Ingredientes Slim Fit | Toma Diária: 30 ml Tomas por embalagem: 16 | %VRN* |
---|---|---|
Citrin® K | 1500 mg | ** |
Spirulina maxima, Spirulina | 1500 mg | ** |
Extrato hidrofílico Citrus aurantium, Laranja Amarga | 900 mg | ** |
Extrato hidrofílico Centella asiatica, Centelha | 600 mg | ** |
Extrato hidrofílico Zingiber officinale, Gengibre | 600 mg | ** |
L-Carnitina | 300 mg | ** |
Extrato hidrofílico Silybum marianum, Cardo Mariano | 180 mg | ** |
Extrato seco Coffea arábica, Café Verde | 150 mg | ** |
(Ácido clorogénico) | 67,50 mg | ** |
Extrato hidrofílico Capsicum annum, Pimenta Caiena | 90 mg | ** |
Crómio | 40 mcg | 100% |
Ingredientes Drena Fit | Toma Diária: 50 ml Tomas por embalagem: 10 | %VRN* |
---|---|---|
FOS | 1500 mg | ** |
Extrato hidrofílico Betula alba, Bétula | 1250 mg | ** |
Extrato hidrofílico Prunus avium, Cerejeira | 1000 mg | ** |
Orthosiphon stamineus, Chá de Java | 1000 mg | ** |
Extrato hidrofílico Cynara scolymus, Alcachofra | 1000 mg | ** |
Extrato hidrofílico Vitis vinifera, Videira Vermelha | 750 mg | ** |
Extrato hidrofílico Juniperus communis, Zimbro | 750 mg | ** |
Extrato hidrofílico Hibiscus sabdariffa, Hibisco | 750 mg | ** |
Extrato hidrofílico Peumus Boldus, Boldo | 500 mg | ** |
Extrato seco Garcinia camboja, Garcinia | 200 mg | ** |
Ácido Hidroxicitrico | 120 mg | ** |
Colina | 150 mg | ** |
Vinagre de Maçã | 50 mg | ** |
L-Cisteína | 17 mg | ** |
Informações Complementares
Slim Fit: Diluir 30 ml em 1,5 litros de água e beber ao longo do dia.
Drena Fit: Diluir 25 ml em meio litro de água e beber ao longo da manhã preferencialmente fora das refeições. Diluir 25 ml em meio litro de água e beber ao longo da tarde preferencialmente fora das refeições.
Composição Slim Fit: Agente de Volume: Água Purificada; Citrin® K; Spirulina maxima, Spirulina – Pó; Extrato Hidrofílico Citrus aurantium, Laranja Amarga – Casca; Extrato Hidrofílico Centella asiatica, Centelha – Folhas; Extrato Hidrofílico Zingiber officinale, Gengibre – Raíz; L-Carnitina Base; Extrato Hidrofílico Silybum marianum, Cardo Mariano – Planta; Aroma; Extrato Seco Coffea arábica, Café Verde – Sementes, 45% Ácido Clorogénico; Extrato Hidrofílico Capsicum annum, Pimenta Caiena – Fruto; Conservantes: Benzoato de Sódio, Sorbato de Potássio; Regulador de Acidez: Citrato de Sódio Dihidratado; Antioxidante: Galhato de Propilo; Edulcorante: Glicosídeos de Esteviol; Picolinato de Crómio (Crómio).
Composição Drena Fit: Agente de Volume: Água Purificada; FOS; Extrato Hidrofílico Betula alba, Bétula – Folhas; Extrato Hidrofílico Prunus avium, Cerejeira – Pedúnculos; Extrato seco Orthosiphon stamineus, Chá de Java – folhas ratio 5:1; Extrato Hidrofílico Cynara scolymus, Alcachofra – Folhas; Extrato Hidrofílico Vitis vinifera, Videira Vermelha – Folhas; Extrato Hidrofílico Juniperus communis, Zimbro – Bagas; Extrato Hidrofílico Hibiscus sabdariffa, Hibisco – Flor; Extrato Hidrofílico Peumus boldus, Boldo – Folhas; Extrato Seco Garcinia camboja, Garcinia – Fruto 60% HCA; Aroma; Bitartarato de Colina; Vinagre de Maçã; Intensificador de Sabor: Ácido Málico; Conservantes: Benzoato de Sódio, Sorbato de Potássio; Regulador de Acidez: Ácido Cítrico; L- Cisteína; Edulcorante: Glicosídeos de Esteviol; Picolinato de Crómio (Crómio).
✔ A colina contribui para o normal metabolismo da homocisteína.
✔ A colina contribui para o normal metabolismo dos lípidos.
✔ A colina contribui para a manutenção de uma função hepática normal.
✔ O crómio contribui para o normal metabolismo dos macronutrientes.
✔ O crómio contribui para a manutenção de níveis normais de glicose no sangue.
Agitar antes de tomar. Produto sujeito a depósito. Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Não se recomenda a utilização deste produto em caso de gravidez e aleitamento. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorreções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
Citrin K®, obtido da Garcinia cambogia, é um auxiliar natural para perda de peso que demonstrou ser eficaz em estudos pré-clínicos e clínicos.
Compete com o citrato pela atividade enzimática da ATP citrato liase no citoplasma. Como resultado, menos acetil coenzima A é formada a partir do citrato já que é o precursor de ácidos graxo.
Por causa disso, Citrin® K consegue:
suprimir a lipogênese, estimular a taxa metabólica de queima de gordura e diminuir o apetite.
A supressão do apetite e a indução da perda de peso tem a patente dos EUA 5783603 enquanto a produção de ácido hidroxítrico de potássio e composições contendo o ácido hidroxítrico de potássio, obteve a patente nos EUA 6770782.
Bibliografia:
1. https://sabinsa.com/newsroom/sabinsa-products-faq/citrin-faq
A spirulina ou espirulina é uma microalga, considerada um superalimento, que pode ser usada como suplemento alimentar ou na cosmética, já que é uma excelente fonte de proteínas, minerais, vitaminas do complexo B, ferro e antioxidantes, como a ficocianina e o ácido gálico.
A spirulina é rica em antioxidantes, como vitamina A e C, que ajudam a diminuir o dano celular causado pelos radicais livres e, consequentemente, prevenindo o envelhecimento precoce das células. Além disso, esses compostos também ajudam a cuidar da pele, prevenindo a formação de rugas e evitando a flacidez.
É uma fonte maravilhosa de clorofila, contribuindo para que a pele retenha humidade, a principal chave para manter a aparência de uma pele mais suave e hidratada. Entre os seus benefícios destacam-se: melhoria da elasticidade de pele, retarda o processo de envelhecimento da pele, estimula o metabolismo da pele a nível celular e estimula a restauração de tecidos.
