Ingredientes | Toma Diária: 1 ampola Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Sulfato de Glucosamina | 500 mg | ** |
Sulfato de Condroitina | 200 mg | ** |
Colagénio Marinho Hidrolisado | 100 mg | ** |
Extrato seco Garcinia mangostana, Mangostão | 100 mg | ** |
Vitamina C | 80 mg | 100% |
Extrato seco de Lycium barbarum, Goji | 50 mg | ** |
Cartilagem de Tubarão | 50 mg | ** |
Vitamina E | 12 mg α-TE | 100% |
Zinco | 10 mg | 100% |
Vitamina A | 800 µg RE | 100% |
Folato (Ácido Fólico) | 200 µg | 100% |
Selénio | 55 µg | 100% |
Informações Complementares
Tomar 1 ampola por dia.
Água; Frutose; Cartilagem de Tubarão Desodorizada; Sumo Garcinia mangostana, Mangostão; Aroma; Vitamina C (Ácido Ascórbico); Extrato Seco Lycium barbarum, Goji; Sulfato de Zinco ; Regulador de Acidez: Ácido Cítrico; Emulsionante: Polissorbato 20; Conservantes: Benzoato de Sódio; Sorbato de Potássio; Vitamina E ( Acetato de DL-alfa-tocoferol ); Antioxidante: Galhato de Propilo; Vitamina A ( Palmitato de Retinol) ; Vitamina B9 ( Ácido Fólico ) – <0,01%; Selenito de Sódio – <0,01%.
✔ A vitamina C contribui para manter o normal funcionamento do sistema imunitário durante e após exercício físico intenso.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos vasos sanguíneos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos ossos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal das cartilagens.
✔ A vitamina C contribui para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ A vitamina C, a Vitamina E, o Zinco e o Selénio contribuem para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ A vitamina C contribui para a redução do cansaço e da fadiga.
✔ A vitamina C aumenta a absorção de ferro.
✔ A vitamina A, a Vitamina C, o Zinco e o Selénio contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ A vitamina A contribui para o processo de diferenciação celular.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo da vitamina A.
✔ O zinco contribui para a manutenção de ossos normais.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Não se recomenda a utilização deste produto em caso de gravidez e aleitamento. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
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Principais Ingredientes
A glucosamina é um dos monossacarídeos hidrossolúveis mais abundantes no corpo humano, presente em grandes quantidades na cartilagem articular. Pensa-se que esta substância tem um papel importante na regulação dos processos anabólicos da cartilagem e na síntese de líquido sinovial, ao ser um percursor de glicosaminoglicanos. Inibe também os processos catabólicos e degenerativos da osteoartrite, através das suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A suplementação com glucosamina promove a síntese de cartilagem e reduz a sua degradação, assim como induz a produção de ácido hialurónico pela membrana sinovial.
Além disso, é benéfica no alívio sintomático da dor, rigidez e na melhoria da função articular, tendo um estudo demonstrado que, quando aplicada localmente, revela maior eficácia que por via oral, apresentando menor potencial para efeitos secundários. A glucosamina tem ainda diversos benefícios na pele, devido à estimulação da síntese de ácido hialurónico, que acelera a cicatrização de feridas, melhora a hidratação e diminui as rugas. É também útil no tratamento de distúrbios de hiperpigmentação pois inibe a ativação da tirosinase o que, por sua vez, leva à inibição da produção de melanina.
Bibliografia
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A Condroitina é um glicosaminoglicano presente em vários tecidos no corpo humano, sendo um componente estrutural importante da matriz extracelular da cartilagem articular, que desempenha um papel fundamental ao criar uma considerável pressão osmótica que expande a matriz e coloca tensão na rede de colagénio além de fornecer resistência e elasticidade à cartilagem.
A suplementação com Condroitina, usualmente extraída de cartilagem de tubarão ou bovinos, atua contra a osteoartrite por efeito anabólico através da estimulação da produção de matriz extracelular de cartilagem, supressão de mediadores inflamatórios (IL-1, TNF) e metaloproteinases, e inibição da degeneração de cartilagem. Este mecanismo de ação explica o seu benefício na cartilagem e membrana sinovial.
