Ingredientes | Toma Diária: 4 ml Tomas por embalagem: 12 | %VRN |
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Chá Verde | 468mg | ** |
Chá de Java | 464mg | ** |
Guaraná | 396mg | ** |
Videira Vermelha | 344mg | ** |
Garcinia cambogia | 320mg | ** |
Fumaria | 240mg | ** |
Dente-de-leão (taraxaco) | 240mg | ** |
Cardo Mariano | 216mg | ** |
Funcho | 188mg | ** |
Alcaravia | 136mg | ** |
Anis Verde | 108mg | ** |
Informações Complementares
Tomar 20 gotas diluídas num copo de água junto ao pequeno-almoço e diluir mais 60 gotas numa garrafa de 1,5 l de água mineral e tomar, de preferência, fora das refeições, ao longo do dia.
Água Purificada; Álcool; Gelificante: Glicerina; Camellia sinensis, Chá Verde (Folhas); Orthosiphon stamineus, Chá de Java (Folhas e Flor); Paullinia cupana, Guaraná (Sementes); Vitis vinifera, Videira (Folha); Garcinia cambogia; Fumaria officinalis, Fumária (Planta); Taraxacum officinale, Taráxaco (Folhas); Silybum marianum, Cardo Mariano (Planta); Foeniculum vulgare, Funcho (Sementes); Carum carvi, Alcaravia (Frutos); Pimpinella anisum, Anis Verde (Fruto).
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. A sua toma está desaconselhada em pessoas com problemas cardíacos (tais como insuficiência cardíaca), com função renal comprometida, hipertensos e em casos de obstrução das vias biliares. Contém Cafeína.
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Principais Ingredientes
A Camelia sinensis é uma planta que cresce maioritariamente em ambientes tropicais ou subtropicais e é a espécie utilizada para a elaboração do chá. As suas folhas são cozinhadas a alta temperatura após a colheita para inativar as enzimas oxidantes de polifenóis protegendo, desta forma, a maioria das vitaminas presentes no chá.
O chá consiste principalmente em polifenóis, cafeína, minerais e vestígios de vitaminas, aminoácidos e hidratos de carbono. O tipo de polifenóis presentes no chá varia dependendo do nível de fermentação que sofreu e por isso a atividade farmacológica de cada tipo de chá também varia. Os três grandes tipos de chá são o chá verde (não fermentado), preto (fermentado) e oolong (semi-fermentado).
O Chá Verde conhecido especialmente pelas suas capacidades antioxidantes e anti-envelhecimento, contém principalmente catequinas, das quais de destaca a EGCG (epigalatocatequina-3-galato), sendo considerada, por alguns cientistas, como um dos mais eficazes compostos anti-cancerígenos conhecidos, protegendo as células e estimulando a produção de enzimas antioxidantes pelo organismo. Os polifenóis do Chá Verde ajudam a proteger o coração e a suprimir os danos causados pelo colesterol (LDL), prevenindo a formação de placas de ateroma nas artérias.
Além disso, têm atividade anti-inflamatória, ao inibirem a ação de mediadores inflamatórios, o que vai melhorar significativamente a microcirculação.
O Chá Verde contém também entre 2 a 5% de cafeína, um importante estimulante sobre o sistema nervoso central e sistema cardiovascular.
Os extratos do chá possuem um grande espetro de atividades biológicas, podendo destacar-se as suas propriedades antioxidantes, fotoprotetoras, anti-celulite, adelgaçantes e de melhoria da pele, do cabelo e da microcirculação.
A nível da pele, os seus efeitos variam de acordo com a camada cutânea em que vão atuar. No estrato córneo, o seu efeito é essencialmente devido à sua forte ação antioxidante. Em camadas mais profundas da pele, os polifenóis do chá exibem efeitos protetores contra a radiação UV e alteram a atividade de várias enzimas. Ao inibirem a lipoxigenase, metaloproteinase, hialuronidase e colagenase, estes extratos conseguem retardar os sinais do envelhecimento cutâneo.
