Ingredientes | Toma Diária: 2 ampolas Tomas por embalagem: 10 | %VRN |
---|---|---|
Equinácea | 480mg | ** |
Astragálo | 400mg | ** |
Acerola | 320mg | ** |
Sabugueiro | 300mg | ** |
FOS (Fruto-oligossacarídeos) | 200mg | ** |
Ginseng Coreano | 20,1mg | ** |
(Ginsenósidos) | 0,8mg | ** |
Oliveira | 120mg | ** |
Zinco | 10mg | 100% |
Vitamina D | 5μg | 100% |
Informações Complementares
Tomar 15 ml (1 ampola) duas vezes ao dia, directamente ou diluídos num copo de água (aproximadamente 200 ml).
Xarope de glucose; Água purificada; Gelificante: Glicerina; Echinacea purpurea, Equinácia (Raiz); Astragalus membranaceus, Astragálo (Raiz); Malpighia punicifolia, Acerola (Fruto); Sambucus nigra, Sabugueiro (Flor); FOS (Fructo-Oligossacáridos); Olea europaea, Oliveira (Folha); Aroma; Sulfato de zinco; Conservantes: Sorbato de potássio, Benzoato de sódio; Regulador de acidez: Ácido cítrico; Extr. seco de Panax ginseng, Ginseng coreano (Raiz-mínimo de 4% ginsenosidos); Edulcorante: Sacarina sódica; Vitamina D3 (Colecalciferol).
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo ácido-base.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos hidratos de carbono.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos macronutrientes.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos ácidos gordos.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo da vitamina A.
✔ O zinco contribui para a síntese normal das proteínas.
✔ O zinco contribui para a manutenção de ossos normais.
✔ O zinco contribui para a manutenção de cabelo normal.
✔ O zinco contribui para a manutenção de unhas normais.
✔ O zinco contribui para a manutenção de uma pele normal.
✔ O zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ O zinco contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ O zinco contribui para o processo de divisão celular.
✔ A vitamina D contribui para a normal absorção/utilização do cálcio e do fósforo.
✔ A vitamina D contribui para níveis normais de cálcio no sangue.
✔ A vitamina D contribui para a manutenção de ossos normais.
✔ A vitamina D contribui para a manutenção do normal funcionamento muscular.
✔ A vitamina D contribui para a manutenção de dentes normais.
✔ A vitamina D contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ A vitamina D contribui para o processo de divisão celular.
Agitar bem antes de tomar. Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Deve realizar-se um período de descanso de 2 a 3 semanas após a toma continuada de 6 a 8 semanas. Contém açúcar e edulcorante. Contém uma fonte de fenilalanina.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
O género Echinacea pertence à família Asteraceae e compreende um pequeno número de espécies de plantas nativas da América do Norte, entre elas a Echinacea Purpurea, com uma longa história de utilização para fins terapêuticos.
Tradicionalmente, a Equinácea era descrita como um agente “anti-infeccioso” e era utilizada em infeções bacterianas e virais, septicémia, condições da pele, na cicatrização de feridas e amigdalite.
O interesse atual no uso medicinal da Equinácea foca-se nos seus efeitos imunomoduladores, particularmente no tratamento e prevenção de constipações comuns e outras infeções do trato respiratório superior.
As preparações com Equinácea atuam a vários níveis na estimulação da resposta imune, devido ao seu conteúdo em polissacarídeos. Desde ativação dos macrófagos que eliminam microorganismos invasores do organismo humano, pelo aumento da resistência dos linfócitos (células protetoras do sistema imunitário) e estimulação da produção de citocinas – mediadores químicos que atuam na atividade imune no nosso organismo. Tem, ainda, capacidade de ativação de leucócitos polimorfonucleares, células NK e alterações nos leucócitos T e B.
É consensual entre os estudos que a Equinácea é eficaz na redução da duração e gravidade dos sintomas, embora entre os seus compostos ativos identificados, não seja completamente conhecido o mecanismo de ação, biodisponibilidade, potência e sinergias.
Para além disto, esta planta tem atividade antiviral, antibacteriana, antifúngica e potencial anti-inflamatório, hepatoprotetor e antimutagénico.