Literatura científica indica que a suplementação com Condroitina também é capaz de aliviar os sintomas de osteoporose, incluindo dor, com melhoria dos parâmetros funcionais e apresenta baixo risco de toxicidade.
Para além disto, tem a capacidade de melhorar a função e diminuir a progressão de artrose, atuando como protetor das articulações. Assim sendo, pode afirmar-se que possui efeitos anti-inflamatórios e anti-apoptóticos na cartilagem articular e no osso.
Uma vez que a Condroitina, quando ingerida sob a forma de suplementação, é absorvida pelo intestino e usada pelas bactérias intestinais, poderá também exercer efeitos terapêuticos por modificação da microbiota intestinal, além de proteção da mucosa intestinal. Por exemplo, ao atuar como substrato de bactérias redutoras de sulfato (aumentando a sua quantidade na microbiota), implicadas na síntese de compostos anti-inflamatórios, a Condroitina poderá ter capacidade de prevenção e tratamento de várias doenças inflamatórias e metabólicas.
Em súmula, a Condroitina é constituinte estrutural da cartilagem garantindo a sua resistência e elasticidade. Tem a capacidade de inibir a degradação da mesma e estimular a sua produção, para além de inibir a inflamação, demonstrando desta forma, o seu benefício na osteoartrite. Também tem sido estudada como modulador da microbiota intestinal, podendo a sua suplementação representar uma mais valia na prevenção de doenças inflamatórias e metabólicas.
Bibliografia
1. Vasiliadis HS, Tsikopoulos K. Glucosamine and chondroitin for the treatment of osteoarthritis. World J Orthop. 2017;8(1):1-11. doi:10.5312/wjo.v8.i1.1
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O Colagénio é a proteína estrutural mais abundante nos tecidos conjuntivos, servindo importantes funções mecânicas no corpo, conferindo flexibilidade e integridade na estrutura de ossos, tendões, cartilagem articular e pele, estando ainda envolvido no armazenamento e libertação de mediadores, como citocinas e fatores de crescimento contribuindo para o desenvolvimento de órgãos. Para além disto, também está diretamente envolvido na regeneração e reparação de tecidos (nomeadamente vasos sanguíneos, ossos e cartilagem), pela indução da síntese de macromoléculas na matriz extracelular, e na cicatrização de feridas. A sua capacidade imunomoduladora, por indução de células T reguladoras e produção de citocinas, está relacionada com a proteção do dano das articulações.
Por este motivo, a suplementação com Colagénio também tem sido usada em situações de distúrbios articulares e ósseos, como a osteoartrite, apresentando capacidade para diminuir dores articulares e tendinosas. Tem sido, ainda, utilizada na reabilitação de atletas lesionados, quando combinado com exercícios de recuperação.
A literatura científica indica que a suplementação com colagénio apresenta benefícios comprovados na melhoria de parâmetros de envelhecimento da pele (aumento da elasticidade, densidade e hidratação da pele e diminuição de rugas). O envelhecimento da pele resulta em modificações estruturais e funcionais das fibras de Colagénio, que diminuem com a idade, por isso a sua suplementação poderá ser vantajosa para a manutenção da saúde e aparência da pele. Neste sentido existem dois mecanismos de ação possíveis: a exposição direta de peptídeos derivados do Colagénio a fibroblastos que poderá aumentar a síntese de matriz extracelular; ou, por outro lado, o Colagénio poderá induzir as células T reguladoras, que melhoram os parâmetros de saúde da pele. A sua capacidade para retenção hídrica permite o seu uso como ingrediente funcional, tanto na indústria cosmética como na indústria alimentar.
Bibliografia
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O mangostão é uma fruta exótica rica em compostos fenólicos, como flavonoides, xantonas e antocianinas, com ação antioxidante, digestiva, hipoglicemiante e anti-inflamatória, trazendo benefícios para a saúde, como ajudar na perda de peso, prevenir e controlar a diabetes, combater a prisão de ventre, controlar a pressão arterial e prevenir o envelhecimento precoce.
Cientificamente conhecido como Garcinia mangostana, o mangostão também é rico em fibras, água e carotenoides, possui a polpa doce e levemente ácida.