Bibliografia:
1. Dinicolantonio, James et al. Effects of spirulina on weight loss and blood lipids: a review. National Library of Medicine. Vol.7. 1.ed; 2020.
2. Kalafati M, Jamurtas AZ, Nikolaidis MG, et al. “Ergogenic and antioxidant effects of spirulina supplementation in humans.” Med Sci Sports Exerc. 2010;42(1):142-51.
3. McCarty MF. “Clinical Potential of Spirulina as a Source of Phycocyanobilin.” J Med Food. 2007;10(4):566-70.
A laranja-amarga é uma planta medicinal, da espécie Citrus aurantium, muito utilizada como um suplemento dietético para auxiliar no tratamento da obesidade, pois é rica em p-sinefrina, que ajuda a diminuir o apetite e aumentar o metabolismo.
Tem uma forte ação antioxidante que ajuda no reparo da pele danificada, rugas e cicatrizes. Essa ação faz com que, apesar de que o processo natural de envelhecimento ocorra para que a sua pele obter um ar mais jovem uma vez que também ajuda a equilibrar a produção de sebo e atua como um suave e eficaz antisséptico.
Possui cheiro cítrico, fresco e intenso, com uma pequena diferenciação entre aromas doces e levemente amargos. É considerado o óleo da alegria, do prazer de viver .Tem a capacidade de estimular o positivismo e a sensação de bem-estar. Liberta a energia estagnada no corpo, ajudando a ter mais serenidade e tranquilidade para lidar com emoções fortes pois ajuda a aliviar o stress, o nervosismo e a depressão. Ótimo para pessoas que se sentem desanimadas ou desencorajadas diante de situações adversas. Traz movimento e força para agir de forma positiva.
Bibliografia:
1. McKay DL, Blumberg JB. “The role of tea in human health: an update.” J Am Coll Nutr. 2002;21(1):1-13.
2. Higdon JV, Frei B. “Tea catechins and polyphenols: health effects, metabolism, and antioxidant functions.” Crit Rev Food Sci Nutr. 2003;43(1):89-143.
3. Elmets CA, Singh D, Tubesing K, et al. “Cutaneous photoprotection from ultraviolet injury by green tea polyphenols.” J Am Acad Dermatol. 2001;44(3):425-32.
4. Chung JH, Han JH, Hwang EJ, et al. “Dual mechanisms of green tea extract (EGCG)-induced cell survival in human epidermal keratinocytes.” FASEB J. 2003;17(13):1913-5.
5. Fujimura Y, Ueda C, Yuan Y, et al. “Comparison of short-term repeated application and long-term dietary supplementation of sunscreen agent, Polypodium leucotomos extract, and green tea extract on the minimal erythema dose.” J Dermatol Sci. 2012;66(1):54-60.
6. Hsu S. “Green tea and the skin.” J Am Acad Dermatol. 2005;52(6):1049-59.
A literatura científica tem demonstrado importantes benefícios para a saúde da Centelha Asiática, atuando como antidiabética e cardioprotetora e na melhoria do suporte vascular, dada a sua ação diurética, hipotensora e antidislipidémica 1. A capacidade diurética da Centelha asiática contribui para a redução da retenção de líquidos, melhoria da microcirculação sanguínea e do tónus venoso, reforçando a função vascular e reduzindo o desconforto, edema e sensação de pernas cansadas.
Demonstrando, ainda, capacidade antitumoral, antimicrobiana, imunoestimulante, antioxidante, ansiolítica e adaptogénica, contribuindo para uma atividade neuroprotetora, melhoria do desempenho cognitivo e memória.
Vários estudos experimentais demonstraram que a Centelha asiática exerce uma ação normalizadora sobre o metabolismo do tecido conjuntivo. Especificamente, ela amplia a integridade do tecido conjuntivo estimulando a síntese de glicosaminoglicano, sem promover a síntese excessiva de colagénio ou o crescimento celular.
Os glicosaminoglicanos são os componentes principais da substância essencial onde as fibras de colagénio são incrustadas, isto é, da matriz intracelular amorfa que circunda os vasos sanguíneos e que ajudam a dar estrutura. O efeito da Centelha no tratamento da celulite está relacionado com a capacidade de ampliar a estrutura de tecido conjuntivo e reduzir a esclerose, enquanto a sua ação na insuficiência venosa e veias varicosas é uma combinação dos seus efeitos sobre o tecido conjuntivo e a sua capacidade de regular o fluxo sanguíneo através dos membros afetados.
Ao nível da pele, a aplicação tópica de cosméticos com extrato de centelha asiática pode ser utilizada como uma possível estratégia para prevenir e modular o dano oxidativo, sendo ainda valorizada pelas suas propriedades cicatrizantes. Estas formulações demonstram eficácia na melhoria da hidratação da pele ao aumentar o estado de hidratação à superfície e ao diminuir a perda de água transepidérmica. Como tal, estes extratos são um ingrediente eficaz, não só em cosméticos anti-idade, como também como complemento do tratamento da pele seca e sensível.
Bibliografia:
1. Hamidpour R. Medicinal Property of Gotu kola (Centella asiatica) from the Selection of Traditional Applications to the Novel Phytotherapy. Arch Cancer Res. 2015;3(4):1-7. doi:10.21767/2254-6081.100042
2. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. In: Alternative and Complementary Therapies. ; 2007:304-311. doi:10.1089/act.2007.13609
3. Bandara MS, Lee EL, Thomas JE. Gotu Kola (Centella asiatica L.); An Under-utilized Herb. Am J Plant Sci Biotechnol. 2011;5(2):20-31.
4. Tiwari S, Gehlot S, Gambhir IS. Centella Asiatica: a Concise Drug Review With Probable Clinical Uses. J Stress Physiol Biochem. 2011;7(1):38-44.
5. Chandrika UG, Prasad Kumara PAAS. Gotu Kola (Centella asiatica): Nutritional Properties and Plausible Health Benefits. In: Advances in Food and Nutrition Research. ; 2015:125-157. doi:10.1016/bs.afnr.2015.08.001
6. Provino R. The role of adaptogens in stress management. Aust J Med Herbal. 2010;22(2):41-49.
7. Sarris J, Panossian A, Schweitzer I, Stough C, Scholey A. Herbal medicine for depression, anxiety and insomnia: A review of psychopharmacology and clinical evidence. Eur Neuropsychopharmacol. 2011;21:841-860. doi:10.1016/j.euroneuro.2011.04.002
8. Yasurin P, Sriariyanun M, Phusantisampan T. Review: The Bioavailability Activity of Centella asiatica. KMUTNB Int J Appl Sci Technol. 2015;9(1):1-9. doi:10.14416/j.ijast.2015.11.001
9. Ratz-Łyko A, Arct J, Pytkowska K. Moisturizing and Antiinflammatory Properties of Cosmetic Formulations Containing Centella asiatica Extract. Indian J Pharm Sci. 2016; 78(1): 27-33.