Bibliografia
1. Joanne Barnes, Linda A Anderson, Simon Gibbons JDP. Echinacea species (Echinacea angustifolia (DC.) Hell., Echinacea pallida (Nutt.) Nutt.,Echinacea purpurea (L.) Moench): a review of their chemistry, pharmacology and clinical properties. J Pharm Pharmacol. 2005;57(8):929-954. doi:10.1211/0022357056127
2. Echinacea purpurea. J Soc Integr Oncol. 2007. doi:10.2310/7200.2007.012
3. Hu C, Kitts DD. Studies on the antioxidant activity of Echinacea root extract. J Agric Food Chem. 2000;48(5):1466-1472. doi:10.1021/jf990677+
4. Barrett B. Medicinal properties of Echinacea: A critical review. Phytomedicine. 2003;10(1):66-86. doi:10.1078/094471103321648692
5. Percival SS. Use of echinacea in medicine. Biochem Pharmacol. 2000;60(2):155-158. doi:10.1016/S0006-2952(99)00413-X
A raiz de Astrágalo tem uma longa história de aplicação clínica na medicina tradicional chinesa. Considerada uma planta adaptogénia, tem sido utilizada no tratamento de uma variedade de infeções, distúrbios de imunodeficiência e como adjuvante da quimioterapia, fraqueza, fadiga, apatia e falta de apetite. Foi já demonstrado que aumenta a produção de leucócitos, particularmente células T e macrófagos, apoiando a resistência imunitária e que melhora a função cardíaca e adrenal.
Dos seus componentes destacam-se o polissacarídeo Astragalus – o principal responsável pelas suas atividades farmacológicas, especialmente a de regulação do sistema imunitário, para além de conter flavonóides, alcalóides, saponinas, etc.
Esta raiz é também reconhecida pela sua elevada capacidade antioxidante e suas propriedades anti-envelhecimento e anti-cancerígenas. Para além disso, destacam-se outras bioatividades identificadas para este extrato, como a atividade antiperspirante, anti-inflamatória, diurética, tónica ou energizante, antidiabética, hipolipemiante, antiviral, antimicrobiana, hepatoprotetora e neuroprotetora.
Bibliografia
1. Upton R. Astragalus. Encyclopedia of Dietary Supplements. 2004.
2. Block KI, Mead MN. Immune system effects of echinacea, ginseng, and astragalus: a review. Integr Cancer Ther. 2003.
3. Zheng Y, Ren W, Zhang L, Zhang Y, Liu D, Liu Y. A Review of the Pharmacological Action of Astragalus Polysaccharide. Front Pharmacol. 2020.
4. Li X, Qu L, Dong Y, et al. A review of recent research progress on the Astragalus genus. Molecules. 2014.
A Acerola é uma fruta originária das Antilhas, cultivada nos Estados Unidos, Japão e muito popular nas Caraíbas e América Central e Sul, onde é vastamente consumida. É conhecida pela sua resistência, desenvolvendo-se facilmente em diferentes condições climatéricas. Atualmente, é considerada um alimento funcional devido ao seu potencial na saúde humana.
O interesse crescente da comunidade científica nesta fruta recai nas suas concentrações elevadas em Vitamina C (1500–4500mg/100g alimento), sendo uma das fontes naturais mais ricas nesta vitamina. Comparando, por exemplo, com uma laranja, a Acerola contém cerca de 50 a 100 vezes mais vitamina C do que a primeira, o que se traduz num elevado poder antioxidante. Contém quantidades apreciáveis de carotenoides, antocianinas e flavonoides, que lhe conferem propriedades biofuncionais. Alguns estudos têm reportado que a vitamina C presente na Acerola é mais biodisponível, isto é, mais facilmente absorvida do que vitamina C sintética.
Para além da sua prevalente atividade antioxidante, apresenta outras propriedades relevantes, como a anti-inflamatória, a hepatoprotetora, a antigenotóxica, a antimutagénica e antitumoral, a antimicrobiana, anti-obesogénica, a antihiperglicémica, a antihiperlipidémica e atua na prevenção do envelhecimento.
Bibliografia
1. Prakash A, Baskaran R. Acerola, an untapped functional superfruit: a review on latest frontiers. J Food Sci Technol. 2018.
