Venoleve

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28,00 

Suplemento Alimentar com: Centelha Asiática, Castanheiro da Índia, Hamamélis, Mirtilo, Videira Vermelha e Ginkgo Biloba.

Principais características dos ingredientes:
✔ Videira Vermelha: Rica em flavonódes venotónicos, importantes para a saúde dos vasos sanguíneos.
✔ Ginkgo Biloba: Planta reconhecida pela sua capacidade de melhorar a circulação sanguínea

⚠️ Contém: Trigo

Apresentação: caixa com 90 comprimidos.

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IngredientesToma Diária: 4 comprimidos
Tomas por embalagem: 22
%VRN
Centelha Asiática307,6mg**
Castanheiro-da-índia276,8mg**
Hamamélia215,6mg**
Mirtilo154mg**
Videira Vermelha154mg**
Ginkgo Biloba92,4mg**
*VRN estabelecida pelo Regulamento (UE) Nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Outubro de 2011. **VRN (valor de referência nutricional não estabelecida)

Informações Complementares

Tomar 2 comprimidos às duas principais refeições.

Centella asiatica, Centelha asiática (Partes aéreas); Aesculus hippocastanum, Castanha da Índia (Frutos); Antiaglomerante: Fosfato tricálcico; Estabilizador: Amido de Trigo; Hamamelis virginiana, Hamamélia (Casca); Vaccinium myrtillus, Arando (Frutos); Vitis vinifera, Videira (Folhas); Ginkgo biloba (Folhas); Antiaglomerante: Carboximetilcelulose sódica, Sais de Magnésio de Ácidos Gordos, Silicato de Magnésio, Dióxido de silício.

Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Em caso de gravidez ou amamentação a toma deve ser feita sob indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Recomendada precaução em caso de toma de anticoagulantes, antiagregantes plaquetários, anti-inflamatórios não esteroides. Não recomendado em crianças e adolescentes.

Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.

Principais Ingredientes

A literatura científica tem demonstrado importantes benefícios para a saúde da Centelha Asiática, atuando como antidiabética e cardioprotetora e na melhoria do suporte vascular, dada a sua ação diurética, hipotensora e antidislipidémica.  A capacidade diurética da Centelha asiática contribui para a redução da retenção de líquidos, melhoria da microcirculação sanguínea e do tónus venoso, reforçando a função vascular e reduzindo o desconforto, edema e sensação de pernas cansadas.

Demonstrando, ainda, capacidade antitumoral, antimicrobiana, imunoestimulante, antioxidante, ansiolítica e adaptogénica, contribuindo para uma atividade neuroprotetora, melhoria do desempenho cognitivo e memória.

Vários estudos experimentais demonstraram que a Centelha asiática exerce uma ação normalizadora sobre o metabolismo do tecido conjuntivo. Especificamente, ela amplia a integridade do tecido conjuntivo estimulando a síntese de glicosaminoglicano, sem promover a síntese excessiva de colagénio ou o crescimento celular.

Os glicosaminoglicanos são os componentes principais da substância essencial onde as fibras de colagénio são incrustadas, isto é, da matriz intracelular amorfa que circunda os vasos sanguíneos e que ajudam a dar estrutura. O efeito da Centelha no tratamento da celulite está relacionado com a capacidade de ampliar a estrutura de tecido conjuntivo e reduzir a esclerose, enquanto a sua ação na insuficiência venosa e veias varicosas é uma combinação dos seus efeitos sobre o tecido conjuntivo e a sua capacidade de regular o fluxo sanguíneo através dos membros afetados.

Ao nível da pele, a aplicação tópica de cosméticos com extrato de centelha asiática pode ser utilizada como uma possível estratégia para prevenir e modular o dano oxidativo, sendo ainda valorizada pelas suas propriedades cicatrizantes. Estas formulações demonstram eficácia na melhoria da hidratação da pele ao aumentar o estado de hidratação à superfície e ao diminuir a perda de água transepidérmica. Como tal, estes extratos são um ingrediente eficaz, não só em cosméticos anti-idade, como também como complemento do tratamento da pele seca e sensível.

