Informações Complementares
Aplicar o produto e massajar até total absorção.
Camellia sinensis (Green tea) leaf extract water, Alcohol denat. (Ethanol), Ethylhexylglycerin, Propylene glycol, Escin, Ruscus aculeatus (Box holly) root extract, Vitis Vinifera Leaf Extract , Ananas Sativus Fruit Extract , (Citrus) Bioflavonoids, Tocopheryl acetate (Vitamin E), Maltodextrin, Sodium hyaluronate, Sodium PCA, Panthenol, Phenoxyethanol, Xanthan gum, Parfum (Fragrance), Vaccinium myrtillus (Bilberry) extract, Tetrasodium glutamate diacetate.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorreções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de cosméticos e suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
É um princípio ativo de origem vegetal (fitofármaco) e uma saponina extraída das espécies de Castanha da Índia. É utilizada em varizes, hemorroidas, edemas venosos e na insuficiência venosa crônica. Possui propriedades tônico-venosas, anti-inflamatória e anti-edematosa, devido a um mecanismo de otimização da entrada de cálcio, aumentando assim o tônus das paredes venosas.
Pode ser indicada para prevenir ou ajudar no tratamento de doenças inflamatórias na pele como dermatite e eczema, devido às suas propriedades anti-inflamatórias.
Ajuda a combater a má circulação devido à sua ação venotônica, aumentando a pressão natural das veias, promovendo circulação do sangue. Além disso, a castanha-da-índia é um excelente vasoconstritor e ajuda a diminuir a fragilidade capilar, prevenindo as lesões nas veias, diminui o inchaço das pernas e ajuda a aliviar a sensação de dor e pernas pesadas, que são sintomas de má circulação e varizes.
Bibliografia:
1. Longiave D, Omini C, et al. “The mode of action of aescin on isolated veins : relationship with PGF 2a”. Pharmacol. Res. Commun., 10, 145-152, 1987.
2. Handa S., Chawla A., Sharma A. “Plants with antiinflamatory activity”. Fitoterapia 43, 1:3-31, 1992.
3. Senatore F., Mscisz A et al. « Steroidal constituents and antiinflamatory activity of the horse chestnut (Aesculus hippocastanum) bark ».Boll Soc Ital Biol sper. 65,2:137-41, 1989 Feb.
4. Hihai S, Yokohama H, Oura H. “Effect of escin on adrenocorticotropin and corticosterona levels in rat plasma”. Chem Pharm Bull. 29, 490-494, 1981.
O Mirtilo (Vaccinium myrtillus), pertencente ao género Vaccinium, é uma espécie de planta espontânea nativa das zonas montanhosas da Europa.
Este fruto é um dos mais reconhecidos pelos seus potenciais benefícios na saúde, sendo que muitas das suas propriedades benéficas são atribuídas aos seus compostos bioativos – proantocianidinas e antocianinas.
Estes flavonoides produzem pigmentos hidrossolúveis azul, vermelho ou roxo e contêm potenciais propriedades promotoras de saúde como antioxidantes, anti-inflamatórios e pro-cardiovasculares.
Os seus compostos fenólicos também são conhecidos pelos seus atributos antihipertensores, antimicrobianos e anticancerígenos.
O extrato de Mirtilo demonstrou prevenir ou controlar a formação de fluído intersticial e contribuir para a redistribuição do fluxo sanguíneo na rede microvascular; modular a resistência e permeabilidade capilar, melhorando a função visual ao promover a adaptação à escuridão após ofuscamento; promover a cicatrização e ainda apresentar atividade antiaterosclerótica e antiulcerosa.
Para além disto, aparenta reduzir a formação de produtos reativos resultantes de oxidação, segundo um estudo que avaliou a sua utilização na degeneração macular.
O ácido clorogénico, principal composto polifenólico não flavonoide encontrado nos Mirtilos, exibe diversas características antioxidantes sobre o stress oxidativo induzido pela luz e reduz os níveis de citocinas pro-inflamatórias, além de ter efeitos antienvelhecimento e anti-angiogénicos associados à retinopatia diabética, degeneração macular e cancro.
Portanto, as antocianinas e polifenóis dos Mirtilos, apresentam-se como ingredientes funcionais importantes na prevenção de doenças crónicas como cancro, obesidade, doenças degenerativas, inflamatórias e cardiovasculares, diabetes, declínio cognitivo, demonstrando também propriedades protetoras da visão, fígado, pulmões, ossos e imunidade.