2. Cruz RG da, Beney L, Gervais P, Lira SP de, Vieira TMF de S, Dupont S. Comparison of the antioxidant property of acerola extracts with synthetic antioxidants using an in vivo method with yeasts. Food Chem. 2019;277:698-705.
3. Delva L, Schneider RG. Acerola (Malpighia emarginata DC): Production, Postharvest Handling, Nutrition, and Biological Activity. Food Rev Int. 2013;29(2):107-126.
4. Uchida E, Kondo Y, Amano A, et al. Absorption and excretion of ascorbic acid alone and in acerola (Malpighia emarginata) juice: comparison in healthy Japanese subjects. Biol Pharm Bull. 2011.
5. Assis SA De, Fernandes FP, Martins ABG, Oliveira OMMDF. Acerola: importance, culture conditions, production and biochemical aspects. Fruits. 2008.
6. Belwal T, Devkota HP, Hassan HA, et al. Phytopharmacology of Acerola (Malpighia spp.) and its potential as functional food. Trends Food Sci Technol. 2018; 74:99-106.
O Sabugueiro (Sambucus nigra) é um arbusto de folha caduca, nativo das ilhas britânicas e da Europa, rico em nutrientes como hidratos de carbono e fibras, proteínas e aminoácidos, ácidos gordos, minerais, vitaminas e óleos essenciais.
Esta planta é reconhecida na medicina tradicional como terapêutica para vários tipos de doenças. Usada principalmente para tratar sintomas relacionados com a constipação comum, condições febris, tosse, congestão nasal, além de fortalecer o sistema imunitário.
As suas folhas eram usadas no tratamento de contusões e entorses, feridas, inflamações oculares e dores de cabeça. As flores eram utilizadas no tratamento de doenças pulmonares, tumores e furúnculos. No entanto, são necessários mais estudos para comprovar a sua eficácia no tratamento de doenças.
As suas propriedades farmacológicas resultam, entre outras coisas, da presença de flavonóides. Os frutos e flores desta planta são ricos em compostos bioativos como polifenóis e antrocianinas responsáveis pela sua elevada capacidade antioxidante, que se relaciona com as suas propriedades promotoras de saúde. As suas folhas têm capacidades antipiréticas e diuréticas devido à presença de flavonóides.
Foi demonstrado que o Sabugueiro possui principalmente propriedades antibacterianas e antivirais, pode reduzir a concentração de açúcar e lípidos no sangue e até exibir propriedades antidepressivas e antitumorais.
Atualmente, estão a ser desenvolvidos remédios e suplementos alimentares para a constipação, gripe e outras doenças infeciosas utilizando flores ou frutos de Sambucus nigra.
As folhas de Sambucus nigra contêm glicosídeos cianogénicos a partir dos quais o cianeto de hidrogénio é libertado por ação enzimática, embora não seja geralmente considerado venenosa.
Na formulação do Guardião foram utilizadas as flores desta planta, por ter grande capacidade antioxidante, antiviral e antibacteriana, sendo capaz de proteger contra infeções do trato respiratório superior, ao invés das suas folhas pelo risco acrescido de toxicidade.
Em súmula, o Sabugueiro tem sido usado na medicina tradicional como agente sudorífero, antipirético e diurético, tendo sido recentemente descoberto que tem também propriedades antibacteriana, antiviral, antidepressiva, anti-tumoral, hipoglicemiante, antihipertensora, antidislipidémica e imunoestimulante.
Bibliografia
1. Atkinson MD, Atkinson E. Sambucus nigra L. J Ecol. 2002.
2. Młynarczyk K, Walkowiak-Tomczak D, Łysiak GP. Bioactive properties of Sambucus nigra L. As a functional ingredient for food and pharmaceutical industry. Journal of Functional Foods. 2018.
3. Dawidowicz AL, Wianowska D, Baraniak B. The antioxidant properties of alcoholic extracts from Sambucus nigra L. (antioxidant properties of extracts). LWT – Food Sci Technol. 2006.
4. Mikulic-Petkovsek M, Ivancic A, Schmitzer V, et al. Comparison of major taste compounds and antioxidative properties of fruits and flowers of different Sambucus species and interspecific hybrids. Food Chem. 2016.