Tanto a polpa quanto a casca do mangostão são ricas em fibras que ajudam a aumentar o tempo de digestão dos alimentos no estômago, promovendo a saciedade e ajudando na perda de peso. Além disso, o mangostão é uma opção muito interessante para a perda de peso, pois tem poucas calorias e boas quantidades de água, promovendo a saciedade.
Contém ótimas quantidades de fibras, como a pectina, que diminuem a velocidade de absorção dos carboidratos, equilibrando os níveis de glicose no sangue, prevenindo e controlando a diabetes.
Além disso, a fruta também tem ótimas quantidade de antioxidantes, como xantonas e flavonoides, que combatem os radicais livres, evitando danos nas células que produzem insulina, o hormônio responsável pelo equilíbrio de açúcar no organismo.
Por ser um potente antioxidante, o mangostão é uma fruta que ajuda a desintoxicar e fortalecer o fígado, equilibrando a produção das enzimas responsáveis pela digestão e evitando sintomas de má digestão, como mal estar, náuseas, barriga estufada e ainda favorece a formação do bolo fecal e facilita a eliminação das fezes, combatendo a prisão de ventre.
Os antioxidantes, presentes tanto na polpa quanto na casca previnem a oxidação das células de gordura, diminuindo os níveis de triglicerídeos e colesterol no sangue, o que também evita a formação de placas de gordura nos vasos.
Já as fibras, presentes na polpa e na casca do mangostão, diminuem a absorção intestinal de gordura dos alimentos, promovendo o equilíbrio nos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue.
Por ser uma fruta rica em antioxidantes, previne o envelhecimento precoce, porque combate o excesso de radicais livres no organismo, que são os responsáveis pelos danos às células saudáveis da pele.
Além disso, o mangostão evita o envelhecimento precoce, pois as fibras presentes na fruta impedem a formação dos produtos de glicação avançada (AGEs), compostos produzidos na pele quando se consome alimentos com alto índice glicémico, como pão branco, doces ou bolos.
Bibliografia:
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A Vitamina C – ácido ascórbico, é uma vitamina essencial hidrossolúvel e um cofator essencial para a biossíntese de colagénio, intervém no metabolismo da carnitina, das catecolaminas e na absorção de Ferro, desempenhado um papel importante na saúde. O organismo humano é incapaz de a sintetizar e, por isso, deve ser subministrada de forma exógena através da alimentação, nomeadamente pelo consumo de frutas e vegetais, ou de suplementação.
Antioxidante de excelência, garante a proteção das biomoléculas existentes no nosso organismo contra os danos oxidativos causados por metabolitos pró-oxidantes, gerados pelo metabolismo celular ou pela exposição a toxinas e poluentes. Tendo a Vitamina C um elevado potencial anti-inflamatório e um carácter protetor contra a ocorrência de danos oxidativos, o seu aporte adequado desempenha um papel relevante na prevenção e na progressão de várias doenças crónicas e agudas, sobretudo em condições nas quais o stress oxidativo é elevado, como ocorre no caso das infeções. No entanto, muitos dos efeitos benéficos da ingestão de Vitamina C não estão ainda totalmente esclarecidos.
Possui atividade imunomoduladora, inibindo a ativação excessiva do sistema imunitário e prevenindo danos tecidulares, contribui para a atividade antihistamínica e estimula a atividade de células da imunidade inata e adquirida, nomeadamente através da diferenciação de células T, modulação da síntese de citocinas e da expressão de moléculas adesivas, conferindo uma maior resistência a infeções. Diversos estudos indicam que a Vitamina C poderá aliviar ou prevenir infeções causadas por bactérias, vírus e protozoários. A constipação comum, é o exemplo mais bem estudado, tendo ficado estabelecido que a suplementação com Vitamina C reduz efetivamente a duração da sintomatologia. Vários outros estudos também demonstram uma ação antimicrobiana proveniente da Vitamina C, podendo ser útil no tratamento de infeções urinárias. Atua através da inibição do crescimento de S. aureus, E. faecalis, H. pylori, Campylobacter, Mycobacterium, E. coli, K. pneumomoniae e Aspergillus, potencia a ação de alguns antibióticos e impede o desenvolvimento de biofilmes. Desta forma, a deficiência em Vitamina C pode comprometer a imunidade e levar a uma maior suscetibilidade às infeções.
