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29,00 

Suplemento alimentar com: Magnésio, Ferro, Manganês, Zinco, Potássio, Cobre, Rutina, Bromelaína, Selénio, Vitamina A e Flúor.

Principais características dos ingredientes:
✔A Vitamina A é responsável pela manutenção do bom estado das mucosas, reforçando a barreira contra a entrada de microorganismos
✔ A Bromelaina e a Rutina possuem ação anti-edematosa e anti-inflamatoria

Apresentação: frasco de vidro conta-gotas com 60 ml.

REF: F302011 Categorias: ,
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IngredientesToma Diária: 4,5 ml
Tomas por embalagem: 13
%VRN
Vitamina A459μg57,38%
Magnésio0,225mg**
Ferro0,225mg1,61%
Manganês0,225mg11,25%
Flúor225μg6,43%
Potássio0,225mg0,01%
Zinco135μg1,35%
Cobre0,045mg4,5%
Rutina0,045mg**
Bromelaína0,045mg**
Selénio4,05μg7,36%
*VRN estabelecida pelo Regulamento (UE) Nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Outubro de 2011. **VRN (valor de referência nutricional não estabelecida)

Informações Complementares

Tomar 30 gotas 3 vezes por dia antes das principais refeições. Deixar na boca cerca de 1 minuto antes de engolir.

Água Purificada; Gelificante: Glicerina; Vitamina A (Palmitato de Retinilo); Corante: Caramelo sulfítico de amónia; Conservante: Sorbato de Potássio, Benzoato de Sódio; Regulador de acidez: Ácido Cítrico; Cloreto de Magnésio; Bromelaína; Sulfato de Ferro; Sulfato de Manganês; Sulfato de Zinco; Sulfato de Potássio; Fluoreto de Sódio; Edulcorante: Sacarina sódica; Sulfato de Cobre; Rutina; Selenito de Sódio.

✔ A vitamina A contribui para o normal metabolismo do ferro.
✔ A vitamina A contribui para a manutenção de mucosas normais.
✔ A vitamina A e o zinco contribuem para a manutenção de uma pele normal.
✔ A vitamina A e o zinco contribuem para a manutenção de uma visão normal.
✔ A vitamina A, o cobre, o selénio, o zinco e o ferro contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ A vitamina A, o zinco, o ferro e o magnésio contribuem para o processo de diferenciação celular.
✔ O magnésio e o ferro contribuem para a redução do cansaço e da fadiga.
✔ O magnésio contribui para o equilíbrio dos eletrólitos.
✔ O magnésio, o manganês, o cobre e o ferro contribuem para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ O magnésio, o cobre e o potássio contribuem para o normal funcionamento do sistema nervoso.
✔ O magnésio e o potássio contribuem para o normal funcionamento muscular.
✔ O magnésio e o zinco contribuem para a síntese normal das proteínas.
✔ O magnésio contribui para uma normal função psicológica.
✔ O magnésio, o zinco e o manganês contribuem para a manutenção de ossos normais.
✔ O magnésio contribui para a manutenção de dentes normais.
✔ O ferro e o zinco contribuem para uma normal função cognitiva.
✔ O ferro contribui para a formação normal de glóbulos vermelhos e de hemoglobina.
✔ O ferro contribui para o transporte normal do oxigénio no organismo.
✔ O manganês contribui para a normal formação de tecidos conjuntivos.
✔ O manganês, o cobre, o selénio e o zinco contribuem para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ O potássio contribui para a manutenção de uma pressão arterial normal.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos hidratos de carbono.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos macronutrientes.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos ácidos gordos.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo da vitamina A.
✔ O zinco contribui para a manutenção de níveis normais de testosterona no sangue.
✔ O cobre contribui para a manutenção dos tecidos conjuntivos normais.
✔ O cobre contribui para o transporte normal do ferro no organismo.
✔ O selénio contribui para o normal funcionamento da tiroide.

Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.

Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.

