Ingredientes | Toma Diária: 1 cápsula Tomas por embalagem: 30 | %VRN |
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Extrato seco de Vaccinium uliginosum, Mirtilo | 100 mg | ** |
Vitamina E | 10 mg α-TE | 83% |
Luteína | 5 mg | ** |
Zeaxantina | 2,5 mg | ** |
Astaxantina | 2 mg | ** |
Riboflavina (Vitamina B2) | 1,4 mg | 100%* |
Vitamina A | 750 μg RE | 94%* |
Informações Complementares
Tomar 1 cápsula por dia.
Extrato seco de Vaccinium uliginosum, Mirtilo, fruto, 25% Antocianidinas; Agente de revestimento: Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC); Agente de volume: Celulose microcristalina; Extrato seco de Haematococcus pluvialis, 5% Astaxantina (Astaxantina); Extrato seco de Tagetes erecta, flôr, 20% Luteína (Luteína); Extrato seco de Tagetes erecta, flôr, 10% Zeaxantina (Zeaxantina); Acetato de D-alfa-tocoferilo (Vitamina E); Acetato de retinilo (Vitamina A); Antiaglomerantes: Sais de magnésio de ácidos gordos, Dióxido de silício; Riboflavina (Vitamina B2).
✔ A vitamina A e a riboflavina contribuem para a manutenção de uma visão normal.
✔ A vitamina E e a riboflavina contribuem para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Em caso de gravidez ou amamentação a toma deve ser feita sob indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.
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Principais Ingredientes
O Mirtilo (Vaccinium myrtillus), pertencente ao género Vaccinium, é uma espécie de planta espontânea nativa das zonas montanhosas da Europa.
Este fruto é um dos mais reconhecidos pelos seus potenciais benefícios na saúde, sendo que muitas das suas propriedades benéficas são atribuídas aos seus compostos bioativos – proantocianidinas e antocianinas.
Estes flavonoides produzem pigmentos hidrossolúveis azul, vermelho ou roxo e contêm potenciais propriedades promotoras de saúde como antioxidantes, anti-inflamatórios e pro-cardiovasculares.
Os seus compostos fenólicos também são conhecidos pelos seus atributos antihipertensores, antimicrobianos e anticancerígenos.
O extrato de Mirtilo demonstrou prevenir ou controlar a formação de fluído intersticial e contribuir para a redistribuição do fluxo sanguíneo na rede microvascular; modular a resistência e permeabilidade capilar, melhorando a função visual ao promover a adaptação à escuridão após ofuscamento; promover a cicatrização e ainda apresentar atividade antiaterosclerótica e antiulcerosa.
Para além disto, aparenta reduzir a formação de produtos reativos resultantes de oxidação, segundo um estudo que avaliou a sua utilização na degeneração macular.
O ácido clorogénico, principal composto polifenólico não flavonoide encontrado nos Mirtilos, exibe diversas características antioxidantes sobre o stress oxidativo induzido pela luz e reduz os níveis de citocinas pro-inflamatórias, além de ter efeitos antienvelhecimento e anti-angiogénicos associados à retinopatia diabética, degeneração macular e cancro.
Portanto, as antocianinas e polifenóis dos Mirtilos, apresentam-se como ingredientes funcionais importantes na prevenção de doenças crónicas como cancro, obesidade, doenças degenerativas, inflamatórias e cardiovasculares, diabetes, declínio cognitivo, demonstrando também propriedades protetoras da visão, fígado, pulmões, ossos e imunidade.
Particularmente, os seus polifenóis têm atividade protetora da retina contra a lesões por peroxidação lipídica induzidas pela luz.
Por outros lado, quando usado em produtos cosméticos de aplicação tópica, o extrato de mirtilo tem demonstrado capacidade de aumentar a hidratação do extrato córneo, mantendo a função de barreira e preservando o pH da pele, além de ter demonstrrado capacidade fotoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória.
Bibliografia
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A Vitamina E ou α-tocoferol é antioxidante lipossolúvel, que não sendo produzido pelo nosso organismo, é obtido exclusivamente através da alimentação. Está sobretudo presente em alimentos com uma maior componente lipídica, tal como os amendoins, as amêndoas, as sementes, os pistácios, as nozes, entre outros, podendo também ser obtida através do consumo de suplementos alimentares. No corpo humano, a Vitamina E é armazenada no tecido adiposo, mas está presente de forma úbiqua nas membranas celulares, contribuindo para a sua fluidez, integridade e função. Por contribuir para a integridade membranar, impede o extravasamento de material intracelular, situação que comprometeria o adequado funcionamento do organismo. Sendo um potente antioxidante, garante proteção contra a oxidação lípidica e favorece a reparação membranar, especialmente relevante nas células naturalmente mais expostas ao stress oxidativo, como é o caso das células musculares.