Bibliografia

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4. Tiwari S, Gehlot S, Gambhir IS. Centella Asiatica: a Concise Drug Review With Probable Clinical Uses. J Stress Physiol Biochem. 2011;7(1):38-44.
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9. Ratz-Łyko A, Arct J, Pytkowska K. Moisturizing and Antiinflammatory Properties of Cosmetic Formulations Containing Centella asiatica Extract. Indian J Pharm Sci. 2016; 78(1): 27-33.

O Castanheiro-da-Índia (Aesculus hippocastanum), nativo desse país asiático, foi introduzido na Europa como planta medicinal. O extrato da sua semente é muito utilizado no tratamento disenteria, bronquite, hemorroidas e problemas venosos, como insuficiência venosa crónica, edema venoso e veias varicosas. Foi demonstrada a sua capacidade de melhorar a função e o tónus venoso, inibir a vasodilatação (vasoconstritor), modular a inflamação (anti-inflamatório), reduzir a permea­bilidade vascular, aumentar a velocidade do fluxo sanguíneo venoso e atuar como antioxidante, reduzindo, desta forma, os sintomas associados a doença venosa, como a dor, fadiga/ sensação de pernas pesadas, tensão, edema e prurido.

O principal mecanismo fisiológico da insuficiência venosa crónica é a acumulação e subsequente ativação dos leucócitos nos membros afetados. O extrato da semente de Castanheiro-da-índia, contém um composto ativo, uma mistura de saponinas triperpénicas, que tem demonstrado ser inibitória de atividade enzimática, prevenindo, desta forma, a ativação dos leucócitos. Portanto, parece que a sua eficácia se deve, em grande parte, a um efeito inibitório na quebra catalítica de proteoglicanos da parede capilar, que possivelmente ocorre através de uma ação protetora sobre a membrana lisossomal (local de liberação de enzimas).

Apesar do seu mecanismo de ação ainda não ser totalmente conhecido, parece que o extrato da semente de Castanheiro-da-índia poderá ser um coadjuvante no tratamento desta patologia. 

Para além do seu composto ativo contém, ainda, flavonoides, esteróis, óleos essenciais e amido.

As preparações com este extrato demonstraram ser seguras e bem toleradas e os seus efeitos positivos foram comprovados, tanto após ingestão, como após aplicação tópica na zona afetada.

A sua combinação com a Centelha Asiática poderá atuar sinergicamente na prevenção ou cicatrização de úlceras venosas .

Bibliografia

1. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. Altern Complement Ther. 2007. doi:10.1089/act.2007.13609
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A hamamélia (Hamamelis virginiana) é um arbusto proveniente da América do Norte, rica em taninos e flavonoides. A presença destas substâncias conferem-lhe importantes propriedades ao nível do tratamento dos distúrbios circulatórios. Os taninos são responsáveis pela ação venotónica, ou seja, ativam o fluxo sanguíneo devido ao aumento da contração dos vasos, veias e capilares. A presença de flavonoides explica os efeitos vasoprotetores sobre a microcirculação, sendo responsáveis pelo aumento da resistência de pequenas veias e capilares e pela diminuição da permeabilidade capilar, da qual resulta o edema e inflamação.⁠

Os extratos e destilados da casca da hamamélia são extensamente utilizados em dermocosmética, no tratamento de eczema atópico, pele irritada e queimadura solar e na promoção da cicatrização via efeito anti-inflamatório. As folhas e casca de hamamélia contêm cerca de 10% de taninos que contribuem para as suas propriedades adstringentes e demonstram efeito em lesões oxidativas induzidas por radicais.

Os polifenóis da planta demonstraram ainda ter elevada atividade antioxidante e efeito inibitório de determinadas enzimas, com potencial benefício no processo de cicatrização de feridas e na proteção da parede das veias e capilares.

Bibliografia

1. Narayana KR, Reddy MS, Chaluvadi MR, Krishna DR. Bioflavonoids classification, pharmacological, biochemical effects and therapeutic potential. Indian J Pharmacol. 2001;33(1):2-16.
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O Mirtilo (Vaccinium myrtillus), pertencente ao género Vaccinium, é uma espécie de planta espontânea nativa das zonas montanhosas da Europa.