Principais Ingredientes

O termo “Vitamina A” contempla um grupo de compostos retinoides lipossolúveis que inclui retinol, retinal e ésteres existentes na dieta como vitamina A preformada (origem animal) e precursores de vitamina A (fonte vegetal). Ambas as formas são metabolizadas pelo organismo humano às suas formas ativas (retinal e ácido retinóico) – sendo a sua maioria, armazenada no fígado. A vitamina A, não sendo sintetizada pelo organismo, deve ser obtida através da alimentação, proveniente de fontes animais (retinol – fígado, óleo de fígado de peixes, ovos e lacticínios) ou vegetais (betacaroteno – folhas verdes-escuras e laranja).

Esta vitamina, por ser essencial ao processo de diferenciação celular e transcrição genética, desempenha um papel vital na renovação celular e regeneração da pele, crescimento, reprodução, hematopoiese, visão e na imunidade1. As suas propriedades antioxidantes apoiam o combate aos radicais livres que aceleram o envelhecimento e o surgimento de algumas doenças.

Os retinóides contribuem para o bom funcionamento do sistema imunitário, estimulando a resposta e atividade das células de defesa do organismo, contribuindo para a prevenção de doenças infeciosas1-2. Aquando da sua descoberta, a vitamina A chegou a ser denominada de “vitamina anti-infeciosa”, tendo-se posteriormente  esclarecido que o seu efeito é mais relevante na recuperação de infeções (como sarampo e diarreia) do que na sua prevenção3,4. A carência de Vitamina A compromete não apenas a imunidade inata, por impedir a normal regeneração de barreiras mucosas lesionadas e por diminuir a função de neutrófilos, macrófagos e células NK, mas também a imunidade adaptativa, interfere na diferenciação de células B e T3,5.

No que diz respeito à visão, a vitamina A assume um papel fundamental ao processo visual, estando presente e contribuindo para a integridade do epitélio do pigmento da retina e fotorreceptores, essencial para a formação do fotopigmento, crescimento ocular e para a resposta da retina à luz. A sua insuficiência severa poderá levar ao amolecimento da córnea e perda de visão profunda6,7.

Os sintomas mais prováveis da sua carência são xeroftalmia e/ou cegueira noturna, no entanto, a deficiência desta vitamina é rara, já que mesmo com uma dieta pobre nesta vitamina, o organismo possui reservas8. No entanto, se prolongada no tempo, a deficiência de vitamina A pode causar diminuição da adequada lubrificação das mucosas9, tanto ao nível do trato respiratório, tornando-o mais propenso a infeções2, como ao nível da visão, podendo resultar em cegueira8. Por outro lado, a hipervitaminose poderá causar queda de cabelo10.

Assim sendo, o aporte adequado de Vitamina A contribui para o processo de diferenciação celular, para o normal metabolismo do ferro, funcionamento do sistema imunitário e para a manutenção de uma pele, visão e mucosas normais, tendo um papel determinante na saúde ocular8.

Bibliografia

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O Magnésio é o segundo eletrólito mais prevalente, ao nível intracelular, no corpo humano, sendo que uma pessoa saudável (de aproximadamente 70 kg), apresenta cerca de 24g de Magnésio, distribuído pelos ossos, mús­culos, tecidos moles e fluídos corporais1.

Este, tal como outros minerais, não é produzido pelo organismo, por isso deve ser fornecido através de alimentos ou suplementos alimentares. Também é utilizado em alguns medicamentos, nomeadamente antiácidos e laxantes. Ainda assim, a alimentação global atual, rica em alimentos processados, e a utilização de fertilizantes não favorece a ingestão deste mineral1. Por este motivo, a sua deficiência é comum em países desenvolvidos, causando o aumento da pressão sanguínea, a redução da tolerância à glicose e excitação neural.

Quando suplementado, para atenuar esta deficiência, atua como sedativo, reduzindo a pressão sanguínea e melhorando a sensibilidade à insulina 2.

A deficiên­cia de Magnésio (hipomagnesémia), é comum em pacientes hospitalizados1, mas também pode ocorrer em pessoas com doenças gastrointestinais, diabetes mellitus tipo 2, alcoolismo crónico, em idosos ou pacien­tes medicados com diuréticos a longo prazo 3,4.

O défice neste mineral poderá resultar em diversos processos inflamatórios como hipertensão, diabetes mellitus tipo 2 e síndrome metabólica, para além do aparecimento de sintomas como cãibras musculares, irritabilidade e vasoespasmos 5.