Particularmente, os seus polifenóis têm atividade protetora da retina contra a lesões por peroxidação lipídica induzidas pela luz.
Por outros lado, quando usado em produtos cosméticos de aplicação tópica, o extrato de mirtilo tem demonstrado capacidade de aumentar a hidratação do extrato córneo, mantendo a função de barreira e preservando o pH da pele, além de ter demonstrrado capacidade fotoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória.
Bibliografia
1. Ancillotti C, Ciofi L, Pucci D, et al. Polyphenolic profiles and antioxidant and antiradical activity of Italian berries from Vaccinium myrtillus L. and Vaccinium uliginosum L. subsp. gaultherioides (Bigelow) S.B. Young. Food Chem. 2016;204:176-184. doi:10.1016/j.foodchem.2016.02.106
2. Li R, Wang P, Guo Q qi, Wang Z yu. Anthocyanin composition and content of the Vaccinium uliginosum berry. Food Chem. 2011;125(1):116-120. doi:10.1016/j.foodchem.2010.08.046
3. Faria A, Oliveira J, Neves P, et al. Antioxidant properties of prepared blueberry (Vaccinium myrtillus) extracts. J Agric Food Chem. 2005;53(17):6896-6902. doi:10.1021/jf0511300
4. Prior RL, Cao G, Martin A, et al. Antioxidant Capacity as Influenced by Total Phenolic and Anthocyanin Content, Maturity, and Variety of Vaccinium Species. J Agric Food Chem. 1998;46:2686-2693. doi:10.1021/jf980145d
5. Khandhadia S, Lotery A. Oxidation and age-related macular degeneration: Insights from molecular biology. Expert Rev Mol Med. 2010. doi:10.1017/S146239941000164X
6. Wang Y, Zhao L, Wang C, et al. Protective effect of quercetin and chlorogenic acid, two polyphenols widely present in edible plant varieties, on visible light-induced retinal degeneration in vivo. J Funct Foods. 2017. doi:10.1016/j.jff.2017.02.034
7. Ma L, Sun Z, Zeng Y, Luo M, Yang J. Molecular mechanism and health role of functional ingredients in blueberry for chronic disease in human beings. Int J Mol Sci. 2018;19(2785):1-19. doi:10.3390/ijms19092785
8. Wing-kwan Chu, Sabrina C. M. Cheung, Roxanna A. W. Lau and IFFB. Bilberry (Vaccinium myrtillus L.). Herb Med Biomol Clin Asp. 2011;(2).
9. Tadić VM, Nešić I, Martinović M, et al. Old plant, new possibilities: Wild bilberry (vaccinium myrtillus l., ericaceae) in topical skin preparation. Antioxidants. 2021. doi:10.3390/antiox10030465
10. Piazza S, Fumagalli M, Khalilpour S, et al. A review of the potential benefits of plants producing berries in skin disorders. Antioxidants. 2020. doi:10.3390/antiox9060542
O chá verde é nativo da China e da Índia, sendo extraído das folhas da planta Camellia sinensis.
A planta que dá origem ao chá verde é rica em diferentes componentes como antioxidantes, aminoácidos, cafeína, vitaminas B, E e C e minérios, como cálcio, magnésio, zinco, potássio e ferro.
Além dos benefícios medicinais e à saúde, o chá verde tem aplicações estéticas cada vez mais amplas devido aos benefícios à saúde e aparência da pele.
Os antioxidantes presentes no chá verde desempenham um importante papel no combate ao envelhecimento celular, resultando no rejuvenescimento e prevenção dos sinais.
Essa mesma característica também é responsável por reduzir os danos causados pela radiação solar, minimizando a infiltração dos leucócitos na pele.
Os polifenóis presentes no chá verde inibem a enzima tirosinase que está relacionada à produção de melanina. Dessa forma, um dos benefícios à pele é contribuir no clareamento de manchas e reduzir os impactos negativos da radiação solar.
O chá verde contribui na regulação da produção sebácea, podendo ser um aliado na amenização de cravos e espinhas e desobstrução dos poros que resultam nesses sinais indesejados.
Bibliografia
1. McKay DL, Blumberg JB. “The role of tea in human health: an update.” J Am Coll Nutr. 2002;21(1):1-13.
2. Higdon JV, Frei B. “Tea catechins and polyphenols: health effects, metabolism, and antioxidant functions.” Crit Rev Food Sci Nutr. 2003;43(1):89-143.
