Ingredientes | Toma Diária: 4 cápsulas Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Pau d’Arco | 200mg | ** |
Pólen | 200mg | ** |
Magnésio | 120mg | ** |
Curgete | 100mg | ** |
Abóbora-menina | 100mg | ** |
Uva-Ursina | 87,48mg | ** |
Tomate | 50mg | ** |
Palmeira Anã | 48mg | ** |
Espargos | 20mg | ** |
Arando Vermelho | 4mg | ** |
Selénio | 55μg | 100% |
Informações Complementares
Tomar 2 cápsulas, duas vezes ao dia, de preferência pela manhã e ao jantar.
Cápsula: Gelatina, Dióxido de Titânio (Corante); Maltodextrina de Milho; Antiaglomerante: Fosfato Tricálcico; Tabebuia impetiginosa, Pau D’Arco (Casca); Pólen; Óxido de Magnésio; Estabilizador: Amido de Trigo; Cucurbita pepo, Abóbora (Semente); Cucurbita maxima, Abóbora-menina (Semente); Extracto Seco concentrado de Arctostaphylos uva-ursi, Uva Ursina (Folha – Mínimo de 20% de Arbutina); Lycopersicum esculentum, Tomate (Fruto); Extracto seco concentrado (5:1) de Sabal serrulata, Palmeira Anã (Fruto – Mínimo de 45% de ácidos gordos); Antiaglomerante: Sais de Magnésio de Ácidos Gordos; Extracto Seco concentrado (10:1) de Asparagus officinalis, Espargos (Raiz); Antiaglomerante: Silicato de Magnésio, Dióxido de Silício; Extracto Seco concentrado (25:1) de Vaccinium macrocarpon, Arando vermelho (Fruto); Humidificante: Polissorbato 80; Corante: Indigotina; Selenito de Sódio.
✔ O magnésio contribui para a redução do cansaço e da fadiga.
✔ O magnésio contribui para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ O magnésio contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso.
✔ O magnésio contribui para o normal funcionamento muscular.
✔ O selénio contribui para a normal espermatogénese.
✔ O selénio contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ O selénio contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Devido à inexistência de estudos que confirmem a segurança de utilização em caso de gravidez e aleitamento, este suplemento não deve ser utilizado nestas situações, salvo indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Contém derivados apícolas.
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Principais Ingredientes
A casca de Pau D’Arco, árvore cujo nome científico é Tabebuia impetiginosa e pertence à família Bignoniaceae, é indígena da floresta tropical Amazónica e outras partes da América do Sul e tem sido aclamada como uma cura “milagrosa” para cancro.
Tem sido utilizada tradicionalmente na fitomedicina na forma de chá para tratar numerosas condições como infeções bacterianas e fúngicas, febre, sífilis, malária, diabetes, distúrbios gástricos e urinários, doenças inflamatórias da pele (edema, psoriase) e artrite.
Também tem sido referenciada pelas suas propriedades antidepressivas, diuréticas e pela sua capacidade para reduzir os triglicerídeos pós-prandiais, o que poderá ser útil no tratamento de dislipidemia e obesidade.
Os principais compostos identificados e isolados desta planta foram quinonas, flavonoides, naftoquinonas e ácidos benzóicos, com atividades farmacológicas, nomeadamente anti-obesidade, antioxidante, anti-inflamatória e anticancerígena, embora a maioria dos mecanismos funcionais permaneçam obscuros e precisem ser mais explorados através da realização de estudos in vivo e in vitro.
Bibliografia
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O Pólen de abelha é um material que compreende gametófitos e espermatófitos de flores que se agregam ao corpo das abelhas, e que por sua vez, misturam esse Pólen floral com mel, néctar e saliva, rica em enzimas e ácido lático de bactérias, causando a fermentação do Pólen. Assim sendo, os pequenos grãos de Pólen coletados agregam-se formando grânulos de maiores dimensões.
Devido à sua origem botânica, o Pólen pode ter uma composição variável dependendo da região, estação do ano ou espécie da flor. No entanto, de uma forma genérica, sabe-se que o Pólen contém cerca de 200 compostos químicos, sendo os hidratos de carbono (glucose, frutose e sacarose) os ingredientes mais abundantes.