Amplamente conhecido e utilizado como um condimento alimentício, apresenta propriedades gastroestimulantes que favorecem a ação digestiva gástrica. Este ingrediente tem ganho relevância e notoriedade, graças à sua riqueza em vários derivados triterpénicos e gingeróis.
Estudos demonstram uma actividade antioxidante, anti-lipidérmica e promotora da secreção de saliva, bílis e sucos gástricos. Esta conjugação de factores leva a uma digestão mais eficiente e equilibrada. Alivia também digestões perturbadas pelo enjoo do movimento e enjoo matinal.
Nos testes realizados in vitro e in vivo, o Gengibre demonstrou desempenhar um papel relevante na neutralização da toxicidade induzida pela exposição ao chumbo (Pb), ajudando a prevenir danos neurais, hepáticos, renais e hematopoiéticos. Para além disso, ajuda na prevenção de danos mitocondriais e apoptose induzidos pela exposição ao Cádmio, nos ensaios in vitro.
Com base nestes estudos, foi possível concluir as propriedades antioxidantes protetoras atribuídas ao Gengibre, especialmente contra a toxicidade causada pelo cádmio e chumbo, estava atribuída à sua riqueza e composição privilegiada em compostos orgânicos sulfurados, tal como o dialil tetrasulfídio.
Estes compostos organo sulfurados também podem ser encontrados em outras espécies alimentares, tal como a cebola e o alho. A sua capacidade de quelação dos metais pesados, providenciada por aminoácidos sulforados (S-alil cisteína e S-alil mercaptocisteína) e compostos com grupos amina e carboxil, é responsável por promover a excreção de chumbo e de cádmio do organismo.
A suplementação com gengibre demonstrou, através de ensaios in vivo, a capacidade de atenuar as consequências da toxicidade ao nível renal, das gónadas e espermático.
Para além disso, parece desempenhar um papel estimulante sobre o sistema circulatório, ajudando a estimular a perfusão do sangue e melhorando a circulação.
Bibliografia:
1. Zhai Q, Narbad A, Chen W. Dietary strategies for the treatment of cadmium and lead toxicity. Nutrients. 2015;7(1):552-571.
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3. Hasani, Hossein; et al. Does ginger supplementation lower blood pressure? A systematic review and meta‐analysis of clinical trials. Phytotherapy Research. 1-9, 2019.
4. Nishidono Y., Saifudin A., Nishizawa M., Fujita T., Nakamoto M., Tanaka K. Identification of the chemical constituents in Ginger (Zingiber officinale) responsible for thermogenesis. Nat. Prod. Commun. 2018;13:869–873.
5. Shahrajabian M. H.; Sun W.; Cheng Q. Clinical aspects and health benefits of ginger (Zingiber officinale) in both traditional Chinese medicine and modern industry. Acta Agric. Scand., Sect. B 2019, 69, 546–556.
6. Mohammed A.; Ali A.; Owais M.; Yagi S. In vitro anti-inflammatory activity of ginger (Zingiber officinale Rosc.) rhizome, callus and callus treated with some elicitors. J. Med. Plants Res. 2019, 13, 227–235. 10.5897/JMPR2019.6758.
A carnitina é um aminoácido que participa do transporte das gorduras, desde os adipócitos até as mitocôndrias das células, que é o local em que a carnitina é transformada em energia quando o organismo necessita.
A L-carnitina é a forma biologicamente ativa da carnitina e é armazenada principalmente nos músculos, sendo muito utilizada em suplementos com o objetivo de potenciar a queima de gordura, gerar mais energia para os músculos e melhorar o desempenho físico, sendo muito consumido por atletas ou pessoas que desejam baixar de peso.
A carnitina pode servir para diversas funções no organismo, trazendo alguns benefícios, como:
• Aumento das defesas do corpo, já que pode exercer ação antioxidante, eliminando os radicais livres;
• Melhora do rendimento e desempenho durante a realização de atividade física intensa;
• Melhora do fluxo sanguíneo em pessoas com claudicação intermitente, que é uma condição caracterizada por dor ou cãibra excessiva durante o exercício físico;
• Melhora da qualidade do esperma em homens que são inférteis;
• Diminui a fadiga em pessoas idosas com baixa resistência muscular e em pessoas com encefalopatia hepática;
• Estimula as capacidades cognitivas, como memória, aprendizagem e atenção.
Bibliografia:
1. Mongioi A, Calogero E, et al. The role of carnitine in male infertility. Andrology Journal. 4. 5; 1-8, 2016.
2. Mor Ahmet, Baynaz Kadir et al. Effect of L-Carnitine Supplementation on Weight Loss and Body Composition of Taekwondo Players. Journal of Sports Education. 1. 1-7, 2018.
3. Malaguarnera M, Vacante M, et al. Oral acetyl-L-carnitine therapy reduces fatigue in overt hepatic encephalopathy: a randomized, double-blind, placebo-controlled study.. The American Journal of Clinical Nutrition. 93. 4; 799-808, 2011.
4. Pooyandjoo M, Nouhi M et al. The effect of (L-)carnitine on weight loss in adults: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Obesity Reviews. 17. 10; 1-7, 2016.
O Cardo Mariano, cujo nome científico é Silybum marianum, é uma das plantas mais estudadas no tratamento de doenças hepáticas. Tem um uso tradicional como alimento, tónico, galactogogo e em afeções endócrinas, digestivas e depressão .
Os principais compostos bioativos do Cardo Mariano são três flavonoides isómeros naturais, conhecidos no seu conjunto como Silimarina, e que estão concentrados sobretudo no fruto e nas sementes desta planta. A Silimarina atua como um antioxidante, ao reduzir a produção de radicais livres e a peroxidação lipídica, possui atividade antifibrótica e inibe a ligação de toxinas aos recetores membranares dos hepatócitos, atuando como um protetor hepático e um desintoxicante natural. As suas propriedades regeneradoras hepáticas devem-se à sua capacidade de induzir o aumento da síntese proteica nos hepatócitos , além de diminuir os níveis de malondialdeído (MDA) e aumentar significativamente a atividade antioxidante da glutationa (GSH).
A silimarina tem sido muito utilizada no tratamento de distúrbios da vesícula biliar (colerético), doença hepática, cirrose, icterícia, hepatites virais agudas e crónicas e doenças hepáticas induzidas por toxinas. Para além disto, beneficia o sistema nervoso com efeitos neuroprotetores via mecanismos antioxidantes e anti-inflamatórios, bem como potencial antidepressivo.
As suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e pró-apoptóticas têm-se revelado muito úteis ao nível da cardio, neuro e hepatoproteção.
Tem vindo a demonstrar propriedades benéficas na proteção renal, capacidade hipolipemiante, atividade anti-aterosclerótica, e revelou-se útil na prevenção da resistência à insulina, especialmente em doentes cirróticos e oncológicos.
Bibliografia:
1. Camini FC, Costa DC. Silymarin: not just another antioxidant. J Basic Clin Physiol Pharmacol. 2020:1-12. doi:10.1515/jbcpp-2019-0206
2. Neha, Jaggi AS, Singh N. Silymarin and Its Role in Chronic Diseases. In: S.C. Gupta et al., ed. Drug Discovery from Mother Nature. Springer International Publishing Switzerland 2016; 2016:25-44. doi:10.1007/978-3-319-41342-6
3. Greenlee H, Abascal K, Yarnell E, Ladas E. Clinical applications of Silybum marianum in oncology. Integr Cancer Ther. 2007;6(2):158-165. doi:10.1177/1534735407301727
4. Shaker E, Mahmoud H, Mnaa S. Silymarin, the antioxidant component and Silybum marianum extracts prevent liver damage. Food Chem Toxicol. 2010;48:803-806. doi:10.1016/j.fct.2009.12.011
5. Abenavoli L, Capasso R, Milic N, Capasso F. Milk thistle in liver diseases: Past, present, future. Phyther Res. 2010;24:1423-1432. doi:10.1002/ptr.3207
6. Vargas-Mendoza N, Madrigal-Santillán E, Morales-González Á, et al. Hepatoprotective effect of silymarin. World J Hepatol. 2014;6(3):144-149. doi:10.4254/wjh.v6.i3.144
7. Milić N, Milošević N, Suvajdžič L, Žarkov M, Abenavoli L. New therapeutic potentials of Milk thistle (Silybum marianum). Nat Prod Commun. 2013;8(12):1801-1810. doi:10.1177/1934578×1300801236
8. Bahmani M, Shirzad H, Rafieian S, Rafieian-Kopaei M. Silybum marianum: Beyond Hepatoprotection. J Evidence-Based Complement Altern Med. 2015;20(4):292-301. doi:10.1177/2156587215571116
O café verde, do inglês green coffee, é um suplemento alimentar rico em ácido clorogênico e cafeína, que têm ação antioxidante e termogênica, que age estimulando o metabolismo e fazendo com que o organismo gaste mais energia mesmo em repouso, além dificultar a absorção de gordura, sendo indicado para emagrecer. Além disso, o café verde ajuda a reduzir a absorção de glicose após as refeições, o que pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue.
Tem propriedades antioxidantes e termogénicas, especialmente devido ao ácido clorogénico presente em sua composição e, por isso, pode ser indicado para auxiliar no tratamento de obesidade, diabetes ou pressão alta em hipertensos leves.
Além disso, por conter cafeína, o café verde pode ajudar a melhorar a disposição, a sensação de bem estar e a reduzir a sonolência e o cansaço.
Bibliografia:
1. TEMPLE, J. L.; et al. The Safety of Ingested Caffeine: A Comprehensive Review. Front Psychiatry. 8. 80, 2017
2. BAUER, D.; et al. Effect of Roasting Levels and Drying Process of Coffea canephora on the Quality of Bioactive Compounds and Cytotoxicity. Int J Mol Sci. 19. 11; 3407, 2018
3. CHOI, B. K.; et al. Green coffee bean extract improves obesity by decreasing body fat in high-fat diet-induced obese mice. Asian Pac J Trop Med. 9. 7; 635-43, 2016
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5. LUDWIG, I. A.; et al. Coffee: biochemistry and potential impact on health. Food Funct. 5. 8; 1695-717, 2014
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7.SANLIER, N.; ATIK, A.; ATIK, I. Consumption of green coffee and the risk of chronic diseases. Crit Rev Food Sci Nutr. 59. 16; 2573-2585, 2019
O ácido clorogênico (CGA) é um tipo de composto fitoquímico benéfico para a saúde de algumas formas: ajuda no controle da pressão arterial, na regulação da glicemia, no controle do colesterol entre outros.
O composto também reduz o risco de doenças cardiovascular, especialmente a hipertensão (pressão arterial elevada). Em resumo, o fitoquímico inibe a ação de uma enzima que produz hormônios responsáveis por elevar a pressão sanguínea.
Além da pressão arterial, o composto ajuda a regular o colesterol. Mais especificamente, ele atua no controle do colesterol considerado mau, o LDL. Não só, auxilia no aumento do nível do colesterol bom, o HDL. Sendo assim, isso previne problemas cardiovasculares como ataques cardíacos.
Alguns estudos têm mostrado que o ácido clorogênico emagrece pois pode inibir o acúmulo de gordura causando a perda de peso em animais e seres humanos. Ele também ajudaria a reduzir as concentrações de glicose após a ingestão, e reduziria a absorção desta pelo intestino delgado. Especula-se que o suplemento de grãos de café verde poderia alterar o nível de hormônios envolvidos na distribuição da gordura e no uso de energia pelo organismo.
Bibliografia:
1. Niggeweg R., Michael A.J., Martin C. Engineering plants with increased levels of the antioxidant chlorogenic acid. Nat. Biotechnol. 2004;22:746–754.
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3. Jin S., Chang C., Zhang L., Liu Y., Huang X., Chen Z. Chlorogenic acid improves late diabetes through adiponectin receptor signaling pathways in db/db mice. PLoS ONE. 2015;10:e0120842.
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5. Meng S., Cao J., Feng Q., Peng J., Hu Y. Roles of chlorogenic acid on regulating glucose and lipids metabolism: A review. Evid. Based Complement. Alternat. Med. 2013;2013:801457.
A pimenta caiena é um fruto que promove muitos benefícios para a saúde, como favorecer o emagrecimento, ajudar no tratamento da psoríase, aumentar a libido, melhorar a circulação e aliviar as dores.
Esses benefícios são possíveis, porque a pimenta caiena é um condimento rico em capsaicina, flavonoides e betacaroteno, que são compostos alcalóides e carotenos com propriedades antioxidantes, analgésicas, termogênicas e anti-inflamatórias.
Por ter ótimas quantidades de capsaicina, um composto alcaloide com efeito termogênico, a pimenta caiena estimula a queima de gordura corporal, ajudando no emagrecimento.