3. Elmets CA, Singh D, Tubesing K, et al. “Cutaneous photoprotection from ultraviolet injury by green tea polyphenols.” J Am Acad Dermatol. 2001;44(3):425-32.
4. Chung JH, Han JH, Hwang EJ, et al. “Dual mechanisms of green tea extract (EGCG)-induced cell survival in human epidermal keratinocytes.” FASEB J. 2003;17(13):1913-5.
5. Fujimura Y, Ueda C, Yuan Y, et al. “Comparison of short-term repeated application and long-term dietary supplementation of sunscreen agent, Polypodium leucotomos extract, and green tea extract on the minimal erythema dose.” J Dermatol Sci. 2012;66(1):54-60.
6. Hsu S. “Green tea and the skin.” J Am Acad Dermatol. 2005;52(6):1049-59.
A Vitis vinifera L. é uma planta nativa da Europa e Ásia ocidental, que cresce abundantemente em países mediterrânicos, sendo o vinho a bebida de eleição elaborada a partir das suas uvas, bebida muito apreciada e consumida, desde a antiguidade até aos dias de hoje.
No entanto, outros produtos derivados desta planta têm ganho interesse ao longo dos anos, pelo seu valor nutricional e medicinal, com potenciais benefícios para a saúde. A casca das uvas são ricas em terpenos, norisoprenóides e tióis, e a polpa em ácidos orgânicos e açúcares. A sua concentração em compostos fenólicos, resveratrol e quercetina, conferem-lhe relevantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. As suas sementes, ricas em fenóis e proantocianidinas, parecem ter um papel nutracêutico benéfico para a saúde, para além de lhe serem atribuídas propriedades anti-inflamatórias, anti-ulcerosas, anti-cancerígenas e cardioprotetoras. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos essenciais, vitamina E e fitoesteróis, demonstando notáveis atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, para além de estar a ser estudada a sua capacidade anti-tumural. O uso tradicional da uva inclui, entre outros, as doenças da pele, patologias oculares, náuseas, dores de garganta, hemorroidas, doenças renais e hepáticas, sendo que na medicina Ayurvédica é considerado um tónico para o coração com utilidade nas doenças cardiovasculares, edema e inflamação.
As folhas da Videira, por sua vez, têm sido utilizadas desde tempos antigos devido às suas diversas propriedades, tal como a ação hipoglicemiante, antimicrobiana, anti-inflamatória e, particularmente, as suas propriedades antioxidantes, benéficas para o organismo. Também utilizadas no tratamento de insuficiência venosa crónica, pela eficácia demonstrada na redução do edema e da dor, atuando ao nível da circulação sanguínea microvascular. Estando as patologias neurodegenerativas e falhas de memória muitas vezes relacionadas com défices ao nível da microcirculação sanguínea cerebral, a Videira poderá apresentar efeitos benéficos a este nível. Para além disto, sendo a obesidade uma doença inflamatória que também afeta os vasos sanguíneos, causando dificuldades na circulação de leptina (hormona da saciedade) até ao cérebro, têm sido estudados os efeitos antiobesidade da V. vinifera, tanto pela sua ação na microcirculação como pelos seus efeitos anti-inflamatórios. As folhas de videira, sendo subprodutos da indústria vinícola, têm vindo a ser utilizadas na medicina tradicional pelos seus efeitos hepatoprotetores, espasmolíticos e vasodilatadores.
Em suma, os compostos naturais presentes na videira protegem as células vasculares endoteliais contra o dano inflamatório, exibindo também uma capacidade antioxidante notável, conferindo-lhe propriedades cardio e hepatoprotetoras, estando mesmo a ser estudado o seu potencial benefício como anticancerígeno.
Bibliografia
1. Martin ME, Grao-Cruces E, Millan-Linares MC, et al. Grape (vitis vinifera L.) seed oil: A functional food from the winemaking industry. Foods. 2020.
2. Ardid-Ruiz A, Harazin A, Barna L, et al. The effects of Vitis vinifera L. phenolic compounds on a blood-brain barrier culture model: Expression of leptin receptors and protection against cytokine-induced damage. J Ethnopharmacol. 2020.