Como interfere na regulação de outros minerais, a carência severa de Magnésio poderá levar, ainda, à ocorrência de níveis baixos de cálcio e potássio, por alteração da homestasia mineral 6.

A ingestão adequada de Magnésio é fundamental para manter a homeostasia do nosso organismo e um estado de saúde ótimo 5,7. Este mineral é cofator em aproximadamente 300 reações enzimáticas que regulam diversas reações bioquímicas e, portanto, é essencial para muitas funções fisiológicas do nosso organismo, como regulação da função muscular, pois é responsável pelo transporte ativo de cálcio e potássio, processo importante na contração muscular; regulação da função nervosa, controlo da gli­cémia, da pressão arterial, ritmo cardíaco e do tónus vascular; assegura o desenvolvimento estrutural ósseo, regula a produção de energia e a síntese de proteínas 1,5,8.

Para além de ter vários benefícios para a saúde ao nível físico, este mineral também desempenha um papel importante nas funções do sistema nervoso central e poderá atuar como neuroprotetor, por modular a regulação da permeabilidade da barreira hematoencefálica.

Estudos têm demonstrado uma relação entre uma variedade de sintomas psiquiátricos e neuromusculares como depressão, manifestações de reações de stress (ansiedade, disfunção autonómica e dificuldade de adaptação) com a deficiência de Magnésio. Tanto o stress físico como mental causam aumento da eliminação de Magnésio e sua insuficiência, por sua vez, aumenta a res­posta ao stress, agravando as sequelas 6,9–11. Assim sendo, o Magnésio apresenta-se como mineral essencial para a manutenção de uma boa saúde psicológica 9,12.

Como a sua absorção intestinal varia de acordo com a quantidade de Magnésio necessária para o corpo, isto é, o corpo absorverá apenas o necessário, não foram demonstrados até ao momento efeitos secundários da sua suplementação4.

Em súmula, a ingestão e o aporte adequado de Magnésio contribui para a manutenção de ossos e dentes normais, para a síntese normal das proteínas, energia e o normal funcionamento muscular e neuronal. Este mineral contribui ainda para o equilíbrio dos eletrólitos, para o processo de divisão celular e para a redução do cansaço e da fadiga. Demonstrando-se essencial para otimizar o desempenho cognitivo e físico.

Bibliografia

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O ferro é um elemento essencial presente na hemoglobina, uma proteína eritrócitária (glóbulo vermelho) que transfere oxigénio dos pulmões para os restantes órgãos.1⁠ Encontra-se também na mioglobina, outra proteína que fornece oxigénio, auxiliando no metabolismo do músculo e na saúde do tecido conjuntivo.2 O ferro é também necessário para o crescimento físico, desenvolvimento neurológico, funcionamento celular e síntese de determinadas hormonas.2,3 Além disso, tem importância na maturação da pele e na saúde do cabelo e unhas.4,5⁠

Baixos níveis de ferro podem resultar no aparecimento de anemia, que se traduz numa baixa contagem de eritrócitos, e que pode ocorrer pela presença insuficiente de ferro no processo de produção dos glóbulos vermelhos. Pode ocorrer também em caso de úlcera gástrica ou noutras situações que provoquem um sangramento lento e crónico (hemorróidas, pólipos intestinais, cancro do cólon). Um dos sinais principais de anemia é o cansaço e fadiga aumentados, assim como a diminuição de energia.6⁠ 

Além disso, a falta de ferro no organismo é também um dos fatores de risco principais na queda de cabelo e nas unhas frágeis.4,5 O mecanismo pelo qual isto acontece é desconhecido, estando possivelmente relacionado com o seu papel como cofator.7⁠

O ferro alimentar ocorre em duas formas: heme e não heme. A origem principal do ferro heme é a hemoglobina e mioglobina, que está presente em carne e peixes, enquanto o ferro não heme está presente sobretudo nos cereais, vegetais, leguminosas e frutas. O ferro heme tem uma elevada biodisponibilidade, enquanto a absorção de ferro não heme é muito menor e fortemente influenciada pela presença de outros componentes alimentares.6 Verifica-se ainda que a absorção de ferro é aumentada quando tomado em conjunto com a vitamina C.7⁠ 

Bibliografia

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O Manganês é um nutriente mineral que não ocorre naturalmente no estado puro, essencial para man­ter a regulação e função adequada de reações bioquímicas e celulares.