Para além disto, é constituído por proteínas e aminoácidos essenciais, lípidos tais como os ácidos gordos insaturados, minerais (potássio, fósforo, magnésio, cálcio, entre outros), vitaminas (B, C, E e betacaroteno-percursor de vitamina A) e compostos fenólicos com atividade antioxidante.
Assim sendo, o Pólen de abelha representa um alimento ótimo para a promoção da saúde, uma vez que, comparando as percentagens dos seus nutrientes constituintes com as necessidades de ingestão diária de nutrientes de um adulto, percebe-se que algumas gramas de Pólen podem atender às necessidades nutricionais humanas diárias.
Tem ganho interesse pelas suas reconhecidas propriedades biológicas e atividade terapêuticas como antioxidante, anti-inflamatório, antimicrobiano (antibacteriano e antifúngico), antialérgico, hipolipidémico e anticarcinogénico, imunomodulador e alimento funcional.
Tem sido utilizado há séculos na medicina popular para aliviar e curar constipações, gripes, úlceras, rinites alérgicas e como hepatoprotetor5. O extrato de Pólen tem sido utilizado no tratamento de alguns casos de prostatite benigna e tem sido demonstrado que a sua ação biológica se deve à presença dos flavonoides, ácidos e terpenos fenólicos.
A suplementação com Pólen de abelha aparenta ser segura e é recomendada em seres humanos devido aos seus efeitos positivos na saúde.
Um dos possíveis mecanismos de ação do pólen, ao nível molecular, é a sua capacidade de regulação do metabolismo proteico, com benefício na recuperação da malnutrição, particularmente importante em indivíduos idosos. Também porque normalmente apresentam necessidades acrescidas em aminoácidos essenciais e micronutrientes. Portanto, enfatiza-se, o efeito antienvelhecimento do Pólen e também a sua capacidade de prevenção do declínio muscular em fases precoces de sarcopenia.
A suplementação com Pólen também tem sido recomendada para crianças com falta de apetite, devido ao seu conteúdo em proteína; é benéfica para pacientes após cirurgia e idosos hospitalizados durante algum tempo, uma vez que existe risco acrescido de malnutrição; poderá tem influência na redução dos efeitos secundários de quimioterapia ou radioterapia, com melhoria da qualidade de vida de pacientes oncológicos; poderá ser útil para pessoas que realizam atividades que requerem bastante esforço físico ou mental; para além disto, parece resultar em aumento da massa muscular e melhoria da função muscular e força.
De forma geral, pensa-se que o valor benéfico para a saúde do Pólen se deve à ampla gama de metabolitos vegetais secundários (vitaminas, polifenóis, carotenoides, fitoesteroides), além de enzimas e coenzimas contidas no Pólen de abelha.
Bibliografia
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O Magnésio é o segundo eletrólito mais prevalente, ao nível intracelular, no corpo humano, sendo que uma pessoa saudável (de aproximadamente 70 kg), apresenta cerca de 24g de Magnésio, distribuído pelos ossos, músculos, tecidos moles e fluídos corporais.
Este, tal como outros minerais, não é produzido pelo organismo, por isso deve ser fornecido através de alimentos ou suplementos alimentares. Também é utilizado em alguns medicamentos, nomeadamente antiácidos e laxantes. Ainda assim, a alimentação global atual, rica em alimentos processados, e a utilização de fertilizantes não favorece a ingestão deste mineral. Por este motivo, a sua deficiência é comum em países desenvolvidos, causando o aumento da pressão sanguínea, a redução da tolerância à glicose e excitação neural.
Quando suplementado, para atenuar esta deficiência, atua como sedativo, reduzindo a pressão sanguínea e melhorando a sensibilidade à insulina.
A deficiência de Magnésio (hipomagnesémia), é comum em pacientes hospitalizados, mas também pode ocorrer em pessoas com doenças gastrointestinais, diabetes mellitus tipo 2, alcoolismo crónico, em idosos ou pacientes medicados com diuréticos a longo prazo.