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O Chá de Java, Orthosiphon Stamineus, é um arbusto nativo da Ásia tropical e Austrália, muito cultivado na Indonésia e Vietname. Os principais componentes dos extratos da folha desta planta são os polifenóis, flavonoides, terpenóides, sais de potássio e os derivados do ácido cafeico, cuja ação diurética e uricosúrica tem sido vantajosa, e utilizada na medicina popular, para o tratamento de distúrbios renais e gota, atuando sobre os níveis de cloretos, ureia e ácido úrico.
Foi demonstrada atividade antibacteriana e anti-inflamatória pelos seus flavonoides através de inibição da lipoxigenase, bem como atividade diurética e inibitória de E.coli uropatogénica por ação antiadesiva ou bloqueadora de entrada. A bioactividade antimicrobiana deste extrato favorece o controlo e a eliminação urinária de microrganismos, ajudando a aliviar sintomas e a combater infeções do trato urinário.
Estudos farmacológicos sobre os seus extratos mostraram, ainda, atividade antioxidante, analgésica, antitumoral, antidiabética, antihipertensora, antiobesidade, antidislipidémia, gastro, nefro e hepatoprotetora.
Bibliografia
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O uso do guaraná remonta há já vários séculos, documentado pela primeira vez durante uma expedição Jesuíta à Amazónia, onde era utilizado no tratamento da dor de cabeça, febre e cãibras. Desde então, este extrato tem sido muito utilizado no mercado de suplementos dietéticos pela sua ação estimulante, energizante e na perda de peso. O guaraná, cujo nome científico é Paullinia cupana, contém diversos constituintes com propriedades bioativas: as metilxantinas (cafeína, teobromina, teofilina) e os taninos (catequinas e epicatequinas, procianidinas), entre outros. As suas propriedades estimulantes estão relacionadas com o seu teor em xantinas, como a cafeína, que atuam sobre o sistema nervoso central e que lhe conferem ação anti-fadiga, tónica e energizante por aumento de glicose circulante. Esta ação proporciona uma melhoria do estado de alerta, ou seja, reduz o tempo de reação otimiza do processamento da informação. Para além dos compostos estimulantes, os taninos presentes parecem estar relacionados com a proteção dos efeitos amnésicos da escopolamina, protegendo a memória e melhorando a performance cognitiva.
O uso de guaraná está também fortemente associado à perda de peso, devido ao seu efeito estimulante, às suas propriedades diuréticas e de inibição do apetite. No caso deste último, a redução da secreção de ácido gástrico e consequente aumento do tempo da taxa de esvaziamento gástrico, traduz-se numa maior saciedade e controlo sobre a ingestão alimentar. A sua atividade diurética relaciona-se com o seu teor em teobromina e teofilina, metabolitos com efeito reconhecido. Estas propriedades, a par do aumento da taxa metabólica em repouso (metabolismo basal) e do gasto energético induzidas pelas xantinas, auxiliam na manutenção da perda de peso a longo prazo.
A nível da pele, a evidência sugere que a matriz rica em catequinas e alcalóides modula diferentes estados inflamatórios e processos de envelhecimento, exibindo ainda efeitos diuréticos, detergentes, adstringentes e antioxidantes. O Guaraná, devido ao efeito redutor da celulite das metilxantinas, promove a lipólise, reduzindo desta forma o tamanho e volume de adipócitos, o que se traduz numa diminuição da tensão no tecido conjuntivo circundante e numa melhoria a aparência clínica de pregas.
Bibliografia
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A Vitis vinifera L. é uma planta nativa da Europa e Ásia ocidental, que cresce abundantemente em países mediterrânicos, sendo o vinho a bebida de eleição elaborada a partir das suas uvas, bebida muito apreciada e consumida, desde a antiguidade até aos dias de hoje.
No entanto, outros produtos derivados desta planta têm ganho interesse ao longo dos anos, pelo seu valor nutricional e medicinal, com potenciais benefícios para a saúde. A casca das uvas são ricas em terpenos, norisoprenóides e tióis, e a polpa em ácidos orgânicos e açúcares. A sua concentração em compostos fenólicos, resveratrol e quercetina, conferem-lhe relevantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. As suas sementes, ricas em fenóis e proantocianidinas, parecem ter um papel nutracêutico benéfico para a saúde, para além de lhe serem atribuídas propriedades anti-inflamatórias, anti-ulcerosas, anti-cancerígenas e cardioprotetoras. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos essenciais, vitamina E e fitoesteróis, demonstando notáveis atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, para além de estar a ser estudada a sua capacidade anti-tumural. O uso tradicional da uva inclui, entre outros, as doenças da pele, patologias oculares, náuseas, dores de garganta, hemorroidas, doenças renais e hepáticas, sendo que na medicina Ayurvédica é considerado um tónico para o coração com utilidade nas doenças cardiovasculares, edema e inflamação.