É necessário para desenvolvi­mento e crescimento, e desempenha um papel na resposta imune, homeostasia da glicémia, regulação de ATP, reprodução e digestão, sendo componente de numerosas metaloenzimas 1.

Para além de componente essencial de enzimas e proteínas, é cofator necessário para a bios­síntese de sulfato de condroítina e superóxido dismutase mitocondrial, que inibe danos oxidativos nos tecidos e desempenha um papel na síntese de mucopolissacarídeos e na ativação de glicosiltransferases com ligação ao colagénio 2,3.

Estudos indicam efeitos positivos nas resposta inflamatória com a suple­mentação com Manganês, embora a forma exata como os minerais a modulam seja desconhecida 2,3.

Existem 3 isoen­zimas da superóxido dismutase – CuZnSOD, FeSOD e MnSOD que é a defesa primária contra espécies reativas de oxigénio na mitocôndria e que desempenha um papel importante na prevenção do de­senvolvimento de doenças degenerativas tardias, estando os seus polimorfismos associados a várias doenças como artrite psoriática 4,5.

O Manganês contribui para a normal formação dos tecidos conjuntivos e produção de energia manutenção de ossos normais e previne oxidações indesejáveis.

Bibliografia

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O flúor é um elemento químico muito importante para evitar a perda de minerais pelos dentes e impedir o desgaste causado por bactérias que formam a cárie e por substâncias ácidas presentes na saliva e na alimentação.

Serve para garantir a proteção dos dentes, já que ajuda a fortalecer o seu esmalte, tanto de leite quanto permanentes, já que esse elemento fica depositado nas estruturas ósseas em crescimento, incluindo os dentes.

Dessa forma, o flúor além de fortalecer o, previne o desgaste dos dentes causado pelo contato com a saliva excessiva e a infeção por bactérias, atuando na prevenção das cáries dentárias.

Além disso, o flúor é um potente dessensibilizante, ajudando a fechar os poros e evitar o o desconforto nas pessoas que sofrem de dentes sensíveis.

Bilbiografia:

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O Potássio é um mineral essencial no organismo humano e é o catião (K+) mais abundante no fluido intracelular de todas as células, sendo essencial para a normal função celular.

O conteúdo em Potássio nos compartimentos do organismo e a sua distribuição dependem de uma multiplicidade de fatores, tais como, a dieta, suplementação, medicação, função gastrointestinal e neurohormonal e balanço ácido-base. Alterações na regulação de Potássio, causadas por estes ou outros fatores, podem causar disrupções na homeostasia do Potássio e alterações na sua concentração sérica, com consequências para a saúde, como anomalias neuromusculares, gastrointestinais ou cardíacas 1.

O Potássio é um mineral essencial para a manutenção do potencial elétrico da membrana celular, portanto, um desvio na sua concentração normal induz perturbações eletrofisiológicas com efeitos negativos na saúde cardiovascular. Tanto o excesso (hipercaliemia) como o défice (hipocaliemia) deste mineral têm sido associados a efeitos clínicos adversos para a saúde, nomeadamente a condições de risco de vida por aumento do risco de arritmia ventricular e morte cardíaca súbita. Consequentemente, níveis de Potássio elevado ou reduzido na corrente sanguínea estão associados a um risco aumentado de hospitalização e mortalidade 1,2.

Hipercaliemia significa que a concentração sérica de Potássio se encontra acima do limite (3.5 a 5.5 mmol/L), estando associada a algumas comorbilidades, como diabetes tipo 2, hipercolesterolemia, doença renal crónica (uma vez que os rins são responsáveis pela sua eliminação do organismo) e falência cardíaca, para além de alguns medicamentos como diuréticos, anti-inflamatórios não-esteroides e inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona 2,3. Como consequência, pode diminuir o potencial de membrana cardíaca em repouso e aumentar a velocidade de condução cardíaca, aumentando assim risco de paragem cardíaca 4.

A hipocaliemia, por sua vez, indica que os valores séricos de Potássio se encontram abaixo de 3.5 mmol/L e gera o aumento da despolarização e excitabilidade celular, enquanto que a hipercaliemia leva à diminuição do tempo de repolarização. Sendo comum ocorrer falência cardíaca em ambas as situações  1,2. Como o Potássio possui funções abrangentes no corpo, a baixa ingestão deste mineral pode aumentar o risco de várias doenças como: hipertensão e derrame, litíase renal, distúrbios ósseos e diabetes tipo 2.