O défice neste mineral poderá resultar em diversos processos inflamatórios como hipertensão, diabetes mellitus tipo 2 e síndrome metabólica, para além do aparecimento de sintomas como cãibras musculares, irritabilidade e vasoespasmos.
Como interfere na regulação de outros minerais, a carência severa de Magnésio poderá levar, ainda, à ocorrência de níveis baixos de cálcio e potássio, por alteração da homestasia mineral.
A ingestão adequada de Magnésio é fundamental para manter a homeostasia do nosso organismo e um estado de saúde ótimo. Este mineral é cofator em aproximadamente 300 reações enzimáticas que regulam diversas reações bioquímicas e, portanto, é essencial para muitas funções fisiológicas do nosso organismo, como regulação da função muscular, pois é responsável pelo transporte ativo de cálcio e potássio, processo importante na contração muscular; regulação da função nervosa, controlo da glicémia, da pressão arterial, ritmo cardíaco e do tónus vascular; assegura o desenvolvimento estrutural ósseo, regula a produção de energia e a síntese de proteínas.
Para além de ter vários benefícios para a saúde ao nível físico, este mineral também desempenha um papel importante nas funções do sistema nervoso central e poderá atuar como neuroprotetor, por modular a regulação da permeabilidade da barreira hematoencefálica.
Estudos têm demonstrado uma relação entre uma variedade de sintomas psiquiátricos e neuromusculares como depressão, manifestações de reações de stress (ansiedade, disfunção autonómica e dificuldade de adaptação) com a deficiência de Magnésio. Tanto o stress físico como mental causam aumento da eliminação de Magnésio e sua insuficiência, por sua vez, aumenta a resposta ao stress, agravando as sequelas. Assim sendo, o Magnésio apresenta-se como mineral essencial para a manutenção de uma boa saúde psicológica.
Como a sua absorção intestinal varia de acordo com a quantidade de Magnésio necessária para o corpo, isto é, o corpo absorverá apenas o necessário, não foram demonstrados até ao momento efeitos secundários da sua suplementação.
Em súmula, a ingestão e o aporte adequado de Magnésio contribui para a manutenção de ossos e dentes normais, para a síntese normal das proteínas, energia e o normal funcionamento muscular e neuronal. Este mineral contribui ainda para o equilíbrio dos eletrólitos, para o processo de divisão celular e para a redução do cansaço e da fadiga. Demonstrando-se essencial para otimizar o desempenho cognitivo e físico.
Bibliografia
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A Curgete (Cucurbita pepo) é um dos vegetais mais produzidos e consumidos da família Cucurbitaceae, a mesma família da abóbora. Esta espécie, extensivamente cultivada em climas subtropicais, tem grande valor económico e é provavelmente uma das espécies mais polimórficas, no que diz respeito ao tamanho, formato e cor.
O seu valor nutricional e as suas propriedades na manutenção da saúde ainda não foram totalmente reconhecidas, ao contrário de outros vegetais da mesma família.
Sabe-se que este vegetal contém cerca de 95% de água, como tal considera-se de baixo valor calórico. Os principais minerais presentes na Curgete são o potássio, magnésio, fosforo e cálcio, que se encontram principalmente na sua casca.
Tal como outros vegetais da família Cucurbitaceae, é considerada uma fonte moderada de compostos bioativos antioxidantes, anti-inflamatórios, analgésicos, antimicrobianos, anti-carcinogénicos (citotóxicos) e neuroprotetores, devido à sua composição em compostos fenólicos, carotenoides, clorofila e vitamina C. Por este motivo, tem sido usada na medicina tradicional, no tratamento de constipações e no alivio de dores.
Para além disto, já foram comprovados os seus efeitos quimiopreventivos, anti-genotóxicos, anti-proliferativos e pro-apoptóticos das células tumorais, demonstrando potencial efeito benéfico na nutrição e saúde humana.
