Ingredientes | Toma Diária: 60 ml Tomas por embalagem: 4 | %VRN |
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Tanchagem | 9000mg | ** |
Pinheiro Silvestre | 4500mg | ** |
Laranjeira Amarga | 4500mg | ** |
Alteia | 3000mg | ** |
Líquen da Islândia | 1200mg | ** |
Informações Complementares
Adultos e crianças com mais de 10 anos: Tomar 1 colher de sopa (15 ml) de 6 em 6 horas. Em caso de maior necessidade as tomas podem ser feitas de 4 em 4 horas. Pode ser diluído em água ou sumo.
Agente de Volume: Sorbitol; Água Purificada; Plantago lanceolata, Tanchagem (Planta); Thymus vulgaris, Tomilho (Sumidades Floridas); Pinus sylvestris, Pinheiro Silvestre (Gemas); Citrus aurantium, Laranjeira (Casca); Althaea officinalis, Alteia (Folha); Cetraria islandica, Líquen de Islândia (Talo); Conservante: Benzoato de Sódio, Sorbato de Potássio; Corante: Caramelo sulfítico de amónia; Conservante: Galato de Propilo.
Não exceder a toma diária recomendada. O seu consumo excessivo pode ter efeitos laxativos. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Contém adulcorante.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
A Tanchagem ou Plantago (Plantago major L.) é uma planta perene pertencente à família Plantaginaceae, que contém compostos fenólicos, flavonoides, alcaloides, terpenoides, antioxidantes, vitamina C e agentes anti-inflamatórios.
Na medicina tradicional é usada para dor de garganta, constipações, infeções, bronquites, na redução da febre e expetoração, como antitússico, analgésico tópico, na neutralização de toxinas e em problemas respiratórios (asma e dispneia), circulatórios, reprodutivos e digestivos, nas doenças de pele e no alívio da dor.
As suas folhas e sementes têm sido relatadas pelos seus efeitos analgésico, anti-inflamatório, antioxidante, imunomodulador, antifúngico, anticancerígeno e cicatrizante.
Atualmente, existe um aumento do interesse no potencial terapêutico das plantas medicinais, principalmente devido à sua eficácia profilática ou terapêutica, baixa toxicidade e efeitos colaterais em comparação com drogas convencionais.
Os produtos com Tanchagem têm efeito significativo no sistema respiratório, sendo muito indicadas para inflamações das vias respiratórias associadas a tosse não produtiva, pela formação de uma camada protetora da membrana mucosa, reduzindo a sensibilidade dos recetores do reflexo da tosse.
Para além disto, também o seu efeito cicatrizante de feridas ficou descrito em revisões de literatura científica, devido ao seu conteúdo em compostos que atuam sinergicamente. Nomeadamente, o plantamajosídeo e acteosídeo que têm atividades antibacterianas; alguns flavonoides e derivados do ácido cafeico; polissacarídeos pécticos que parecem ser eficazes contra úlceras e ter atividades imunoestimulantes; e os álcoois primários saturados de longa cadeia que estão presentes na cera da folha e auxiliam na cicatrização de feridas superficiais; para além de conterem compostos com atividades anti-inflamatórias.
Além do seu uso medicinal tradicional, a Tanchagem, devido ao seu conteúdo elevado em fibra, também é adicionada muitas vezes a produtos alimentares.
Em suma, o Plantago major desempenha um papel importante na gestão de certos sintomas e doenças através de aplicação tópica ou oral, com baixa toxicidade e sem efeitos secundários graves. Nomeadamente em situações como úlceras, infeções bacterianas e virais, diarreia, dor, inflamação e cancro.
As suas atividades biológicas e propriedades medicinais dependem principalmente das atividades dos seus constituintes químicos ativos, nomeadamente flavonoides, alcaloides, glicosídeos, ácidos gordos, vitaminas, compostos fenólicos (ácido cafeico) e terpenoides.
Bibliografia
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O Pinheiro Silvestre cujo nome científico é Pinus sylvestris, pertence à família Pinaceae e é uma árvore dominante das áreas florestais vastamente distribuída em todo o globo, sendo bastante resistente e competitiva em solos secos e pobres e ambientes frios.
Na medicina popular, os produtos derivados de Pinheiro (agulhas, casca, pinhas e pólen) são utilizados para promover a saúde e prevenir algumas doenças crónicas relacionadas com o envelhecimento. Bem como para tratar várias condições incluindo problemas respiratórios (tosse, asma, bronquite e afeções pulmonares), hipertensão, doença cardíaca, cicatrização de feridas, eczemas e distúrbios musculares.
Devido à sua riqueza em compostos fenólicos, ainda que a sua constituição varie de acordo com a espécie, origem e parte da planta.
Existe evidência crescente de que as agulhas de pinheiro podem exercer efeitos antioxidantes, antimutagénicos e antiproliferativos das células cancerígenas. A casca, por sua vez, tem sido usada na medicina tradicional há mais de 2.000 anos como suplemento nutricional e remédio fitoquímico, podendo também conter ativos (pycnogenol e flavangenol) com capacidade anticancerígena.