5. Sidor A, Gramza-Michałowska A. Advanced research on the antioxidant and health benefit of elderberry (Sambucus nigra) in food – a review. Journal of Functional Foods. 2015.
Os Fruto-oligossacarídeos são um dos prebióticos mais estudados, sendo hidrossolúveis e baixos em calorias. Estes vão auxiliar na redução dos níveis de colesterol, inibir o crescimento de bactérias putrefactivas prejudiciais e melhorar a absorção de minerais, como o Cálcio e Magnésio, no intestino. São uma fonte de carbono preferencial para probióticos, aumentando o crescimento da microbiota intestinal benéfica e sendo por isso utilizados como prebióticos funcionais em suplementos alimentares.
Além de efeitos bifidogénicos, a ingestão regular e adequada de FOS apresenta mais valias em problemas associados a distúrbios gastrointestinais, cardiovasculares, obesidade, diarreia, osteoporose, arterosclerose e diabetes tipo 2. Adicionalmente, promove a digestão e o metabolismo da lactose, a reciclagem de substâncias como o estrogénio e a síntese de vitaminas do complexo B e de imunoestimulantes com atividade anti-tumoral.
São conhecidos por estimular a absorção de água e eletrólitos na mucosa intestinal e reduzir a formação de genotoxinas e enzimas que formam carcinogénios no intestino. Atribui-se assim ao seu consumo, a redução do potencial de risco de várias patologias associadas a um elevado nível de bactérias intestinais patogénicas, como as doenças auto-imunes, cancro, acne, cirrose, obstipação, intoxicação alimentar, alergias e intolerâncias alimentares.
Bibliografia
1. Singh SP, Jadaun JS, Narnoliya LK, Pandey A. Prebiotic Oligosaccharides: Special Focus on Fructooligosaccharides, Its Biosynthesis and Bioactivity. Appl Biochem Biotechnol. 2017;183:613-635. doi:10.1007/s12010-017-2605-2
2. Flores-Maltos DA, Mussatto SI, Contreras-Esquivel JC, Rodríguez-Herrera R, Teixeira JA, Aguilar CN. Biotechnological production and application of fructooligosaccharides. Crit Rev Biotechnol. Published online 2016. doi:10.3109/07388551.2014.953443
3. Passos LML, Park YK. Frutooligossacarídeos: implicações na saúde humana e utilização em alimentos. Ciência Rural. 2003;33(2):385-390. doi:10.1590/s0103-84782003000200034
O Ginseng, também conhecido como “raiz homem” ou da longevidade, diz respeito a uma ou mais espécies de plantas, como é o caso do Ginseng Coreano (Panax) e Siberiano (Eleuthero). Estas plantas têm uma utilização milenar na medicina tradicional chinesa, sendo consideradas adaptogénicas pois aumentam a capacidade de resistência ao stress físico e mental. Além disso, o ginseng é um tónico geral, uma vez que protege o organismo devido à sua ação um imunoestimulante. Os seus principais componentes são saponinas esteroides glicosiladas –os ginsenósidos – além de óleos essenciais, fitoesteróis, aminoácidos, péptidos, vitaminas e minerais.
Segundo estudos in vivo e in vitro, este ativo apresenta também atividades antitumorais, na melhoria da função cardiovascular (vasodilatadora e redutora da agregação plaquetária), antioxidantes, hipoglicémicas e estimulantes do sistema adrenocortical pituitário. Foram estudadas as suas propriedades imunomoduladoras, demonstrando que ativa macrófagos, estimula a atividade de células NK e a proliferação de linfócitos, tendo também efeitos adjuvantes na estimulação de resposta de anticorpos imunização.
Entre os seus diversos efeitos terapêuticos, enfatiza-se a melhoria do desempenho físico e intelectual e diminuição da fadiga, bem como a redução significativa de constipações e gripes.
