Ingredientes | Toma Diária: 2 cápsula Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Extrato seco de Griffonia simplicifolia, Griffonia – padronizado a 25 % de HTP | 200 mg | ** |
Extrato seco de Humulus lupulus, Lúpulus – padronizado a 0,4% de Flavonóides | 70 mg | ** |
Extrato seco de Passiflora incarnata L., Passiflora – padronizado a 2% de Flavonóides | 70 mg | ** |
Extrato seco de Valeriana officinalis, Valeriana – padronizado a 0,4% de ácidos Valerénicos | 70 mg | ** |
Informações Complementares
Tomar 2 cápsulas por dia, ao jantar com um copo de água.
Extrato Seco de Griffonia simplicifolia, Griffonia – Sementes, Padronizado a 25 % de HTP; Extrato Seco de Humulus lupulus, Húmulo – Flores, Padronizado a 0,4% de Flavonóides; Extrato Seco de Passiflora incarnata L., Passiflora – Folhas, Padronizado a 2% de Flavonóides; Extrato Seco de Valeriana officinalis, Valeriana – Raiz, Padronizado a 0,4% de Ácidos Valerénicos; Antiaglomerantes (Celulose Microcristalina, Fosfato Tricálcico, Sílica), Gelatina, Corante (Carbonato de Cálcio).
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Não se recomenda a utilização deste produto em caso de gravidez e aleitamento. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorreções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
A Griffonia simplicifolia é um arbusto comum na África Ocidental e Central. Os seus frutos possuem sementes que podem ser utilizadas como uma fonte de 5-hidroxitriptofano (5-HTP), um percursor direto da serotonina. O 5-HTP é uma substância química produzida no organismo a partir de triptofano, um aminoácido essencial obtido através dos alimentos. Depois do triptofano ser convertido em 5-HTP, este, por sua vez, é convertido em serotonina.
Os suplementos alimentares com 5-HTP ajudam a elevar os níveis de serotonina no cérebro, sendo que a grande vantagem do 5-HTP é que este consegue atravessar a barreira hematoencefálica, exercendo o seu efeito diretamente no SNC. Uma vez que a serotonina ajuda a regular o humor e comportamento, o 5-HTP pode ter um efeito positivo sobre o sono, humor, ansiedade, apetite, e sensação de dor, depressão e fibromialgia.
Bibliografia:
1. Rondanelli M, Opizzi A, Faliva M, Bucci M, Perna S. Relationship between the absorption of 5-hydroxytryptophan from an integrated diet, by means of Griffonia simplicifolia extract, and the effect on satiety in overweight females after oral spray administration. Eat Weight Disord. Published online 2012. doi:10.3275/8165
2. Carnevale G, Di Viesti V, Zavatti M, Zanoli P. Anxiolytic-like effect of Griffonia simplicifolia Baill. seed extract in rats. Phytomedicine. 2011;18(10):848-851. doi:10.1016/j.phymed.2011.01.016
3. Carnevale G, Di Viesti V, Zavatti M, Benelli A, Zanoli P. Griffonia simplicifolia negatively affects sexual behavior in female rats. Phytomedicine. 2010;17(12):987-991. doi:10.1016/j.phymed.2010.02.010
O lúpulo, cujo nome científico é Humulus lupulus L., é muito utilizado na preparação de cerveja, pois confere o sabor e aroma amargo a esta bebida. No entanto, também pode ser ingerido na forma de chá ou cápsulas com orientação médica ou do fitoterapeuta.
O lúpulo possui propriedades que podem ajudar a melhorar o sono, isto porque, acredita-se que os compostos bioativos, como o metil vinil carbinol, por exemplo, podem ativar os receptores de melatonina, hormônio que ajuda a regular o ritmo circadiano.
Pode ajudar a reduzir a ansiedade, o estresse e a depressão, uma vez que contém ácidos alfa amargos, chamados humulonas, que exercem importantes efeitos sedativos e depressivos.
Alguns estudos científicos têm demonstrado o potencial do lúpulo e do composto 8-PN para aliviar os sintomas associados à menopausa, como osteoporose, ondas de calor, suores noturnos e motivação sexual.
Devido aos polifenóis e outros compostos bioativos, como o xanthohumol, o lúpulo pode ajudar a prevenir e combater alguns tipos de câancro, como o cancro de cólon, pâncreas, tireoide, colo do útero, ovário, cabeça e pescoço, pele, melanoma maligno ou leucemia, por exemplo.
Isto porque o xanthohumol parece induzir a morte das células cancerígenas e impedir sua proliferação e migração para outras partes do corpo.