As sementes da Curgete também parecem apresentar eficácia na melhoria de sintomas urinários, para além de serem usadas na medicina tradicional em situações de aumento do tamanho da próstata, bexiga hiperativa e distúrbios na micção. As plantas da família Cucurbitaceae, também têm sido usadas como antidiabéticos, anti-hipertensores, no tratamento de distúrbios gastrointestinais e parasitas intestinais.
Como sabemos, o consumo diário de vegetais é um comportamento promotor de saúde, uma vez que eles são ricos em fibras dietéticas, vitaminas, minerais e compostos fitoquímicos, que desempenham um papel biológico importante na manutenção da saúde. Quando enquadrados numa dieta saudável estão relacionados com baixa incidência de doenças cardiovasculares, obesidade e outras patologias crónicas.
Bibliografia
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A abóbora é um legume rico em carotenóides, pigmentos com propriedades fotoprotetoras que protegem a pele contra os raios ultravioleta do sol, ajudando a prevenir o surgimento do cancro de pele.
Por ter ótimas quantidades de carotenóides luteína e zeaxantina, a abóbora também protege os olhos contra os raios UV emitidos pelo sol e contra a luz azul emitida por computadores e telefones celulares, prevenindo a formação de cataratas.
Os carotenóides presentes na abóbora também protegem os olhos contra os raios ultravioletas do sol e da luz azul emitida por computadores e telefones celular, evitando a degeneração macular, uma doença relacionada com o envelhecimento que diminui a capacidade da visão.
A abóbora tem ótimas quantidades de fibras que formam uma espécie de gel no estômago, aumentando o tempo de digestão de alimentos e diminuindo a fome, ajudando, assim, na perda de peso.
A abóbora é rica em carotenóides, um composto com propriedades antioxidantes que fortalecem o sistema imunitário, ajudando a combater vírus, bactérias e fungos, e evitando, assim, o surgimento de gripes, alergias e resfriados, por exemplo.
Por conter alto teor de compostos com propriedades antioxidantes, como betacaroteno e vitamina A, a abóbora ajuda a combater o excesso de radicais livres no organismo, ajudando na prevenção de alguns tipos de cancro, como de pulmão, pâncreas, mama e próstata.
A abóbora ajuda a combater a prisão de ventre, porque tem ótimas quantidades de fibras insolúveis, um tipo de fibra que aumenta o volume das fezes e estimula os movimentos naturais do intestino, facilitando a eliminação das fezes.
Pesquisas mostram que as propriedades da semente de abóbora e do óleo extraído das mesmas são benéficas para a saúde da próstata, assim como para o tratamento de hiperplasia prostática benigna (HPB, conhecida como o aumento na próstata). A semente contêm componentes conhecidos como fitosterois, que previnem a transformação da testosterona em di-hidrotestosterona, a causadora do aumento da próstata.
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Arctostaphylos uva-ursi L. é um arbusto localizado principalmente na América do Norte, Ásia e Europa. Os seus frutos são quase insípidos, apesar de conterem uma alta concentração de ingredientes ativos e por isso serem usados em muitos produtos comerciais.
As suas folhas têm sido estudadas em numerosos ensaios químicos pelo seu potencial antioxidante, sendo os seus principais constituintes os glicosídeos arbutina e metilarbutina. Apesar de serem encontrados em menor quantidade, os seus polifenóis são candidatos promissores como potenciais protetores contra a peroxidação lipídica e envelhecimento biológico dos tecidos.
A uva-ursi, além de ser usada na indústria alimentar como potencial aditivo antioxidante, também tem sido usada na indústria cosmética como agente natural de branqueamento da pele.
Para além disto, esta planta medicinal é bastante conhecida, pela sua utilização no tratamento e prevenção de infeções do trato urinário, pelo seu conteúdo em arbutina e de doenças renais, sendo recomendada globalmente na medicina popular para nefrite, cálculos renais e cistite crónica.
É um potente diurético, podendo aumentar a excreção de fluídos e diminuir a acumulação de ácido úrico, componente natural da urina, além de contribuir para a manutenção das membranas do sistema urinário e expressar atividade antioxidante.
Compostos fenólicos extraídos da sua folha são potenciais ingredientes funcionais com propriedades antiproliferativas, particularmente contra linhas celulares de carcinoma do cólon.