Bibliografia
1. Mahady GB, Gyllenhaal C, Fong HHS, Farnsworth NR. Ginsengs: A Review of Safety and Efficacy. Nutr Clin Care. 2000;3(2):90-101. doi:10.1046/j.1523-5408.2000.00020.x
2. Panossian AG. Adaptogens in Mental and Behavioral Disorders. Psychiatr Clin North Am. 2013;36(1):49-64. doi:10.1016/j.psc.2012.12.005
3. Block KI, Mead MN. Immune system effects of echinacea, ginseng, and astragalus: A review. Integr Cancer Ther. Published online 2003. doi:10.1177/1534735403256419
A oliveira possui inúmeros benefícios para a saúde, já que as folhas e frutos têm componentes químicos muito importantes, como oleína, ácido palmítico, aracluina, estearina, colesterina, cicloartanol, ácido benzoico e manitol, por exemplo.
As partes da oliveira mais utilizadas são as folhas, de onde são extraídas as substâncias ativas com propriedades que ajudam o corpo a melhorar a digestão, os níveis de açúcar no sangue, além de proteger contra o câncer e melhorar a pressão arterial.
Acalma desordens irritativas e inflamatórias, como indigestão, azia, gastrite, colite e úlcera péptica e pode também ser usado para lavagem gástrica em caso de envenenamento por agentes corrosivos, para suavizar a mucosa irritada e acelerar a eliminação. Como estimula o fluxo de bile, pode ser também usada para ajudar a tratar problemas hepáticos e da vesícula biliar.
As folhas da oliveira, ajudam a baixar o açúcar no sangue, fazendo com que haja menos insulina na circulação, levando a um menor acúmulo de gordura na região abdominal e a um melhor controle do pico glicêmico, consumindo-se, por isso, menos calorias.
Além disso, o fato das folhas de oliveira baixarem os níveis de açúcar no sangue, pode ser bastante útil em pessoas com diabetes, sendo por isso um ótimo remédio caseiro complementar ao tratamento.
Ajuda a relaxar os vasos sanguíneos, causando vasodilatação e a redução da pressão sanguínea, podendo por isso ser usado em casos de hipertensão, angina, arritmias e outros problemas circulatórios.
Aumenta a transpiração, auxiliando na regulação da temperatura corporal, ajudando assim a baixar a febre. Veja outros remédios caseiros que ajudam a baixar a febre.
Também ajuda a acalmar a tosse seca e irritativa e também a tosse com catarro e ajuda também a tratar laringites e outras infecções do trato respiratório superior.
As folhas da oliveira possuem oleocantal, uma substância com ação anti-inflamatória, com propriedades semelhantes ao ibuprofeno, que ajuda a reduzir os sintomas de inflamação e melhorar o desconforto associado por esse sintoma.
Bibliografia:
1. European Medicines Agency. European Union herbal monograph on Olea europaea L., folium. 2017. Disponível em: <https://www.ema.europa.eu/en/documents/herbal-monograph/final-european-union-herbal-monograph-olea-europaea-l-folium-first-version_en.pdf>. Acesso em 13 dez 2022.
2. De La Fuente, P. Propiedades antioxidantes del hidroxitirosol procedente de la hoja de olivo (Olea europaea L.). Revista de Fitoterapia. 4. 2; 2004.
3. Cabrera, C et al. Efecto hipotensor de un extracto de componentes bioactivos de hojas de olivo: estudio clínico preliminar. Nutrición hospitalaria. 32. 1; 242-249, 2015.
4. Higuera, Javier. Los compuestos fenólicos en el aceite de oliva/hoja de olivo: propiedades beneficiosas. Grado en Enfermería, 2017. Universidad de Cantabria.
5. Hayes J.E., Allen P., Brunton N., O’Grady M.N., Kerry J.P. Phenolic composition and in vitro antioxidant capacity of four commercial phytochemical products: Olive leaf extract (Olea europaea L.), lutein, sesamol and ellagic acid. Food Chem. 2011;126:948–955.
6. Lins P.G., Marina Piccoli Pugine S., Scatolini A.M., de Melo M.P. In vitro antioxidant activity of olive leaf extract (Olea europaea L.) and its protective effect on oxidative damage in human erythrocytes. Heliyon. 2018;4:e00805.
7. Benavente-García O., Castillo J., Lorente J., Ortuño A., Del Rio J.A. Antioxidant activity of phenolics extracted from Olea europaea L. leaves. Food Chem. 2000;68:457–462.