Existem vários sais de Potássio que podem ser úteis como medicamentos para uma ampla gama de indicações. Como o Potássio é um eletrólito essencial normalmente obtido através da nossa dieta, qualquer condição na qual o paciente não consiga manter sua ingestão alimentar é uma indicação para reposição exógena deste mineral. Portanto, a recomendação é incluir o Potássio nos regimes de reposição de eletrólitos e fazer parte dos fluidos de manutenção intravenosos em pacientes ou como profilaxia de rotina após a cirurgia 5.

Na população geral, uma dieta rica em Potássio, proveniente principalmente de frutas e vegetais, reduz os fatores de risco cardiovascular e hipertensão arterial, uma vez que tem um importante papel na vasodilatação e por reduzir o volume intravascular de plasma sanguíneo através da redução da reabsorção de sódio. Para além disto, uma dieta menos ácida é considerada protetora para a saúde renal e a ingestão um alto teor de Potássio reduz a carga de ácido na dieta, portanto, pode afirmar-se que uma dieta rica em Potássio também é protetora da saúde renal 3,6.

As recomendações atuais para ingestão alimentar de Potássio focam-se principalmente na sua restrição quando a hipercalemia está presente, mas ainda não existe consenso sobre a meta de ingestão diária deste mineral 3. Ainda assim, o Instituto de Medicina (IOM) estabeleceu o valor de ingestão adequada de 4700 mg/dia, mas a evidência científica que suporta esta recomendação ainda é frágil 7.

Os sais de Potássio são, ainda, indicados em situações de hipertensão (tanto na prevenção como tratamento), arritmia e hipertiroidismo (iodeto de potássio) 5.

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O Zinco é um oligoelemento essencial, o que significa que não é produzido pelo organismo, sendo ne­cessário ingeri-lo na dieta ou através de suplementação alimentar para manter o seu aporte adequado e prevenir doenças inerentes ao seu défice. Este elemento é necessário por aproximadamente 300 enzimas no metabolismo celular – como a superóxido dismutase, com função antioxidante intracelular. Os seus efeitos anti-inflamatórios estão bem documentados e por outro lado, a inflamação, aguda ou crónica, induz alterações metabólicas e fisiológicas deste mineral 1–4.

Tem particular interesse, também, pela sua contribuição para o crescimento, desenvolvimento, cicatrização de feridas, função imune e síntese de colagénio, entre ou­tras funções, não se conhecendo o mecanismo do seu efeito no folículo capilar 5,6.

O Zinco está associado a múltiplos aspetos do sistema imunitário, sendo crucial para o normal desen­volvimento e função das células da imunidade inata. Tem ainda capacidade antioxidante e estabilizadora de membranas, sugerindo um papel na prevenção de danos oxidativos em processos inflamatórios. De facto, estudos apontam para os benefícios da suplementação com Zinco nas doenças infeciosas, reduzindo a in­cidência e duração de diarreias e infeções do trato respiratório inferior como as constipações 6.

A capacidade cicatrizante do Zinco também é bastante reconhecida. Apresentando-se como um aliando importante na cicatrização de tecidos como o epitélio (tecido intestinal, importante cicatrizar em doentes com doença de Crohn), gástrico (tecido do estômago, em doentes com úlceras ou gastrites), tecido pulmonar (importante em fumadores) ou em pessoas pós-cirurgia para promover a cicatrização do tecido invadido. Assim sendo, a suplementação oral com Zinco pode ser benéfica no tratamento de pessoas com úlceras, por potenciar a multiplicação celular 7.

Este mineral também parece ter importância ao nível da visão. A córnea tem a maior concentração de Zinco de todos os tecidos do organismo onde poderá desempe­nhar um papel protetor. Estudos da doença ocular relacionada com a idade (AREDS) concluíram que pacientes suplementados com Zinco apresentam uma redução na probabilidade de desenvolvimen­to de degeneração macular e redução na progressão da doença. Para além disto, a deficiência em Zinco poderá causar cegueira noturna, edema da córnea com possível progressão para opacidade da córnea, assim como conjuntivite seca que poderá progredir para secura ocular (xe­roftalmia) e queratomalácia 8,9.