As universidades americanas têm apostando no Lúpulo como um agente no tratamento de cancro da próstata. Estudos recentes apontam que o Xantohumol, um flavonoide utilizado na fabricação de cerveja, foi capaz de induzir a apoptose, a chamada morte voluntária, em células cancerígenas localizadas na próstata.
Os pesquisadores descobriram que isso acontece porque o Xantohumol inibe uma proteína ao longo da superfície da próstata, que é responsável pela reprodução e crescimento descontrolado de células tumorais.
Sendo assim, o lúpulo é muito mais do que um dos ingredientes da cerveja. A planta tem propriedades antibióticas, antitumorais e relaxantes.
Bibliografia:
1. Kytou, Ioannis Kyrou; Christou, Aimilia. Effects of a hops (Humulus lupulus L.) dry extract supplement on self-reported depression, anxiety and stress levels in apparently healthy young adults: a randomized, placebo-controlled, double-blind, crossover pilot study. Hormones. Vol.16. 2.ed; 171-180, 2017.
2. Keiler, Annekathrin; Zierau, Oliver et al. Hop Extracts and Hop Substances in Treatment of Menopausal Complaints. Planta Médica. Vol. 79. 7.ed; 576-579, 2013.
3. Franco, Lourdes; Sánchez, Cristina et al. The Sedative Effect of Non-Alcoholic Beer in Healthy Female Nurses. Plos One. Vol.7. 7.ed; 1-6, 2012.
4. Zugravu, Corina-Aurelia; BOHITEA, Roxana-Elena et al. Antioxidants in Hops: Bioavailability, Health Effects and Perspectives for New Products. Antioxidants. Vol.11. 2.ed; 1-16, 2022.
A Passiflora (Passiflora incarnata L.) vulgarmente conhecida como flor-da-paixão é uma espécie da família Passifloraceae. A palavra Passiflora vem da palavra latina passio porque os conquistadores em 1529 descreveram as suas flores com símbolos da paixão de Cristo. Originária da América do Norte é também cultivada na Europa, Ásia, África e Austrália, como planta ornamental e medicinal, bastante usada na fitoterapia contemporânea ocidental. Tradicionalmente usada como coadjuvante no tratamento da ansiedade e insónia, devido às suas propriedades calmantes e sedativas.
Os constituintes químicos das partes aéreas contêm flavonoides como a luteolina, vitexina, isovitexina, apigenina, orientina, quercetina, crisina, benzoflavona e campferol; aminoácidos como o GABA e alcaloides, estimulantes e inibidores da monoaminoxidase.
A Passiflora parece atuar através do aumento dos níveis de GABA no cérebro, reduzindo a atividade de algumas células cerebrais, aportando um efeito relaxante.
Na medicina tradicional europeia, tem sido prescrita com várias indicações como ansiedade, nervosismo, obstipação, dispepsia, infeções menores e insónia.
As propriedades terapêuticas da Passiflora têm sido associadas ao tratamento de manifestações psicossomáticas e transtornos nervosos, distúrbios de sono, palpitações, batimento cardíaco irregular, fibromialgia, alívio de espasmos musculares e controlo da dor. Para além de controlo de convulsões, sintomas de menopausa, défice de atenção e hiperatividade (ADHD) e hipertensão.
Em estudos utilizando modelos animais, a Passiflora demonstrou permitir uma redução da atividade motora espontânea e prolongamento do tempo de sono, assim como demonstrou ter capacidades sedativas, combate à irritabilidade e dificuldades em dormir.
A sua atividade farmacológica resulta da ação sinérgica dos seus constituintes, especialmente os flavonoides (vitexina) e os alcaloides, com função sedativa sobre o sistema nervoso central. É muito usada na regulação do sono, induzindo sono semelhante ao fisiológico, proporcionando qualidade do sono e descanso. Foi demonstrado que alguns flavonoides presentes nesta planta são agonistas parciais dos recetores da benzodiazepina, ou seja ligam-se aos recetores da benzodiapezina no cérebro, explicando a ação sedativa desta planta.
A suplementação com Passiflora é possivelmente segura quando tomada a curto prazo (< 2 meses) e possivelmente insegura quando tomada oralmente em grandes quantidades, estando os seus efeitos ansiolíticos bem documentados. Alguns estudos têm revelado que a Passiflora tem efeitos comparáveis aos das benzodiazepinas (medicamentos ansiolíticos), não causando dependência.