O seu elevado teor em taninos pode ser benéfico na prevenção de distúrbios gástricos e urinários por supressão da peroxidação lipídica.
Com uso tradicional no tratamento e alívio de sintomas de infeções recorrentes do trato urinário, os estudos atribuem as suas propriedades antisséptica e antimicrobiana às hidroquinonas e taninos, sendo que se encontram com elevada concentração na urina com demonstrada eficácia contra bactérias causadoras dessas infeções.
Já foi sugerido como opção de tratamento eficaz e de primeira linha na resolução de sintomas de infeções do trato urinário e na redução do uso de antibióticos, o que também poderia ser favorável na redução das taxas de resistência bacteriana.
Bibliografia
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O Tomate (Lycopersicum Esculentum) é omnipresente na maioria dos padrões alimentares em todo o mundo e sua contribuição para a saúde tem sido documentada em estudos epidemiológicos longitudinais.
Pode fornecer uma proporção significativa de antioxidantes na dieta, principalmente na forma de compostos fenólicos e carotenos – nos quais predomina o licopeno, maioritariamente responsável pela sua cor vermelha, e considerado protetor contra alguns tipos de cancro, para além da sua capacidade de inibição da produção de colesterol LDL.
O licopeno é um dos antioxidantes mais potentes e o carotenoide mais predominante no plasma humano e é assumido ser um dos compostos ativos responsáveis pelos benefícios para a saúde do consumo de Tomate.
Uma revisão de literatura científica concluiu que a ingestão de Tomate e produtos à base de Tomate e os níveis de licopeno no plasma, foram consistentemente associados a um menor risco de uma variedade de cancros, com evidência forte para cancro do pulmão, estômago e próstata.
No entanto, a distinção entre licopeno e Tomate foi feita pela Food and Drug Administration (FDA) no sentido de avaliar uma proposta de alegação de saúde sobre Tomate, licopeno e cancro. A FDA concluiu que não há “nenhuma evidência confiável para apoiar uma associação entre a ingestão de licopeno e um risco reduzido de cancro da próstata, pulmão, colorretal, gástrico, mama, ovário, endometrial ou pancreático”, mas encontrou “evidências limitadas para apoiar uma associação entre o consumo de Tomate e risco reduzido de cancro da próstata, ovário, gástrico e pancreático”. O que sugere que os efeitos benéficos do Tomate não se devem apenas à presença do carotenoide licopeno, mas poderá dever-se a uma associação dos seus compostos ativos.
Evidências atuais de estudos epidemiológicos também apoiam a hipótese de que o consumo frequente de licopeno, tomate e produtos à base de tomate pode ter um papel benéfico na prevenção de doenças cardiovasculares e morte precoce, por prevenção dos fatores de risco de doença cardiovascular, melhorias na dislipidemia (diminuição de colesterol total, LDL e triglicerídeos e aumento de colesterol HDL), na função endotelial, pressão arterial e inibição de mediadores inflamatórios (interleucina-6). Suportando, desta forma, estratégias nutricionais individuais e suplementação, no sentido de combater as doenças cardiovasculares.
As sementes do tomate também são ricas em fibras, proteínas, aminoácidos essenciais, minerais e ácidos gordos polinsaturados – predominantemente linoleico (ómega6), seguido de oleico, palmítico e linolénico (ómega3), conhecidos pelos seus benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares.
Embora os estudos sobre a capacidade do licopeno de modificar o cancro e o risco de doença cardiovascular sejam mais prevalentes, tem havido inúmeras outras doenças que também foram investigadas em relação ao consumo de licopeno, incluindo queimaduras solares, gengivite, osteoporose, distúrbios mentais e asma.
Bibliografia
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Serenoa Repens, Serenoa Serrulata, Saw Palmetto ou Sabal. Eles são nomes diferentes para se referir a uma única planta: a palmeira anã selvagem.
A Serenoa repens é da família das Arecaceae. Trata-se de uma pequena palmeira com um tronco simples que se desenvolve horizontalmente ou cresce até atingir uma altura de 180 a 400 cm.