A deficiência de Zinco é um grande pro­blema para a saúde e afeta o crescimento do cabelo e unhas, sendo que a alopécia se apresenta como sinal de carência deste mineral, com melhorias após suplementação oral 5,10. Para além disto, resulta em sintomas como dermatite, perda de peso, diarreia, infeções e disfunção imunológica, hipogonadismo e problemas de cicatrização de úlceras 7,11.

Estudos mostram que doentes que so­frem de Alzeimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, Lesão Cerebral, Depressão, Esquizofrenia e Parkinson apresentam níveis inferiores de Zinco, pelo que, a sua suplementação deve ser tida em conta nestas situações  12.

A suplementação com Zinco também parece reduzir o risco de aterosclerose e proteger contra o enfarte do mio­cárdio e lesão isquémica 7.

Resumidamente, o aporte adequado de Zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imu­nitário, para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas, para a regene­ração celular e manutenção da pele, cabelo, unhas, visão e ossos normais, para a manutenção de níveis normais de testosterona no sangue e para uma fertilidade, reprodução e função cognitiva normais.

Bibliografia

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5. Goldberg LJ, Lenzy Y. Nutrition and hair. Clin Dermatol. 2010;28:412-419. doi:10.1016/j.clindermatol.2010.03.038
6. Prasad AS. Zinc in human health: Effect of zinc on immune cells. Mol Med. 2008;14(5-6):353-357. doi:10.2119/2008-00033.Prasad
7. Choi S, Liu X, Pan Z. Zinc deficiency and cellular oxidative stress: Prognostic implications in cardiovascular diseases review-article. Acta Pharmacol Sin. 2018. doi:10.1038/aps.2018.25
8. McCusker MM, Durrani K, Payette MJ, Suchecki J. An eye on nutrition: The role of vitamins, essential fatty acids, and antioxidants in age-related macular degeneration, dry eye syndrome, and cataract. Clin Dermatol. 2016;34:276-285. doi:10.1016/j.clindermatol.2015.11.009
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10. Haneke E, Baran R. Micronutrients for hair and nails. In: Nutrition for Healthy Skin: Strategies for Clinical and Cosmetic Practice. ; 2011. doi:10.1007/978-3-642-12264-4_14
11. Muhamed PK VS. Zinc is the most important trace element. Ugeskr laeger. 2014.
12. Portbury SD, Adlard PA. Zinc signal in brain diseases. Int J Mol Sci. 2017. doi:10.3390/ijms18122506

O cobre é um mineral considerado essencial para o organismo. Ele é um oligoelemento, elemento químico essencial para os seres vivos encontrado em baixa concentração nos organismos, porém de fundamental importância biológica.

O corpo humano não consegue produzir o cobre, ele é obtido por meio da alimentação. O cobre ajuda na formação de algumas células sanguíneas, hormônios e enzimas antioxidantes, também contribui para a síntese de neurotransmissores, formação da bainha de mielina e regulação da expressão gênica. O cobre ainda ajuda a regular a quantidade de ferro no organismo e na formação de tecidos conjuntivos.

O cobre é bom para a pele por alguns motivos. Ele é importante para a formação de melanina, que desempenha um papel na pigmentação da pele, cabelos e olhos, impedindo, por exemplo, a formação de manchas de pele, melasma.

A lisil oxidase, é uma enzima dependente de cobre responsável pela ligação cruzada de colágeno e elastina, que são essenciais para a formação de tecido conjuntivo forte e flexível. Por fim, a ação antioxidante que o cobre proporciona por meio das enzimas antioxidantes também irá contribuir para uma pele mais saudável e bonita.

Muitas cuproenzimas, enzimas dependentes de cobre, são responsáveis por diversas reações essenciais para a função normal do cérebro e do sistema nervoso. Estas enzimas dependentes de cobre são responsáveis pela síntese de neurotransmissores.

O cobre é essencial para que as pessoas tenham um bom aproveitamento da vitamina C. Esta vitamina aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo. A vitamina C também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças. A poderosa ação antioxidante que o cobre proporciona indiretamente também age de forma positiva na imunidade.