A Vitamina C intervém no metabolismo produtor de energia, contribuindo para a redução da sensação de cansaço e de fadiga. Um estudo que relacionou o pool de Vitamina C com o desempenho físico e o stress oxidativo, concluiu que baixos níveis de Vitamina C estão associados a baixo desempenho físico, e que a suplementação com Vitamina C reduz o stress oxidativo e pode aumentar o desempenho físico, em estados de hipovitaminose.
A vitamina C é também um cofator essencial na biossíntese de colagénio, contribuindo para a vitalidade da pele e cabelo. Esta vitamina contribui para o crescimento de células papilares de cabelo humano, e como desempenha um papel essencial na absorção de ferro, pode ser especialmente relevante no tratamento da queda de cabelo associada à carência deste mineral. O seu caráter antioxidante é especialmente importante ao nível da pele, pois apesar da vitamina C não conseguir absorver a luz UV, desempenha uma ação fotoprotetora que favorece a neutralização dos radicais livres, cuja acumulação pode levar ao fotoenvelhecimento e à formação precoce de rugas. Desempenha ainda uma ação reequilibrante do ponto de vista hídrico, potenciando a suavidade e elasticidade da pele. Para além disto, o ácido ascórbico, ao interagir com os iões de cobre e inibir a ação das enzimas tirosinases – enzimas implicadas na formação de manchas na pele, diminuindo assim a formação deste pigmento cutâneo, ajudando a minimizar situações de hiperpigmentação.
A deficiência em Vitamina C afeta o normal metabolismo do corpo sendo um fator de risco para a saúde, especialmente nos casos mais severos, podendo resultar em escorbuto, situação potencialmente fatal. O escorbuto é caracterizado pelo enfraquecimento das estruturas de colagénio, resultando em má cicatrização de feridas e diminuição da imunidade, estando o organismo mais suscetível à ocorrência de infeções potencialmente fatais, como pneumonia. A deficiência severa e prolongada de Vitamina C também poderá ocasionar alterações oculares resultantes de hemorragias subconjuntivais e orbitais, uma vez que esta vitamina auxilia na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos e tecidos conjuntivos, além de suprimir os radicais livres gerados pela elevada atividade metabólica. Portanto, a suplementação de vitamina C é essencial em caso de défice para a manutenção da saúde. As necessidades diárias de Vitamina C também estão aumentadas em pacientes com condições como gengivite, asma, glaucoma, distúrbios de colagénio, insolação, artrite, infeções (pneumonia, sinusite, febre reumática) e doenças crónicas, distúrbios vasculares e queimaduras graves, sendo necessário suplementar para além do VRN em casos de infeção, para compensar o aumento da resposta inflamatória. Alguns especialistas acreditam que as doses diárias recomendadas (80 mg) são baixas para suportar a função ótima da Vitamina C. A suplementação com esta vitamina é bem tolerada e segura, sem risco de toxicidade.
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O goji, fruto nativo da Ásia chamada Lycium chinense e Lycium barbarum, é um fruto rico em compostos carotenóides e vitamina C que possui um grande poder antioxidante e ajuda a fortalecer o sistema imunitário, proteger a visão, evitar o surgimento de doenças crónicas e prevenir o envelhecimento precoce.
Além disso, são uma excelente fonte de fibras, vitaminas B1, B2 e B3, assim como minerais como cobre, magnésio, manganês e selénio.
As bagas goji são ricas em carotenoides, principalmente a zeaxantina e betacarotenos, sendo esse último um precursor da vitamina A, que ajudam a manter a saúde ocular e a prevenir o surgimento de retinopatias, degeneração macular e cataratas. Além disso, também contém polissacarídeos e proteoglicanos que exercem um efeito neuroprotetor ocular.
Devido ao fato de serem ricas em vitamina C e selénio, o consumo de bagas goji pode ajudar a aumentar as defesas do corpo e reduzir a inflamação no organismo devido a sua propriedade antioxidante, estimulando as células do sistema imunitário e prevenindo o surgimento de doenças como gripe e resfriados.
Pode ajudar a diminuir o colesterol mau, o LDL, e aumentar o colesterol bom, o HDL, prevenindo assim o surgimento de doenças cardiovasculares como a aterosclerose, infarto e AVC.
