Linigel

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Linimento balsâmico em gel, com activos naturais reconhecidos pelas propriedades importantes no alívio imediato dos sintomas dolorosos provocados por contusões, entorses e luxações.

Apresentação: tubo de 150 ml

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Informações Complementares

Aplicar localmente massajando suavemente até total absorção.

Aqua; Glycerin; Paraffinum Liquidum; Triethanolamine; Phenoxythenol, Methylparaben, Ethylparaben, Butylparaben, Propylparaben; Propylene Glycol; Carbomer; Menthol; Sucrose; Cinnamomum Camphora Leaf Oil; Cupressus Sempervirens Leaf Extract; Juniperus Communis Fruit Extract; Eucalyptus Globulus Leaf Extract; Pinus Sylvestris Leaf Oil; Melissa Officinalis Leaf Extract; Lavandula Stoechas Extract; Aloe Barbadensis Extract.

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Principais Ingredientes

O Mentol é uma planta com um amplo espectro de efeitos farmacológicos, particularmente devido ao seu odor. Quando aplicado na pele, apresenta efeito anestésico ou analgésico local e rubefaciente tanto na pele, como nas membranas mucosas, sendo um importante excipiente e ingrediente ativo de preparações de uso externo. É bem conhecido pelo seu efeito ou sensação refrescante quando inalado, mastigado, consumido ou aplicado na pele, devido à sua capacidade de atuar nos recetores termo sensitivos e por aumentar a penetração na pele de outros ativos. O mecanismo exato pelo qual produz analgesia ainda não é bem conhecido, mas parece aumentar a circulação sanguínea cutânea no local de aplicação. Esta vasodilatação resulta no aumento da temperatura da pele, pelo que é possível que parte do seu efeito analgésico seja mediado por terapia de calor superficial.

Bibliografia

1. Zhao Y, Du L Da, Du GH. Menthol. Natural Small Molecule Drugs from Plants. 2018.
2. Kamatou GPP, Vermaak I, Viljoen AM, Lawrence BM. Menthol: a simple monoterpene with remarkable biological properties. Phytochemistry. 2013.
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4. Macpherson LJ, Hwang SW, Miyamoto T, et al. More than cool: promiscuous relationships of menthol and other sensory compounds. Mol Cell Neurosci. 2006.

O óleo essencial das folhas do Eucalipto, possui efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, por este motivo, tem sido usado na medicina popular para o tratamento de várias condições como a febre, constipação, gripe e afeções brônquicas, como asma, bem como para rigidez e nevralgia.

As suas propriedades farmacológicas devem-se à riqueza do seu óleo essencial, em cineol, macrocarpais, monoterpenos, alcalóides, eucaliptina, fenóis, flavonóides, ácido oleanólico e taninos. Sendo que a sua constituição varia de acordo com a espécie e origem da planta.

Os seus compostos ativos, nomeadamente, limoneno, pineno e cineol apresentam capacidade antimicrobiana (antifúngica e antibacteriana), por este motivo as folhas do Eucalipto também são usadas no tratamento de infeções, pneumonia, bronquite e dor de garganta.

Estudos in vitro e em animais também demonstraram a capacidade dos seus compostos ativos no controlo da glicémia.

Para além disto, possui capacidade de atuar como um anti-histamínico e capacidade antioxidante.

Bibliografia
 
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3. Hutchings A, Scott AH, Lewis G CA. Zulu medicinal plants: an inventory. Choice Rev Online. 1997. doi:10.5860/choice.34-6265
4. Dawoud ADH, Shayoub MEH SS. Effects of ethanolic leaf extract of Eucalyptus camaldulensis on oral glucose tolerance test in Type-2 Model diabetic rats. J Netw Commun Emerg Technol. 2015;2(2):6-8.
5. Sahin Basak S, Candan F. Chemical composition and in vitro antioxidant and antidiabetic activities of Eucalyptus camaldulensis Dehnh. essential oil. J Iran Chem Soc. 2010. doi:10.1007/BF03245882

A alfazema é uma planta medicinal, da espécie Lavandula angustifolia, muito utilizada para auxiliar no tratamento da ansiedade, depressão, má digestão ou até picadas de inseto, devido às suas propriedades relaxantes, calmantes, antiespasmódicas, analgésicas e antidepressivas.

Esta planta, também conhecida como lavanda ou lavândula, pode ser usada para o preparo do chá ou banhos, mas também seu óleo essencial pode ser utilizado na aromaterapia ou para passar na pele.

A alfazema é rica em óleos voláteis que ajudam a diminuir a ansiedade e a agitação, pois têm ação calmante e sedativa, e por isso, pode ser usada para complementar o tratamento médico.

A alfazema, na forma de óleo essencial, quando usada em aromaterapia pode ajudar a reduzir a pressão arterial. Desta forma, a alfazema pode ser usada para ajudar no tratamento médico da pressão alta.

A alfazema pode ajudar a diminuir a febre lentamente, pois possui a propriedade de reduzir a temperatura corporal.

Além disso, devido suas propriedades calmantes e sedativas, a alfazema pode ajudar a dormir melhor quando se tem febre.