As folhas da Videira, por sua vez, têm sido utilizadas desde tempos antigos devido às suas diversas propriedades, tal como a ação hipoglicemiante, antimicrobiana, anti-inflamatória e, particularmente, as suas propriedades antioxidantes, benéficas para o organismo. Também utilizadas no tratamento de insuficiência venosa crónica, pela eficácia demonstrada na redução do edema e da dor, atuando ao nível da circulação sanguínea microvascular. Estando as patologias neurodegenerativas e falhas de memória muitas vezes relacionadas com défices ao nível da microcirculação sanguínea cerebral, a Videira poderá apresentar efeitos benéficos a este nível. Para além disto, sendo a obesidade uma doença inflamatória que também afeta os vasos sanguíneos, causando dificuldades na circulação de leptina (hormona da saciedade) até ao cérebro, têm sido estudados os efeitos antiobesidade da V. vinifera, tanto pela sua ação na microcirculação como pelos seus efeitos anti-inflamatórios. As folhas de videira, sendo subprodutos da indústria vinícola, têm vindo a ser utilizadas na medicina tradicional pelos seus efeitos hepatoprotetores, espasmolíticos e vasodilatadores.
Em suma, os compostos naturais presentes na videira protegem as células vasculares endoteliais contra o dano inflamatório, exibindo também uma capacidade antioxidante notável, conferindo-lhe propriedades cardio e hepatoprotetoras, estando mesmo a ser estudado o seu potencial benefício como anticancerígeno.
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O extrato proveniente do fruto da Garcinia cambogia, planta nativa da Índia, Nepal e Sri Lanka, é tradicionalmente utilizado como coadjuvante digestivo, em distúrbios gastrointestinais e no reumatismo, tendo sido recentemente associado a um potencial efeito benéfico na perda de peso.
O principal componente bioativo deste extrato, o ácido hidroxicítrico (HCA), atua ao nível mitocôndrial bloqueando a ATP-citrato liase, enzima necessária à conversão de citrato em coenzima A, condicionando a produção e o armazenamento de gordura. Deste modo, a glicose excedente é convertida em glicogénio e armazenada no fígado e músculos, disponibilizando energia de forma imediata, ao invés de ser armazenada nos adipócitos após o processo de lipogénese.
No tratamento da obesidade, o HCA demonstrou ser ter efeito benéfico sobre a acumulação de gordural visceral, para além de apresentar um efeito inibitório sobre a recaptação de serotonina, um neurotransmissor que interfere na regulação do apetite e humor, providenciando um efeito anorexigénico e uma maior sensação de saciedade.
Para além de interferir com a oxidação de ácidos gordos, colesterol e triglicéridos, a Garcinia apresenta simultaneamente atividade antidiabética, antioxidante, anti-inflamatória, e hepatoprotetora.
Bibliografia
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A Fumária trata-se de uma espécie espontânea oriunda da parte oeste da Europa e é tradicionalmente utilizada em situações de disfunção hepatobiliar, demonstrando também efeito diurético, colagogo e no refluxo gastroesofágico. Esta planta é muito rica em compostos polifenólicos e alcalóides, como a narceimina, narlumidina, metil fumarato, protopina, biculina e fumarilina.
O conteúdo em protopina, o alcalóide mais abundante, confere-lhe atividade como relaxante do musculo liso e como colerético (auxilia na produção de bilis). In vitro, o extrato de fumária e as suas frações demonstram efeitos espamogénicos ou espamolíticos devido à presença de compostos colinérgicos e compostos que bloqueiam os canais de cálcio, o que pode explicar o seu uso, respetivamente, na obstipação e na diarreia.