Possui poucas calorias e ajuda a melhora a digestão, aumentando a sensação de saciedade devido às fibras que contém. Além disso, também possuem vitaminas do complexo B, que são micronutrientes importantes para o bom funcionamento do metabolismo e para obter energia dos alimentos.
Por conter vitamina B6, o consumo de bagas goji pode ajudar a aumentar a produção de serotonina, que é um neurotransmissor relacionado com a sensação de stress e ansiedade e melhorando o humor, pois esta vitamina atua como enzima na conversão do aminoácido triptofano em serotonina.
Ajuda a prevenir o envelhecimento prematuro da pele, pois é rico em vitamina C, um micronutriente que favorece a formação de colágeno e ajuda a dar firmeza e elasticidade à pele, evitando a formação de rugas e linhas de expressão.
Além disso, também possui betacarotenos, polifenóis e outros antioxidantes que produzem um efeito protetor na pele contra os raios ultravioletas (UV) do sol, evitando a formação de manchas.
Bibliografia:
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A angiogénese (processo no qual são formados novos vasos sanguíneos) ocorre em diversas doenças, como artrite, diabetes e cancro e a sua inibição é uma chave no tratamento de neoplasias sólidas, pelo que muitos investigadores se têm focado na cartilagem, tecido não vascularizado, como fonte de agentes antiangiogénicos e por conter inibidores da neovascularização tumoral. Ao contrário dos mamíferos, os tubarões possuem um endosqueleto totalmente composto por cartilagem, constituindo-se assim, uma fonte cuja utilidade no tratamento de cancro tem sido estudada. Fatores antiangiogénicos de baixo peso molecular, como o esqualeno, também foram isolados do tubarão, demonstrando capacidade de inibição do crescimento tumoral aumentada, quando combinados com a quimioterapia convencional. Têm, no entanto, sido descritos resultados controversos sobre este tema, não sendo conhecidos os mecanismos exatos da sua atividade antiangiogénica e antitumoral.
A literatura sugere que a cartilagem de tubarão é fonte de diversos compostos com potente atividade antiangiogénica e que alguns destes ativos podem ser absorvidos através da parede intestinal quando ingeridos oralmente. A Cartilagem de Tubarão é um produto composto que contém proteínas, proteoglicanos, glucosaminoglicanos, hidratos de carbono e lípidos, em particular um complexo de Glucosamina e sulfato de Condroitina – utilizados como suplemento alimentar para a melhoria da função da cartilagem6. Isto deve-se ao facto da glucosamina ter um papel importante na regulação dos processos anabólicos da cartilagem e síntese de líquido sinovial e ácido hialurónico, além de inibir os processos catabólicos e degenerativos da osteoartrite através das suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A condroitina, por sua vez, desempenha um papel fundamental fornecendo resistência e elasticidade à cartilagem; atua contra a osteoartrite por efeito anabólico através da estimulação da produção de matriz extracelular de cartilagem, supressão de mediadores inflamatórios e inibição da degeneração de cartilagem.
A cartilagem apenas raramente desenvolve tumores malignos e esta resistência tumoral parece estar correlacionada com a capacidade do tecido inibir a angiogénese, havendo potencial envolvimento de atividades de anti-colagenases e inibição de metaloproteinases9.
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A Vitamina E ou α-tocoferol é antioxidante lipossolúvel, que não sendo produzido pelo nosso organismo, é obtido exclusivamente através da alimentação. Está sobretudo presente em alimentos com uma maior componente lipídica, tal como os amendoins, as amêndoas, as sementes, os pistácios, as nozes, entre outros, podendo também ser obtida através do consumo de suplementos alimentares. No corpo humano, a Vitamina E é armazenada no tecido adiposo, mas está presente de forma úbiqua nas membranas celulares, contribuindo para a sua fluidez, integridade e função. Por contribuir para a integridade membranar, impede o extravasamento de material intracelular, situação que comprometeria o adequado funcionamento do organismo. Sendo um potente antioxidante, garante proteção contra a oxidação lípidica e favorece a reparação membranar, especialmente relevante nas células naturalmente mais expostas ao stress oxidativo, como é o caso das células musculares.