Bibliografia:

1. Collins JF. Copper. In: Ross AC, Caballero B, Cousins RJ, Tucker KL, Ziegler TR, eds. Modern Nutrition in Health and Disease. 11th ed. Baltimore, MD: Lippincott Williams & Wilkins; 2014:206-16.
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3. Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academies Press; 2001.
4. Owen CAJ. Biochemical Aspects of Copper: Copper Proteins, Ceruloplasmin, and Copper Protein Binding. Park Ridge, NJ: Noyes Publications; 1982.

A rutina é uma substância encontrada em diversos alimentos, principalmente em frutas cítricas, e tem alto poder antioxidante e anti-inflamatório. Conhecida também por vitamina P, a rutina é facilmente absorvida através da dieta e traz diversos benefícios para o funcionamento saudável do nosso organismo.

A rutina é um flavonoide, encontrada em diversas fontes de alimentos, como a cebola, a uva, as maçãs, as bebidas como o vinho tinto e o chá preto, nas cascas de frutas cítricas, nos brócolis, alface, alguns tipos de trigo, entre eles o trigo mourisco e o trigo sarraceno, alguns tipos de feijão, os tomates, entre outras fontes.

A rutina tem excelentes propriedades antioxidantes, que ajudam seu corpo a produzir colágeno e a metabolizar e aumentar a ação da vitamina C, além de proporcionar benefícios à circulação sanguínea. É possível adicionar rutina à dieta ao ingerir mais alimentos que contêm esse flavonoide ou através de suplementos de rutina.

Estudos mostraram que este flavonoide ajuda a fortalecer e também aumentar a flexibilidade dos vasos sanguíneos, entre eles as artérias e os capilares. Com a melhoria do sistema circulatório, o organismo passa a se beneficiar de inúmeras outras funções, ajudando também a prevenir muitos problemas de saúde, como as varizes, as hemorroidas, entre muitas outras.

Alguns estudos mostraram que este flavonoide ajuda a prevenir a formação dos coágulos sanguíneos e, desta forma, estimula a prevenção de diversos problemas de saúde, como as embolias pulmonares, os ataques cardíacos, os acidentes vasculares, os problemas de trombose, entre muitos outros.

A rutina ajuda na diminuição dos níveis de colesterol tipo LDL, conhecido como colesterol mau. Em um deles, pessoas com diabetes e histórico de hipertensão foram submetidas a um tratamento com doses de 500 mg de rutina uma vez ao dia e apresentaram diminuição nos níveis plasmáticos de colesterol LDL no sangue.

As propriedades antioxidantes da rutina conferem a ela a capacidade de combater os radicais livres, causadores de diversos danos celulares e problemas de saúde. Essa função antioxidante também é conhecida por prevenir o envelhecimento precoce, e até mesmo alguns tipos de cancro.

A rutina é capaz de aumentar a absorção de vitamina C no organismo pois evita que ela seja oxidada rapidamente. A vitamina C, que é outro antioxidante poderoso, além de atuar contra os radicais livres, fortalece o sistema imunitário.

Bibliografia:

1. Budzynska B, Faggio C, Kruk-Slomka M, Samec D, Nabavi SF, Sureda A, Devi KP, Nabavi SM. Rutin as Neuroprotective Agent: From Bench to Bedside. Curr Med Chem. 2019;26(27):5152–5164.
2. Wang SW, Wang YJ, Su YJ, Zhou WW, Yang SG, Zhang R, Zhao M, Li YN, Zhang ZP, Zhan DW, Liu RT. Rutin inhibits beta-amyloid aggregation and cytotoxicity, attenuates oxidative stress, and decreases the production of nitric oxide and proinflammatory cytokines. Neurotoxicology. 2012;33(3):482–490.
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4. Ganeshpurkar A., Saluja A.K. The Pharmacological Potential of Rutin. Saudi Pharm. J. 2017;25:149–164.
5. Budzynska B., Faggio C., Kruk-Slomka M., Samec D., Nabavi S.F., Sureda A., Devi K.P., Nabavi S.M. Rutin as Neuroprotective Agent: Rom Bench to Bedside. Curr. Med. Chem. 2019;26:5152–5164.
6. Pedriali C.A., Fernandes A.U., Bernusso L.d.C., Polakiewicz B. The synthesis of a water-soluble derivative of rutin as an antiradical agent. Química Nova. 2008;31:2147–2151.