Além disso, a pimenta caiena também reduz a velocidade de digestão dos alimentos, diminuindo a fome ao longo do dia e favorecendo, assim, na perda de peso.
No entanto, para ajudar a emagrecer, a pimenta caiena deve fazer parte de uma dieta saudável, associada à práticas regulares de atividades físicas.
Por aumentar a frequência cardíaca, melhorando a circulação de sangue, além de promover a sensação de bem-estar e prazer, a pimenta caiena ajuda a promover a libido.
A pimenta caiena melhora a circulação sanguínea, porque é rica em capsaicina, um composto bioativo que promove a liberação de óxido nítrico, um composto que relaxa a musculatura das veias e artérias, facilitando a circulação de sangue.
Por conter luteína, zeaxantina e betacaroteno, que são carotenoides com ação antioxidante, a pimenta caiena protege as células da pele contra os danos provocados pelos radicais livres, prevenindo a formação de rugas, a flacidez e o envelhecimento precoce.
Por ser uma boa fonte de compostos bioativos antioxidantes e anti-inflamatórios, como capsaicina, betacaroteno e flavonóides, a pimenta caiena melhora a saúde das artérias e ajuda a controlar os níveis de colesterol “mau”; LDL, no sangue, evitando doenças cardíacas, como pressão alta, infarto e aterosclerose.
Bibliografia:
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A forma trivalente de Crómio foi proposta como elemento essencial aos mamíferos há mais de 60 anos, por ser um elemento envolvido em várias reações bioquímicas cruciais no metabolismo, incluindo regulação do metabolismo dos hidratos de carbono, dos lípidos e potencialmente também das proteínas, por aumento da eficácia da insulina. Está presente em quase todos os alimentos, mas em concentrações muito baixas, pelo que a maioria do Crómio dietético provém do processamento de comida em equipamentos de aço inoxidável, o que pode verificar-se insuficiente na sociedade ocidental atual.
Níveis de Crómio adequados parecem estar relacionados com a melhoria da resistência à insulina, ajudando na regulação dos níveis de glicose no sangue, fator especialmente relevante no controlo do apetite e inibição dos ímpetos para consumo de hidratos de carbono. O Crómio parece, também, desempenhar um importante papel anti-inflamatório, já que a atenuação da resistência à insulina resulta na diminuição de citocinas pró-inflamatórias.
O Crómio também tem a capacidade de aumentar a produção de enzimas antioxidantes e inibir a peroxidação lipídica, modulando o stress oxidativo nas células e a inflamação, causados pela hiperglicémia na diabetes tipo.
Como tal, a suplementação com Crómio é reconhecida por ser um coadjuvante no tratamento da diabetes, devido ao seu papel no metabolismo da insulina. Ativa as vias de sinalização intracelular incluindo o aumento da densidade de proteínas GLUT4 (transportador de glicose) na superfície da membrana celular e, portanto, aumenta o transporte de glicose para as células, apresentando efeitos benéficos no controlo glicémico.
Alguns estudos relacionam o uso de suplementos de Crómio com melhorias no perfil lipídico, incluindo decréscimo dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos. A sua carência pode resultar em concentrações elevadas de insulina circulante, hiperglicémia, hipercolesterolémia e aumento de gordura corporal.
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Os Fruto-oligossacarídeos são um dos prebióticos mais estudados, sendo hidrossolúveis e baixos em calorias. Estes vão auxiliar na redução dos níveis de colesterol, inibir o crescimento de bactérias putrefactivas prejudiciais e melhorar a absorção de minerais, como o Cálcio e Magnésio, no intestino. São uma fonte de carbono preferencial para probióticos, aumentando o crescimento da microbiota intestinal benéfica e sendo por isso utilizados como prebióticos funcionais em suplementos alimentares.
Além de efeitos bifidogénicos, a ingestão regular e adequada de FOS apresenta mais valias em problemas associados a distúrbios gastrointestinais, cardiovasculares, obesidade, diarreia, osteoporose, arterosclerose e diabetes tipo 2. Adicionalmente, promove a digestão e o metabolismo da lactose, a reciclagem de substâncias como o estrogénio e a síntese de vitaminas do complexo B e de imunoestimulantes com atividade anti-tumoral.
São conhecidos por estimular a absorção de água e eletrólitos na mucosa intestinal e reduzir a formação de genotoxinas e enzimas que formam carcinogénios no intestino. Atribui-se assim ao seu consumo, a redução do potencial de risco de várias patologias associadas a um elevado nível de bactérias intestinais patogénicas, como as doenças auto-imunes, cancro, acne, cirrose, obstipação, intoxicação alimentar, alergias e intolerâncias alimentares.
Bibliografia:
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A bétula, também conhecida como vidoeiro, é uma árvore caduca amplamente utilizada na fitoterapia pelas suas propriedades medicinais. Provavelmente, já se cruzou ou até tem uma muito perto de si, pois a bétula encontra-se geograficamente distribuída por quase toda a Europa, centro e norte da Ásia, sendo que em Portugal, é comummente encontrada nas terras altas do centro e norte.
Como planta medicinal, é tradicionalmente conhecida como depurativo, diurético, anti-reumático e anti-inflamatório renal.
As partes da árvore utilizadas para fins terapêuticos são a seiva, casca e folhas (secas). Pode ser usada na forma de infusão, sumo, cápsula ou óleo essencial, sendo encontrada facilmente encontrada na forma de suplemento simples ou composto. Estas estruturas, e sobretudo as folhas secas, são ricas em princípios activos com importante impacto na saúde humana, a saber: flavonóides (hiperósido e derivados da quercetina), taninos, óleo essenciais e leucoantocianidinas, ácido ascórbico, ácidos fenólicos, saponinas e minerais.
Esta composição faz da bétula uma importante planta medicinal, com propriedades depurativas e purificadoras (eliminação de toxinas do organismo), diuréticas (eliminação de líquidos, mas sem irritação rins), protectoras das vias urinárias (rins e bexiga), anti-inflamatórias, antioxidantes, antissépticas (prevenção de infecções urinarias) e, ainda, com acção estimulante da digestão e tónica.
A bétula ou vidoeiro está, deste modo, recomendada para a prevenção ou auxílio no tratamento de doenças e sintomas como:
• Emagrecimento e celulite, pois promove a eliminação de toxinas e é ligeiramente inibidor do apetite;
• Infecções do trato urinário (pielonefrites, uretrites, cistites…);
• Gota (ácido úrico sanguíneo elevado);
• Ureia elevada;
• Retenção de liquidos (edema) e sensação de pernas inchadas (venotónico);
• Prevenção de litíase renal (cálculos nos rins);
• Doenças reumáticas (especialmente para uso externo);
• Inflamação hepática;
• Artrite reumatoide e flebites.