A sua potente bioactividade antioxidante tem-se revelado útil em formulações cosméticas, já que constitui uma das defesas primárias da pele contra o stress oxidativo, especialmente quando induzido pela exposição aos raios UV e aos agentes poluentes. Vários estudos clínicos demonstraram que a aplicação tópica de vitamina E, após a exposição solar, reduz significativamente as respostas cutâneas agudas como o eritema ou o edema. Quando consegue atuar nas camadas dérmicas, onde ocorre o stress oxidativo, esta vitamina protege contra o fotoenvelhecimento e mantém a integridade da rede cutânea de colagénio, tendo sido comprovado o efeito antioxidante sinérgico das vitaminas C e E na fotoproteção. Por este motivo, quando incluída em formulações cosméticas como agente antienvelhecimento, a Vitamina E contribui para a redução das linhas finas, rugas e flacidez induzidas pelo fotoenvelhecimento. Simultaneamente, a sua ação hidratante contribui para uma maior elasticidade e suavidade da pele.
A ação anti-inflamatória da Vitamina E contribui para uma maior proteção das células e do organismo, especialmente por prevenir a agregação plaquetária, inibir a produção de tromboxano, favorecer a libertação de prostaciclina (ação vasodilatadora) e diminuir os níveis de Vitamina K1, atuando na prevenção da aterosclerose10 e no consequente surgimento de doenças cardiovasculares, tendo ainda demonstrado um potencial papel anticarcinogénico.
Ao nível da visão, foi demonstrado que a Vitamina E potencia a capacidade antioxidante da Luteína, protegendo o pigmento das células epiteliais da retina, concentrando-se nos segmentos externos das membranas fotorrecetoras. Poderá ajudar a prevenir alterações prejudiciais da córnea e conjuntiva, ao participar na proteção da retina de danos oxidativos, particularmente os provenientes da exposição à luz azul. As suas características antioxidantes poderão ser úteis no retardar do desenvolvimento de cataratas e degeneração macular (opacificação), pelo que é uma vitamina tipicamente incluída em suplementos alimentares relacionados com a visão.
Sendo rara a deficiência de Vitamina E, a sua carência pode ocorrer em pessoas com má absorção de gordura, defeitos genéticos específicos ou quando expostas a malnutrição severa. A hipovitaminose severa resulta em anomalias neuromusculares, miopatias e pode comprometer vários aspetos da resposta imunitária. Os efeitos benéficos da suplementação com Vitamina E relacionam-se especialmente com a prevenção da sua deficiência. No entanto, estão identificados vários casos que beneficiam da suplementação acima das doses recomendadas como, por exemplo, na estimulação da função imunitária (mediada por células T) e na modulação dos processos degenerativos relacionados com envelhecimento na prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças reumáticas, ou em doentes asmáticos, uma vez que esta vitamina está diminuída nos fluidos das vias aéreas destes pacientes.
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O Zinco é um oligoelemento essencial, o que significa que não é produzido pelo organismo, sendo necessário ingeri-lo na dieta ou através de suplementação alimentar para manter o seu aporte adequado e prevenir doenças inerentes ao seu défice. Este elemento é necessário por aproximadamente 300 enzimas no metabolismo celular – como a superóxido dismutase, com função antioxidante intracelular. Os seus efeitos anti-inflamatórios estão bem documentados e por outro lado, a inflamação, aguda ou crónica, induz alterações metabólicas e fisiológicas deste mineral.
Tem particular interesse, também, pela sua contribuição para o crescimento, desenvolvimento, cicatrização de feridas, função imune e síntese de colagénio, entre outras funções, não se conhecendo o mecanismo do seu efeito no folículo capilar.
O Zinco está associado a múltiplos aspetos do sistema imunitário, sendo crucial para o normal desenvolvimento e função das células da imunidade inata. Tem ainda capacidade antioxidante e estabilizadora de membranas, sugerindo um papel na prevenção de danos oxidativos em processos inflamatórios. De facto, estudos apontam para os benefícios da suplementação com Zinco nas doenças infeciosas, reduzindo a incidência e duração de diarreias e infeções do trato respiratório inferior como as constipações.