Além disso, apresenta também atividade hepatoprotetora da toxicidade induzida por certos medicamentos como o paracetamol e a rifampicina. Demonstrou também efeitos quimio-preventivos ao suprimir a carga tumoral e restaurar a atividade dos marcadores enzimáticos do cancro hepático. Além disso, os compostos presentes conferem-lhe também ação anti-inflamatória, antioxidante e anti-microbiana.
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As plantas do género Taraxacum, conhecidas como Dente-de-Leão, têm sido utilizadas há muito pela medicina tradicional no tratamento de distúrbios gastrointestinais e hepáticos e pela sua atividade diurética. A sua composição inclui lactonas, flavonóides, cumarinas, ácidos fenólicos e seus derivados, triterpenos e esteróides. As lactonas sesquiterpénicas são responsáveis pelo aumento da produção de bílis, observado em estudos in vivo com dente-de-leão, apoiando assim o uso tradicional da planta como estimulante digestivo e colerético, o que facilita a digestão dos alimentos com elevado teor lipídico. Outras atividades biológicas do Dente-de-leão têm sido estudadas, tendo especial relevância a sua atividade diurética, hipoglicémica, imunomodeladora, antimicrobiana, anticancerígena e na saúde feminina.
Contém atividade anti-angiogénica, anti-inflamatória e anti-nociceptiva, através da inibição da produção de óxido nítrico e expressão da COX-2 e/ou da sua atividade antioxidante. Estudos sugerem que o extrato aquoso da raiz tem ação protetora contra a toxicidade induzida pelo álcool no fígado devido ao aumento do potencial antioxidante e diminuição da peroxidação lipídica.
Estudos mais recentes associaram também este extrato a uma atividade inibitória sobre a lipase pancreática, dificultando a emulsão de gorduras e sua absorção a nível intestinal, o que sugere um interessante efeito anti-obesidade.
A Inulina, uma substância presente no Dente-de Leão, possui também interesse fisiológico, já que ao atingir a parte inferior do trato gastrointestinal, após a sua ingestão, é fermentada, aumentando a população bifidobacteriana do cólon, o que lhe confere uma ação prebiótica. Deste modo, vai assim regular a concentração de colesterol e absorção de minerais.
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O Cardo Mariano, cujo nome científico é Silybum marianum, é uma das plantas mais estudadas no tratamento de doenças hepáticas. Tem um uso tradicional como alimento, tónico, galactogogo e em afeções endócrinas, digestivas e depressão.
Os principais compostos bioativos do Cardo Mariano são três flavonoides isómeros naturais, conhecidos no seu conjunto como Silimarina, e que estão concentrados sobretudo no fruto e nas sementes desta planta. A Silimarina atua como um antioxidante, ao reduzir a produção de radicais livres e a peroxidação lipídica, possui atividade antifibrótica e inibe a ligação de toxinas aos recetores membranares dos hepatócitos, atuando como um protetor hepático e um desintoxicante natural. As suas propriedades regeneradoras hepáticas devem-se à sua capacidade de induzir o aumento da síntese proteica nos hepatócitos, além de diminuir os níveis de malondialdeído (MDA) e aumentar significativamente a atividade antioxidante da glutationa (GSH).
A silimarina tem sido muito utilizada no tratamento de distúrbios da vesícula biliar (colerético), doença hepática, cirrose, icterícia, hepatites virais agudas e crónicas e doenças hepáticas induzidas por toxinas. Para além disto, beneficia o sistema nervoso com efeitos neuroprotetores via mecanismos antioxidantes e anti-inflamatórios, bem como potencial antidepressivo.
As suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e pró-apoptóticas têm-se revelado muito úteis ao nível da cardio, neuro e hepatoproteção.
Tem vindo a demonstrar propriedades benéficas na proteção renal, capacidade hipolipemiante, atividade anti-aterosclerótica, e revelou-se útil na prevenção da resistência à insulina, especialmente em doentes cirróticos e oncológicos.
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O funcho, conhecido cientificamente como Foeniculum vulgare, é uma planta medicinal que tem ótimas quantidades de taninos, alcaloides, saponinas, flavonoides e ácidos graxos essenciais, sendo muito utilizado como remédio caseiro para melhorar a digestão, combater gases e cólicas.
