Ingredientes | Toma Diária: 1 cápsula Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Valeriana | 120mg | ** |
Passiflora | 120mg | ** |
Laranjeira amarga | 120mg | ** |
Valeriana (Ext. seco) | 20mg | ** |
.. (Ácido valerénico) | 0,16mg | ** |
Passiflora (Ext. seco) | 20mg | ** |
... (flavonóides) | 0,4mg | ** |
Informações Complementares
Tomar 1 cápsula imediatamente antes de deitar.
Valeriana officinalis, Valeriana (Raiz); Passiflora incarnata, Passiflora (Flores e Folhas); Citrus aurantium, Laranjeira (Flor); Cápsula: Gelatina; Extracto seco concentrado de Valeriana officinalis, Valeriana (Raiz); Extracto seco concentrado de Passiflora incarnata, Passiflora (Flores e Folhas); Gelificante: Celulose microcristalina
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Se toma medicamentos sedativos, não inicie a toma deste suplemento sem indicação do médico. Recomendado a precaução na condução e utilização de máquinas. Não recomendado em crianças de idade inferior a 12 anos. Desaconselhado em caso de tratamento com fármacos anti-hipertensores.
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Principais Ingredientes
As raízes de Valeriana (Valeriana officinalis) são utilizadas pela medicina tradicional de várias culturas como sedativo e tranquilizante leve em casos de nervosismo, stress, ansiedade, como relaxante muscular e adjuvante na indução do sono. Entre os seus constituintes, encontram-se óleos essenciais voláteis, ácido valerénico, terpenos e alcaloides. A investigação sobre a sua atividade biológica tem demonstrado um efeito sedativo direto e potenciais interações com neurotransmissores, como o GABA (ácido gama-aminobutírico). É comummente recomendada para o tratamento de insónia ocasional leve, sendo também proposta como tratamento para a ansiedade e síndrome do intestino irritável. O seu uso na indução do sono, como agente sedativo e ansiolítico é milenar, sobretudo pela sua capacidade de relaxamento induzida ao nível do sistema nervoso central, promovendo a sensação de calma, diminuindo os níveis de ansiedade e stress e melhorando a qualidade do sono.
A investigação científica existente, indica que a Valeriana não só reduz a sensação de ansiedade, como consegue atuar na redução da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica. Estudos clínicos conseguiram demonstrar que a Valeriana é satisfatóriamente eficaz no tratamento de insónia, tanto por reduzir o tempo de latência do sono (induzir o sono), como por melhorar a qualidade do mesmo, sendo a sua ação comparável ao efeito das benzodiazepinas, prescritas para insónia. A utilização deste extrato é útil não só para tratamento, como pode auxiliar no processo de desmame de fármacos “para dormir”, auxiliando à redução da dose farmacológica habitual, sem causar entorpecimento nem adição.
A popularidade da raiz de Valeriana como planta sedativa parece estar a aumentar, especialmente com o crescente stress da vida moderna, estando sobretudo indicada para casos de agitação e distúrbios de indução do sono, relacionados com condições nervosas, que frequentemente resultam em incapacidade de dormir (insónia). Alguma evidência tem ainda surgido, quanto ao uso desta planta em estados depressivos minor, sendo até que alguns estudos revelam que a sua utilização conjunta com hipericão, contribui para a melhoria de quadros depressivos, tremores leves, epilepsia, défice de atenção e hiperatividade (ADHD), síndrome da fadiga crónica e outras condições ligadas à ansiedade e stress psicológico, incluindo asma nervosa, estados de histeria, hiperexcitabilidade, hipocondria, cefaleias, enxaquecas e distúrbios gastrointestinais.
Bibliografia
1. Domínguez F, González-Trujano E, Gallardo JM, et al. Antidepressant medicinal plants and compounds used in traditional medicines in North America. Herbal Medicine in Depression: Traditional Medicine to Innovative Drug Delivery. 2016:381-430.
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A Passiflora (Passiflora incarnata L.) vulgarmente conhecida como flor-da-paixão é uma espécie da família Passifloraceae. A palavra Passiflora vem da palavra latina passio porque os conquistadores em 1529 descreveram as suas flores com símbolos da paixão de Cristo. Originária da América do Norte é também cultivada na Europa, Ásia, África e Austrália, como planta ornamental e medicinal, bastante usada na fitoterapia contemporânea ocidental. Tradicionalmente usada como coadjuvante no tratamento da ansiedade e insónia, devido às suas propriedades calmantes e sedativas.