Este fruto é um dos mais reconhecidos pelos seus potenciais benefícios na saú­de, sendo que muitas das suas propriedades benéficas são atribuídas aos seus compostos bioativos – proantocianidinas e antocianinas.

Estes flavonoides produzem pigmentos hidrossolúveis azul, vermelho ou roxo e contêm potenciais propriedades promotoras de saúde como antioxidantes, anti-inflamatórios e pro-cardiovasculares.

Os seus compostos fenólicos também são conheci­dos pelos seus atributos antihipertensores, antimicrobianos e anticancerígenos.

O extrato de Mirtilo demonstrou prevenir ou controlar a formação de fluído intersticial e contribuir para a redistribuição do fluxo sanguíneo na rede microvascular; modular a resistência e permea­bilidade capilar, melhorando a função visual ao promover a adaptação à escuridão após ofuscamento; promover a cicatrização e ainda apresentar atividade antiaterosclerótica e antiulcerosa.

Para além disto, aparenta reduzir a formação de produtos reativos resul­tantes de oxidação, segundo um estudo que avaliou a sua utilização na degeneração macular.

O ácido clorogénico, principal composto polifenólico não flavonoide encontrado nos Mirtilos, exibe diversas características antioxidantes sobre o stress oxidativo induzido pela luz e reduz os níveis de citocinas pro-inflamatórias, além de ter efeitos antienvelhecimento e anti-angiogénicos associados à retinopa­tia diabética, degeneração macular e cancro.

Portanto, as antocianinas e polifenóis dos Mirtilos, apresentam-se como ingre­dientes funcionais importantes na prevenção de doenças crónicas como cancro, obesidade, doenças degenerativas, inflamatórias e cardiovasculares, diabetes, declínio cognitivo, demonstrando também propriedades protetoras da visão, fígado, pulmões, ossos e imunidade.

Particularmente, os seus poli­fenóis têm atividade protetora da retina contra a lesões por peroxidação lipídica induzidas pela luz.

Por outros lado, quando usado em produtos cosméticos de aplicação tópica, o extrato de mirtilo tem demonstrado capacidade de aumentar a hidratação do extrato córneo, mantendo a função de barreira e preservando o pH da pele, além de ter demonstrrado capacidade fotoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória. 

Bibliografia

1. Ancillotti C, Ciofi L, Pucci D, et al. Polyphenolic profiles and antioxidant and antiradical activity of Italian berries from Vaccinium myrtillus L. and Vaccinium uliginosum L. subsp. gaultherioides (Bigelow) S.B. Young. Food Chem. 2016;204:176-184. doi:10.1016/j.foodchem.2016.02.106
2. Li R, Wang P, Guo Q qi, Wang Z yu. Anthocyanin composition and content of the Vaccinium uliginosum berry. Food Chem. 2011;125(1):116-120. doi:10.1016/j.foodchem.2010.08.046
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Vitis vinifera L. é uma planta nativa da Europa e Ásia ocidental, que cresce abundantemente em países mediterrânicos, sendo o vinho a bebida de eleição elaborada a partir das suas uvas, bebida muito apreciada e consumida, desde a antiguidade até aos dias de hoje.

No entanto, outros produtos derivados desta planta têm ganho interesse ao longo dos anos, pelo seu valor nutricional e medicinal, com potenciais benefícios para a saúde. A casca das uvas são ricas em terpenos, norisoprenóides e tióis, e a polpa em ácidos orgânicos e açúcares. A sua concentração em compostos fenólicos, resveratrol e quercetina, conferem-lhe relevantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. As suas sementes, ricas em fenóis e proantocianidinas, parecem ter um papel nutracêutico benéfico para a saúde, para além de lhe serem atribuídas  propriedades anti-inflamatórias, anti-ulcerosas, anti-cancerígenas e cardioprotetoras. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos essenciais, vitamina E e fitoesteróis, demonstando notáveis atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, para além de estar a ser estudada a sua capacidade anti-tumural. O uso tradicional da uva inclui, entre outros, as doenças da pele, patologias oculares, náuseas, dores de garganta, hemorroidas, doenças renais e hepáticas, sendo que na medicina Ayurvédica é considerado um tónico para o coração com utilidade nas doenças cardiovasculares, edema e inflamação.