Estes frutos ricos em lípidos eram tradicionalmente utilizados pelos Índios, como nutriente e como medicamento para tratar algumas irritações do aparelho urogenital, como sedativo e para inalações de vapor para distúrbios nasais.
A sua ação é eficaz ao nível da próstata já que foi possível observar que diminui a progressão do aumento de tamanho, graças à sua ação antiandrogénica, provocada pela inibição da atividade da enzima 5-alfa-redutase e o conseguinte bloqueio de DHT.
Previne os sintomas obstrutivos, graças à sua atividade miorelaxante e espasmolítica, mediada pelo bloqueio dos recetores alfa-adrenérgicos e também previne os sintomas irritativos, graças às suas propriedades anti-inflamatórias, por inibição da produção dos principais mediadores da inflamação que desaceleram o crescimento da próstata e podem ajudar a aliviar os sintomas urinários associados ao tumor benigno da próstata, como dificuldade para urinar ou vontade de urinar com frequência, além de melhora na qualidade de vida e função sexual, já que promove o equilíbrio hormonal.
Além disso, essa planta atua bloqueando alguns processos hormonais que evitam o crescimento das células prostáticas, ajudando a prevenir o desenvolvimento e progressão do câncer de próstata.
Ao contrário de outros medicamentos, como por exemplo os inibidores de alfa-5-redutase, a Serenoa repens não altera o PSA.
Isto é muito importante, uma vez que os valores do PSA encontram-se associados ao carcinoma prostático, sendo, nesse sentido, desejável que os valores detetados sejam os reais e não tenham sido alterados, de modo a evitar erros de diagnóstico.
A Serenoa repens não altera a função sexual. Este é um aspeto importante, uma vez que uma vida sexual saudável afeta a qualidade da relação, tendo um impacto indireto na satisfação geral e no bem-estar.
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É um legume que mantém a saúde dos olhos, além de ajudar a prevenir a aterosclerose, o infarto e o envelhecimento precoce, pois é rico em betacaroteno, luteína e zeaxantina, que são carotenóides com ação antioxidante e anti-inflamatória.
Além disso, os espargos também são ricos em fibras que melhoram o funcionamento do intestino, favorecem o emagrecimento e ajudam a evitar a resistência insulina e a diabetes.
É rico em fibras que formam um tipo de gel no estômago, prolongando o tempo de digestão, controlando a fome e favorecendo, assim, o emagrecimento. Além disso, o aspargo tem poucas calorias, sendo uma ótima opção para incluir em dietas de perda de peso.
Ajuda a prevenir doenças cardíacas, como infarto, pressão alta e aterosclerose por ser rico em luteína, zeaxantina e betacaroteno, compostos bioativos antioxidantes e anti-inflamatórios que mantêm a saúde das artérias e diminuem os níveis de homocisteína no sangue, que é um aminoácido relacionado com o surgimento de doenças no coração.
Por ser rico em fibras, o espargo ajuda a diminuir a velocidade de absorção dos carboidratos dos alimentos, ajudando a controlar os níveis de glicose no sangue e evitando a resistência à insulina e a diabetes.
Fortalece o sistema imunológico por ser rico em flavonoides e betacaroteno, compostos antioxidantes que protegem as células de defesa contra os danos causados pelos radicais livres e melhoram a resposta do organismo contra vírus, bactérias e fungos.
Sendo um alimento rico em vitamina K, o espargo favorece a produção de osteocalcina, uma proteína que estimula a fixação de cálcio nos ossos, sendo essencial para manter a saúde óssea, ajudando a evitar a osteoporose.
Por ter boas quantidades de compostos antioxidantes, como luteína, flavonoides e betacaroteno, o espargo ajuda a proteger a pele contra os raios ultravioletas do sol, evitando a formação de rugas, a flacidez e o envelhecimento precoce.
Possui ação diurética, anti-inflamatória e ajuda a combater os radicais livres. Por essa razão ajuda a combater doenças como artrite, asma, cancro na bexiga, mama, cólon, pulmão, próstata, ovário, entre outros.