Os constituintes químicos das partes aéreas contêm flavonoides como a luteolina, vitexina, isovitexina, apigenina, orientina, quercetina, crisina, benzoflavona e campferol; aminoácidos como o GABA e alcaloides, estimulantes e inibidores da monoaminoxidase.
A Passiflora parece atuar através do aumento dos níveis de GABA no cérebro, reduzindo a atividade de algumas células cerebrais, aportando um efeito relaxante.
Na medicina tradicional europeia, tem sido prescrita com várias indicações como ansiedade, nervosismo, obstipação, dispepsia, infeções menores e insónia.
As propriedades terapêuticas da Passiflora têm sido associadas ao tratamento de manifestações psicossomáticas e transtornos nervosos, distúrbios de sono, palpitações, batimento cardíaco irregular, fibromialgia, alívio de espasmos musculares e controlo da dor. Para além de controlo de convulsões, sintomas de menopausa, défice de atenção e hiperatividade (ADHD) e hipertensão.
Em estudos utilizando modelos animais, a Passiflora demonstrou permitir uma redução da atividade motora espontânea e prolongamento do tempo de sono, assim como demonstrou ter capacidades sedativas, combate à irritabilidade e dificuldades em dormir.
A sua atividade farmacológica resulta da ação sinérgica dos seus constituintes, especialmente os flavonoides (vitexina) e os alcaloides, com função sedativa sobre o sistema nervoso central. É muito usada na regulação do sono, induzindo sono semelhante ao fisiológico, proporcionando qualidade do sono e descanso. Foi demonstrado que alguns flavonoides presentes nesta planta são agonistas parciais dos recetores da benzodiazepina, ou seja ligam-se aos recetores da benzodiapezina no cérebro, explicando a ação sedativa desta planta.
A suplementação com Passiflora é possivelmente segura quando tomada a curto prazo (< 2 meses) e possivelmente insegura quando tomada oralmente em grandes quantidades, estando os seus efeitos ansiolíticos bem documentados. Alguns estudos têm revelado que a Passiflora tem efeitos comparáveis aos das benzodiazepinas (medicamentos ansiolíticos), não causando dependência.
Bibliografia
1. Grundmann O, Wang J, McGregor GP, Butterweck V. Anxiolytic activity of a phytochemically characterized Passiflora incarnata extract is mediated via the GABAergic system. Planta Med. 2008. doi:10.1055/s-0028-1088322
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6. Sarris J, Panossian A, Schweitzer I, Stough C, Scholey A. Herbal medicine for depression, anxiety and insomnia: A review of psychopharmacology and clinical evidence. Eur Neuropsychopharmacol. 2011;21:841-860. doi:10.1016/j.euroneuro.2011.04.002
A Laranjeira Amarga ou de Sevilha (Citrus aurantium), é uma árvore citrina com cerca de 5 metros e flores brancas perfumadas, originária do este de África e Síria e cultivada em Espanha, Itália e América do Norte. A sua composição química é responsável pelos seus efeitos promotores de saúde, apresentando elevado teor em vitaminas, minerais, compostos fenólicos flavonoides e terpenoides.
Tradicionalmente, a C. aurantium tem sido usada pela medicina alternativa em alguns países, para tratar ansiedade, insónia e como anticonvulsivo, devido ás sua suposta ação depressora sobre o sistema nervoso central. Num estudo de modelo de ansiedade, foi capaz de melhorar o tempo de sono induzido por barbitúricos e este efeito sedativo foi concordante em modelo animal.
Tem também sido sugerido que tem efeito hipotensor, analgésico, anti-inflamatório, antiespasmódico, carminativo, digestivo e diurético. Devido à abundância em metabolitos secundários, óleos essenciais e fitoconstituintes, tem múltiplo potencial terapêutico como citotóxico, ansiolítico, antiobesidade, antibacteriano, antioxidante e antidiabético.
Bibliografia
1. Mannucci C, Calapai F, Cardia L, et al. Clinical pharmacology of citrus aurantium and citrus sinensis for the treatment of anxiety. Evidence-based Complement Altern Med. Published online 2018:1-18. doi:10.1155/2018/3624094
2. Suntar I, Khan H, Patel S, Celano R, Rastrelli L. An overview on citrus aurantium L.: Its functions as food ingredient and therapeutic agent. Oxid Med Cell Longev. Published online 2018. doi:10.1155/2018/7864269
3. Akhlaghi M, Shabanian G, Rafieian-Kopaei M, Parvin N, Saadat M, Akhlaghi M. Citrus aurantium Blossom and Preoperative Anxiety. Brazilian J Anesthesiol. 2011;61(6):702-712. doi:10.1016/s0034-7094(11)70079-4
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