3. Kedage V V., Tilak JC, Dixit GB, Devasagayam TPA, Mhatre M. A study of antioxidant properties of some varieties of grapes (Vitis vinifera L.). Crit Rev Food Sci Nutr. 2007;47(2):175-185.
4. Fernandes F, Ramalhosa E, Pires P, et al. Vitis vinifera leaves towards bioactivity. Ind Crops Prod. 2013;43:434-440.
5. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. Alternative and Complementary Therapies. 2007:304-311.
6. Margină D, Olaru OT, Ilie M, et al. Assessment of the potential health benefits of certain total extracts from Vitis vinifera, Aesculus hyppocastanum and Curcuma longa. Exp Ther Med. 2015;10:1681-1688.
7. Nassiri-Asl M, Hosseinzadeh H. Review of the pharmacological effects of Vitis vinifera (grape) and its bioactive compounds. Phyther Res. 2009.
Bioflavonoides (ou flavonoides ou vitamina P) são os responsáveis pelas cores vibrantes de frutas, legumes, sementes e ervas, e contribuem para o seu sabor, adstringência e aroma.
A função dos bioflavonoides nas plantas é atrair insetos polinizadores, combater o stress ambiental e atuar no crescimento do vegetal. Nos seres humanos, têm intensa atividade biológica e capacidade de regular a sinalização entre as células. Várias pesquisas apontam para ações diversas na saúde: antioxidante, anti-inflamatório, antitrombogênico, antidiabético, anticancerígeno, antialérgico, antimicrobiano e neuroprotetor.
Dos seus múltiplos benefícios destacam-se:
- combatem células cancerosas e inibem a angiogênese (crescimento de vasos sanguíneos que alimentam o tumor);
- combatem os radicais livres;
protegem a pele contra a radiação ultravioleta; - reduzem o envelhecimento causado pela luz solar;
- promovem a saúde do cérebro e protegem contra a demência;
- reduzem a inflamação;
- ajudam a normalizar a taxa de açúcar no sangue e os níveis de lipídios (colesterol e triglicerídeos);
- têm ação na prevenção de obesidade, diabetes, esteatose hepática não alcoólica e doença cardíaca associada à dieta desregrada.
Bibliografia:
1. Cell Biology and Toxicology 2000. Bioflavonoids as antiradicals, antioxidants and DNA cleavage protectors.
2. Farage, M.A., Miller, K.W., Elsner, P. and Maibach, H.L. (2008) Intrinsic and Ex-trinsic Factors in Skin Ageing: A Review. International Journal of Cosmetic Science, 30, 87-95.
3. Nakai K., Tsuruta D. What Are Reactive Oxygen Species, Free Radicals, and Oxidative Stress in Skin Diseases? Int. J. Mol. Sci. 2021;22:10799. doi: 10.3390/ijms221910799.
4. Chen J., Liu Y., Zhao Z., Qiu J. Oxidative stress in the skin: Impact and related protection. Int. J. Cosmet. Sci. 2021;43:495–509. doi: 10.1111/ics.12728.
A bromelaína – o ingrediente activo do ananás – foi isolado pela primeira vez em 1891 e introduzido como suplemento terapêutico em 1957. A bromelaína é uma enzima proteolítica que tem a propriedade de digerir as proteínas. Encontramo-la tanto no talo fibroso do ananás como no sumo do fruto fresco.
Tem um efeito notável sobre a pele de clareamento e de alisamento, assim como a eliminação da sarda. A bromelina pode trabalhar no estrato córneo envelhecido da pele humana, fazendo-o recuar, degradar, e descolar; pode estimular o metabolismo da pele e reduzir o escurecimento da pele causado pelo sol, mantendo-a lisa, macia, e brilhante.
Bibliografia:
1. Kaur, H., Corscadden, K., Lott, C., Elbatarny, H.S., Othman, M. Bromelain has paradoxical effects on blood coagulability: a study using thromboelastography, Blood coagulation & fibrinolysis: an
international journal in haemostasis and thrombosis, v.27, n.7, p.745-752, 2016.
2. Schulz, A., Fuchs, P.C., Hans, N., Oplander, C., Valdez, L.B., Schieffer, J.L. Inhibition of Bromelain Activity during Enzymatic Debridement of Burn Wounds Pretreated with Frequently Used Products, Journal of Burn Care and Research, v.39 n.3, p. 413-422, 2018.
Avaliações
Ainda não existem avaliações.