Ingredientes | Toma Diária: 2 cápsulas Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Bromelaína 1.200 GDU | 185 mg | ** |
Papaína 6.000 USP | 180 mg | ** |
Tripsina | 50 mg | ** |
Curcuma e.s. 95% 50:1 | 50 mg | ** |
Pimenta Negra (Bioperine) e.s. 95% | 10 mg | ** |
Informações Complementares
Tomar 2 cápsulas por dia às refeições.
Bromelaína 1.200 GDU; Papaína 6.000 USP; Tripsina; Extrato Seco de Curcuma Longa (95% de curcumina); Pimenta Negra; Celulose Microcristalina (Antiaglomerante); Cápsula: Gelatina, Dióxido de Titânio (corante).
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Não se recomenda a utilização deste produto em caso de gravidez e aleitamento. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer directamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
A bromelania é uma enzima de origem vegetal e de grande peso molecular, cuja função central está em facilitar a absorção dos aminoácidos no organismo, lembrando da capacidade de realizar numa diversidade do pH que pode ir desde o ácido até o alcalino. Nesta, a sua ação proteolítica, a sua principal característica.
Utilizada vastamente como um remédio natural para tratar uma grande quantidade de doenças e transtornos, desde a indigestão até as alergias, o ananás não só tem muita desta enzima, se não que também tem vitamina C, vitamina B1, potássio, maganésio e fitonutrientes. Enquanto o ananás tem muitos benefícios, o verdadeiro segredo nos seus poderosos curativos é definitivamente as enzimas da bromelaina.
A fama desta enzima, no início, centrou-se na sua capacidade de inibir a produção de prostaglandinas inflamatórias, logo se converteu numa ferramenta útil para aliviar as inflamações, além de ser considerada benéfica para o aceleramento do processo de recuperação de processos cirúrgicos. Também se considera que a enzima é capaz ajudar a tratar lesões musculare, entorses e tendinites.
Associada às propriedades anti-inflamatórias, esta enzima ajuda a aliviar a dor e a inflamação de lesões físicas, musculares e articulares, tornando-se uma ferramenta incrível para reduzir os incómodos da artrite e da osteoartrite.
Alguns estudos descobriram que a bromelaína ajuda a diminuir a proteína que liga os ácidos gordos adipócitos, a sintase de ácidos gordos e a lipoproteína lipase. Pode também inibir a adipogénese (diferenciação celular que pode contribuir para a formação de células gordas) e reduzir a acumulação de triglicéridos.
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A papaína é uma enzima que degrada proteínas, ou seja, proteolítica. É encontrada naturalmente na papaia. As populações originárias na América, África e algumas ilhas do Caribe já a utilizavam no tratamento de ferimentos no passado, por sua ação cicatrizante.
Porém, somente em 1879, Wurtz & Bouchut publicaram um estudo sobre o “fermento digestivo da papaia”, que ganhou o nome de papaína, que é usado até hoje.
Na área cosmética, a papaína é utilizada como um poderoso esfoliante enzimático. E o que isso significa? Que a enzima “digere” o acúmulo de células mortas na parte mais externa da pele, conhecida também como camada córnea. Ou seja, não danifica a pele saudável que está embaixo.
Este tipo de esfoliação ajuda a reduzir a espessura da camada mais externa da pele. Além de deixar a pele mais fina, uniforme, iluminada e viçosa, melhora a textura, colabora com a manutenção da hidratação e é bem tolerada por todos os tipos de pele.
Incluem-se a melhoria e prevenção da celulite, a melhor digestão das proteínas e, em geral, a redução na retenção de líquidos e inflamação.
A papaína, contida na papaia, é uma enzima que ajuda a digerir as proteínas dos diferentes alimentos e conseguir neutralizar os ácidos gástricos, conseguindo assim favorecer a digestão e prevenindo a formação de gases.
Além disso, a papaia tem propriedades diuréticas e antioxidantes já que proporciona muita vitamina C e licopeno.
Bibliografia
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A tripsina é um tipo de enzima que age nas proteínas que se encontram no quimo (massa de aspecto branco leitoso que corresponde ao bolo alimentar depois de no estômago se juntar com ácido clorídrico (HCl) que dilacera as fibras musculares e da pepsina que quebra as proteínas em peptídios mais simples) dentro do intestino delgado (no duodeno – primeira parcela do intestino delgado).
É produzida pelo pâncreas numa forma inactiva denominada tripsinogénio, que ao atingir o duodeno se transforma em tripsina ativa devido a enteroquinase presente no suco intestinal.
As proteínas obtidas através da alimentação são macronutrientes essencias para o nosso corpo. Porém, elas não podem ser processadas na forma que são ingeridas.