Bibliografia:
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A cereja é uma fruta com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que auxilia no combate ao envelhecimento precoce, alivia os sintomas de artrite e previne o aparecimento de doenças cardiovasculares. A cereja também possui minerais como potássio e cálcio, necessários para a contração muscular, função nervosa e regulação da pressão arterial.
Além disso, a cereja é uma boa fonte de triptofano, serotonina e melatonina que influenciam no estado de humor e no sono, podendo auxiliar no tratamento da depressão e da insónia.
A cereja possui polifenóis na sua composição, como o ácido clorogênico, que ajudam a regular os níveis de açúcar e de insulina no sangue, evitando picos ou queda da glicemia.
Além disso, as antocianinas presentes na cereja têm ação antioxidante que inibe a ação de enzimas que parecem aumentar o risco de diabetes tipo 2.
Por ser rica em antocianinas, a cereja fresca ajuda a controlar o colesterol ruim que é responsável por formar placas de gordura nas artérias, e por isso, ajuda a prevenir a aterosclerose e a reduzir o risco de doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio ou derrame cerebral.
Devido aos seus potentes efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, a cereja pode reduzir o estresse oxidativo e a inflamação das articulações, prevenindo ou diminuindo os sintomas de artrite ou osteoartrite, como dor ou rigidez nas articulações.
A cereja possui triptofano que é importante para a produção de melatonina, um hormônio que o corpo produz de forma natural e que estimula o sono.
Alguns estudos mostram que ingerir sumo de cereja pela manhã e novamente uma a duas horas antes de dormir aumenta a duração e a qualidade do sono.
É rica em betacaroteno, que é um precursor da vitamina A, importante para manter a visão, especialmente a visão noturna. Além do betacaroteno, a cereja também possui vitamina A na sua composição, o que aumenta a proteção da saúde dos olhos.
Alguns estudos mostram que os polifenóis da cereja podem reduzir a perda de memória, o que pode diminuir o risco de desenvolver Alzheimer, por melhorar o funcionamento dos neurônios cerebrais, a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo e ajudar a processar novas informações com eficácia.
A cereja também possui fibras que têm propriedade laxativa, podendo melhorar a saúde digestiva e combater a prisão de ventre. Além disso, os polifenóis da cereja contribuem para o equilíbrio da flora gastrointestinal, o que contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo.
Por ser rica em betacaroteno e vitaminas A e C, que são antioxidantes, a cereja ajuda a combater os radicais livres que causam envelhecimento da pele.
A vitamina C da cereja também estimula a produção de colágeno pela pele, diminuindo a flacidez e o aparecimento de rugas e linhas de expressão. Já a vitamina A protege a pele dos danos causados pelos raios ultravioletas do sol.
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O Chá de Java, Orthosiphon Stamineus, é um arbusto nativo da Ásia tropical e Austrália, muito cultivado na Indonésia e Vietname. Os principais componentes dos extratos da folha desta planta são os polifenóis, flavonoides, terpenóides, sais de potássio e os derivados do ácido cafeico, cuja ação diurética e uricosúrica tem sido vantajosa, e utilizada na medicina popular, para o tratamento de distúrbios renais e gota, atuando sobre os níveis de cloretos, ureia e ácido úrico.
Foi demonstrada atividade antibacteriana e anti-inflamatória pelos seus flavonoides através de inibição da lipoxigenase, bem como atividade diurética e inibitória de E.coli uropatogénica por ação antiadesiva ou bloqueadora de entrada. A bioactividade antimicrobiana deste extrato favorece o controlo e a eliminação urinária de microrganismos, ajudando a aliviar sintomas e a combater infeções do trato urinário.
Estudos farmacológicos sobre os seus extratos mostraram, ainda, atividade antioxidante, analgésica, antitumoral, antidiabética, antihipertensora, antiobesidade, antidislipidémia, gastro, nefro e hepatoprotetora.
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O extrato de Alcachofra, a Cynara scolymus, comum na Europa central e do sul, tem sido utilizado tradicionalmente pelas suas atividades coleréticas (aumento da excreção de bílis e concentração em ácidos biliares) e hepatoprotetoras, associadas ao seu conteúdo em cinarina, luteolina e outros ácidos fenólicos e flavonóides.
Demonstrou diminuir significativamente os níveis de malondialdeído (MDA) alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumentar a atividade da superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) em lesões hepáticas, indicando efeitos hepatocurativos por redução da peroxidação lipídica e efeitos positivos na via de regulação de reparação de ADN. Esta atividade sugere que a alcachofra possa ser usada no tratamento de doenças hepáticas. De facto, sendo uma fonte de compostos fenólicos (cinarina, ácido ferrúlico), lactonas, flavonoides (luteolina), fitoesteróis (taraxasterol), inulina, fibras e minerais, o extrato de alcachofra exibe um amplo espetro de atividades: antimicrobiana, anti-inflamatória, colerética, hepatoprotetora, hipolipemiante, diurética, antioxidante e anticarcinogénica.
Numa série de ensaios clínicos, a alcachofra demonstrou que além de induzir melhorias nas enzimas hepáticas, era capaz de reduzir significativamente os níveis triglicéridos e colesterol. Os polifenóis presentes no extrato aquoso de alcachofra demonstram um evidente efeito hipolipedemiante e antiaterogénico, possivelmente ajudando a prevenir a aterosclerose atuando sobre o colesterol total, os triglicéridos, o LDL, as interleucinas (inibição de citocinas inflamatórias) e a proteína C reativa, contribuindo para minimizar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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A Vitis vinifera L. é uma planta nativa da Europa e Ásia ocidental, que cresce abundantemente em países mediterrânicos, sendo o vinho a bebida de eleição elaborada a partir das suas uvas, bebida muito apreciada e consumida, desde a antiguidade até aos dias de hoje.
No entanto, outros produtos derivados desta planta têm ganho interesse ao longo dos anos, pelo seu valor nutricional e medicinal, com potenciais benefícios para a saúde. A casca das uvas são ricas em terpenos, norisoprenóides e tióis, e a polpa em ácidos orgânicos e açúcares. A sua concentração em compostos fenólicos, resveratrol e quercetina, conferem-lhe relevantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. As suas sementes, ricas em fenóis e proantocianidinas, parecem ter um papel nutracêutico benéfico para a saúde, para além de lhe serem atribuídas propriedades anti-inflamatórias, anti-ulcerosas, anti-cancerígenas e cardioprotetoras. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos essenciais, vitamina E e fitoesteróis, demonstando notáveis atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, para além de estar a ser estudada a sua capacidade anti-tumural. O uso tradicional da uva inclui, entre outros, as doenças da pele, patologias oculares, náuseas, dores de garganta, hemorroidas, doenças renais e hepáticas, sendo que na medicina Ayurvédica é considerado um tónico para o coração com utilidade nas doenças cardiovasculares, edema e inflamação.