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O Arando Vermelho, também designado de Vaccinium macrocarpon, é uma fruta nativa da América do Norte que tem sido utilizada como alimento funcional devido aos seus potenciais benefícios na saúde. O Arando está bem classificado entre as frutas, especialmente devido à sua quantidade e qualidade de antioxidantes, já que apresenta um teor considerável de flavonoides, ácidos fenólicos (proantocianidinas) e outros fitoquímicos, para além de conter minerais essenciais, ácidos gordos, fibras dietéticas, provitamina A, vitamina C e vitaminas do complexo B1.
A pesquisa científica acerca dos benefícios do consumo deste fruto tem incidido sobre os benefícios relacionados com o trato urinário, a prevenção de doenças cardio metabólicas, com o cancro, a saúde digestiva e a microbiota intestinal.
O seu sumo é há muito associado à potencial prevenção de infeções do trato urinário, uma propriedade ligada aos efeitos anti-adesão das suas proantocianidinas e poliflavonois contra estirpes patogénicas e Escherichia coli. Além de inibir a ligação da E.coli na mucosa intestinal, as proantocianidinas inibem a adesão de outros micróbios no epitélio da bexiga, da Helicobacter pylori na mucosa gástrica e duodenal e do Streptococcus mutans na hidroxiapatite do dente. Outro mecanismo de ação proposto para o Arando é produção não enzimática de óxido nítrico em condições acídicas que, por sua vez, pode criar um potencial ambiente bacteriostático no trato urinário. A propriedade anti-biofilme também é demonstrada para a Pseudomona aeruginosa, sugerindo que pode ser útil para infeções causadas por este microrganismo, bem como para a Candida albicans.
Os seus constituintes também têm demonstrado suprimir o crescimento de uma variedade de células cancerosas in vitro e em estudos animais (pulmão, cólon, mama, oral, ovário, próstata, bexiga, esófago e intestino).
A crescente literatura científica indica que os polifenóis encontrados nos arandos podem contribuir ainda para a redução do risco de doenças cardiovasculares, por aumentarem a resistência à oxidação do colesterol LDL, por inibição da agregação plaquetária, por redução da tensão arterial e outros mecanismos antitrombóticos e anti-inflamatórios.
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O Selénio é um oligoelemento de grande importância para o corpo humano, uma vez que integra um aminoácido presente em 25 proteínas do nosso organismo.
Está envolvido em diversas funções fisiológicas como o metabolismo, síntese das hormonas da tiroide, síntese do ADN, fertilidade, reprodução e resposta imunitária.
Para além disto, tem funções antioxidantes, é essencial na manutenção do sistema nervoso central e do cérebro, na prevenção da sarcopenia e de doenças cardiovasculares.
É incorporado em selenoproteínas que têm um amplo espetro de papéis estruturais e enzimáticos, antioxidantes e anti-inflamatórios, estando a sua carência associada ao aumento do risco de mortalidade, pobre função imune e declínio cognitivo.
A deficiência em Selénio pode causar degeneração necrótica hepática problemas de fertilidade no homem, deficiência de iodo, cansaço muscular e cardiomiopatia 2. Esta carência pode ocorrer em pessoas que têm uma dieta vegan, que se encontram a fazer diálise, pessoas com HIV ou que tenham problemas intestinais como doença de Crohn.
A concentração de Selénio vai diminuindo no corpo humano com o tempo e a sua suplementação é importante na prevenção de doenças relacionadas com a idade.
Ainda assim, a sua suplementação não deve ser administrada em pessoas com níveis adequados a elevados, sob risco de efeitos adversos, como o aumento do risco de diabetes mellitus tipo 2.
O Selénio entra na cadeia alimentar através das plantas que o incorporam do solo e à exceção da Castanha do Brasil, há poucas boas fontes nos países europeus devido à baixa disponibilidade nos solos.
Em súmula, o consumo de níveis adequados de Selénio contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal funcionamento do sistema imunitário, bem como para a manutenção de cabelo e unhas normais, espermatogénese e para o normal funcionamento da tiroide.
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