Devido suas propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias e analgésicas, a alfazema ajuda a estimular a cicatrização de aftas, além de reduzir a dor, a inflamação, irritação e o tamanho das aftas.

Devido suas propriedades analgésicas, a alfazema pode ajudar a reduzir a enxaqueca e a dor de cabeça, aliviando sintomas como náuseas, vômitos ou aumento da sensibilidade à luz.

Desta forma, a alfazema pode ser usada para ajudar a aliviar a crise de enxaqueca aguda, mas não deve ser usada como tratamento para prevenir crises, pois nesse caso ela pode desencadear a crise.

A alfazema possui propriedades calmantes e sedativas, que promovem o relaxamento do corpo, além de reduzir a ansiedade.

A alfazema ajuda a melhorar a qualidade e a duração do sono e a combater a insônia, por ter ação calmante que melhoraram o relaxamento do corpo e reduzem a agitação.

A lavanda ajuda a reduzir o estresse, pois possui propriedades calmantes, sedativas e relaxantes.

Devido suas propriedades ansiolíticas e antidepressivas, a alfazema pode ajudar no tratamento da depressão e da ansiedade, pois promove o relaxamento do corpo e acalma, além de melhorar a qualidade do sono.

Bibliografia

1. Kim, I-H.; et al. Essential Oil Inhalation on Blood Pressure and Salivary Cortisol Levels in Prehypertensive and Hypertensive Subjects. Evid Based Complement Alternat Med. 2012. 984203, 2012
2. Sasannejad, P.; et al. Lavender essential oil in the treatment of migraine headache: a placebo-controlled clinical trial. Eur Neurol. 67. 5; 288-91, 2012
3. Kajjari, S.; et al. The Effects of Lavender Essential Oil and its Clinical Implications in Dentistry: A Review. Int J Clin Pediatr Dent. 15. 3; 385–388, 2022
4. Iburg, A. O guia das plantas medicinais: ingredientes, efeitos medicinais e aplicações. 1.ed. Caracter, 2010. 142-143.
5. Lari, Z. N.; et al. Efficacy of inhaled Lavandula angustifolia Mill. Essential oil on sleep quality, quality of life and metabolic control in patients with diabetes mellitus type II and insomnia. J Ethnopharmacol. 251. 112560, 2020
6. Velasco-Rodríguez, R.; et al. The effect of aromatherapy with lavender (Lavandula angustifolia) on serum melatonin levels. Complement Ther Med. 47. 102208, 2019
7. Kim, M.; et al. Effects of Lavender on Anxiety, Depression, and Physiological Parameters: Systematic Review and Meta-Analysis. Asian Nurs Res (Korean Soc Nurs Sci). 15. 5; 279-290, 2021
8. Rai, V. K.; et al. Anti-psoriatic effect of Lavandula angustifolia essential oil and its major components linalool and linalyl acetate. J Ethnopharmacol. 261. 113127, 2020
9. Firoozeei, T. S.; et al. The antidepressant effects of lavender (Lavandula angustifolia Mill.): A systematic review and meta-analysis of randomized controlled clinical trials. Complement Ther Med. 59. 102679, 2021
10. Donelli, D.; et al. Effects of lavender on anxiety: A systematic review and meta-analysis. Phytomedicine. 65. 153099, 2019
11. Ghavami, T.; et al. The effect of lavender on stress in individuals: A systematic review and meta-analysis. Complement Ther Med. 68. 102832, 2022
12. López, V.; et al. Exploring Pharmacological Mechanisms of Lavender (Lavandula angustifolia) Essential Oil on Central Nervous System Targets. Front Pharmacol. 8. 280, 2017

O principio activo mais importante é a sua essência, cujos componentes mais importantes são o camazuleno (anti-inflamatório) e o bissabolol (sedativo).

Propriedades a destacar:

  • Sedativa e antiespasmódica – muito útil em espasmos do estômago ou intestinais, particularmente as devido a nervosismo ou ansiedade;
  • Tónica intestinal e carminativa- útil para regularizar o intestino e eliminar excesso de gases;
  • Febrifuga e sudorífica- ajuda a baixar a temperatura e provocar a transpiração, especialmente indicada para crianças pequenas;
  • Antialérgica- acção moderadora em situações alérgicas como a asma, a rinite, e a conjuntivite alérgicas; 
  • Anti-inflamatória e calmante: tem sido descrita a sua utilização em diferentes situações cutâneas como eczema e irritação da pele.

Bibliografia

1. Ferreira EB, Vasques CI, Jesus CAC, et al. Topical effects of Chamomilla recutita in skin damage: a literature review. Pharmacologyonline. 2015; 3:123-130.

A Aloé Vera (Aloe barbadensis) é uma planta suculenta conhecida pelas suas propriedades medicinais e aplicações terapêuticas, e cuja análise química revela mais de 200 substâncias biologicamente ativas. Com um elevado conteúdo em água (>99%), contém ainda vitaminas hidro e lipossolúveis (A, B, C, E), minerais (Na, K, Ca, Mg, P, Fe, Cu, Zn, Al, Mn), enzimas, aminoácidos (essenciais), proteínas, lípidos, compostos fenólicos, orgânicos e inorgânicos e polissacarídeos (maioritariamente glucomananos) aos quais são atribuídos muitos dos seus benefícios.