As folhas da Videira, por sua vez, têm sido utilizadas desde tempos antigos devido às suas diversas propriedades, tal como a ação hipoglicemiante, antimicrobiana, anti-inflamatória e, particularmente, as suas propriedades antioxidantes, benéficas para o organismo. Também utilizadas no tratamento de insuficiência venosa crónica, pela eficácia demonstrada na redução do edema e da dor, atuando ao nível da circulação sanguínea microvascular. Estando as patologias neurodegenerativas e falhas de memória muitas vezes relacionadas com défices ao nível da microcirculação sanguínea cerebral, a Videira poderá apresentar efeitos benéficos a este nível. Para além disto, sendo a obesidade uma doença inflamatória que também afeta os vasos sanguíneos, causando dificuldades na circulação de leptina (hormona da saciedade) até ao cérebro, têm sido estudados os efeitos antiobesidade da V. vinifera, tanto pela sua ação na microcirculação como pelos seus efeitos anti-inflamatórios. As folhas de videira, sendo subprodutos da indústria vinícola, têm vindo a ser utilizadas na medicina tradicional pelos seus efeitos hepatoprotetores, espasmolíticos e vasodilatadores.

Em suma, os compostos naturais presentes na videira protegem as células vasculares endoteliais contra o dano inflamatório, exibindo também uma capacidade antioxidante notável, conferindo-lhe propriedades cardio e hepatoprotetoras, estando mesmo a ser estudado o seu potencial benefício como anticancerígeno.

Bibliografia

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3. Kedage V V., Tilak JC, Dixit GB, Devasagayam TPA, Mhatre M. A study of antioxidant properties of some varieties of grapes (Vitis vinifera L.). Crit Rev Food Sci Nutr. 2007;47(2):175-185.
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7. Nassiri-Asl M, Hosseinzadeh H. Review of the pharmacological effects of Vitis vinifera (grape) and its bioactive compounds. Phyther Res. 2009.

O extrato de Ginkgo biloba é uma substância obtida a partir das folhas da árvore do Ginkgo, nativa da Coreia, China e Japão, sendo atualmente um dos dez agentes fitoterápicos mais utilizados em todo o mundo. Esta erva medicinal possui dois componentes farmacologicamente ativos: os terpenos e os flavonoides, entre eles a quercetina. Os estudos revelam que os alvos farmacológicos primários destas substâncias são o sistema cardiovascular, nervoso e endócrino, revelando benefícios especialmente a nível da capacidade cognitiva e de concentração.

Ginkgo biloba aumenta a circulação sanguínea cerebral e periférica, reduz a permeabilidade vascular, melhora o tónus venoso e relaxa o músculo liso vascular. Além disso, reduz a agregação plaquetária, diminui a tensão arterial, aumenta a insulina e diminui a secreção de cortisol. A literatura científica diz-nos ainda que a sua ação neuroprotetora pode ocorrer por ação direta nos neurónios ou por efeito indireto via modulação do fluxo sanguíneo e bloqueio das reações bioquímicas das plaquetas ou pela sua ação antioxidante. As suas propiedades anti-inflamatórias serão devidas à inibição das atividades das cicloxigenases, lipoxigenases e da fosfodiasterase-4.

Por apresentar todos estes efeitos benéficos, o Ginkgo biloba tem sido amplamente utilizado em diferentes tipos de demência, doença arterial periférica, acidente vascular cerebral isquémico, degeneração macular, autismo, circulação sanguínea insuficiente, depressão, vertigens e como modulador dos efeitos secundários de algumas terapias oncológicas.

Bibliografia

1. Dziwenka M, Coppock RW. Ginkgo biloba. In: Nutraceuticals: Efficacy, Safety and Toxicity. ; 2016. doi:10.1016/B978-0-12-802147-7.00049-8
2. Chan PC, Xia Q, Fu PP. Ginkgo biloba leave extract: Biological, medicinal, and toxicological effects. J Environ Sci Heal – Part C Environ Carcinog Ecotoxicol Rev. Published online 2007. doi:10.1080/10590500701569414

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