A bromelania é uma enzima de origem vegetal e de grande peso molecular, cuja função central está em facilitar a absorção dos aminoácidos no organismo, lembrando da capacidade de realizar numa diversidade do pH que pode ir desde o ácido até o alcalino. Nesta, a sua ação proteolítica, a sua principal característica.

Utilizada vastamente como um remédio natural para tratar uma grande quantidade de doenças e transtornos, desde a indigestão até as alergias, o ananás não só tem muita desta enzima, se não que também tem vitamina C, vitamina B1, potássio, maganésio e fitonutrientes. Enquanto o ananás tem muitos benefícios, o verdadeiro segredo nos seus poderosos curativos é definitivamente as enzimas da bromelaina.

A fama desta enzima, no início, centrou-se na sua capacidade de inibir a produção de prostaglandinas inflamatórias, logo se converteu numa ferramenta útil para aliviar as inflamações, além de ser considerada benéfica para o aceleramento do processo de recuperação de processos cirúrgicos. Também se considera que a enzima é capaz ajudar a tratar lesões musculare, entorses e tendinites.

Associada às propriedades anti-inflamatórias, esta enzima ajuda a aliviar a dor e a inflamação de lesões físicas, musculares e articulares, tornando-se uma ferramenta incrível para reduzir os incómodos da artrite e da osteoartrite.

Alguns estudos descobriram que a bromelaína ajuda a diminuir a proteína que liga os ácidos gordos adipócitos, a sintase de ácidos gordos e a lipoproteína lipase. Pode também inibir a adipogénese (diferenciação celular que pode contribuir para a formação de células gordas) e reduzir a acumulação de triglicéridos.

Bibliografia:

1. Colletti A., Li S., Marengo M., Adinolfi S., Cravotto G. Recent Advances and Insights into Bromelain Processing, Pharmacokinetics and Therapeutic Uses. Appl. Sci. 2021;11:8428.
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5. Kwatra B. A review on potential properties and therapeutic applications of bromelain. World J. Pharm. Pharm. Sci. 2019;8:488–500. doi: 10.20959/wjpps201911-14941.

O Selénio é um oligoelemento de grande importância para o corpo humano, uma vez que integra um aminoácido presente em 25 proteínas do nosso organismo.

Está envolvido em diversas funções fisiológicas como o metabolismo, síntese das hormonas da tiroide, síntese do ADN, fertilidade, reprodução e resposta imunitária.

Para além disto, tem funções antioxidantes, é essencial na manutenção do sistema nervoso central e do cérebro, na prevenção da sarcopenia e de doenças cardiovasculares.

É incorporado em selenoproteínas que têm um amplo espetro de papéis estruturais e enzimáticos, antioxidantes e anti-inflamatórios, estando a sua carência associada ao aumento do risco de mortalidade, pobre função imune e declínio cognitivo.

A deficiência em Selénio pode causar degeneração necrótica hepática problemas de fertilidade no homem, deficiência de iodo, cansaço muscular e cardiomiopatia. Esta carência pode ocorrer em pessoas que têm uma dieta vegan, que se encontram a fazer diálise, pessoas com HIV ou que tenham problemas intestinais como doença de Crohn.

A concentração de Selénio vai diminuindo no corpo humano com o tempo e a sua suplementação é importante na prevenção de doenças relacionadas com a idade.

Ainda assim, a sua suplementação não deve ser administrada em pessoas com níveis adequados a elevados, sob risco de efeitos adversos, como o aumento do risco de diabetes mellitus tipo 2.

O Selénio entra na cadeia alimentar através das plantas que o incorporam do solo e à exceção da Castanha do Brasil, há poucas boas fontes nos países europeus devido à baixa disponibilidade nos solos.

Em súmula, o consumo de níveis adequados de Selénio contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal funcionamento do sistema imunitário, bem como para a manutenção de cabelo e unhas normais, espermatogénese e para o normal funcionamento da tiroide.

Bibliografia

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12. Fairweather-Tait SJ, Collings R, Hurst R. Selenium bioavailability: current knowledge and future research requirements. American Journal of Clinical Nutrition. 2010.

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