As folhas da Videira, por sua vez, têm sido utilizadas desde tempos antigos devido às suas diversas propriedades, tal como a ação hipoglicemiante, antimicrobiana, anti-inflamatória e, particularmente, as suas propriedades antioxidantes, benéficas para o organismo. Também utilizadas no tratamento de insuficiência venosa crónica, pela eficácia demonstrada na redução do edema e da dor, atuando ao nível da circulação sanguínea microvascular. Estando as patologias neurodegenerativas e falhas de memória muitas vezes relacionadas com défices ao nível da microcirculação sanguínea cerebral, a Videira poderá apresentar efeitos benéficos a este nível. Para além disto, sendo a obesidade uma doença inflamatória que também afeta os vasos sanguíneos, causando dificuldades na circulação de leptina (hormona da saciedade) até ao cérebro, têm sido estudados os efeitos antiobesidade da V. vinifera, tanto pela sua ação na microcirculação como pelos seus efeitos anti-inflamatórios. As folhas de videira, sendo subprodutos da indústria vinícola, têm vindo a ser utilizadas na medicina tradicional pelos seus efeitos hepatoprotetores, espasmolíticos e vasodilatadores.
Em suma, os compostos naturais presentes na videira protegem as células vasculares endoteliais contra o dano inflamatório, exibindo também uma capacidade antioxidante notável, conferindo-lhe propriedades cardio e hepatoprotetoras, estando mesmo a ser estudado o seu potencial benefício como anticancerígeno.
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O zimbro, de nome científico Juniperus communis L., é um arbusto aromático perene com grande potencial terapêutico como adjuvante no tratamento de várias doenças. Esta planta é rica ativos como óleos aromáticos, resinas, catequinas, ácido orgânico, ácidos terpénicos, leucoantocianidinas, alcaloides, flavonoides, taninos, ligninas, ceras, etc.
As suas bagas e extratos têm sido tradicionalmente utilizados como diuréticos, antisséticos, e em situações de artrite, diabetes e doenças gastrointestinais e autoimunes. Além disso, o seu óleo essencial demonstra também propriedades antioxidantes, anti-bacterianas, anti-virais e anti-fúngicas. Outros efeitos benéficos para a saúde relatados para o zimbro incluem efeitos hepatoprotetores, neuroprotetores e renais.
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O hibisco é rico em flavonoides, vitamina C e ácidos orgânicos, que proporcionam diversos benefícios para a saúde, como ajudar a controlar a pressão arterial e favorecer a perda de peso, por exemplo.
Pode ajudar a prevenir e a controlar a hipertensão arterial leve e moderada, já que pode favorecer o relaxamento dos vasos sanguíneos. Acredita-se que esse efeito seja devido à presença de antocianinas em sua composição, o que garante as propriedades antioxidantes e o efeito diurético.
Além de favorecer a diminuição da pressão arterial, o hibisco também pode ajudar a diminuir o colesterol “mau”, o LDL, e os triglicerídeos, além de promover o aumento do colesterol “bom”, o HDL. Esta ação pode ser devido à supressão na síntese de ácidos graxos no fígado, favorecendo a queima de gordura no organismo e a diminuição dos triglicerídeos a nível intestinal.
Pode também ajudar a regular o açúcar no sangue já que é capaz de inibir a atividade de algumas enzimas pancreáticas e intestinais que são responsável pela digestão dos carboidratos no intestino delgado, evitando, assim, picos de glicemia e uma excreção excessiva de insulina.
Devido à presença de polifenois, principalmente antocianinas, flavonoides e outros compostos fenólicos, como o galoil, o ácido clorogênico, a quercetina e o ácido cafeico, o consumo regular do chá de hibisco poderia favorecer a perda de peso e prevenir a obesidade.
O hibisco pode ajudar a inibir a produção de ácidos graxos no fígado, o que pode representar melhora do funcionamento do fígado e promover a prevenção do fígado gordo. Além disso, poderia fornecer enzimas responsáveis pela desintoxicação do organismo, reduzindo, assim, o dano hepático.
Possui propriedade antioxidante devido ao fato de ser rico em polifenóis, principalmente antocianinas, que inibem o stress oxidativo e evitam a formação dos radicais livres, assim como o dano que estes podem causar às células, prevenindo, assim, o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças crónicas.
Também é conhecido por possuir propriedades antimicrobianas e, de acordo com alguns estudos, é capaz de auxiliar no combate das bactérias Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, que são os principais microrganismos associados a infecções urinárias.
Além disso, também possui propriedades diuréticas, ajudando a aumentar a quantidade de urina produzida, favorecendo a eliminação dessas bactérias e prevenindo o surgimento de infeções recorrentes. Acredita-se que isso aconteça devido à presença de antioxidantes que ajudam a regular a aldosterona, um hormônio que controla a produção de urina.
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O Boldo (Peumus boldus), é uma espécie arbórea, pertencente à família Monimiaceae e nativa das regiões central e sul do Chile, onde ocorre abundantemente. As folhas de boldo contêm entre 0,4 e 0,5% de alcalóides pertencentes à classe dos benzoquinolínicos, sendo a boldina o principal alcalóide e o que lhe confere maior ação farmacológica. Além disso, apresentam também outros compostos ativos, com bioatividade, como os taninos, flavonóides, glicolipídios e o óleo essencial.
A boldina demonstrou possuir uma série de atividades farmacológicas, incluindo propriedades anti-inflamatórias, anti-piréticas, anti-aterogénicas, antiplaquetárias, promotoras de antitumorais, citoprotetoras e inibidoras da tirosinase. Apresenta também efeitos coleréticos, aumentando a produção de bílis pela sua atividade osmótica e pela indução do recetor responsável pelo processo de secreção. Além disso, é um potente anti-oxidante, tendo demonstrado prevenir a peroxidação quimicamente induzida.
Como tal, o Boldo é usado principalmente no tratamento de problemas digestivos e hepáticos, demonstrando ação laxante e anti-espasmódica, e tem utilidade no fornecimento ao trato gastrointestinal de moléculas capazes de proteger contra espécies oxidantes reativas patológicas.
Bibliografia:
1. Ruiz ALTG, Taffarello D, Souza VHS, Carvalho JE. Farmacologia e toxicologia de Peumus boldus e Baccharis genistelloides. Brazilian J Pharmacogn. 2008;18(2):295-300.