O Zinco é um oligoelemento essencial, o que significa que não é produzido pelo organismo, sendo necessário ingeri-lo na dieta ou através de suplementação alimentar para manter o seu aporte adequado e prevenir doenças inerentes ao seu défice. Este elemento é necessário por aproximadamente 300 enzimas no metabolismo celular – como a superóxido dismutase, com função antioxidante intracelular. Os seus efeitos anti-inflamatórios estão bem documentados e por outro lado, a inflamação, aguda ou crónica, induz alterações metabólicas e fisiológicas deste mineral.
Tem particular interesse, também, pela sua contribuição para o crescimento, desenvolvimento, cicatrização de feridas, função imune e síntese de colagénio, entre outras funções, não se conhecendo o mecanismo do seu efeito no folículo capilar.
O Zinco está associado a múltiplos aspetos do sistema imunitário, sendo crucial para o normal desenvolvimento e função das células da imunidade inata. Tem ainda capacidade antioxidante e estabilizadora de membranas, sugerindo um papel na prevenção de danos oxidativos em processos inflamatórios. De facto, estudos apontam para os benefícios da suplementação com Zinco nas doenças infeciosas, reduzindo a incidência e duração de diarreias e infeções do trato respiratório inferior como as constipações.
A capacidade cicatrizante do Zinco também é bastante reconhecida. Apresentando-se como um aliando importante na cicatrização de tecidos como o epitélio (tecido intestinal, importante cicatrizar em doentes com doença de Crohn), gástrico (tecido do estômago, em doentes com úlceras ou gastrites), tecido pulmonar (importante em fumadores) ou em pessoas pós-cirurgia para promover a cicatrização do tecido invadido. Assim sendo, a suplementação oral com Zinco pode ser benéfica no tratamento de pessoas com úlceras, por potenciar a multiplicação celular.
Este mineral também parece ter importância ao nível da visão. A córnea tem a maior concentração de Zinco de todos os tecidos do organismo onde poderá desempenhar um papel protetor. Estudos da doença ocular relacionada com a idade (AREDS) concluíram que pacientes suplementados com Zinco apresentam uma redução na probabilidade de desenvolvimento de degeneração macular e redução na progressão da doença. Para além disto, a deficiência em Zinco poderá causar cegueira noturna, edema da córnea com possível progressão para opacidade da córnea, assim como conjuntivite seca que poderá progredir para secura ocular (xeroftalmia) e queratomalácia.
A deficiência de Zinco é um grande problema para a saúde e afeta o crescimento do cabelo e unhas, sendo que a alopécia se apresenta como sinal de carência deste mineral, com melhorias após suplementação oral. Para além disto, resulta em sintomas como dermatite, perda de peso, diarreia, infeções e disfunção imunológica, hipogonadismo e problemas de cicatrização de úlceras.
Estudos mostram que doentes que sofrem de Alzeimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, Lesão Cerebral, Depressão, Esquizofrenia e Parkinson apresentam níveis inferiores de Zinco, pelo que, a sua suplementação deve ser tida em conta nestas situações.
A suplementação com Zinco também parece reduzir o risco de aterosclerose e proteger contra o enfarte do miocárdio e lesão isquémica.
Resumidamente, o aporte adequado de Zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário, para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas, para a regeneração celular e manutenção da pele, cabelo, unhas, visão e ossos normais, para a manutenção de níveis normais de testosterona no sangue e para uma fertilidade, reprodução e função cognitiva normais.