A capacidade cicatrizante do Zinco também é bastante reconhecida. Apresentando-se como um aliando importante na cicatrização de tecidos como o epitélio (tecido intestinal, importante cicatrizar em doentes com doença de Crohn), gástrico (tecido do estômago, em doentes com úlceras ou gastrites), tecido pulmonar (importante em fumadores) ou em pessoas pós-cirurgia para promover a cicatrização do tecido invadido. Assim sendo, a suplementação oral com Zinco pode ser benéfica no tratamento de pessoas com úlceras, por potenciar a multiplicação celular.
Este mineral também parece ter importância ao nível da visão. A córnea tem a maior concentração de Zinco de todos os tecidos do organismo onde poderá desempenhar um papel protetor. Estudos da doença ocular relacionada com a idade (AREDS) concluíram que pacientes suplementados com Zinco apresentam uma redução na probabilidade de desenvolvimento de degeneração macular e redução na progressão da doença. Para além disto, a deficiência em Zinco poderá causar cegueira noturna, edema da córnea com possível progressão para opacidade da córnea, assim como conjuntivite seca que poderá progredir para secura ocular (xeroftalmia) e queratomalácia.
A deficiência de Zinco é um grande problema para a saúde e afeta o crescimento do cabelo e unhas, sendo que a alopécia se apresenta como sinal de carência deste mineral, com melhorias após suplementação oral. Para além disto, resulta em sintomas como dermatite, perda de peso, diarreia, infeções e disfunção imunológica, hipogonadismo e problemas de cicatrização de úlceras.
Estudos mostram que doentes que sofrem de Alzeimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, Lesão Cerebral, Depressão, Esquizofrenia e Parkinson apresentam níveis inferiores de Zinco, pelo que, a sua suplementação deve ser tida em conta nestas situações.
A suplementação com Zinco também parece reduzir o risco de aterosclerose e proteger contra o enfarte do miocárdio e lesão isquémica.
Resumidamente, o aporte adequado de Zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário, para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas, para a regeneração celular e manutenção da pele, cabelo, unhas, visão e ossos normais, para a manutenção de níveis normais de testosterona no sangue e para uma fertilidade, reprodução e função cognitiva normais.
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O termo “Vitamina A” contempla um grupo de compostos retinoides lipossolúveis que inclui retinol, retinal e ésteres existentes na dieta como vitamina A preformada (origem animal) e precursores de vitamina A (fonte vegetal). Ambas as formas são metabolizadas pelo organismo humano às suas formas ativas (retinal e ácido retinóico) – sendo a sua maioria, armazenada no fígado. A vitamina A, não sendo sintetizada pelo organismo, deve ser obtida através da alimentação, proveniente de fontes animais (retinol – fígado, óleo de fígado de peixes, ovos e lacticínios) ou vegetais (betacaroteno – folhas verdes-escuras e laranja).
Esta vitamina, por ser essencial ao processo de diferenciação celular e transcrição genética, desempenha um papel vital na renovação celular e regeneração da pele, crescimento, reprodução, hematopoiese, visão e na imunidade. As suas propriedades antioxidantes apoiam o combate aos radicais livres que aceleram o envelhecimento e o surgimento de algumas doenças.
Os retinóides contribuem para o bom funcionamento do sistema imunitário, estimulando a resposta e atividade das células de defesa do organismo, contribuindo para a prevenção de doenças infeciosas. Aquando da sua descoberta, a vitamina A chegou a ser denominada de “vitamina anti-infeciosa”, tendo-se posteriormente esclarecido que o seu efeito é mais relevante na recuperação de infeções (como sarampo e diarreia) do que na sua prevenção. A carência de Vitamina A compromete não apenas a imunidade inata, por impedir a normal regeneração de barreiras mucosas lesionadas e por diminuir a função de neutrófilos, macrófagos e células NK, mas também a imunidade adaptativa, interfere na diferenciação de células B e T.
No que diz respeito à visão, a vitamina A assume um papel fundamental ao processo visual, estando presente e contribuindo para a integridade do epitélio do pigmento da retina e fotorreceptores, essencial para a formação do fotopigmento, crescimento ocular e para a resposta da retina à luz. A sua insuficiência severa poderá levar ao amolecimento da córnea e perda de visão profunda.