Os seus óleos essenciais são ricos em compostos ativos com atividade biológica, nomeadamente o α-pineno, que parece ter atividade antifúngica, o que se revela especialmente importante em pacientes com a função imune comprometida.
Para além disto, têm então aplicação na medicina tradicional devido à sua atividade antimicrobiana, analgésica, sedativa, anti-inflamatória, espasmolítica e anestésica local. Causam irritação do epitélio respiratório por estimulação direta das células secretoras e simultaneamente aceleram o movimento ciliar do epitélio, apresentando desta forma uma ação expetorante. Ação especialmente importante em caso de constipações, rinite e sinusite.
Bibliografia
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6. Franova S, Nosalova G, Mokry J. Phytotherapy of cough. Adv Phytomedicine. 2006. doi:10.1016/S1572-557X(05)02007-6
A Laranjeira Amarga ou de Sevilha (Citrus aurantium), é uma árvore citrina com cerca de 5 metros e flores brancas perfumadas, originária do este de África e Síria e cultivada em Espanha, Itália e América do Norte. A sua composição química é responsável pelos seus efeitos promotores de saúde, apresentando elevado teor em vitaminas, minerais, compostos fenólicos flavonoides e terpenoides.
Tradicionalmente, a C. aurantium tem sido usada pela medicina alternativa em alguns países, para tratar ansiedade, insónia e como anticonvulsivo, devido ás sua suposta ação depressora sobre o sistema nervoso central. Num estudo de modelo de ansiedade, foi capaz de melhorar o tempo de sono induzido por barbitúricos e este efeito sedativo foi concordante em modelo animal.
Tem também sido sugerido que tem efeito hipotensor, analgésico, anti-inflamatório, antiespasmódico, carminativo, digestivo e diurético.1 Devido à abundância em metabolitos secundários, óleos essenciais e fitoconstituintes, tem múltiplo potencial terapêutico como citotóxico, ansiolítico, antiobesidade, antibacteriano, antioxidante e antidiabético.
Bibliografia
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A Alteia (Althaea officinalis) é uma planta medicinal originária da Ásia Ocidental e Europa, sendo utilizada há séculos no tratamento da tosse e outros problemas respiratórios. Os seus principais constituintes são polissacarídeos de mucilagem, pectinas, amido, mono-, e di-sacarídeos, flavonóides, ácidos fenólicos, cumarinas, fitoesteróis, taninos, gorduras, aminoácidos, asparagina e glicina betaína. Devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes é utilizada na dor de garganta, laringite, amigdalite e tosse seca e irritativa, como agente imunoestimulante. Por ser mucilaginosa, é particularmente útil para acalmar e proteger membranas mucosas irritadas ou inflamadas, formando um filme protetor, nomeadamente nas vias respiratórias superiores que levam ao reflexo da tosse irritativa, sendo por isso indicada como antitússica.
Bibliografia
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5. Mahboubi M. Marsh Mallow (Althaea officinalis L.) and Its Potency in the Treatment of Cough. Complement Med Res. 2020.
Cetraria islandica é um líquen, organismo que resulta de uma simbiose entre uma alga e um fungo, e que recolhe os seus nutrientes do ambiente, sendo, por isso, facilmente contaminados. É abundante na zona do Ártico e nas regiões montanhosas dos países do norte, como a Islândia.
Tradicionalmente, o líquen da Islândia era usado para tratar inflamações ligeiras da mucosa oral e faríngea, dispepsia e falta de apetite. Na medicina popular europeia era usada também no tratamento de determinados cancros, já que o ácido protoliquesterínico, uma substância isolada do líquen, inibe o crescimento de linhagens de células malignas.
O componente químico principal presente no líquen da Islândia é um tipo de amido chamado de lichenina. Quando este composto é fervido, dá origem a uma mucilagem que é particularmente calmante para as mucosas nasais e respirtatórias irritadas, sendo por isso utilizado ainda hoje tal como era na medicina tradicional. Contém também polissacarídeos complexos que têm efeitos imunoestimulantes e que são especialmente úteis para acalmar o catarro e a tosse seca.
É também rico em metabolitos secundários, os ácidos de líquen, que demonstram uma grande variedade de atividades biológicas, que incluem: antibiótica, antimicobacteriana, antiviral, anti-inflamatória, analgésica, antipirética, antiproliferativa, tendo ainda efeitos citotóxicos.
Bibliografia
1. WebMD. Iceland Moss. WebMD website. https://www.webmd.com/vitamins/ai/ingredientmono-516/iceland-moss
2. Zambare VP, Christopher LP. Biopharmaceutical potential of lichens. Pharm Biol. 2012;50(6):778-798. doi:10.3109/13880209.2011.633089
3. European Medicines Agency. Lichen islandicus. EMA website. https://www.ema.europa.eu/en/medicines/herbal/lichen-islandicus
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