Por esse motivo, existem enzimas responsáveis pela quebra da proteína em unidades menores, chamadas aminoácidos, que podem se combinar de diversas maneiras para formar proteínas específicas que podem ser usadas principalmente na manutenção, reparação e crescimento dos nossos tecidos como ossos, músculos, cartilagem, pele e sangue.
Dentre essas enzimas, a tripsina presente no suco pancreático é essencial para a digestão eficiente das proteínas consumidas através da dieta. Vamos entender o que é a tripsina, para que serve e discutir sobre sua importância e como participa do metabolismo no nosso corpo.
Bibliografia:
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A Curcuma longa, também conhecida como Açafrão-das-Índias, é membro da família do gengibre, nativa do sudoeste da Índia. O seu rizoma é fonte de uma especiaria e pigmento amarelo vivo, resultante da presença de curcuminoides, entre eles a curcumina. Esta substância apresenta importantes propriedades farmacológicas como a atividade antioxidante, antineoplásica, antimicrobiana, anti-inflamatória, antidiabética, anticoagulante, imunoestimulante, cardio, neuro e hepatoprotetor. O Açafrão-das-Índias figura na medicina tradicional como estimulante, estomáquico, utilizado para distúrbios hepáticos, biliares, artríticos e musculares, reumáticos e metabólicos. Assim como em casos de icterícia, anorexia, tosse, feridas diabéticas e sinusite. Tem ainda atividade terapêutica promissora contra o cancro, infeções, níveis de colesterol elevados e diabetes mellitus. Para além disto, possui ação antidiarreica, diurética, antiescorbútica, antiespasmódica, anticonvulsiva e sedativa.
O Açafrão é comummente usado como condimento na culinária e Indústra Alimentar, e o seu pigmento é também bastante usado na Indústria Têxtil, para conferir coloração aos tecidos. Mas é na área da cosmética que este composto tem despertado um interesse mais recente, uma vez que a composição fitoquímica da curcumina – com considerável teor de compostos polifenólicos, a torna estruturalmente semelhante a filtros UV orgânicos, exercendo atividade fotoprotetora (FPS elevado) estável e não mutagénica.
Bibliografia
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A Pimenta Preta (Piper nigrum L.) pertencente à família Piperaceae, é considerada como o “rei das especiarias” devido à sua enorme quota comercial no mercado global.
Além dos seus usos culinários, a utilização de P. nigrum é bem reconhecido na medicina popular em vários países, podendo ser considerada como potencial agente nutracêutico e farmacêutico.
O perfil biológico desta planta e os seus potenciais benefícios na saúde têm sido amplamente estudado pela comunidade científica.
A piperina é um alcaloide pungente presente nas sementes da Pimenta Preta, sendo considerado o seu principal princípio ativo e conferindo-lhe o seu sabor picante, além de lhe conferir alguns dos seus efeitos fisiológicos.
A literatura atual revela um vasto espetro de atividades biológicas da piperina, uma vez que estimula as enzimas digestivas do pâncreas, ajuda a inibir as reações de oxidação causados por radicais livres e aumenta a biodisponibilidade de uma série de drogas terapêuticas. Além disso, a piperina demonstrou ter atividades anti-inflamatórias em várias doenças inflamatórias, tais como a doença inflamatória intestinal, artrite, diabetes tipo 1 e cancro.
A piperina é capaz de modificar o metabolismo de suplementos e drogas, e também inibe as enzimas desintoxicantes de drogas. Isto aumenta tipicamente a biodisponibilidade de qualquer composto que normalmente seria destruído por estas enzimas. Isto pode ser benéfico para favorecer os efeitos positivos de alguns compostos como a curcumina ou o resveratrol.
A piperina tem muitos benefícios potenciais na prática clínica, sendo que vários estudos foram relatados na literatura sobre os efeitos da piperina em doenças crónicas, especialmente em animais. Estudos in vitro mostraram efeitos protetores da piperina contra danos oxidativos através da inibição dos radicais livres e redução da peroxidação lipídica, além de influenciar vantajosamente moléculas e enzimas antioxidantes em situações de stress oxidativo.
A Pimenta Preta e piperina também afetam o sistema gastrointestinal, apresentando efeito sobre a motilidade intestinal, propriedade antidiarreica, além de melhorar a capacidade de absorção de nutrientes.
Embora inicialmente existissem algumas controvérsias sobre a segurança de utilização da Pimenta Preta, estudos recentes estabeleceram a sua segurança em aditivos alimentares.
Em suma, a P. nigrum e os seus compostos bioativos parecem possuir importantes propriedades farmacológicas, incluindo antimicrobiana, antioxidante, anticancerígena, analgésica, anticonvulsiva, neuroprotetora, hipoglicemiante, hipolipidémica e anti-inflamatória.
Bibliografia
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