A sua potente bioactividade antioxidante tem-se revelado útil em formulações cosméticas, já que constitui uma das defesas primárias da pele contra o stress oxidativo, especialmente quando induzido pela exposição aos raios UV e aos agentes poluentes. Vários estudos clínicos demonstraram que a aplicação tópica de vitamina E, após a exposição solar, reduz significativamente as respostas cutâneas agudas como o eritema ou o edema. Quando consegue atuar nas camadas dérmicas, onde ocorre o stress oxidativo, esta vitamina protege contra o fotoenvelhecimento e mantém a integridade da rede cutânea de colagénio5, tendo sido comprovado o efeito antioxidante sinérgico das vitaminas C e E na fotoproteção. Por este motivo, quando incluída em formulações cosméticas como agente antienvelhecimento, a Vitamina E contribui para a redução das linhas finas, rugas e flacidez induzidas pelo fotoenvelhecimento. Simultaneamente, a sua ação hidratante contribui para uma maior elasticidade e suavidade da pele.
A ação anti-inflamatória da Vitamina E contribui para uma maior proteção das células e do organismo, especialmente por prevenir a agregação plaquetária, inibir a produção de tromboxano, favorecer a libertação de prostaciclina (ação vasodilatadora) e diminuir os níveis de Vitamina K1, atuando na prevenção da aterosclerose e no consequente surgimento de doenças cardiovasculares, tendo ainda demonstrado um potencial papel anticarcinogénico.
Ao nível da visão, foi demonstrado que a Vitamina E potencia a capacidade antioxidante da Luteína, protegendo o pigmento das células epiteliais da retina, concentrando-se nos segmentos externos das membranas fotorrecetoras. Poderá ajudar a prevenir alterações prejudiciais da córnea e conjuntiva, ao participar na proteção da retina de danos oxidativos, particularmente os provenientes da exposição à luz azul. As suas características antioxidantes poderão ser úteis no retardar do desenvolvimento de cataratas e degeneração macular (opacificação), pelo que é uma vitamina tipicamente incluída em suplementos alimentares relacionados com a visão.
Sendo rara a deficiência de Vitamina E, a sua carência pode ocorrer em pessoas com má absorção de gordura, defeitos genéticos específicos ou quando expostas a malnutrição severa. A hipovitaminose severa resulta em anomalias neuromusculares, miopatias e pode comprometer vários aspetos da resposta imunitária. Os efeitos benéficos da suplementação com Vitamina E relacionam-se especialmente com a prevenção da sua deficiência. No entanto, estão identificados vários casos que beneficiam da suplementação acima das doses recomendadas como, por exemplo, na estimulação da função imunitária (mediada por células T) e na modulação dos processos degenerativos relacionados com envelhecimento, na prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças reumáticas, ou em doentes asmáticos, uma vez que esta vitamina está diminuída nos fluidos das vias aéreas destes pacientes.
Bibliografia
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A Luteína é um dos principais carotenóides encontrados na córnea, que enriquece o pigmento amarelo da mácula do olho. É naturalmente abundante e encontra-se disponível em frutas, cereais e vegetais, estando também presente na gema do ovo. A luteína demonstra ter um forte poder antioxidante, ao extinguir o singleto de oxigénio e ao eliminar radicais livres. Tem também um efeito protetor ocular devido à sua capacidade em filtrar a luz azul, reduzindo assim o dano fototóxico nos fotorecetores das células. Uma hipótese sugere que as suas propriedades protetoras podem ser amplificadas pela sua localização nas zonas mais vulneráveis da retina e pela orientação específica das membranas.
O colesterol LDL é um importante transportador deste nutriente, pelo que o uso excessivo de estatinas poderá interferir com a obtenção deste importante carotenóide a nível ocular. Este pigmento antioxidante lipossolúvel melhora o desempenho visual (reduz a deficiência de brilho e desconforto, acelera a recuperação de fotostress e realça o contraste cromático) pela absorção da luz de onda curta, estando associada à diminuição de incidência de cataratas, degeneração macular e cancro. A proteção ativa na redução de dano oxidativo aparenta não ser a sua única forma protetora da retina pois a luteína demonstra ser também um eficaz agente anti-inflamatório, e a inflamação é o evento primário na etiologia das doenças oculares.
Além da sua ação nos olhos, a luteína tem outros efeitos benéficos, nomeadamente no tecido cerebral, onde tem sido associada a uma melhoria do desempenho cognitivo. Por esta razão, a suplementação em luteína deve ser encorajada, especialmente em idosos e em indivíduos com risco acrescido para determinadas patologias oculares e até cerebrais.
Bibliografia
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A zeaxantina é um carotenoide muito parecido com a luteína, que confere uma pigmentação amarela alaranjada aos alimentos, sendo essencial ao organismo, já que ele não é capaz de a sintetizar, podendo ser obtida através da ingestão de alimentos, como milho, espinafre, couve, alface, brócolis, ervilhas e ovo, por exemplo, ou de suplementação.