Os principais benefícios do funcho para saúde são:
• Aliviar as cólicas menstruais e intestinais;
• Diminuir os sintomas da TPM;
• Combater a dor de estômago;
• Melhorar a digestão;
• Combater a diarreia e a prisão de ventre;
• Ajudar no controle da pressão alta;
• Estimular a produção de leite materno;
• Combater o excesso de gases;
• Ajudar no combate a gripes e resfriados;
• Aliviar náuseas e vômitos;
• Melhorar a ansiedade e o sono;
• Auxiliar na desintoxicação e proteger o fígado;
• Prevenir doenças cardiovasculares, como aterosclerose ou infarto;
• Combater vermes intestinais.
Bibliografia:
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O nome científico dessa planta é Carum carvi, também conhecida como cominho-armênio ou cariz, e suas partes normalmente utilizadas são os frutos, considerados de forma errada como sementes, sendo utilizados para o preparo de alimentos, pois confere um toque levemente picante, sendo muito semelhante ao cominho, não só no sabor como também na aparência.
A alcaravia ajuda a prevenir a formação de gases intestinais, estimula a secreção de sucos gástricos, melhorando a digestão dos alimentos e diminuindo a motilidade estomacal, pois a carvona, composto bioativo da alcaravia, atua na musculatura intestinal, ajudando a regular trânsito.
Além disso, também pode ajudar a aliviar a dor de barriga e a sensação de peso no estômago. Um estudo científico indicou que o uso tópico na barriga ajudou a aliviar as cólicas abdominais em pessoas com síndrome do intestino irritável.
A alcaravia ajuda a combater o Helicobacter pylori, uma bactéria que aumenta o risco de úlceras estomacais, pois possui propriedades antimicrobianas.
Além disso, aparentemente ajuda a proteger a mucosa gástrica de alterações como inflamação, erosão ou sangramento, por exemplo.
O óleo essencial de alcarávia tem efeito antimicrobiano, sendo eficaz contra algumas bactérias, como Bacillus cereus, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Bacillus subtilis, Salmonella typhi e contra Helicobacter pylori. Isso porque possui algumas substâncias ativas, como o carvacrol, que lhe confere essa propriedade antibacteriana.
Devido ao seu efeito diurético, a alcaravia ajuda a eliminar o excesso de líquidos no corpo através da urina, favorecendo também a eliminação de sódio e potássio através dela.
O alcaravia possui algumas substâncias ativas, como monoterpenos oxigenados e flavonoides, além de vitamina A, C e E que agem como poderosos antioxidantes auxiliando no combate dos danos causados pelos radicais livres nas células, podendo prevenir o aparecimento de doenças, como cancro de cólon, por exemplo.
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A erva-doce (Pimpinella anisum) é uma planta medicinal rica em flavonoides, ácido málico e cafeico, que são compostos bioativos com propriedades digestivas, laxativas, carminativas e espasmolíticas, sendo, por isso, indicada para aliviar gases, prisão de ventre, cólicas e má digestão.
Conhecida também como anis-verde, anis e pimpinela-branca, a erva-doce também é usada para aliviar dor de cabeça devido às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
Contém estragol, eugenol e linalol, compostos com propriedades analgésicas que agem no sistema nervoso central, ajudando a aliviar a dor de cabeça.
A erva-doce também contém anetol, um composto que impede a ação da dopamina, um neurotransmissor que está relacionado com as crises de enxaqueca, além de possuir ação anti-inflamatória, ajudando no tratamento da enxaqueca.
Possui cumarina, eugenol e linalol, compostos bioativos com ação antioxidante, antiviral, anti-inflamatória e antibacteriana, que fortalecem o sistema imunológico, combatendo bactérias, fungos e vírus, ajudando, assim, no tratamento de situações como tosse, gripe e garganta inflamada.
Ajuda a combater a prisão de ventre, porque contém anetol, um composto bioativo que melhora os movimentos naturais do intestino, facilitando a eliminação das fezes. Também é uma ótima opção para amenizar as cólicas intestinais e menstruais. Isso porque essa planta contém estragol, anetol, eugenol e linalol, que são compostos com propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
Acredita-se que o anetol e os flavonoides, que são compostos presentes na erva-doce, possuem efeito estrogênico, ajudando a aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, dor de cabeça e dificuldades para dormir.
Bibliografia:
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