Informações Complementares
Pulverize na área afetada e espalhe suavemente.
Alcohol Denat., Aqua, Arnica Montana Flower Extract, Pinus Pumilio Oil, Mentha Arvenses Leaf Oil, Menthol, Camphor, Limonene, Linalool.
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Principais Ingredientes
A arnica é uma planta medicinal rica em flavonoides e compostos fenólicos, possuindo propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antimicrobianas, antioxidantes e anticoagulantes. Por isso, esta planta pode ser utilizada para ajudar no tratamento de vários problemas de saúde, como contusões, dores reumáticas, escoriações e dores musculares, por exemplo.
A arnica é rica em ácido carbónico, em flavonóides, em óleos voláteis e outras substâncias benéficas que podem contribuir para melhorar o aspecto da pele, aumentando a hidratação. Ela contém uma substância chamada de sesquiterpeno lactona, conhecida como helenalina, que é o principal restaurador da arnica e, juntamente com os flavonoides, ajuda na renovação da pele.
Além disso, ela possui alto poder de cicatrização, possuindo também propriedades antibacterianas e antissépticas que auxiliam na recuperação da pele em casos de queimaduras, exposição excessiva ao sol e ajudando a reduzir a inflamação da pele causada pela acne e pelas espinhas.
Bibliografia
1. Kriplani Priyanka, GUARVE Kumar et al. Arnica montana L. – a plant of healing: review. Journal of Pharmacy and Pharmacology. 69. 925-945, 2017.
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3. Marzzoto, Marta; et al. Arnica montana Stimulates Extracellular Matrix Gene Expression in a Macrophage Cell Line Differentiated to Wound-Healing Phenotype. PLoS One. 11. 11; e0166340, 2016
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É indicado para o tratamento exclusivamente tópico dos sintomas do reumatismo, nevralgias, torcicolos, contusões e dores musculares.
A árvore aromática Cinnamomum camphora (L.) é natural de países asiáticos, incluindo Japão, Taiwan e China, apesar de estar também presente noutros locais do mundo. Todas as partes da planta, desde o tronco, às folhas e bagas têm um cheiro característico, sendo que faz parte do seu óleo essencial o ativo principal desta árvore, a cânfora natural.
A cânfora há muito que é utilizada na medicina tradicional como analgésico, anti-prúrido, antiespasmódico e anti-inflamatório. Além disso, como tem ainda ação enquanto expetorante, descongestionante nasal e anti-tússico, é amplamente utilizada em tratamentos caseiros para a constipação.
Outro dos grandes potenciais terapêuticos da cânfora diz respeito à sua ação enquanto rubefaciente, o que contribui para as suas propriedades analgésicas. Num estudo foi demonstrado que este ativo induz uma reação de arrefecimento, seguida de aquecimento, aquando da sua aplicação tópica, aumentando a circulação sanguínea no local de aplicação. No período incial de estimulação, a concentração da cânfora junto aos nervos é baixa, provocando uma sensação de frio. No entanto, conforme vai aumentando a sua concentração, vai também aumentando o seu efeito, o que leva, por sua vez, a uma sensação de aquecimento cutâneo.
A toxicidade da cânfora está bem documentada, sendo que a ingestão de dosagens superiores a 2 gramas causa efeitos tóxicos nos adultos, envolvendo o trato gastrointestinal, os rins e o cérebro. Os sintomas característicos de envenenamento após a ingestão desta substância são: náuseas, vómitos, enxaquecas, tonturas, tremores musculares, convulsões e delírio, sendo que doses superiores a 3,5g podem ser letais. A inalação desta substância pode ainda provocar irritação das mucosas, da pele ou dos olhos. Como tal, é necessária precaução na utilização de cânfora, sendo que o seu uso é desaconselhado em crianças.
Bibliografia
1. Chen W, Vermaak I, Viljoen A. Camphor—A Fumigant during the Black Death and a Coveted Fragrant Wood in Ancient Egypt and Babylon—A Review. Molecules. 2013;(18):5434-5454. doi:10.3390/molecules18055434
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A Menta é uma planta com um amplo espectro de efeitos farmacológicos, particularmente devido ao seu odor. Quando aplicado na pele, apresenta efeito anestésico ou analgésico local e rubefaciente tanto na pele, como nas membranas mucosas, sendo um importante excipiente e ingrediente ativo de preparações de uso externo. É bem conhecido pelo seu efeito ou sensação refrescante quando inalado, mastigado, consumido ou aplicado na pele, devido à sua capacidade de atuar nos recetores termo sensitivos e por aumentar a penetração na pele de outros ativos. O mecanismo exato pelo qual produz analgesia ainda não é bem conhecido, mas parece aumentar a circulação sanguínea cutânea no local de aplicação. Esta vasodilatação resulta no aumento da temperatura da pele, pelo que é possível que parte do seu efeito analgésico seja mediado por terapia de calor superficial.
Bibliografia
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O pinheiro silvestre, também conhecido como pinheiro-de-casquinha e pinheiro-de-riga, é uma árvore encontrada, mais comumente, nas regiões de clima mais frio sendo originária da Europa. Esta árvore tem o nome científico de Pinus sylvestris podendo ter outros tipos como o Pinus pinaster e Pinus strobus.
O óleo essencial, extraído da casca, é cada vez mais estudado para uso no tratamento de problemas respiratórios, doenças reumáticas, como a artrite reumatóide, infecções por fungos e bactérias, dores musculares e nos nervos e também podem ajudar no combate ao envelhecimento.
Além disso, o óleo essencial desta planta têm propriedades antifúngicas e antibióticas, pois estudos comprovam que os componentes encontrados nesta planta inibem o crescimento e desenvolvimento de bactérias, leveduras e fungos.
Bibliografia:
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