Bibliografia:
1. Grundmann O, Wang J, McGregor GP, Butterweck V. Anxiolytic activity of a phytochemically characterized Passiflora incarnata extract is mediated via the GABAergic system. Planta Med. 2008. doi:10.1055/s-0028-1088322
2. Grosso C. Herbal medicine in depression: Traditional medicine to innovative drug delivery. In: Herbal Medicine in Depression: Traditional Medicine to Innovative Drug Delivery. ; 2016:381-431. doi:10.1007/978-3-319-14021-6
3. Yeung KS, Hernandez M, Mao JJ, Haviland I, Gubili J. Herbal medicine for depression and anxiety: A systematic review with assessment of potential psycho-oncologic relevance. Phyther Res. 2018;32:865-891. doi:10.1002/ptr.6033
4. Domínguez F, González-Trujano E, Gallardo JM, Orozco-Suárez S. Antidepressant medicinal plants and compounds used in traditional medicines in North America. In: Herbal Medicine in Depression: Traditional Medicine to Innovative Drug Delivery. ; 2016:381-430. doi:10.1007/978-3-319-14021-6_8
5. Soulimani R, Younos C, Jarmouni S, Bousta D, Misslin R, Mortier F. Behavioural effects of Passiflora incarnata L. and its indole alkaloid and flavonoid derivatives and maltol the mouse. J Ethnopharmacol. 1997;57(1):11-20. doi:10.1016/S0378-8741(97)00042-1
6. Sarris J, Panossian A, Schweitzer I, Stough C, Scholey A. Herbal medicine for depression, anxiety and insomnia: A review of psychopharmacology and clinical evidence. Eur Neuropsychopharmacol. 2011;21:841-860. doi:10.1016/j.euroneuro.2011.04.002
As raízes de Valeriana (Valeriana officinalis) são utilizadas pela medicina tradicional de várias culturas como sedativo e tranquilizante leve em casos de nervosismo, stress, ansiedade, como relaxante muscular e adjuvante na indução do sono. Entre os seus constituintes, encontram-se óleos essenciais voláteis, ácido valerénico, terpenos e alcaloides. A investigação sobre a sua atividade biológica tem demonstrado um efeito sedativo direto e potenciais interações com neurotransmissores, como o GABA (ácido gama-aminobutírico). É comummente recomendada para o tratamento de insónia ocasional leve, sendo também proposta como tratamento para a ansiedade e síndrome do intestino irritável. O seu uso na indução do sono, como agente sedativo e ansiolítico é milenar, sobretudo pela sua capacidade de relaxamento induzida ao nível do sistema nervoso central, promovendo a sensação de calma, diminuindo os níveis de ansiedade e stress e melhorando a qualidade do sono.
A investigação científica existente, indica que a Valeriana não só reduz a sensação de ansiedade, como consegue atuar na redução da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica. Estudos clínicos conseguiram demonstrar que a Valeriana é satisfatóriamente eficaz no tratamento de insónia, tanto por reduzir o tempo de latência do sono (induzir o sono), como por melhorar a qualidade do mesmo, sendo a sua ação comparável ao efeito das benzodiazepinas, prescritas para insónia. A utilização deste extrato é útil não só para tratamento, como pode auxiliar no processo de desmame de fármacos “para dormir”, auxiliando à redução da dose farmacológica habitual, sem causar entorpecimento nem adição.
A popularidade da raiz de Valeriana como planta sedativa parece estar a aumentar, especialmente com o crescente stress da vida moderna, estando sobretudo indicada para casos de agitação e distúrbios de indução do sono, relacionados com condições nervosas, que frequentemente resultam em incapacidade de dormir (insónia). Alguma evidência tem ainda surgido, quanto ao uso desta planta em estados depressivos minor, sendo até que alguns estudos revelam que a sua utilização conjunta com hipericão, contribui para a melhoria de quadros depressivos, tremores leves, epilepsia, défice de atenção e hiperatividade (ADHD), síndrome da fadiga crónica e outras condições ligadas à ansiedade e stress psicológico, incluindo asma nervosa, estados de histeria, hiperexcitabilidade, hipocondria, cefaleias, enxaquecas e distúrbios gastrointestinais.
Bibliografia
1. Domínguez F, González-Trujano E, Gallardo JM, et al. Antidepressant medicinal plants and compounds used in traditional medicines in North America. Herbal Medicine in Depression: Traditional Medicine to Innovative Drug Delivery. 2016:381-430.
2. Hritcu L, Cioanca O. Prevalence of use of herbal medicines and complementary and alternative medicine in Europe. Herbal Medicine in Depression: Traditional Medicine to Innovative Drug Delivery. 2016:135-180.
3. Hamer M, Owen G, Kloek J. The role of functional foods in the psychobiology of health and disease. Nutr Res Rev. 2005;18(1):77-88.
4. Cass H. Herbs for the nervous system: Ginkgo, kava, valerian, passionflower. Semin Integr Med. 2004;2(2):82-88.
Catia Filipe (proprietário verificado) –
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Rosinda Lourenço (proprietário verificado) –
Adelino Trindade (proprietário verificado) –