Informações Complementares
Envolver as zonas a tratar a celulite.
Aqua (Water), Maris Sal, Laminaria digitata (Brown algae) powder, Camellia sinsensis (Green Tea) leaf extract, Fucus vesiculosus (Blad-derwrack) powder, Xanthan gum, Potassium Sorbate, Imidazolidinyl urea, Parfum (Fragrance), Hydroxyisohexyl 3-Cyclohexene carboxal dehyde, Linalool, Citronellol, Geraniol.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de cosméticos e suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer directamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
O Castanheiro-da-Índia (Aesculus hippocastanum), nativo desse país asiático, foi introduzido na Europa como planta medicinal. O extrato da sua semente é muito utilizado no tratamento disenteria, bronquite, hemorroidas e problemas venosos, como insuficiência venosa crónica, edema venoso e veias varicosas. Foi demonstrada a sua capacidade de melhorar a função e o tónus venoso, inibir a vasodilatação (vasoconstritor), modular a inflamação (anti-inflamatório), reduzir a permeabilidade vascular, aumentar a velocidade do fluxo sanguíneo venoso e atuar como antioxidante, reduzindo, desta forma, os sintomas associados a doença venosa, como a dor, fadiga/ sensação de pernas pesadas, tensão, edema e prurido.
O principal mecanismo fisiológico da insuficiência venosa crónica é a acumulação e subsequente ativação dos leucócitos nos membros afetados. O extrato da semente de Castanheiro-da-índia, contém um composto ativo, uma mistura de saponinas triperpénicas, que tem demonstrado ser inibitória de atividade enzimática, prevenindo, desta forma, a ativação dos leucócitos. Portanto, parece que a sua eficácia se deve, em grande parte, a um efeito inibitório na quebra catalítica de proteoglicanos da parede capilar, que possivelmente ocorre através de uma ação protetora sobre a membrana lisossomal (local de liberação de enzimas).
Apesar do seu mecanismo de ação ainda não ser totalmente conhecido, parece que o extrato da semente de Castanheiro-da-índia poderá ser um coadjuvante no tratamento desta patologia.
Para além do seu composto ativo contém, ainda, flavonoides, esteróis, óleos essenciais e amido.
As preparações com este extrato demonstraram ser seguras e bem toleradas e os seus efeitos positivos foram comprovados, tanto após ingestão, como após aplicação tópica na zona afetada.
A sua combinação com a Centelha Asiática poderá atuar sinergicamente na prevenção ou cicatrização de úlceras venosas.
Bibliografia
1. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. Altern Complement Ther. 2007. doi:10.1089/act.2007.13609
2. Siebert U, Brach M, Sroczynski G, Überla K. Efficacy, routine effectiveness, and safety of horsechestnut seed extract in the treatment of chronic venous insufficiency. A meta-analysis of randomized controlled trials and large observational studies. Int Angiol. 2002.
3. Pittler MH, Ernst E. Horse-chestnut seed extract for chronic venous insufficiency: A criteria-based systematic review. Arch Dermatol. 1998. doi:10.1016/s0965-2299(99)80137-x
4. Suter A, Bommer S, Rechner J. Treatment of patients with venous insufficiency with fresh plant horse chestnut seed extract: A review of 5 clinical studies. Adv Ther. 2006. doi:10.1007/BF02850359
O chá verde é nativo da China e da Índia, sendo extraído das folhas da planta Camellia sinensis.
A planta que dá origem ao chá verde é rica em diferentes componentes como antioxidantes, aminoácidos, cafeína, vitaminas B, E e C e minérios, como cálcio, magnésio, zinco, potássio e ferro.
Além dos benefícios medicinais e à saúde, o chá verde tem aplicações estéticas cada vez mais amplas devido aos benefícios à saúde e aparência da pele.
Os antioxidantes presentes no chá verde desempenham um importante papel no combate ao envelhecimento celular, resultando no rejuvenescimento e prevenção dos sinais.
Essa mesma característica também é responsável por reduzir os danos causados pela radiação solar, minimizando a infiltração dos leucócitos na pele.
Os polifenóis presentes no chá verde inibem a enzima tirosinase que está relacionada à produção de melanina. Dessa forma, um dos benefícios à pele é contribuir no clareamento de manchas e reduzir os impactos negativos da radiação solar.
O chá verde contribui na regulação da produção sebácea, podendo ser um aliado na amenização de cravos e espinhas e desobstrução dos poros que resultam nesses sinais indesejados.