Bibliografia
1. Silverio Amancio OM, Alves Chaud DM, Yanaguibashi G, Esteves Hilário MO. Copper and zinc intake and serum levels in patients with juvenile rheumatoid arthritis. Eur J Clin Nutr. 2003. doi:10.1038/sj.ejcn.1601601
2. Milanino R, Marrella M, Gasperini R, Pasqualicchio M, Velo G. Copper and zinc body levels in inflammation: An overview of the data obtained from animal and human studies. Agents Actions. 1993:195-209. doi:10.1007/BF01998974
3. Sahebari M, Ayati R, Mirzaei H, et al. Serum Trace Element Concentrations in Rheumatoid Arthritis. Biol Trace Elem Res. 2016. doi:10.1007/s12011-015-0501-6
4. Xin L, Yang X, Cai G, et al. Serum Levels of Copper and Zinc in Patients with Rheumatoid Arthritis: a Meta-analysis. Biol Trace Elem Res. 2015. doi:10.1007/s12011-015-0325-4
5. Goldberg LJ, Lenzy Y. Nutrition and hair. Clin Dermatol. 2010;28:412-419. doi:10.1016/j.clindermatol.2010.03.038
6. Prasad AS. Zinc in human health: Effect of zinc on immune cells. Mol Med. 2008;14(5-6):353-357. doi:10.2119/2008-00033.Prasad
7. Choi S, Liu X, Pan Z. Zinc deficiency and cellular oxidative stress: Prognostic implications in cardiovascular diseases review-article. Acta Pharmacol Sin. 2018. doi:10.1038/aps.2018.25
8. McCusker MM, Durrani K, Payette MJ, Suchecki J. An eye on nutrition: The role of vitamins, essential fatty acids, and antioxidants in age-related macular degeneration, dry eye syndrome, and cataract. Clin Dermatol. 2016;34:276-285. doi:10.1016/j.clindermatol.2015.11.009
9. Whatham A, Bartlett H, Eperjesi F, et al. Vitamin and mineral deficiencies in the developed world and their effect on the eye and vision. Ophthalmic Physiol Opt. 2008;28(1):1-12. doi:10.1111/j.1475-1313.2007.00531.x
10. Haneke E, Baran R. Micronutrients for hair and nails. In: Nutrition for Healthy Skin: Strategies for Clinical and Cosmetic Practice. ; 2011. doi:10.1007/978-3-642-12264-4_14
11. Muhamed PK VS. Zinc is the most important trace element. Ugeskr laeger. 2014.
12. Portbury SD, Adlard PA. Zinc signal in brain diseases. Int J Mol Sci. 2017. doi:10.3390/ijms18122506
A Vitamina D3, forma fisiologicamente relevante da vitamina D, é sintetizada na pele num processo dependente de luz solar, mais concretamente radiação ultravioleta B e além de processada no fígado e rins, também pode ser metabolizada por células do sistema imunitário. A função clássica da Vitamina D é a regulação da absorção e homeostasia do Cálcio, promovendo a absorção intestinal deste mineral, permitindo a mineralização do tecido ósseo, desempenhando um papel importante na função muscular e na saúde musculoesquelética. Para além de contribuir para a manutenção de ossos e dentes normais, a Vitamina D favorece o bom funcionamento muscular e do sistema imunitário. A influência dos seus metabolitos no sistema imunitário é conhecida primariamente pelos efeitos inibitórios na resposta imunitária adaptativa, mas também pelos efeitos estimulantes nas células imunitária inatas. Dadas as suas propriedades imunomoduladoras, pode ser útil no tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes.
Existe também potencial vantagem em aumentar os níveis de Vitamina D para redução do risco de doenças crónicas, nomeadamente, cancro, doenças autoimunes ou infeciosas, diabetes mellitus tipo 2, distúrbios neurocognitivos e mortalidade em geral.
Resumidamente, é amplamente reconhecido o papel da Vitamina D na absorção e regulação dos níveis de Cálcio e de Fósforo, fundamentais para a manutenção do normal funcionamento muscular e para a formação e manutenção dos ossos e dentes. Para além disso, o aporte adequado de Vitamina D contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e tem um papel fundamental no processo de divisão e renovação celular.
Bibliografia
1. Mora JR, Iwata M, Von Andrian UH. Vitamin effects on the immune system: Vitamins A and D take centre stage. Nat Rev Immunol. 2008;8:685-698. doi:10.1038/nri2378
2. Spiro A, Buttriss JL. Vitamin D: An overview of vitamin D status and intake in Europe. Nutr Bull. 2014;39:322-350. doi:10.1111/nbu.12108
3. Hossein-Nezhad A, Holick MF. Vitamin D for health: A global perspective. Mayo Clin Proc. 2013;88(7):720-755. doi:10.1016/j.mayocp.2013.05.011
Avaliações
Ainda não existem avaliações.