Os sintomas mais prováveis da sua carência são xeroftalmia e/ou cegueira noturna, no entanto, a deficiência desta vitamina é rara, já que mesmo com uma dieta pobre nesta vitamina, o organismo possui reservas. No entanto, se prolongada no tempo, a deficiência de vitamina A pode causar diminuição da adequada lubrificação das mucosas, tanto ao nível do trato respiratório, tornando-o mais propenso a infeções, como ao nível da visão, podendo resultar em cegueira. Por outro lado, a hipervitaminose poderá causar queda de cabelo.
Assim sendo, o aporte adequado de Vitamina A contribui para o processo de diferenciação celular, para o normal metabolismo do ferro, funcionamento do sistema imunitário e para a manutenção de uma pele, visão e mucosas normais, tendo um papel determinante na saúde ocular.
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A vitamina B9, ou folato, é um nutriente essencial para muitas funções no organismo, como atuar na formação do sistema nervoso do bébé, prevenir a anemia, manter a saúde do cérebro e evitar doenças cardiovasculares, como aterosclerose, infarto e e AVC.
Também é encontrada na forma de ácido fólico, em suplementos, que podem ser indicados para o tratamento de anemias e para evitar o risco de malformações no bébé durante a gravidez.
A deficiência de ácido fólico pode provocar sintomas como perda do apetite, diarreia e queda de cabelo. Além disso, a carência desta vitamina também pode causar problemas durante a gravidez, como hipertensão e parto prematuro.
O ácido fólico mantém a saúde do cérebro, ajudando a prevenir problemas como depressão, demência e Alzheimer, porque participa da formação de dopamina e norepinefrina, neurotransmissores que ajudam a melhorar a memória, a concentração e a motivação.
Ajuda a evitar doenças cardiovasculares, porque parece diminuir os níveis de homocisteína no organismo, um aminoácido que, quando está elevado, está pode causar alterações nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares como AVC, aterosclerose ou infarto.
Participa da formação das hemácias no sangue, células que têm como função o transporte de oxigênio pelo corpo e que, quando estão alteradas provocam uma diminuição dos glóbulos vermelhos e causa anemia.
O ácido fólico é um dos responsáveis pelo crescimento e manutenção da saúde das células da pele e do cabelo, promovendo o crescimento dos fios de cabelo, mantendo a pele hidratada e ajudando a prevenir o envelhecimento precoce.
A vitamina B9, junto com a vitamina B12 e a vitamina C, participa do metabolismo de diversos aminoácidos, ajudando na absorção, no uso e na formação de novas proteínas no organismo.
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O Selénio é um oligoelemento de grande importância para o corpo humano, uma vez que integra um aminoácido presente em 25 proteínas do nosso organismo.
Está envolvido em diversas funções fisiológicas como o metabolismo, síntese das hormonas da tiroide, síntese do ADN, fertilidade, reprodução e resposta imunitária.
Para além disto, tem funções antioxidantes, é essencial na manutenção do sistema nervoso central e do cérebro, na prevenção da sarcopenia e de doenças cardiovasculares.
É incorporado em selenoproteínas que têm um amplo espetro de papéis estruturais e enzimáticos, antioxidantes e anti-inflamatórios, estando a sua carência associada ao aumento do risco de mortalidade, pobre função imune e declínio cognitivo.
A deficiência em Selénio pode causar degeneração necrótica hepática problemas de fertilidade no homem, deficiência de iodo, cansaço muscular e cardiomiopatia. Esta carência pode ocorrer em pessoas que têm uma dieta vegan, que se encontram a fazer diálise, pessoas com HIV ou que tenham problemas intestinais como doença de Crohn.
A concentração de Selénio vai diminuindo no corpo humano com o tempo e a sua suplementação é importante na prevenção de doenças relacionadas com a idade.
Ainda assim, a sua suplementação não deve ser administrada em pessoas com níveis adequados a elevados, sob risco de efeitos adversos, como o aumento do risco de diabetes mellitus tipo 2.
O Selénio entra na cadeia alimentar através das plantas que o incorporam do solo e à exceção da Castanha do Brasil, há poucas boas fontes nos países europeus devido à baixa disponibilidade nos solos.
Em súmula, o consumo de níveis adequados de Selénio contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal funcionamento do sistema imunitário, bem como para a manutenção de cabelo e unhas normais, espermatogénese e para o normal funcionamento da tiroide.
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