Bibliografia
1. McKay DL, Blumberg JB. “The role of tea in human health: an update.” J Am Coll Nutr. 2002;21(1):1-13.
2. Higdon JV, Frei B. “Tea catechins and polyphenols: health effects, metabolism, and antioxidant functions.” Crit Rev Food Sci Nutr. 2003;43(1):89-143.
3. Elmets CA, Singh D, Tubesing K, et al. “Cutaneous photoprotection from ultraviolet injury by green tea polyphenols.” J Am Acad Dermatol. 2001;44(3):425-32.
4. Chung JH, Han JH, Hwang EJ, et al. “Dual mechanisms of green tea extract (EGCG)-induced cell survival in human epidermal keratinocytes.” FASEB J. 2003;17(13):1913-5.
5. Fujimura Y, Ueda C, Yuan Y, et al. “Comparison of short-term repeated application and long-term dietary supplementation of sunscreen agent, Polypodium leucotomos extract, and green tea extract on the minimal erythema dose.” J Dermatol Sci. 2012;66(1):54-60.
6. Hsu S. “Green tea and the skin.” J Am Acad Dermatol. 2005;52(6):1049-59.
A Gilbarbeira, de nome científico Ruscus aculeatus, é uma planta nativa de África e zona mediterrânica cuja raiz é utilizada na medicina tradicional. Os ingredientes ativos principais são as saponinas esteróides ruscogenina e neo-ruscogenina, sendo que outros constituintes também têm sido isolados, como é o caso de saponinas e sapogeninas esteróides, triterpenos, flavenóides, cumarina e ácido glicólico.
Estudos demonstraram que reduz a permeabilidade vascular e exibe atividade vasoconstritora e anti-elastase, o que explica a sua utilidade na insuficiência venosa crónica. Está listada pelas autoridades na Alemanha, como planta protetora de edema, oferecendo alívio de sintomas como prurido, pernas pesadas e cansadas, sensação de tensão e dor. Demonstra eficácia a nível do aumento do tónus venoso, e tem efeito anti-inflamatório, de impermeabilização da parede capilar e diurético. A sua aplicação tópica resulta na diminuição do inchaço, assim como acelera a recuperação de lesões como contusões e entorses e tem um efeito analgésico. É ainda utilizada como ingrediente ativo na melhoria da microcirculação e vasculite, como agente antimicrobiano e agente fleboterapêutico, pelas suas propriedades vasoconstritoras, venotónicas e antitrombóticas.
Tem também um uso tradicional no alívio de distúrbios urinários (nefrite, cálculos renais), eczema e outros problemas de pele (verrugas, frieiras), artrite, hemorróidas, aterosclerose, colite, diarreia, dor abdominal e como leve laxante.
Bibliografia
1. Review AM, Reserved AR, Reprint N, Written W. Monograph Ruscus aculeatus (Butcher ’ s Broom). Altern Med Rev. Published online 2001.
2. Vanscheidt W, Jost V, Wolna P, et al. Efficacy and safety of a Butcher’s broom preparation (Ruscus aculeatus L. extract) compared to placebo in patients suffering from chronic venous insufficiency. Arzneimittel-Forschung/Drug Res. 2002;52(4):243-250. doi:10.1055/s-0031-1299887
3. Mari A, Napolitano A, Perrone A, Pizza C, Piacente S. An analytical approach to profile steroidal saponins in food supplements: The case of Ruscus aculeatus. Food Chem. 2012;134:461-468. doi:10.1016/j.foodchem.2012.02.099
4. Masullo M, Pizza C, Piacente S. Ruscus Genus: A Rich Source of Bioactive Steroidal Saponins. Planta Med. Published online 2016. doi:10.1055/s-0042-119728
Também conhecida como kelp devido à sua aparência de fita grossa, kelp refere-se a um tipo de alga castanha que vem do Oceano Atlântico. A sua composição possui poderosos ativos naturais , ácidos graxos essenciais, minerais e diversas vitaminas (A, B, D, E e K).
Entre as qualidades proporcionadas pela alga laminaria, destaca-se a sua ação revitalizante, hidratante e nutritiva . Também possui propriedades emolientes e tensoras e, portanto, fornece efeitos de firmeza.
Tem um impacto positivo no metabolismo da pele , de modo que previne a formação de celulite, estrias, manchas, rugas e linhas finas, entre outras condições da pele.