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O extrato proveniente do fruto da Garcinia cambogia, planta nativa da Índia, Nepal e Sri Lanka, é tradicionalmente utilizado como coadjuvante digestivo, em distúrbios gastrointestinais e no reumatismo, tendo sido recentemente associado a um potencial efeito benéfico na perda de peso.
O principal componente bioativo deste extrato, o ácido hidroxicítrico (HCA), atua ao nível mitocôndrial bloqueando a ATP-citrato liase, enzima necessária à conversão de citrato em coenzima A, condicionando a produção e o armazenamento de gordura. Deste modo, a glicose excedente é convertida em glicogénio e armazenada no fígado e músculos, disponibilizando energia de forma imediata, ao invés de ser armazenada nos adipócitos após o processo de lipogénese.
No tratamento da obesidade, o HCA demonstrou ser ter efeito benéfico sobre a acumulação de gordural visceral, para além de apresentar um efeito inibitório sobre a recaptação de serotonina, um neurotransmissor que interfere na regulação do apetite e humor, providenciando um efeito anorexigénico e uma maior sensação de saciedade.
Para além de interferir com a oxidação de ácidos gordos, colesterol e triglicéridos, a Garcinia apresenta simultaneamente atividade antidiabética, antioxidante, anti-inflamatória, e hepatoprotetora.
Bibliografia:
1. Semwal RB, Semwal DK, Vermaak I, Viljoen A. A comprehensive scientific overview of Garcinia cambogia. Fitoterapia [Internet]. 2015;102:134–48. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.fitote.2015.02.012
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O Ácido Hidroxicítrico (HCA) bloqueia a gordura através da inibição de uma enzima chave que o nosso corpo precisa para converter hidratos de carbono em reservas de gordura (citrato liase). Normalmente, os hidratos, ou açúcares, que não são imediatamente usados ou armazenados noutra forma, são convertidos em gordura. Quando o Ácido Hidroxicítrico (HCA) inibe a citrato-liase, o processo de conversão é suspenso e a produção de LDL (colesterol mau) e de triglicéridos baixa.
O Ácido Hidroxicítrico (HCA) também suprime o apetite através do aumento dos níveis de serotonina. A serotonina é um neurotransmissor que existe no cérebro e que controla o apetite, regula o humor e nos faz sentir bem. É o alvo de muitos medicamentos anti-depressivos. Ter níveis baixos de serotonina faz uma pessoa ficar em baixo, deprimida ou ansiosa, desencadeando muitas vezes comportamentos alimentares impulsivos (ataques de fome). Ao aumentar os níveis de serotonina, o Ácido Hidroxicítrico (HCA) melhora o humor, dá energia e reduz os impulsos alimentares.
À medida que come menos, o seu corpo detecta isso e liberta a gordura acumulada nas células de gordura. E, quando o corpo não está a fabricar gordura, está a queimá-la!
Bibliografia:
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A colina é um nutriente diretamente relacionado com a função cerebral, já que é precursor da acetilcolina, ajudando a melhorar a memória e facilitando a aprendizagem. Além disso, também ajuda na desintoxicação do organismo e melhora o funcionamento do fígado.
A colina é produzida em pequenas quantidades pelo organismo, no entanto é importante obter esse nutriente através da alimentação, sendo principalmente encontrado na gema de ovo ou na forma de suplementação alimentar.
É precursora da síntese de componentes essenciais para a membrana célula, como os fosfolipídeos, fosfatidilcolina e esfingomielina, que formam parte da estrutura da célula e influenciam nas suas ações, como sinalização intracelular e exportação hepática de lipoproteínas de baixa densidade.
Reduz as concentrações de homocisteína, uma substância que está relacionada ao dano cerebral e outras doenças crônicas. Estudos têm demonstrado que este composto (homocisteína) se encontra em elevada quantidade em doenças degenerativas como o Alzheimer, demência, doença de Parkinson, epilepsia, doenças cardiovasculares e cancro.
Pode diminuir a inflamação do organismo, devido à diminuição de marcadores de inflamação como proteína C reativa, interleucinas e fator de necrose tumoral enquanto ajuda na síntese de lípidos, regulação de vias metabólicas e desintoxicação do organismo, impactando a função do fígado e evitando doenças como fígado gordo.
Bibliografia:
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O vinagre de maçã é um alimento fermentado que possui propriedade antioxidante, anti-inflamatória e antimicrobiana, e, por isso, pode ser usado para auxiliar no tratamento de acne, proteger contra doenças cardiovasculares e prevenir o envelhecimento precoce.
Além disso, é composto por pectina, que é uma fibra solúvel que atua diminuindo a absorção de carboidrato no intestino e controlando os picos de glicemia, ajudando na perda de peso, controle da diabetes, melhora da digestão e promovendo a sensação de saciedade e diminuindo a fome.
O vinagre de maçã também possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, o que ajuda a prevenir o acúmulo de gordura e favorece a sua eliminação do organismo.
O vinagre de maçã é rico em fibras e ácidos, como o ácido acético e clorogênico, que ajudam na digestão dos alimentos e, por isso, o vinagre de maçã poderia a ajudar a aliviar os sintomas de má-digestão, proteger o estômago, facilitar a digestão e diminuir a sensação de estômago pesado após as refeições, por exemplo.
É rico em ácidos, como o gálico, lático, málico e cítrico, que podem atuar diretamente no fígado e melhorar a sua atividade, além de também ajudar a diminuir o acúmulo de gordura no fígado e, consequentemente, prevenir o desenvolvimento da esteatose hepática.
Os polifenóis presentes no vinagre de maçã possuem propriedades antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres que são formados pelo envelhecimento, poluição e má alimentação e, por isso, o vinagre de maçã melhora a qualidade da pele e ajuda a retardar o envelhecimento.
Bibliografia:
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A cisteína é um aminoácido, um dos poucos que contém enxofre, que não é essencial, ou seja, pode ser sintetizado pelo organismo a partir de outras moléculas. Entretanto, a cistina também é obtida a partir da alimentação, estando presente em ovos, carnes, produtos lácteos e cereais integrais.
O consumo como suplemento alimentar também tem aumentado bastante a medida que os benefícios da cisteína ficam mais conhecidos onde se destacam: ação antioxidante e desintoxicante, ajuda o sistema imunitário e auxilia em processos inflamatórios.
A cisteína está muito presente na alfa-queratina, a proteína básica de construção das unhas, cabelos e pele. Além disso em conjunto com as vitaminas E e C e selénio, ajuda na proteção da pele, mantendo genes de defesa ativados e impedindo a ação danosa dos raios ultravioleta sobre o DNA celular, que pode levar ao câncer de pele.
Bibliografia:
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