar, melhorando a função visual ao promover a adaptação à escuridão após ofuscamento; promover a cicatrização e ainda apresentar atividade antiaterosclerótica e antiulcerosa.
Para além disto, aparenta reduzir a formação de produtos reativos resultantes de oxidação, segundo um estudo que avaliou a sua utilização na degeneração macular.
O ácido clorogénico, principal composto polifenólico não flavonoide encontrado nos Mirtilos, exibe diversas características antioxidantes sobre o stress oxidativo induzido pela luz e reduz os níveis de citocinas pro-inflamatórias, além de ter efeitos antienvelhecimento e anti-angiogénicos associados à retinopatia diabética, degeneração macular e cancro.
Portanto, as antocianinas e polifenóis dos Mirtilos, apresentam-se como ingredientes funcionais importantes na prevenção de doenças crónicas como cancro, obesidade, doenças degenerativas, inflamatórias e cardiovasculares, diabetes, declínio cognitivo, demonstrando também propriedades protetoras da visão, fígado, pulmões, ossos e imunidade.
Particularmente, os seus polifenóis têm atividade protetora da retina contra a lesões por peroxidação lipídica induzidas pela luz.
Por outros lado, quando usado em produtos cosméticos de aplicação tópica, o extrato de mirtilo tem demonstrado capacidade de aumentar a hidratação do extrato córneo, mantendo a função de barreira e preservando o pH da pele, além de ter demonstrrado capacidade fotoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória.
Bibliografia
1. Ancillotti C, Ciofi L, Pucci D, et al. Polyphenolic profiles and antioxidant and antiradical activity of Italian berries from Vaccinium myrtillus L. and Vaccinium uliginosum L. subsp. gaultherioides (Bigelow) S.B. Young. Food Chem. 2016;204:176-184. doi:10.1016/j.foodchem.2016.02.106
2. Li R, Wang P, Guo Q qi, Wang Z yu. Anthocyanin composition and content of the Vaccinium uliginosum berry. Food Chem. 2011;125(1):116-120. doi:10.1016/j.foodchem.2010.08.046
3. Faria A, Oliveira J, Neves P, et al. Antioxidant properties of prepared blueberry (Vaccinium myrtillus) extracts. J Agric Food Chem. 2005;53(17):6896-6902. doi:10.1021/jf0511300
4. Prior RL, Cao G, Martin A, et al. Antioxidant Capacity as Influenced by Total Phenolic and Anthocyanin Content, Maturity, and Variety of Vaccinium Species. J Agric Food Chem. 1998;46:2686-2693. doi:10.1021/jf980145d
5. Khandhadia S, Lotery A. Oxidation and age-related macular degeneration: Insights from molecular biology. Expert Rev Mol Med. 2010. doi:10.1017/S146239941000164X
6. Wang Y, Zhao L, Wang C, et al. Protective effect of quercetin and chlorogenic acid, two polyphenols widely present in edible plant varieties, on visible light-induced retinal degeneration in vivo. J Funct Foods. 2017. doi:10.1016/j.jff.2017.02.034
7. Ma L, Sun Z, Zeng Y, Luo M, Yang J. Molecular mechanism and health role of functional ingredients in blueberry for chronic disease in human beings. Int J Mol Sci. 2018;19(2785):1-19. doi:10.3390/ijms19092785
8. Wing-kwan Chu, Sabrina C. M. Cheung, Roxanna A. W. Lau and IFFB. Bilberry (Vaccinium myrtillus L.). Herb Med Biomol Clin Asp. 2011;(2).
9. Tadić VM, Nešić I, Martinović M, et al. Old plant, new possibilities: Wild bilberry (vaccinium myrtillus l., ericaceae) in topical skin preparation. Antioxidants. 2021. doi:10.3390/antiox10030465
10. Piazza S, Fumagalli M, Khalilpour S, et al. A review of the potential benefits of plants producing berries in skin disorders. Antioxidants. 2020. doi:10.3390/antiox9060542
A coenzima Q10 está presente de forma natural em todas as células do nosso corpo. Uma vez que é fundamental para a produção de energia, e como tal, é parcialmente responsável pelas funções básicas da pele – como os processos de regeneração, reparação e crescimento.
A coenzima Q10 (também chamada de ubiquinona) é uma substância semelhante a uma vitamina. Ocorre naturalmente em todas as células do corpo e tem um papel vital nestas. É essencial para a produção de energia e para o cumprimento das funções básicas da pele, como é o caso da reparação e da regeneração.
Ao ser a camada mais externa do nosso corpo, a pele acaba por estar constantemente exposta a vários fatores externos, como é o caso do stress oxidativo causado pelos raios UV. Para além disso, os processos internos podem libertar radicais livres. Estes causam danos celulares e aceleram os sinais de envelhecimento.
Assim, a sua utilização vai permitir obter os seguintes benefícios:
- fornece a energia necessária à pele para que esta repare e regenere de forma natural;
- dá energia à pele. À medida que a pele envelhece os níveis naturais da coenzima Q10 começam a diminuir. Uma vez que já não se consegue regenerar e reparar tão rapidamente, a pele acaba por ter um aspeto sem brilho e mais cansado;
- ajuda a reduzir os danos provocados pelo sol;
- ajuda à produção de colagénio;
- ajuda a reduzir o aparecimento das rugas;
- ajuda a unificar o tom da pele.
Bibliografia:
1. Conley, K. E. , Marcinek, D. J. , and Villarin, J. (2007) Mitochondrial dysfunction and age. Curr. Opin. Clin. Nutr. Metab. Care 10, 688–692.
2. Batisse, D. , Bazin, R. , Baldeweck, T. , Querleux, B. , and Lévêque, J. L. (2002) Influence of age on the wrinkling capacities of skin. Skin Res. Technol. 8, 148–154.
3. Blatt, T. and Littarru, G. P. (2011) Biochemical rationale and experimental data on the antiaging properties of CoQ(10) at skin level. Biofactors 37, 381–385.
4. Hoppe, U. , Bergemann, J. , Diembeck, W. , Ennen, J. , Gohla, S. , et al. (1999) Coenzyme Q10, a cutaneous antioxidant and energizer. Biofactors 9, 371–378.
5. Prahl, S. , Kueper, T. , Biernoth, T. , Wöhrmann, Y. , Münster, A. , et al. (2008) Aging skin is functionally anaerobic: importance of conenzyme Q10 for anti aging skin care. Biofactors 32, 245–255.
6. Winkler‐Stuck, K. , Wiedemann, F. R. , Wallesch, C. W. , and Kunz, W. S. (2004) Effect of coenzyme Q10 on the mitochondrial function of skin fibroblasts from Parkinson patients. J. Neurol. Sci. 220, 41–48.
Avaliações
Ainda não existem avaliações.