Da mesma forma, atua como uma barreira protetora contra os efeitos dos raios solares e das radiações UVA e UVB .
Tem resultados especialmente notáveis em tratamentos de emagrecimento e anti celulite. Tem na sua constituição o ácido algínico, que funciona como hidratante e favorece o alisamento, a laminarina que tem uma intensa actividade de drenagem e anticoagulante e o manitol, um bacteriostático.
O iodo intervém na regulação do metabolismo cutâneo por estimular a lipólise. O potássio apresenta uma excelente actividade de drenagem e de anti-edema que contrasta e evita a retenção de água e também relaxa os músculos.
Bibliografia:
1. Patra J.K., Das G., Baek K. Chemical composition and antioxidant and antibacterial activities of an essential oil extracted from an edible seaweed, Laminaria japonica L. Molecules. 2015;20:12093–12113.
2. Kim J.-Y., Kwon Y.M., Kim I.-S., Kim J.-A., Yu D.-Y., Adhikari B., Lee S.-S., Choi I.-S., Cho K.-K. Effects of the brown seaweed Laminaria japonica supplementation on serum concentrations of IgG, triglycerides, and cholesterol, and intestinal microbiota composition in rats. Front. Nutr. 2018;5 doi: 10.3389/fnut.2018.00023.
3. Hazozaki T., Laughlin L.T., Swanson C.L. Laminaria Saccharina Extract and Vitamin b3 as Whitening Agents. WO2012011907A1. WIPO (PCT) Patent. 2012 Jan 26.
4. Martins N., Tanttu H., Pearson G.A., Serrao E.A., Bartsch I. Interactions of daylength, temperature and nutrients affect thresholds for life stage transitions in the kelp Laminaria digitata (Phaeophyceae) Bot. Mar. 2017;60:109–121.
A Pimenta Preta (Piper nigrum L.) pertencente à família Piperaceae, é considerada como o “rei das especiarias” devido à sua enorme quota comercial no mercado global.
Além dos seus usos culinários, a utilização de P. nigrum é bem reconhecido na medicina popular em vários países, podendo ser considerada como potencial agente nutracêutico e farmacêutico.
O perfil biológico desta planta e os seus potenciais benefícios na saúde têm sido amplamente estudado pela comunidade científica.
A piperina é um alcaloide pungente presente nas sementes da Pimenta Preta, sendo considerado o seu principal princípio ativo e conferindo-lhe o seu sabor picante, além de lhe conferir alguns dos seus efeitos fisiológicos.
A literatura atual revela um vasto espetro de atividades biológicas da piperina, uma vez que estimula as enzimas digestivas do pâncreas, ajuda a inibir as reações de oxidação causados por radicais livres e aumenta a biodisponibilidade de uma série de drogas terapêuticas. Além disso, a piperina demonstrou ter atividades anti-inflamatórias em várias doenças inflamatórias, tais como a doença inflamatória intestinal, artrite, diabetes tipo 1 e cancro.
A piperina é capaz de modificar o metabolismo de suplementos e drogas, e também inibe as enzimas desintoxicantes de drogas. Isto aumenta tipicamente a biodisponibilidade de qualquer composto que normalmente seria destruído por estas enzimas. Isto pode ser benéfico para favorecer os efeitos positivos de alguns compostos como a curcumina ou o resveratrol.
A piperina tem muitos benefícios potenciais na prática clínica, sendo que vários estudos foram relatados na literatura sobre os efeitos da piperina em doenças crónicas, especialmente em animais. Estudos in vitro mostraram efeitos protetores da piperina contra danos oxidativos através da inibição dos radicais livres e redução da peroxidação lipídica, além de influenciar vantajosamente moléculas e enzimas antioxidantes em situações de stress oxidativo.
A Pimenta Preta e piperina também afetam o sistema gastrointestinal, apresentando efeito sobre a motilidade intestinal, propriedade antidiarreica, além de melhorar a capacidade de absorção de nutrientes.
Embora inicialmente existissem algumas controvérsias sobre a segurança de utilização da Pimenta Preta, estudos recentes estabeleceram a sua segurança em aditivos alimentares.
Em suma, a P. nigrum e os seus compostos bioativos parecem possuir importantes propriedades farmacológicas, incluindo antimicrobiana, antioxidante, anticancerígena, analgésica, anticonvulsiva, neuroprotetora, hipoglicemiante, hipolipidémica e anti-inflamatória.