Esta substância apresenta inúmeros benefícios à saúde, como a prevenção do envelhecimento precoce e a proteção da visão dos agentes externos, por exemplo, o que se deve às suas propriedades antioxidantes.
A zeaxantina previne a aterosclerose, já que evita o acúmulo e a oxidação de LDL (mau colesterol) nas artérias, reduzindo o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares.
A zeaxantina protege os olhos dos danos causados pelos radicais livres, já que este carotenoide, assim como a luteína, são os únicos que se depositam na retina, sendo os componentes principais do pigmento da mácula, protegendo os olhos dos raios UV emitidos pelo sol, assim como da luz azul emitida por dispositivos como computadores e telemóveis.
Por esta razão, a zeaxantina também contribui para a prevenção da formação de cataratas, da retinopatia diabética e da degeneração macular induzida pelo envelhecimento, e ajuda a atenuar a inflamação em pessoas com uveíte.
Este carotenoide ajuda a proteger a pele dos danos ultravioleta do sol, prevenindo o envelhecimento precoce, melhorando a sua aparência, e prevenindo o câncer de pele.
Além disso, também ajuda a prolongar o bronzeado, tornando-o mais bonito e uniforme.
A ação antioxidante da zeaxantina também protege o DNA e estimula o sistema imunitário, contribuindo para a prevenção de doenças crónicas e alguns tipos de cancro. Além disso, também ajuda a reduzir a inflamação, devido à capacidade para diminuir os marcadores inflamatórios.
Bibliografia:
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A astaxantina é um carotenóide de cor rosa-avermelhada que é encontrado naturalmente em peixes e frutos do mar, como krill, algas, truta, salmão, camarão e lagosta, e que possui potente ação antioxidante, ajudando a combater os radicais livres e a prevenir o surgimento de doenças.
Além disso, a astaxantina também aumenta a proteção do organismo contra os raios ultravioletas do sol, mantendo a hidratação e a maciez da pele, e prevenindo o surgimento de rugas e flacidez.
A astaxantina ajuda a melhorar a circulação de sangue na retina, além de proteger as células dos olhos contra os raios UV do sol e preservar a saúde dos olhos, ajudando a evitar situações como vista cansada e glaucoma, um aumento da pressão dos olhos que pode causar dor de cabeça e dificuldade em ver.
A astaxantina possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e anti-apoptóticas, ou seja, impedindo a morte das células saudáveis. Por isso, esse carotenóide protege as células do sistema nervoso, ajudando a evitar doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, demência e doença de Parkinson.
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A Riboflavina é um nutriente essencial, atuando como coenzima em diversas funções, nomeadamente no metabolismo produtor de energia, para além da sua capacidade de proteção antioxidante.
Pode ser encontrada em ovos, lacticínios, carne magra e vegetais verdes.
A sua carência é mais prevalente em países subdesenvolvidos, contudo, atletas, pessoas com cancro, doença cardíaca congénita, hipotiroidismo, gravidez/amamentação, idade avançada, alimentação vegetariana, doença hepática ou renal, infeções prolongadas, medicação com determinados antidepressivos (tricíclicos) e antibióticos (tetracíclicos) ou consumo excessivo de álcool, têm maior risco de carência. O défice em Vitamina B2 tem implicações na eficácia de outras vitaminas, pois as flavoenzimas estão diretamente ligadas ao seu metabolismo, nomeadamente da vitamina B12, B9, B3, B6, K e D, afetando ainda a absorção de Ferro, o metabolismo do triptofano, disfunção mitocondrial, do trato gastrointestinal e cerebral.
Consequências incluem: dor de garganta, hiperemia, edema oral e das membranas mucosas, queda de cabelo, cataratas, enxaqueca, anemia, dermatite seborreica e comprometimento da função nervosa.
A vitamina B2 atua como antioxidante contra o stress oxidativo, especialmente contra a peroxidação lipídica e lesão oxidativa de reperfusão, podendo atuar no ciclo da glutationa ou outros mecanismos de reforço do efeito de outros antioxidantes, como a vitamina C.
Existe, ainda, interesse no papel que a Riboflavina desempenha na determinação das concentrações de homocisteína, fator de risco de comprometimento cognitivo, complicações de gravidez e doença cardiovascular, sugerindo os estudos que esta poderá inibir a progressão de AVC e proteger o tecido cerebral de lesões isquémicas.
Quando necessária, a sua suplementação com 5 a 10 vezes a dose diária recomendada é apropriada, não devendo, no entanto, ser prolongada por potencial fotorreativo.
O aporte adequado de Riboflavina contribui para a manutenção de visão, pele, mucosas e glóbulos vermelhos normais, bem como para o bom funcionamento do sistema nervoso e redução do cansaço e da fadiga 1–4.
Bibliografia:
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