Apresenta propriedades cicatrizantes e reparadoras da pele, antioxidantes, imunomoduladoras, anti-inflamatórias, antimicrobianas, antidiabéticas e hipoglicemiantes, hipolipidémicas, antialérgicas, antitumorais, antirretrovirais, antiartríticas e antireumatóides, hepatoprotetoras e gastroprotetoras, contribui para a manutenção da saúde oral e do sistema imunitário, sendo também muito utilizada no tratamento da obstipação e outros distúrbios gastrointestinais.

Os seus subprodutos, que incluem o latex ou o sumo, são usados pelo seu efeito laxante devido ao seu conteúdo em glicosídeos C, barbaloína e isobarbaloína.

O gel, proveniente da polpa, é utilizado topicamente para auxiliar em variadas afeções da pele, tal como na cicatrização de feridas, queimaduras, irritações/eczema e inflamação. Para além disso, o consumo do gel tem ainda um efeito profilático e regenerador de lesões gastrointestinais como úlceras, e no cólon irritável, sendo que a sua ação anti-inflamatória poderá ter efeito terapêutico relevante em doença intestinal inflamatória. Os seus polissacarídeos demonstraram ativar macrófagos, adjuvar a produção de anticorpos e aumentar a libertação de citocinas, notando-se uma restauração da resposta imune celular com o consumo do gel de Aloé, sugerindo um efeito imunoprotetor. 

A folha inteira, ou seja, o extrato da folha que combina ambos os componentes do Aloé – o gel e o latex, é ainda usado pelas suas propriedades terapêuticas no tratamento de diversas doenças, sendo que, recentemente, tem vindo a ser estudado no tratamento do cancro, SIDA e diabetes mellitus.

Bibliografia

1. WebMD: Aloe barbadensis [Internet]. Available from: http://www.webmd.com/vitamins-supplements/ingredientmono-607-aloe.aspx?
activeIngredientId=607&activeIngredientName=aloe&source=1.
2. Aloe – University of Maryland Medical Centre [Internet]. Available from: http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/aloe.
3. Presser KA, Ratkowsky DA, Ross T. Modelling the Growth Rate of Escherichia coli as a Function of pH and Lactic Acid Concentration. Applied and Environmental Microbiology. 1997; Vol. 63, No. 6, p. 2355–2360.
4. WebMD – Papaya [Internet]. Available from: https://www.webmd.com/vitamins/ai/ingredientmono-488/papaya.
5. WebMD – Papain [Internet]. Available from: https://www.webmd.com/vitamins/ai/ingredientmono-69/papain.
6. Cunha AP, Teixeira F, Silva AP, Roque OR. Plantas na Terapêutica – farmacologia e ensaios clínicos; 2nd ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2010; p.253.
7. Steenkamp V, Stewart MJ. Medicinal applications and toxicological activities of Aloe products. Pharm Biol. 2007.
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9. Foster M, Hunter D, Samman S. Evaluation of the nutritional and metabolic effects of Aloe vera. In: Herbal Medicine: Biomolecular and Clinical Aspects: Second Edition. 2011.
10. Cunha AP, Silva AP, Roque OR. Plantas e Produtos vegetais em Fitoterapia – Papaia; 4th ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2012; p.516.
11. Talbott SM, Hughes K. Suplementos Dietéticos para Profissionais de Saúde. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. 2008; p.253-256.
12. Radha MH, Laxmipriya NP. Evaluation of biological properties and clinical effectiveness of Aloe vera: A systematic review. Journal of Traditional and Complementary Medicine. 2015.
13. Boudreau MD, Beland FA. An evaluation of the biological and toxicological properties of Aloe barbadensis (Miller), Aloe vera. Journal of Environmental Science and Health – Part C Environmental Carcinogenesis and Ecotoxicology Reviews. 2006.

O zimbro, de nome científico Juniperus communis L., é um arbusto aromático perene com grande potencial terapêutico como adjuvante no tratamento de várias doenças. Esta planta é rica ativos como óleos aromáticos, resinas, catequinas, ácido orgânico, ácidos terpénicos, leucoantocianidinas, alcaloides, flavonoides, taninos, ligninas, ceras, etc.

As suas bagas e extratos têm sido tradicionalmente utilizados como diuréticos, antisséticos, e em situações de artrite, diabetes e doenças gastrointestinais e autoimunes. Além disso, o seu óleo essencial demonstra também propriedades antioxidantes, anti-bacterianas, anti-virais e anti-fúngicas. Outros efeitos benéficos para a saúde relatados para o zimbro incluem efeitos hepatoprotetores, neuroprotetores e renais.

Bibliografia

1. Raina R, Verma PK, Peshin R, Kour H. Potential of Juniperus communis L as a nutraceutical in human and veterinary medicine. Heliyon. 2019;5(8):e02376. doi:10.1016/j.heliyon.2019.e02376

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  1. Mariana Matos e Silva (proprietário verificado)

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