Bibliografia
1. Takooree, H., Aumeeruddy, M. Z., Rengasamy, K. R. R., Venugopala, K. N., Jeewon, R., Zengin, G., & Mahoomodally, M. F. (2019). A systematic review on black pepper (Piper nigrum L.): from folk uses to pharmacological applications. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 1–34. doi:10.1080/10408398.2019.1565489
2. Srinivasan, K. (2007). Black Pepper and its Pungent Principle-Piperine: A Review of Diverse Physiological Effects. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 47(8), 735–748. doi:10.1080/10408390601062054
3. Derosa, G., Maffioli, P., & Sahebkar, A. (2016). Piperine and Its Role in Chronic Diseases. Anti-Inflammatory Nutraceuticals and Chronic Diseases, 173–184. doi:10.1007/978-3-319-41334-1_8
A Vitis vinifera L. é uma planta nativa da Europa e Ásia ocidental, que cresce abundantemente em países mediterrânicos, sendo o vinho a bebida de eleição elaborada a partir das suas uvas, bebida muito apreciada e consumida, desde a antiguidade até aos dias de hoje.
No entanto, outros produtos derivados desta planta têm ganho interesse ao longo dos anos, pelo seu valor nutricional e medicinal, com potenciais benefícios para a saúde. A casca das uvas são ricas em terpenos, norisoprenóides e tióis, e a polpa em ácidos orgânicos e açúcares. A sua concentração em compostos fenólicos, resveratrol e quercetina, conferem-lhe relevantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. As suas sementes, ricas em fenóis e proantocianidinas, parecem ter um papel nutracêutico benéfico para a saúde, para além de lhe serem atribuídas propriedades anti-inflamatórias, anti-ulcerosas, anti-cancerígenas e cardioprotetoras. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos essenciais, vitamina E e fitoesteróis, demonstando notáveis atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, para além de estar a ser estudada a sua capacidade anti-tumural. O uso tradicional da uva inclui, entre outros, as doenças da pele, patologias oculares, náuseas, dores de garganta, hemorroidas, doenças renais e hepáticas, sendo que na medicina Ayurvédica é considerado um tónico para o coração com utilidade nas doenças cardiovasculares, edema e inflamação.
As folhas da Videira, por sua vez, têm sido utilizadas desde tempos antigos devido às suas diversas propriedades, tal como a ação hipoglicemiante, antimicrobiana, anti-inflamatória e, particularmente, as suas propriedades antioxidantes, benéficas para o organismo. Também utilizadas no tratamento de insuficiência venosa crónica, pela eficácia demonstrada na redução do edema e da dor, atuando ao nível da circulação sanguínea microvascular. Estando as patologias neurodegenerativas e falhas de memória muitas vezes relacionadas com défices ao nível da microcirculação sanguínea cerebral, a Videira poderá apresentar efeitos benéficos a este nível. Para além disto, sendo a obesidade uma doença inflamatória que também afeta os vasos sanguíneos, causando dificuldades na circulação de leptina (hormona da saciedade) até ao cérebro, têm sido estudados os efeitos antiobesidade da V. vinifera, tanto pela sua ação na microcirculação como pelos seus efeitos anti-inflamatórios. As folhas de videira, sendo subprodutos da indústria vinícola, têm vindo a ser utilizadas na medicina tradicional pelos seus efeitos hepatoprotetores, espasmolíticos e vasodilatadores.
Em suma, os compostos naturais presentes na videira protegem as células vasculares endoteliais contra o dano inflamatório, exibindo também uma capacidade antioxidante notável, conferindo-lhe propriedades cardio e hepatoprotetoras, estando mesmo a ser estudado o seu potencial benefício como anticancerígeno.
Bibliografia
1. Martin ME, Grao-Cruces E, Millan-Linares MC, et al. Grape (vitis vinifera L.) seed oil: A functional food from the winemaking industry. Foods. 2020.
2. Ardid-Ruiz A, Harazin A, Barna L, et al. The effects of Vitis vinifera L. phenolic compounds on a blood-brain barrier culture model: Expression of leptin receptors and protection against cytokine-induced damage. J Ethnopharmacol. 2020.
3. Kedage V V., Tilak JC, Dixit GB, Devasagayam TPA, Mhatre M. A study of antioxidant properties of some varieties of grapes (Vitis vinifera L.). Crit Rev Food Sci Nutr. 2007;47(2):175-185.
4. Fernandes F, Ramalhosa E, Pires P, et al. Vitis vinifera leaves towards bioactivity. Ind Crops Prod. 2013;43:434-440.
5. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. Alternative and Complementary Therapies. 2007:304-311.
6. Margină D, Olaru OT, Ilie M, et al. Assessment of the potential health benefits of certain total extracts from Vitis vinifera, Aesculus hyppocastanum and Curcuma longa. Exp Ther Med. 2015;10:1681-1688.
7. Nassiri-Asl M, Hosseinzadeh H. Review of the pharmacological effects of Vitis vinifera (grape) and its bioactive compounds. Phyther Res. 2009.
O Mar Morto é um dos depósitos naturais de água mais salgada. Apesar de ser conhecido pela quase inexistência de qualquer tipo de seres vivos nas suas águas – devido à alta concentração de sal – este mar sempre foi muito popular para tratar certos problemas de saúde.
Ao longo da História muitos foram as pessoas que se deslocavam até esta região no Médio Oriente com o intuito de hidratar e acalmar a pele, tratando o eczema e a psoríase de uma forma mais natural, aproveitando as águas deste lago. Não é assim de estranhar que muitos continuem a usar o sal depositado no mar morto, elogiando as suas qualidades terapêuticas.
Este tipo de sal contém um grande volume de ricos minerais, com o magnésio, o bromo, zinco, enxofre e sódio. Ao serem absorvidos pelo organismo, estes minerais contribuem para uma série de melhorias para a saúde e beleza das pessoas.
O sal não é propriamente uma coisa que associemos a uma maior hidratação, no entanto a verdade é que surpreendentemente este pode contribuir para tornar a sua pele mais suave.
O Sal do Mar Morto é rico em Magnésio. Este mineral ajuda a acentuar o processo de hidratação da pele ao fortalecer a barreira cutânea, que por sua vez irá impedir a perda de água.
A textura ligeiramente abrasiva deste sal torna-se excelente para o seu uso enquanto exfoliador da pele. Ao contrário de outros tipos de produtos exfoliantes, o sal não irá deixar a sua pele com uma aparência tão sem brilho. Os minerais irão acelerar a renovação da pele e revelar uma nova e mais suave camada.
Uma barreira cutânea mais forte, uma pele menos seca e mais hidratada contribui para suavizar e rejuvenescer a pele. Um uso regular deste tipo de produto pode ajudar a prevenir e diminuir o impacto das rugas e manchas associadas ao envelhecimento.
Os minerais do Mar Morto têm ainda uma outra característica relevante, sobretudo para as mulheres. Estes minerais são ainda capazes de melhorar a circulação sanguínea e otimizar o processo metabólico das células da pele. Assim, para além de rejuvenescer a sua aparência, este sal pode ainda ser capaz de minimizar o aparecimento indesejado da celulite em certas áreas do corpo.
Bibliografia:
1. Proksch, E.; Nissen, H.P.; Bremgartner, M.; Urquhart, C. Bathing in a magnesium-rich Dead Sea salt solution improves skin barrier function, enhances skin hydration, and reduces inflammation in atopic dry skin. Int. J. Dermatol. 2005, 44, 151–157.
2. Emmanuel, T.; Lybæk, D.; Johansen, C.; Iversen, L. Effect of Dead Sea climatotherapy on psoriasis; a prospective cohort study. Front. Med. 2020, 7, 83.
3. Soroka, Y.; Ma’or, Z.; Leshem, Y.; Verochovsky, L.; Neuman, R.; Brégégère, F.M.; Milner, Y. Aged keratinocyte phenotyping: Morphology, biochemical markers and effects of Dead Sea minerals. Exp. Gerontol. 2008, 43, 947–957.
4. Portugal-Cohen, M.; Dominguez, M.F.; Oron, M.; Holtz, R. Dead Sea minerals-induced positive stress as an innovative resource for skincare actives. J. Cosmet. Dermatol. Sci. Appl. 2015, 5, 22.
5. Portugal-Cohen, M.; Soroka, Y.; Ma’or, Z.; Oron, M.; Zioni, T.; Brégégère, F.M.; Neuman, R.; Kohen, R.; Milner, Y. Protective effects of a cream containing Dead Sea minerals against UVB-induced stress in human skin. Exp. Dermatol. 2009, 18, 781–788.
Avaliações
Ainda não existem avaliações.